O CULTO DA DEFORMAÇÃO MORAL E ÉTICA
Queiram ou não os beneficiários dos escândalos de pensões e indenizações milionárias recebidos do Estado pelos seus sofrimentos por tortura ou morte de familiares, o regime militar, pedido nas ruas pela sociedade em 1964, teve um claro objetivo: evitar que o comunismo tomasse conta do país, conduzindo a sociedade para o caminho do progresso, da democracia e da justiça social.
“O clamor das manifestações públicas e sociais do início de 1964 desaguou no movimento democrático de 31 de março, marco imorredouro da evolução política nacional, quando as forças democráticas, lideradas pelas Forças Armadas e em defesa da nossa soberania, impediu que o comunismo internacional tomasse o poder. Eterna homenagem aos que lutaram em prol da democracia e da liberdade” (Torres de Mello)
Uma guerra no país foi declarada: a guerra contra assassinos e terroristas que através da luta armada queriam o socialismo genocida como ponto de partida para uma nova sociedade.
Toda guerra tem combatentes que estão dispostos a doarem suas vidas em troca de um ideal de vida, seja qual for.
No nosso caso os comunistas tinham um “ideal” e se dispuseram a lutar e morrer pelos seus sonhos de uma sociedade à moda de Cuba, seu campo de treinamento preferencial.
Bastante estranho esse gosto de muitos, entre os quais havia grande parte dos nossos intelectuais e artistas namorando o jeito cubano de viver:
- 56.212 fuzilados no "paredón";
- 1.163 assassinados extrajudicialmente;
- 1..081 presos políticos mortos no cárcere por maus tratos, falta de assistência médica, ou causas naturais;
- 77.824 mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga pelo mar.
Total: 136.288 cubanos mortos pela ditadura de Fidel Castro.
Fica evidente que em termos de violência política e institucional, nosso regime militar foi brincadeira perto do que tem acontecido em Cuba, local onde quase todos os terroristas e assassinos que estavam exilados durante o nosso regime militar tiveram longos treinamentos do tipo de sociedade que eles queriam para o nosso país.
É claro que no caso do Brasil, atualmente, esses sequazes admiradores de Cuba – os que infelizmente sobreviveram na guerra contra o terrorismo assassino – curtem como poucos os benefícios muita vezes milionários do capitalismo de minorias, mantendo o discurso socialista para que suas relações prostituídas com os poderes instituídos lhes tragam bons frutos de sua traição ao país, entra desgoverno, sai desgoverno. O cala boca das pensões e indenizações milionárias para muitos dos mais de 8000 já beneficiados, está fazendo o “brilhante papel” de torná-los traidores do nosso país e cúmplices incondicionais da degeneração moral e ética que o petismo está provocando no país. Para os pobres o assistencialismo clientelista, para eles tudo de bom e do melhor.
Os militares tinham outro ideal. Truncar o sonho comunista e preparar o país para o progresso, a democracia e a justiça social.
Se podiam fazer isso de outra forma senão com uma “ditadura” a pedido da própria sociedade, é outra história. Apesar de lamentar pelas perdas de vidas, muitas de forma violenta - de ambas as partes -, acreditamos que os militares cumpriram seu papel e que em hipótese alguma devem ser penalizados pelos canalhas do revanchismo; enquanto somente pensam em vingança contra quem livrou o Brasil dos ratos comunistas até o fim do regime militar, esquecem de governar o país com dignidade, honestidade, moralidade e ética.
Os militares – durante o regime militar – fizeram um trabalho admirável trazendo o país da rabeira do mundo para ser uma das dez maiores potências econômicas. Em termos de educação e saúde nunca mais se fez trabalhos semelhantes. No que diz respeito à educação e cultura, impostas algumas restrições de caráter ideológico, também tivemos grandes avanços que eram dificultados pela infiltração de centenas de admiradores de Cuba dentro de Universidades Públicas que tramavam contra o regime militar muitos com fotografias de Che nas suas salas de trabalho. Quanto à segurança pública, não tínhamos as grandes metrópoles sendo controladas pelo narcotráfico, e não vivíamos uma guerra civil camuflada nas ruas e nos guetos residenciais que já ceifou milhares de vidas de inocentes de todas as idades durante os desgovernos civis.
O Brasil e os militares tinham milhares de inimigos invisíveis. Durante o regime militar gente da academia no seu sentido mais amplo, das artes em geral, da mídia, e dos sindicatos alimentavam, sem colocar o peito aberto em confrontos armados, uma resistência ao regime militar: a covardia já era o padrão de comportamento preferencial dos canalhas. Infelizmente, em determinado momento, as Forças Armadas – por fraqueza ou confiança na crença civil de um sincero ideal democrático – lhes abriram as portas para voltarem a conduzir o país, que não estava pronto para combater os piores de todos os terroristas: os corruptos, os corporativistas sórdidos e os prevaricadores que tinham se infiltrado dentro do próprio regime militar.
Dá-se, então no país, nessa transição, o início da deformação moral e ética das relações públicas e privadas que transformou o país em um verdadeiro puteiro da prostituição da política. O Brasil continua indo na direção de um “modelo de sociedade” que está no topo das mais corruptas do mundo e com poderes públicos, por princípio, corporativistas sórdidos e subornadores das relações com o resto da sociedade.
Estamos vivendo durante os desgovernos civis uma profunda recessão de falta de compostura, de dignidade, de honra, de honestidade, de patriotismo, e de respeito à instituição da familiar, que são conseqüências diretas das ações de uma canalha socialista que tem plantado as sementes da degeneração ética e moral do poder público.
Os instrumentos sórdidos do leninismo sempre fizeram parte das ações dos canalhas que queriam a tomada definitiva do poder.
Essas são as palavras de ordem dos ratos leninistas:
- corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
- infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
- divida a sociedade em grupos antagônicos, incitando-os à luta ideológica ou armada entre si;
- destrua a confiança da sociedade nas instituições públicas;
- fale sempre sobre democracia e estado de direito, mas haja sem nenhum escrúpulo na hora de jogar o lixo debaixo do tapete vermelho.
- colabore para o esbanjamento do dinheiro público;
- comprometa a confiança no conceito de propriedade privada incitando invasões de terras e destruição do patrimônio de seus legítimos donos;
- contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos homens públicos;
- gratifique a ignorância, o imbecil coletivo, e a falta de consciência crítica com o assistencialismo clientelista;
- procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando muito difícil qualquer resistência ao domínio da sociedade;
- seja hipócrita, leviano, falso e diga que nunca sabe de nada, colocando culpa nos seus cúmplices e depois os proteja contra a aplicação das leis, subornando de todas as maneiras possíveis o Poder Judiciário e o Poder Legislativo.
Os sinais da decadência definitiva do país são os evidentes reflexos do que acontece dentro dos podres poderes da República, que deveriam ser o espelho de comportamento ético e moral compulsório para o resto da sociedade.
A desvalorização do mérito e a valorização da canalhice como forma de ascensão pessoal e profissional é a uma das ondas petistas que estão afogando nossas esperanças de vivermos em uma sociedade democrática, justa e digna.
Somente existe um único motivo para manter no poder os canalhas das gangs que se apossaram do controle do poder público: a covardia de lutarmos por um país com uma verdadeira democracia com justiça social.
A escolha dos formadores de opinião, salvo as exceções já conhecidas, é de deixarem-se subornar pela autocensura da covardia apátrida, pelas sinecuras oferecidas e pelas relações público-privadas degeneradas pela corrupção, pelo corporativismo sórdido, pela prevaricação e pelo roubo do dinheiro dos contribuintes.
E assim caminhamos para uma rua sem saída: a trilha da guerra civil com a sucessão presidencial premiando uma ex-terrorista e ladra de bancos, conforme sua ficha corrida que circula na internet, ou o resgate do país com a tomada do poder pelas Forças Armadas junto com os civis que ainda não se venderam ao petismo.
“É absolutamente falaciosa a tese de que o Brasil vive uma Democracia plena. Para que usufruíssemos de uma verdadeira Democracia seria necessário, entre outros atributos, um total equilíbrio entre os três Poderes da República, o que definitivamente não existe. É notório que o Executivo detém processos de controles sobre o Legislativo e o Judiciário, principalmente através do uso da máquina administrativa, transformando cargos e recursos em instrumentos de cooptação de membros desses dois Poderes. É claro que os falsos democratas vão negar essa versão, mas é notório que vivemos uma fase histórica em que o Executivo, diante de um Legislativo submisso, majoritariamente composto por parlamentares preocupados em satisfazer seus mesquinhos interesses pessoais, e de um Judiciário com a confiabilidade minada, em virtude de repetidos escândalos de tráfico de influências, má gestão de verbas públicas e incontáveis casos de nepotismos, fica livre para fazer o que quer e o que bem entende. A coisa chegou a um nível tal que, se o projeto Dilma Roussef não emplacar, nada impedirá que Lulla lance mão do Plano B, fazendo com que seja votada uma “reforminha” na Constituição, garantindo-lhe o direito de disputar o terceiro mandato.” (Júlio Ferreira)
A sociedade não pode mais admitir seu comando por um presidente que:
- permitiu que se transformasse o poder público em um antro de corruptos, prevaricadores e corporativistas sem “nunca saber de nada”;
- se apresentado como absolutamente inculto vê no torpe relativismo da política prostituída explicações para mentiras, desonestidades, leviandades, falsidades e hipocrisias;
- transformou o país em um grande circo onde os palhaços e otários são os contribuintes;
- que se utiliza do assistencialismo clientelista para promover a maior compra de votos do mundo;
- acha que o carnaval é um prostíbulo ao distribuir camisinhas do alto de um camarote;
- teve seus melhores amigos e companheiros denunciados pelo Procurador Geral da República no escândalo do mensalão;
- e que foi denunciado publicamente por um senador como conivente com corrupção dentro do Parlamento, entre tantos outros escândalos, continue provocando o caos moral e ético no país.
Opinião -Geraldo Almendra
Autor: opiniaoe politica
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