RELATÓRIO DE ESTÁGIO DA DISCIPLINA CONCEPÇÕES TEÓRICAS E PRÁTICAS ORIENTAÇÃO ESCOLAR I



PROVA OPERATÓRIA

OBJETIVOS:

? Verificar se o aluno consegue perceber a mesma quantidade em recipientes diferentes.
? Observar se o aluno percebeu a mesma quantidade após o corante.

ATIVIDADE:

? Foram colocados dois copos um grande e outro pequeno com a mesma quantidade de água para que o aluno observasse. Em seguida foi feito a troca colocou-se a água de um dos copos somente em um.
? Foi feito o teste da massinha de modelar.

RECURSOS:

? Dois Copos transparentes
? Água
? Suco em pó
? Massa de modelar

RESULTADOS:


Com ajuda
Sem ajuda
Sim
Não
O aluno conseguiu observar que os dois copos tinham a mesma quantidade.
O copo maior ele disse que tinha a mais água.
O aluno misturou a água dos copos e disse que não tinha a mesma quantidade. Sempre diz que o copo maior tem mais água que o menor, mas contém a mesma medida. Conseguiu observar também quando foi misturado que um dos copos aumentou seu volume.
Não precisou de ajuda para misturar o suco em pó. Nesse momento o aluno disse que o corante aumentou a água.

Quanto à massa de modelar todas tem o mesmo peso que tamanho diferente só que ele falou que a maior e mais pesada por ser mais grossa. O aluno observou e disse que a massa redonda pesa mais que a comprida, mas as duas têm o mesmo peso. A achatada pesa mais que a redonda. A achatada é menos pesada e a redonda é mais pesada.



NÍVEL DE LEITURA E ESCRITA

Foi proposto ao aluno de 9 anos que escrevesse palavras: uma monossílaba, duas dissílabas, três trissílabas e três polissílabas. Pé, faca, rato, picolé, sacola, batatinha, educação e atividade. Segue anexas as palavras escritas pelo aluno.
Percebe-se que o mesmo se encontra na fase silábico-alfabético nesta fase a criança começa a grafar algumas sílabas complexa, embora ainda permaneçam sílabas representadas por uma letra só.
O aluno socializa-se com outras crianças naturalmente, conversa de forma excessiva na sala de aula atrapalhando a aula procura. Seu comportamento social é bem diversificado troca de amizade constantemente, mas é rejeitado por alguns colegas devido seu jeito de se comportar. Ao continuar a observação do aluno percebeu-se que o mesmo sempre pergunta que sílaba será usada para escrever a palavra.
Quando pediu-se para que o aluno lesse as palavras ele disse que não conseguia ler as palavras escritas por ele. Ele escreve bem as palavras quando se diz qual é a letra que se deve usar.




INTRODUÇÃO

O presente estudo justifica-se por considerar um tema de suma importância para o bem estar físico, emocional e social do futuro cidadão, uma vez que a situação é real e está cada vez mais presente no ambiente escolar. As pesquisas mais comuns nos cursos de Pedagogia giram quase sempre em torno dos processos de alfabetização e dificuldades de aprendizagem quanto à leitura e a escrita, não há dúvida de que ler, escrever e fazer operações matemáticas são conhecimentos importante para o ser humano. No Brasil, a educação ainda é privilégio de poucos.
Nem todas as crianças que entram na escola chegam a ser alfabetizadas, por interromperem, muito cedo, os estudos. Compreender o tempo e o espaço da criança vai além da teoria. A prática de cada educador se faz a cada amanhecer, convivendo com novas situações. O objetivo desta pesquisa é investigar o vínculo com a aprendizagem e com o docente, os objetos e quem aprende no meio escolar.
Os níveis da escrita não existem para rotular os alunos, mas para que o alfabetizador conheça as dificuldades enfrentadas por ele e ofereça oportunidades para que cada um desenvolva sua aprendizagem.

















DESENVOLVIMENTO

Ao chegar à escola fomos apresentadas para a diretora que nos encaminhou para a professora que logo nos mostrou o aluno a ser trabalhado. Ao conhecermos o aluno percebemos que ele enfrenta problemas com a aprendizagem, pois o mesmo estava em pé.
Ao conversamos com a professora a mesma nos informou que trata-se de uma criança problemática. Por ser de família desestruturada enfrenta dificuldades na sua vida social e escolar. O aluno mora com sua avó, a mãe, o padrasto e a irmã. Nome: Ítalo 9 anos, Pais: Francisca 38 anos, Lindival 47 anos, Irmã: Débora, 15 anos, Avó materna: Sebastiana, 80 anos, Peso:27 kg, Altura:1,30, Classe: Baixa. Em sua casa não há entendimento tornando assim o ambiente familiar de difícil convivência.
No primeiro dia o entrevistado fez os desenhos da: escola, casa, sala de aula, da colega que mais gosta. Quando estava desenhando demonstrou dinamismo, tristeza e ao mesmo tempo alegria. Os desenhos feitos pelo aluno foram diferenciados e a cada um deles ele mostrava diferentes comportamentos
Com relação ao segundo dia foi pedido para que o aluno fizesse o teste cognitivo ele ficou muito curioso quando foram colocados dois copos um grande e outro pequeno com a mesma quantidade de água para que o aluno observasse. Durante essa atividade ele falava que era legal a atividade e queria que a professora fizesse essas atividades para ele. No decorrer foi feito a troca colocou-se toda água no copo maior e o aluno disse que tinha a mesma quantidade, por que foi colocada a água do outro copo.
Foi feito também a experiência com a massa de modelar. Ao perguntar para o aluno qual era mais pesada o mesmo falou que todas têm peso diferente, pois uma é maior que a outra. Na verdade uma é redonda e outra comprida. A achatada é menos pesada e a redonda é mais pesada. O aluno observou e disse que a massa redonda pesa mais que a comprida, na verdade as duas têm o mesmo peso.
Já no terceiro dia foi proposto ao aluno de 9 anos que escrevesse palavras: uma monossílaba, duas dissílabas, três trissílabas e três polissílabas. Pé, faca, rato, picolé, sacola, batatinha, educação e atividade. O aluno socializa-se com outras crianças naturalmente, porém conversa de forma excessiva na sala de aula atrapalhando a aula. Seu comportamento social é bem diversificado troca de amizade constantemente, mas é rejeitado por alguns colegas devido seu jeito de se comportar. Ao continuar a observação do aluno percebeu-se que o mesmo sempre pergunta que sílaba será usada para escrever a palavra. Quando pediu-se para que o aluno lesse as palavras ele disse que não conseguia ler as palavras escritas por ele. Ele escreve bem as palavras quando se diz qual é a letra que se deve usar. Segue anexas as palavras escritas pelo aluno.
Percebe-se que o mesmo se encontra na fase silábico-alfabético nesta fase a criança começa a grafar algumas sílabas complexa, embora ainda permaneçam sílabas representadas por uma letra só. A alfabetização adentro não é uma jornada tranqüila. Encontram-se muitos altos e baixos nesse caminho, cujos significados precisam ser compreendidos. Como qualquer outro conhecimento no domínio cognitivo, é uma aventura excitante, repleta de incertezas, com muitos momentos críticos, nos quais é difícil manter a ansiedade sob controle.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As aprendizagens compartilhadas com as demais áreas do currículo, podem destacar a necessidade que cada cidadão tem de aprender e conviver. As situações de transformação urbana, isto é, com novos roteiros, novos fluxos, novos códigos de circulação mostram novos rumos para a educação. Grande parte da sensibilização do aluno para atitudes de cidadania são reflexos do que ele vive.
A pesquisa aqui elaborada nos enriqueceu para que nossa aprendizagem modifique o meio. Sabendo-se hoje que apenas conhecer a teoria não conduz a uma mudança na prática, por outro lado, a prática sem um embasamento teórico não possibilita a autonomia do profissional. O educador proposto a realizar transformações na vida de cada novo ser, deve prosseguir com sua formação.
Um aspecto relevante deste trabalho é o entendimento da escrita como um sistema de representação, e não como código de transição. Esse conceito faz muita diferença, pois altera a concepção do que pode ser considerado processo envolvido na alfabetização. Por essa ótica, desloca-se o foco das questões ligadas à discriminação visual e auditiva e às coordenações sensoriais ou motoras para os problemas cognitivos enfrentados pelo sujeito ( como a relação entre o todo e as partes que constituem um escrito, a coordenação dos aspectos quantitativos e qualitativos da escrita e a distinção entre o que está escrito e o que está escrito e o que se pode ler.
O aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimentos vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossível de acontecer.
É importante também ter claro que o trabalho feito em equipe surte seu efeito possibilitando grandes e novos aprendizados.










































FARO
Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e Letras de Rondônia.
Associação de Ensino Superior da Amazônia
Instituto João Neórico












RELATÓRIO DE ESTÁGIO DA DISCIPLINA CONCEPÇÕES TEÓRICAS E PRÁTICAS ORIENTAÇÃO ESCOLAR I













Porto Velho
2011
FARO

Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e Letras de Rondônia.
Associação de Ensino Superior da Amazônia
Instituto João Neórico




MARIA NILCE S. MONTEIRO










Trabalho elaborado como instrumento avaliativo para aprovação na disciplina: Concepções Teóricas e Práticas Orientação Escolar I do curso de Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e Letras de Rondônia, sob orientação da Profª. Drª. Elza de Freitas Jacarandá.









Porto Velho
2011

Autor: Maria Nilce S. Monteiro


Artigos Relacionados


Afetos E Desafetos: A Relação Professor-aluno No Contexto Escolar E Sua Influência Na Aprendizagem

Relação Professor-aluno Na Sala De Aula

Dislexia Na Escola

O Papel Da Reflexão Na Atividade Do Educador

LÍngua Portuguesa: O Desafio De Ensinar E Aprender

Articulação: Alunos Com Dificuldades De Aprendizagem

O Circo Na Escola