ÍNDICE DE ACIDENTES OCORRIDOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DENTRO DO INSTITUTO FEDERAL MINAS GERAIS. (CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA)




INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO ELVIRA DAYRELL
JUCIANO CESAR DA SILVEIRA
















ÍNDICE DE ACIDENTES OCORRIDOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DENTRO DO INSTITUTO FEDERAL MINAS GERAIS.
(CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA)










VIRGINÓPOLIS ? MG
2010
JUCIANO CESAR DA SILVEIRA


















O ÍNDICE DE ACIDENTES OCORRIDOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DENTRO DO INSTITUTO FEDERAL MINAS GERAIS.
(CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA)

Monografia apresentada ao curso de Educação Física do Instituto Superior de Educação Elvira Dayrell (ISEED), Campus João Paulo II, como um dos pré-requisitos para a obtenção do titulo em licenciatura plena em Educação Física.
Orientador: Prof. Renato Valony Ferreira Pinto

















VIRGINÓPOLIS ? MG
2010
JUCIANO CESAR DA SILVEIRA



O ÍNDICE DE ACIDENTES OCORRIDOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DENTRO DO INSTITUTO FEDERAL MINAS GERAIS.
(CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA)

Monografia apresentada ao curso de Educação Física do Instituto Superior de Educação Elvira Dayrell (ISEED), Campus João Paulo II, como um dos pré-requisitos para a obtenção do titulo em licenciatura plena em Educação Física.
Orientador: Prof. Renato Valony Ferreira Pinto




COMISSÃO EXAMINADORA


________________________________________
Prof° Coordenador Renato Valony Ferreira Pinto
________________________________________
Profº
_______________________________________ Profº




VIRGINÓPOLIS, ____ de _______________ de 2010








Dedico
esta monografia a minha mãe Izanete Farnezi da Silveira e ao meu pai Antônio Geraldo da Silveira
pelo amor e carinho que conduziram - me ao caminho da
Formação acadêmica, visando uma condição
de vida melhor para
o meu futuro. E a todos que direta ou indiretamente contribuíram para minha formação.












Agradecimentos


A Deus
A meus pais e meus irmãos, a minha namorada
e a todos aqueles que de diversas formas,
contribuíram para que essa monografia
se concretizasse.
Ao Renato Valony
por ter acompanhado todo o desenvolvimento
da pesquisa e realização do trabalho.
Ao Instituto Superior de Educação Elvira Dayrell,
por ter me oferecido condições
de aprendizagem.
Ao Instituto Federal Minas Gerais ? Campus São João Evangelista por ceder o espaço para a realização da pesquisa.



















"A educação é um processo social, é desenvolvimento.
Não é a preparação para a vida, é a própria vida".
John Dewey

RESUMO

O objetivo desse estudo foi analisar o índice de acidentes dentro das aulas de educação física no Instituto Federal Minas Gerais - campus São João Evangelista. Para tal fim procurou identificar os tipos de lesões ocorridas nas aulas de educação física e fazer uma identificação de fatores que favoreçam as possíveis lesões. A coleta dos dados foi realizada, através de um questionário destinado aos discentes. No total foram 391 alunos entrevistados, todos do ensino médio, ocorrendo 5% de lesões no 1° ano, 3% no 2° ano e 0% no 3° ano. Os tipos de lesões que ocorreram foram a câimbra, luxação, escoriações, entorse. A região mais atingida foram os membros inferiores. As causas dessas foram destacadas pelos alunos, a incoerência por parte dos mesmos no momento de praticar os exercícios, e em alguns casos foi pelo sistema nervoso abalado, e outro motivo foi em relação aos exercícios mal executados, o cansaço físico também foi um dos motivos de lesão. Pelo número de aulas práticas ocorridas dentro do Instituto Federal Minas Gerais ? Campus São João Evangelista, pode-se considerar mínimo o número de acidentes ocorridos. Apesar de que cada acidente é um acidente e devemos evitá-lo ao máximo.

Palavras chave: Acidentes, Educação física, lesões





RESUMEN


The objective of that study was to analyze the index of accidents inside of the physical education classes in the Instituto Federal Minas Gerais - campus São João Evangelista. For such an end it tried to identify the types of lesions happened in the physical education classes and to do an identification of factors that you/they favor the possible lesions. The collection of the data was accomplished, through a questionnaire destined to the discentes. In the total they were 391 interviewed students, all of the medium teaching, happening 5% of lesions in the 1° year, 3% the 2° year and 0% in the 3° year. The types of lesions that happened were the cramp, dislocation, excoriations, entorse. The area more reached they were the inferior members. The causes of those were outstanding for the students, the incoherence on the part of the same ones in the moment of practicing the exercises, and in some cases it was for the shaky nervous system, and other reason was in relation to the exercises badly executed, the physical fatigue was also one of the reasons of lesion. For the number of practical classes happened inside of the Instituto Federal Minas Gerais - Campus São João Evangelista, it can be considered minimum the number of happened accidents. Although each accident is an accident and we should avoid him/it to the maximum.


Words key: Accidents, physical education, lesions

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO................................................................................... 10
2.OBJETIVOS.........................................................................................12
3.METODOLOGIA................................................................................ 13
4.RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................ 14
5.CONCLUSÃO.................................................................................... 25
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...................................................... 26
8. ANEXOS .......................................................................................... 28










1.INTRODUÇÃO

O possível entusiasmo dos alunos em participarem dos diferentes esportes e
atividades práticas, as quais são propostas pelos professores de Educação Física, deve ser moderado pelo reconhecimento de que os riscos de lesões para o mesmo são inerentes a qualquer tipo de atividade física.
O aluno, muitas vezes, sujeita seu corpo, músculos e articulações, a pressões físicas repetidas que envolvem compressão, tensão, torção e fricção. Assim, o corpo pode sofrer uma série de traumas, não muito sérios, cujo efeito cumulativo pode resultar em condições inflamatórias dolorosas. Inclusive, mesmo que o indivíduo sofra uma lesão grave repentinamente, tal como uma entorse violento, ou tenha uma predisposição que se desenvolva durante um período de tempo antes de se tornar sintomática, tal lesão pode muito bem gerar problemas futuros como uma artrite durante a sua meia-idade (Klafs e Lyon, 1981).
Para Shellock (1988), o aquecimento é de suma importância, pois, o aumento da temperatura do tecido produzida durante o mesmo foi sugerido como sendo responsável pela redução de incidência de lesões músculo-esqueléticas. Os alongamentos devem ser feitos após o aquecimento a fim de se obter resultados e reduzir o potencial de risco das lesões induzidas pelo alongamento. Os danos do tecido conjuntivo podem ocorrer se o alongamento excessivo for executado quando as temperaturas dos tecidos estão relativamente baixas.
Apesar de não ser um caso muito especifico dentro do âmbito das praticas de Educação Física, ainda com relação aos fatores pré-disponentes a lesões Mellerowicz e Meller (1979) dizem que quando o corpo absorve quantidades insuficientes de líquidos, em condições de temperatura elevada, o organismo não é capaz de eliminar quantidades suficientes de suor. Consequentemente, em ambientes muito quentes surgem distúrbios da termorregulação.
Para Meneses (1983), a disposição como são instalados os materiais esportivos, devem merecer uma atenção muito especial, pois podem determinar possíveis fatores de risco.
Com isso a falta de conhecimento da população (alunos e algumas vezes os próprios professores) em casos de lesões em relação a métodos de primeiros socorros básicos acarreta inúmeros problemas, a ajuda incorreta prestada à vítima e a solicitação muitas vezes desnecessária de socorro especializado de emergência fazem com que o socorro chegue tarde onde se precisa com urgência.
A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles acontecem, alguns conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo salvar vidas.
Tendo essa pesquisa o objetivo geral descobrir qual o índice de acidentes dentro das aulas de educação física no Instituto Federal Minas Gerais - campus São João Evangelista. Tendo como objetivos específicos, identificar os tipos de lesões, ocorridos nas aulas práticas de educação física e fazer uma identificação de fatores que favoreçam as possíveis lesões.
E para que esse trabalho se concretiza-se foi utilizado uma metodologia, que teve como procedimento uma pesquisa realizada em primeira instância, com revisões bibliográficas de livros e revistas do acervo bibliográfico do Iseed e outras fontes, buscando todo o material possível e necessário para a abrangência do tema proposto. Diversos sites da internet, artigos científicos também foram analisados em busca do desenvolvimento mais abrangente sobre o determinado assunto.
A população deste estudo foi composta por todos os alunos matriculados no ensino médio do IFMG ? Campus São João Evangelista, que ao todo foram 391 alunos. A amostra caracterizou-se pelos 14 alunos, que apresentaram algum tipo de lesão.
Os dados foram coletados, através de um questionário para analisar qual o índice de acidentes ocorridos na prática da educação física, o mesmo foi aplicado nas aulas de educação física de forma qualitativa, e com as analises, foram passados para forma quantitativa.







2. CARACTERIZAÇÃO DO INSTITUTO FEDERAL MINAS GERAIS ? CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA


O Instituto Federal Minas Gerais, esta situado na cidade de São João Evangelista, um munícipio de 478,29 Km² de área, com população aproximada de 16.000 habitantes. Está localizado na região Centro Nordeste do Estado, no Vale do Rio Doce, mais especificamente na Bacia do Suaçuí, próximo aos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. A cidade está ligada a Belo Horizonte pela BR 120. A altitude de sua sede, de 680 metros, propicia um clima ameno, com temperatura média de 22 graus.
Alem de ser uma escola com Ensino Médio a mesma tem ensino Técnico e Superior.
Histórico do IFMG.
Década Acontecimento
1909 O Presidente Nilo Peçanha assina o Dec. nº 7.566, criando inicialmente 19 "Escolas de Aprendizes e Artífices"
1910 O Ensino Agrícola passa a ser subordinado ao Ministério da Agricultura ? Dec. nº 7.727
1927 O Congresso Nacional sanciona o Projeto de Fidélis Reis, que prevê o oferecimento obrigatório do ensino profissional no país.
1930 Com a vitória da Revolução de 30 e o estabelecimento do Governo Provisório chefiado por Getúlio Vargas, é instaurada a ditadura.
1934 Com a criação do Ministério da Educação e Saúde Pública, é estruturada a Inspetoria do Ensino Profissional Técnico, que passa a supervisionar as Escolas de Aprendizes e Artífices, logo após, transformada em Superintendência do Ensino Profissional.
1937 A Constituição brasileira de 1937 é a primeira a tratar especificamente de ensino técnico, profissional e industrial. É assinada a Lei nº 378, que transforma todas as Escolas de Aprendizes e Artífices em Liceus Profissionais, destinados ao ensino profissional de todos os ramos e graus.
1941 Vigora uma série de leis, conhecidas com a "Reforma Capanema", que remodelam todo o ensino no país.
1942 O Dec. nº 4.127, transforma as Escolas de Aprendizes e Artífices em Escolas Industriais e Técnicas, passando a oferecer a formação profissional em nível equivalente ao do secundário.
1943 Padres Salesianos fazem contato ao Dr. Nelson Coelho de Sena sobre a criação do Instituto de Artes e Ofícios, relatado no Livro "Ginásio Agrícola de São João Evangelista e sua história", sob autoria de Ordália de Azevedo Pimenta.
1944 O envio da Força Expedicionária Brasileira à Itália, para combater ao lado das forças norte-americanas, além de permitir um investimento nas forças armadas brasileiras, contribui para a construção da Usina Siderúrgica de Volta Redonda, que conta com empréstimo financeiro dos Estados Unidos.
Forma-se a comissão Pró-Salesiana de São João Evangelista-MG com o objetivo de comprar um terreno para ser instalado um Instituto Profissional com fundamentos agrícolas, relatado no Livro "Ginásio Agrícola de São João Evangelista e sua história", sob autoria de Ordália de Azevedo Pimenta.
1946 Instituição do Ensino Agrícola em Escola de grau elementar e médio, criando:
- Escolas de Iniciação Agrícola ? 1º ciclo ? 1ª e 2ª séries. Conclusão: Certificado de Operário Agrícola.
- Escolas de Iniciação Agrícola - 1º grau ? 1ª a 4ª séries. Conclusão: Certificado de Mestre Agrícola.
Escolas Agrotécnicas - 1º ciclo ? 1ª a 4ª séries; 2º ciclo ? 1ª a 3ª séries. Conclusão: Diploma de Técnico em Agropecuária, Horticultura, Zootecnia, Práticas Veterinárias, Indústrias Agrícolas, Laticínios e Mecânica Agrícola.
Dec.-Lei nº 9.613
1947 Fundação da Sociedade Educacional Evangelistana ? Presidente: Oswaldo Pimenta. relatado no Livro "Ginásio Agrícola de São João Evangelista e sua história", sob autoria de Ordália de Azevedo Pimenta.
1950 Em 3 de outubro, Getúlio Vargas é reeleito para presidência. O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) marca o aprofundamento da relação entre Estado e economia. O objetivo é formar profissionais orientados para as metas de desenvolvimento no país.
A Sociedade Educacional Evangelistana - SEE adquire, de D. Ondina Amaral, um terreno com o nome de Chácara São Domingos. Extraído do Livro de Atas da SEE.
Cria-se a Escola de Iniciação Agrícola de São João Evangelista-MG ? Lei nº 1.249
1951 Firma-se Convênio entre o governo da União e o Estado de Minas Gerais para a instalação da Escola de Iniciação Agrícola de São João Evangelista-MG ? DOU de 27/10/1951
Inicia-se a gestão de Carlos Martins Bastos como Diretor da Escola de Iniciação Agrícola, quando, também, se iniciou a construção de prédios que compõem a EAFSJE-MG.
1952 Inicia-se a gestão de Fernando Távora Barreto.
1954 Transferência definitiva do escritório do antigo "Sobrado", que ficava situado entre as ruas Sebastião Costa Rocha e Senador Kubitschek, em São João Evangelista-MG, para a Escola de Iniciação Agrícola, atual prédio escolar.
1957 Inicia-se, em abril, a gestão de Amaury Grego como Diretor.
1959 As Escolas Industriais e Técnicas são transformadas em autarquias com o nome de Escolas Técnicas Federais. As instituições ganham autonomia didática e de gestão. Com isso, intensifica a formação de técnicos, mão-de-obra indispensável diante da aceleração do processo de industrialização.
1960 Inicia-se a gestão de Oswaldo Pimenta, como Diretor.
Instalou-se o Curso de Admissão.
Realizou-se uma Sessão Cívica com a participação de alunos e servidores em comemoração à fundação da Capital Federal ? Brasília.
1961 O ensino profissional é equiparado ao ensino acadêmico com a promulgação da Lei nº 378, que fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O período é marcado por profundas mudanças na política da educação profissional, o que também se pode justificar pelo seu projeto de desenvolvimento.
1962 Instalou-se o Curso de Mestre Agrícola, com sessão solene, presidida pelo Sr. Juiz de Direito, Dr. Fausto de Pinho Tavares.
Composição do hino da Escola de Iniciação Agrícola de São João Evangelista-MG, de autoria de José Luiz Gonçalves (ex-professor, já falecido) e Luiz Gonzaga Gonçalves.
1963 Encaminhamento de solicitação de doação de um imóvel pertencente à Sociedade Educacional Evangelistana, ao patrimônio da União, com a finalidade de nele ser criada a Escola de Economia Doméstica, anexa à Escola de Iniciação Agrícola de São João Evangelista-MG. SOLICITAÇÃO TORNADA SEM EFEITO, POR AUSÊNCIA DE INSTRUMENTO NO PROCESSO.
1964 Altera-se a denominação de Escola de Iniciação Agrícola para Ginásio Agrícola de São João Evangelista-MG ? Dec. nº 53.558 ? DOU de 14/02/1964
1965 Realização da formatura da primeira turma de alunos do Ginásio Agrícola, em nível de 1º grau ? Mestres Agrícolas.
1967 Transferência da Superintendência do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura para a Jurisdição do Ministério da Educação e Cultura, criando o Departamento do Ensino Médio (DEM) ? Dec. nº 60.731.
1968 Inicia-se a gestão de Caetano Batista de Oliveira como Diretor do Ginásio Agrícola.
1970 Implantou-se a Metodologia do Ensino Agrícola em sistema de Escola-Fazenda com o lema: "Aprender a fazer, fazendo".
1971 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira torna, de maneira compulsória, técnico-profissional, todo o currículo do segundo grau. Um novo paradigma se estabelece: formar técnicos sob o regime da urgência.
1973 Criou-se a Coordenação Nacional de Ensino Agrícola(CNEA) ? Dec. nº 72.434.
1975 Extingue-se a Coordenação Nacional de Ensino Agrícola(CNEA) e cria-se a Coordenação Nacional do Ensino Agropecuário(COAGRI) com autonomia administrativa e financeira ? Dec. nº 76.436.
1976 Primeira visita ao Colégio Agrícola de São João Evangelista-MG realizada pelo Diretor-Geral da COAGRI, Dr. Oscar Godofredo Lamounier Júnior.
1978 A Lei nº 6.545 transforma três Escolas Técnicas Federais (Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro) em Centros Federais de Educação Tecnológica ? CEFET.
Autorização do funcionamento do Curso Técnico em Agropecuária, com início em março, em nível de 2º grau ? Portaria nº 17 do Diretor-Geral do Departamento do Ensino Médio (DEM)
É aprovado o Regimento Interno do Ginásio Agrícola de São João Evangelista-MG ? Portaria nº 41 ? BS 03/1978.
Inicia-se a gestão de José Maria Leite como Diretor do Ginásio Agrícola. Nessa época, o refeitório passou a atender os alunos de outras cidades com café, almoço e jantar.
1979 Alteração da Denominação de "Ginásio Agrícola" para "Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG" ? Dec. nº 83.935 ? DOU de 04/09/1979.
1980 A globalização, nova configuração da economia mundial, também atinge o Brasil. O cenário é de profundas e polêmicas mudanças: a intensificação da aplicação da tecnologia se associa a uma nova configuração dos processos de produção.
É declarada a regularidade de estudos na Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG ? Portaria MEC nº 115.
Realização da formatura da primeira turma do Curso Técnico em Agropecuária.
Segunda visita à então Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG realizada pelo Diretor-Geral da COAGRI, Dr. Oscar Godofredo Lamounier Júnior, que já estivera visitando enquanto Colégio Agrícola.
1981 Inicia-se a gestão de Júlio Cezar Romeiro como Diretor da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG.
O coral ASCOR incorpora-se à Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG, com o nome de coral "COAGRI".
Realização do "I Encontro de Ex-Alunos" na EAFSJE-MG.
1982 Implantação do Curso Técnico em Economia Doméstica, com início de funcionamento em março ? Portaria nº 47 ? BP nº 22/1982.
1983 Autorização de doação do terreno "Chácara São Domingos" pelo Governo do Estado de Minas Gerais à União ? Lei nº 8.438.
É assinado o IV Acordo do MEC/BIRD que veio dar melhoria ao Ensino Agrícola e Industrial, momento em que a EAFSJE-MG traçou um plano de investimento para conseguir recursos.
Realiza-se mudança da Grade Curricular do Curso Técnico em Agropecuária ? Portaria nº 108.
Realização do "I Encontro de Pais e Mestres" na EAFSJE-MG.
1984 Aprovado o projeto de melhoria na qualidade de ensino da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG ? acordo MEC/BIRD ? Resolução nº 44.
É fundada a Associação dos Técnicos Agrícolas de São João Evangelista-MG
Realização da formatura da primeira turma do Curso Técnico em Economia Doméstica.
1985 É fundada a Associação dos Servidores da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG ? ASEAFSJE-MG.
Doação de um terreno pela Prefeitura Municipal de São João Evangelista-MG à União (EAFSJE-MG) situado no local "Vargem Grande" ? Lei Municipal nº 214.
Terceira visita à Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG realizada pelo Diretor-Geral da COAGRI, Dr. Oscar Godofredo Lamounier Júnior, por ocasião da inauguração de um dos Laboratórios de Economia Doméstica.

1986 É aprovado o Regimento Interno do Conselho Comunitário da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG ? Portaria nº 269.
Autorização do funcionamento do Curso Técnico em Economia Doméstica ? Portaria nº 101.
Inicia-se a gestão de Hércules José Procópio como Diretor da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG, cujo período se estendeu até jun/1995 por ter sido escolhido em consulta à comunidade escolar no primeiro processo de eleição direta em 1991.
Extinção da Coordenação Nacional do Ensino Agropecuário ? COAGRI e criação da Secretaria de Ensino de 2º Grau ? Decreto nº 93.613
1987 È aprovado o Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos dos servidores públicos federais das Instituições Federais de Ensino ? Dec. 94.664.
É aprovado o Regimento Interno da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG ? Portaria Ministerial nº 506.
1988 Fundação da Associação Profissional do Técnico em Economia Doméstica em Minas Gerais ? ATED-MG.
1989 É aprovado o Regulamento Interno da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG ? Portaria MEC nº 05.
É implantado o Setor de Informática na Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG.
Registrou-se o Estatuto da Associação dos Técnicos em Economia Doméstica de Minas Gerais.
1990 Extinção da Secretaria de Ensino de 2º Grau e criação da Secretaria Nacional de Educação Tecnológica ? SENETE ? Dec. nº 99.180
Regulamentação do Curso Técnico em Economia Doméstica ? Lei nº 8.042
1991 A Resolução nº 01 do Conselho Técnico Consultivo da EAFSJE-MG dispõe sobre a regulamentação, aprovação e realização da Eleição Direta para Diretor da EAFSJE-MG, com aprovação e indicação de nomes pelo Conselho Diretor da EAFSJE-MG.
Realização da primeira consulta à comunidade escolar para Diretor-Geral da EAFSJE-MG, sendo nomeado, após todo o processo de escolha e indicação, o nome de Hércules José Procópio, para um mandato de quatro anos.
1993 Transformação das Escolas Agrotécnicas Federais mantidas pelo Ministério da Educação, em autarquias federais com autonomia que lhes é própria como entes autárquicos, bem como, autonomia didática e disciplinar ? Lei nº 8.731.
1994
A Lei nº 8.948, de 08 de dezembro, dispõe sobre a instituição do Sistema Nacional de Educação Tecnológica, transformando, gradativamente, as ETFs e as EAFs em CEFETs.
Realização da "I Semana da Família Rural" na EAFSJE-MG.
1995 Inicia-se, em junho, a gestão de Lourenço da Costa Santos como Diretor-Geral da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG.
1996 Em 20 de novembro, a Lei nº 9.394 (LDB) dispõe sobre a Educação Profissional num capítulo separado da Educação Básica.
Realização do "I Seminário Ambiental de São João Evangelista-MG" na EAFSJE-MG.
1997 O Dec. nº 2.208 regulamenta a educação profissional e cria o Programa de Expansão da Educação Profissional (PROEP).
Definição da primeira Missão da EAFSJE-MG.
1998 É aprovado o novo Regimento Interno e o Quadro Demonstrativo dos cargos de direção e funções gratificadas das Escolas Agrotécnicas Federais ? Dec. º 2.548 ? DOU de 16/04/98.
1999 Retoma-se o processo de transformação das Escolas Agrotécnicas Federais em Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs). De 1909 a 2002 foram construídas 140 unidades, formando, assim, a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica brasileira.
Autorização do funcionamento do Curso Técnico em Informática em nível de Pós-Médio ? Portaria SETEC/MEC nº 25
Inicia-se, em agosto, a gestão de Marcus Eduardo Duarte Magalhães como Diretor-Geral da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG.
2000 Implantação do Curso Técnico em Informática, com uma turma de trinta alunos.
2001 É criado o Curso Técnico em Alimentação para a Coletividades, que mais tarde passou a ser Curso Técnico em Alimentação ? Resolução Conselho Diretor nº 01/2001.
Realização da formatura da primeira turma do Curso Técnico em Informática ? Pós-Médio.
2002 Realiza-se um trabalho em conjunto com toda a comunidade escolar, quando a Escola elabora o seu planejamento estratégico e redefine sua missão que é: "Consolidar-se como um Centro de Educação, promovendo o desenvolvimento humano e contribuindo para o progresso".
Realização da formatura da última turma do Curso Técnico em Economia Doméstica.
2003 Autorização do funcionamento do Curso Técnico em Meio Ambiente em nível de Pós-Médio ? Resolução Conselho Diretor nº 01/2004.
Inicia-se, em agosto, a gestão de Kleber Gonçalves Glória como Diretor-Geral da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG.
Realização da formatura da primeira turma do Curso Técnico em Alimentação.
2004 O Decreto 5.154 permite a integração do ensino técnico de nível médio ao ensino médio.
Realização da formatura da primeira turma do Curso Técnico em Meio Ambiente - Pós-Médio.
Realização do "I Arraiá dos Alunos da EAFSJE-MG".
2005 É lançada a primeira fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, com a construção de sessenta unidades de ensino. O CEFET Paraná passa a ser intitulado Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
É aprovada, pelo Ministério da Educação, a criação do Curso Superior Tecnologia em Silvicultura ? Portaria n 212 ? DOU de 08/12/2005.
Estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação ? implantação do PCCTAE ? Lei nº 11.091 ? DOU de 13/01.
2006 O Decreto 5.773 dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. É instituído, no âmbito federal, o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação de Jovens e Adultos. É lançado o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.
Autorização do funcionamento do Curso Superior Tecnologia em Silvicultura ? Portaria nº 389 - DOU de 03/02/2006.
Aula Inaugural do Curso Superior Tecnologia em Silvicultura.
Inicia-se a primeira turma do Curso Superior Tecnologia em Silvicultura, cuja formatura deverá acontecer em 2009.
Inicia-se a primeira turma do Projeto Educação de Jovens e Adultos, cuja formatura deverá acontecer em 2009.
Realização do "I Simpósio sobre Alimentação" na EAFSJE-MG.
2007 Lançada a segunda fase do Plano de Expansão, tendo como meta entregar até o final de 2010, 354 novas unidades. O Dec. nº 6.302 instituiu o Programa Brasil Profissionalizado para estruturar o ensino médio e articular as escolas para inseri-las no desenvolvimento econômico local.
Inicia-se em agosto, novo mandato de Kleber Gonçalves Glória como Diretor-Geral.
Articulação para criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.
Inauguração da quadra poliesportiva "Prof. Antônio Generoso Dias".
2008 Realização, através da Associação dos Servidores da EAFSJE-MG, do "I Arraiá dos Servidores da EAFSJE-MG".
Realização do "I Encontro dos Servidores Aposentados da EAFSJE-MG" em comemoração ao Dia do Aposentado (17/06).
Transformação da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais ? Campus São João Evangelista, através da Lei nº 11.892/2008, publicada no DOU de 30/12/2008, que Instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
2009 Nomeação e posse do primeiro Reitor do Instituto Federal de Minas Gerais ? Prof. Caio Mário Bueno Silva ? ex-diretor do antigo CEFET-Ouro Preto.
Primeira visita do Reitor do IFMG (Prof. Caio) ao Campus São João Evangelista.
Realização da formatura da primeira turma do Projeto Educação de Jovens e Adultos.
Realização da formatura da primeira turma do Curso Superior de Tecnologia em Silvicultura ? 15/08/2009.
Inauguração das novas instalações do antigo prédio do Refeitório que passa a denominar-se Unidade de Alimentação e Nutrição - UAN.
Realização da parceria IFMG-SJE/FUNOPI/IEF, visando a construção do Viveiro, cujas instalações ficam próximas ao Setor de Horticultura.
Outras obras realizadas: herbário, laboratório de cultura de tecidos vegetais, complexo de informática.
Extinção dos Cursos Técnico em Alimentação e Técnico em Informática.
Inauguração da Sede da Reitoria do IFMG na cidade de Belo Horizonte-MG.

2.1 Coordenação-Geral de Recursos Humanos
A Coordenação-Geral de Recursos Humanos ? Campus SJE tem como objetivo desenvolver um trabalho que oriente para o aperfeiçoamento, facilitando o processo de comunicação, buscando junto aos coordenadores melhorar o relacionamento humano e sugerir a atualização contínua de todos os servidores, possibilitando com isto, que todos se sintam responsáveis pela administração do Campus São João Evangelista. Neste ambiente de gestão organizacional cada vez mais caracterizado pela complexidade e incerteza, em função da velocidade das transformações tecnológicas e das inovações no modo de conduzir e estruturar organizações, que deve definir um marco de referência amplo em que deixa-se de operar em condições de estabilidade e competitividade limitada para assumir uma gerência complexa ampliada, este Campus, como toda e qualquer instituição, depende do conhecimento, das habilidades, da motivação, da criatividade e da renovação da sua força de trabalho, o que torna imperioso investir continuamente no desenvolvimento do ser humano por meio da educação através da política profissional. Entendemos que o desenvolvimento do IFMG depende dos servidores que dele são parte integrante.







































3. REVISÃO LITERÁRIA
Crianças e adolescentes por serem bastante ativos e participativos nas aulas de educação física, podem acabar se lesionando de diversas maneiras como: uma entrada mais forte do colega, uma queda de mau jeito, torções e etc.
Peterson e Restrom reforçam tal ponto de vista, apontando o modo de execução da atividade física e os riscos resultantes como fatores importantes na elaboração de medidas de segurança contra acidentes. Karvonen, sob a mesma ótica, destaca que quantidades moderadas de atividades físicas diminuem o risco de morbidade e que a realização da atividade física em si é uma forma de precaver-se dos problemas de saúde.
Shankman, afirma que algumas lesões podem ser provenientes de técnicas de treinamento inadequadas, por abuso e por uma supervisão fraca durante os programas de exercícios isométricos, isocinéticos e isotônicos.
Meneses (1983) relata que os alunos estão potencialmente sujeitos em qualquer fase a sofrerem lesões, as quais são diretamente proporcionais à evidência dos fatores pré- disponentes (intrínsecos e extrínsecos). Diz ainda que as estatísticas mostram que as lesões ocorrem com maior frequência, pouco antes ou logo depois das férias, ou pela falta de preparação psicológica, física, de técnicas, do ritmo e de coordenação, mínimas necessárias à prática de qualquer modalidade esportiva.
De acordo com Leite (1981), a falta de condicionamento físico, também pode ser responsável por um grande número de lesões no âmbito escolar.
E adianta Leite (1981) que se levar em consideração o sexo, é de se esperar que o sexo feminino apresente uma maior incidência, pois os homens apresentam vantagens estruturais em relação às mulheres.
Quanto à alimentação, Tubino (1985), nos diz que a alimentação de treinamento é uma dieta importante, pois, é nesse período que o atleta é submetido a um maior desgaste físico e é justamente a ocasião em que deve armazenar mais propriedades para o favorecimento a uma alta performance. A alimentação durante o treinamento deve proporcionar: uma manutenção do equilíbrio do peso corporal; reparar os desgastes de energia provocados pelas sessões de treino; criarcondições metabólicas favoráveis para a progressão da preparação.
Quando a dieta não fornece uma quantidade suficiente de proteínas, Mellerowicz e Meller (1979) dizem que o organismo não tem possibilidade de sintetizar proteína muscular, no treinamento, devido à carência de proteínas essenciais, que o organismo não é capaz de sintetizar. Portanto, o aumento da força e, consequentemente, também do rendimento é menor do que o esperado, mesmo quando a quantidade de treinamento for ideal. Também a ingestão de alimentos considerados "pesados" e de quantidades extremamente grandes de alimentos, antes do treinamento e antes de exigências esportivas extremas. Por isso, deve haver sempre um grande equilíbrio.
E quando falamos em acidentes é interessante sabermos as definições dos tipos de lesões, e segundo Fernandes (2000), podemos definir as lesões das seguintes formas:
1) Luxação: É o deslocamento traumático agudo ou permanente das superfícies que compõem uma articulação e que, assim, perdem suas relações anatômicas normais. Pode originar-se de traumatismo, malformação (luxação congênita) ou de lesões outras, como artrites que incidam sobre articulação. Trata-se de uma lesão grave. 2) Entorse: é um movimento anormal de uma articulação, que vai além da capacidade dos ligamentos daquela região. A entorse pode provocar lesões ligamentares e pode ocorrer sem que haja, necessariamente, luxação (ou seja, sem que os ossos da articulação saiam do lugar). Outros nomes comuns são "mau jeito", estiramento ou distensão de ligamento. 3)Distensão ou estiramento : dá-se quando as fibras musculares ou os tendões alongam-se além do seu normal. 4)Contusão : quando existe um trauma em qualquer parte do corpo provocado, por exemplo, por uma pancada, um chute ou uma bolada que gera um hematoma. 5)Fratura: a perda de continuidade de um tecido ósseo. Pode ser com ou sem desvio. Atletas podem ter fraturas por estresse, ou seja, por excesso de atividade. As fraturas da tíbia são as mais freqüentes. 6)Cãibra : é a contratura involuntária do músculo. Pode ocorrer por diversas causas, como o acúmulo de ácido lático, ou devido a uma alteração no metabolismo de alguns elementos, como sais minerais, potássio e cálcio, entre outros. O músculo entra em espasmo e contrai sem controle voluntário do organismo. 7)Tendinite: inflamação no tendão, cordão ou feixe fibroso que fica na extremidade dos músculos, devido à repetição excessiva de movimentos, mas que só inflama quando se torna repetitivo e crônico.
Dentre essas lesões obviamente existem outras, mais são essas as mais frequentes dentro do âmbito escolar.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com a pesquisa de campo realizada com os alunos do Instituto Federal Minas Gerais - Campus São João Evangelista, foram entrevistados 391 alunos regularmente matriculados e frequentes no Ensino Médio. Destes 391 alunos entrevistados, 227 são do gênero masculino e 164 do gênero feminino, conforme gráfico fig.1.1 e Fig.1.2, sendo 209 1º Ano do Ensino Médio, 91 do 2º Ano do Ensino Médio e 91 do 3º Ano do Ensino Médio.

Fig.1.1- Relação do total de alunos por gêneros

Fig. 1.2- Relação de alunos por turma
Com base na coleta de dados viu-se que o resultado obtido, através do questionário destinou-se ao público alvo, formado por todos os alunos visando à situação comum de cada um e de todos eles ao mesmo tempo
Fig. 1.3 - Alunos do 1º Ano que sofreram ou não algum tipo de lesão

Analisando os dados referentes aos alunos do 1º ano, que já sofreram algum tipo de lesão física nas aulas, apenas 11 alunos apresentaram uma incidência de lesões nas de Educação Física. Isso corresponde a 5% dos alunos.



Fig.1.4- Alunos do 2º Ano que sofreram ou não algum tipo de lesão

No 2º Ano 3 alunos sofreram lesões o que representa um percentual de 3% dos que já haviam sofrido algum tipo de lesão.


Fig. 1.5 - Alunos do 3º Ano que sofreram ou não algum tipo de lesão
Dos 91 alunos do 3º, a incidência de lesões foi de 0%. Isto significa que nenhum dos alunos do 3º ano sofreu algum tipo de lesão nas aulas práticas de Educação física.

A pesquisa deu ênfase a ocorrência de lesão como escoriações, entorses e câimbras. E ao analisar estes tipos de lesões salientou-se objetivamente sobre o ferimento contuso, ferimento inciso, ferimento lacerante, ferimento cortante, entorse, câimbra, luxação, fratura não exposta, fratura exposta, escoriações, contratura muscular, insolação e outras, caso nenhuma tivesse sido o tipo de lesão que o aluno sofreu. Todos esses tipos de ferimentos foram explicados minuciosamente para todos os alunos, para os mesmos não se confundirem.
O gráfico que se segue, mostra as lesões sofridas pelos alunos entrevistados, nas três turmas pesquisadas.















Fig. 1.6 ? Tipos de Lesões ocorridos em cada turma.


Com esse resultado observou-se que o índice de lesões dentro do Instituto Federal Minas Gerais ? Campus São João Evangelista é extremamente baixo, uma vez que é uma escola portada de grande número de alunos, o que teoricamente deveria aumentar o numero de lesões ocorridas dentro do Instituto. Mas como vimos, que por mais que foram baixos os índices de lesões, a partir de agora veremos de que formas essas lesões ocorreram.

Fig. 1.7 ? Causas das lesões ocorridas no IFMG.



De acordo com os alunos entrevistados as possíveis causas dessas lesões, na maioria das vezes podem ser causadas por incoerência por parte do aluno, que realizou algum movimento ou atividade a qual o professor não o induziu a fazer, já as lesões ocorridas por sistema nervoso abalado, segundo relatado pelos alunos, essas lesões ocorreram geralmente em épocas de provas ou logo que esses vinham de suas casas, uma vez que a maioria dos alunos mora fora da cidade, em relação aos exercícios mal executados, os alunos relataram que por descuido dor professor em orientar ocasionou a lesão, o cansaço físico que também foi um dos motivos de lesões, é que o aluno faz grande esforço físico fora das aulas práticas de educação física.
Ao abordar sobre as partes do corpo em que ocorre o maior índice de lesões, pôde concluir-se que as partes mais atingidas do corpo são Cabeça-pescoço, Tronco: tórax-abdome, Membros superiores, Membros inferiores. E conforme o gráfico abaixo pode observar que todas as lesões ocorridas entre os alunos de todas as turmas envolvidas na pesquisa, foram nos membros inferiores.

Fig. 1.8 ? Parte do corpo onde aconteceram as lesões.



Com relação às lesões serem em membros inferiores, poderia ser esperado uma vez que a quantidade de alunos lesionados é muito baixa.
Ao questionar os alunos se tiveram alguma aula prática ou algum treinamento físico dentro das 12 horas que antecederam a lesão, somente o aluno que foi lesionado por cansaço físico, respondeu que sim, e segundo o mesmo a intensidade dos treinos era intensa, pois esse participava fora do âmbito escolar de uma competição de futebol, o que fez com que o mesmo, tivesse uma câimbra prejudicando assim seu rendimento tanto dentro quanto fora do ambiente escolar. Já os outros alunos que lesionaram dentro do Instituto Federal Minas Gerais ? Campus São João Evangelista, não tinham feito nenhum tipo de exercício dentro das 12 horas que antecederam a lesão.
Conversando com os alunos sobre a ocorrência de saturação ao fazer exercício físico dentro ou fora das aulas de educação física, alguns alunos mencionaram sobre as grandes saturações ocorridas.
Fig.1.9?Saturações (cansaço) dos alunos referente a exercícios físicos ocorridas dentro ou fora do âmbito escolar.


Alguns alunos têm o hábito de adquirir melhor condição física, treinando fora do horário normal das aulas. Não há nada contra de acordo com o professor e os alunos, mas há uma conscientização por parte do professor titular , alertando que o treino fora do horário de aula e com outro treinador, acarreta preocupação pois, se espera que as lesões ocorram em maior proporção em qualquer momento que não fosse na presença do professor.
Este fato confirmou-se a partir da análise do gráfico da relação de alunos do Instituto Federal Minas Gerais - campus São João Evangelista, que realiza exercícios físicos com intenção de melhorar o condicionamento físico.
Veja:
Fig. 1.10 ? Relação dos alunos que realizam ou não exercícios físicos fora do âmbito escolar.


Quanto ao número de alunos que já sofreram algum tipo de lesão, nas aulas de Educação Física, dentro do IFMG, dentre os que fizeram aquecimento antes do exercício físico ministrado durante a aula em que ocorreu a lesão, cem por cento 100% deles realizaram o aquecimento de forma adequada, uma vez que isso é exigência dos professores.




Fig. 1.11 ? Relação dos alunos que tiveram boa noite ou não, de sono após a ocorrida lesão

Sabe-se que o sono é um grande coadjutor na vida de todos nós e especialmente na vida do estudante, até mesmo quando o aluno vai enfrentar uma atividade física depois de ter dormido bem durante a noite. Como se pode ver isso influencia muito o rendimento nas atividades físicas. Se os alunos tiveram ou não uma boa noite de sono, antes de ocorrer uma lesão, pode haver uma alteração ora positiva, ora negativa no rendimento do aluno.
Fig. 1.12 ? As atividades Físicas e Nutrição dos alunos do IFMG

A alimentação adequada contribui para a nutrição dos alunos na idade escolar. Uma alimentação bem feita, na hora certa e rica em vitaminas e sais minerais, contribui para que o aluno nesta fase mantenha suas condições físicas e mentais em perfeita condição para a prática desportiva. Com base nas informações coletadas sobre nutrição alimentar, conclui-se que a maioria dos alunos relata a evidência de a maioria dos alunos acreditam ter uma alimentação que supre as suas necessidades diárias.
Segundo JUDY DALY E WENDY EY (1996), o período menstrual sempre foi um tabu para a ciência do esporte, por parte das mulheres no que diz respeito à participação nas atividades físicas. E analisando os dados coletados entre elas, sobre algum tipo de lesão neste período, neste caso a alteração que pode ocorrer é o fato da sensibilidade da mulher, pois a mesma fica nervosa e isso muitas vezes facilita a ocorrência de lesões, mesmo as simples.
Há poucas décadas, era preocupante o fato da mulher participar de competições ou treinar menstruada. Somente a partir de 1950, com a melhora na qualidade dos produtos de higiene femininos (absorventes), esse quadro mudou. Embora existam muitas pesquisas relatando como o exercício afeta a menstruação, são menos conhecidos os que analisam como o período menstrual interfere na performance e quais as alterações que podem comprometer o potencial físico e psicológico, não esquecendo de que elas são altamente individuais. Durante o ciclo menstrual ocorrem mudanças hormonais, a menos que a mulher esteja em contracepção, e isso tem efeitos definidos no desempenho físico.
Conclui-se a partir dos dados coletados que, num total de 391 alunos, somente 14 já sofreram algum tipo de lesão. E dentre esses 14, apenas duas mulheres tiveram lesões, porém, nenhuma se encontrava no período menstrual.


5. Conclusão

Alguns acidentes ocorreram por falta de "consciência" dos próprios alunos ao realizarem as atividades. Pelo número de aulas práticas ocorridas dentro do Instituto Federal Minas Gerais ? Campus São João Evangelista, pode-se considerar mínimo o número de acidentes ocorridos. Apesar de que cada acidente é um acidente e devemos evitá-lo ao máximo. Também os fatores mais importantes, que poderiam contribuir para a segurança dos alunos, seriam: a qualidade técnica a ser aplicada, instalações desportivas adequadas e bem conservada, podendo ser esses uns dos fatores pelos baixos níveis de acidentes ocorridos, além disso, o IFMG ? Campus São João Evangelista conta com um ambulatório e assistência médica.
Pelas lesões ocorridas, sugere-se que a cada início de período letivo, ano, ou até mesmo uma matéria a ser introduzida, o aluno seja relembrado dos objetivos das aulas, para que tendo mais "consciência", evite situações desagradáveis.
Pelos exercícios mal executados, os professores é quem são responsáveis e devem proceder ao aquecimento dos alunos, não os deixando aquecer por conta própria.
E para instituições onde o índice de acidentes é muito alto, sugere-se que este tipo de pesquisa seja feita e que seja estruturada uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), formada por professores, alunos e funcionários das Instituições seja ela Federal, Estadual ou Municipal, para que, se não for possível acabar com as lesões, ao menos procurar diminuir alguns tipos de acidentes.








6. BIBLIOGRAFIA

MENESES, L. J. S. O esporte... suas lesões. Rio de Janeiro: Palestra Edições Desportivas, 1983.


FERNANDES, J. L. O treinamento desportivo: procedimentos organização- métodos. São Paulo: EPU, 1988.

www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=1125 - 2k ? Acesso em: 21 de março 2010.


FEGEL ,Melinda J. Primeiros socorros no esporte. São Paulo: 1 Ed. Manole,2002.


KLAFS, C. E. & LYON, M. J. A mulher atleta: guia de condicionamento e treinamento físico. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981.


PINI, M. C. Fisiologia esportiva. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983.


KLAFS, C. E. & LYON, M. J. A mulher atleta: guia de condicionamento e treinamento físico. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981.

MATSUDO, V. K. R. Características epidemiológicas e ortopédicas do trauma esportivo. CELAFISCS - dez anos de contribuição às ciências do esporte. São Caetano do Sul: CELAFISCS, 1986.


RAMOS Alexandre Trindade, atividade física. RJ: 3º edição. Sprint, 2002.



GONÇALVES, A. A saúde coletiva e urgência na educação Física. Campinas : Papirus, 1997.


MC. ARDIE, W. D.; Katch, F. I.; Katch, V. Fisiologia do Exercício, Energia, Nutrição e Desempenho Humano. - 5ª edição. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2003.






























7 ? ANEXO

ANEXO A


Questionário

Turma e ano que pertence:__________

1 - Você já sofreu algum tipo de lesão dentro das aulas práticas de educação física?__________

02 - Dados da ocorrência:
2.1. Como ocorreu a lesão?
_____________________________________________________

03 - Dados sobre a lesão:
3.2. Tipo de lesão: ferimento contuso ( )
Ferimento inciso ( )
Ferimento lacerante ( )
Ferimento cortante ( )
Entorse ( )
Cãibra ( )
Luxação ( )
Fratura não exposta ( )
Fratura exposta ( )
Escoriação ( )
Contratura muscular ( )
Insolação ( )
Outra(s) ( ) qual (is)?_____________________________________

04 - Possíveis causas da lesão:
Instalações ( )
Aquecimento inadequado ( )
Exercícios mal-executados ( )
Incoerência de sua parte ( )
Cansaço físico ( )
Inaptidão para a realização da atividade ( )
Sistema nervoso abalado ( )
Outra(s) ( ) qual (is)?____________________________________

05 - Região do corpo que sofreu a lesão:
Cabeça-pescoço ( )
Tronco: tórax-abdome ( )
Membros superiores ( )
Membros inferiores ( )

06 - Dados gerais:
6.1. Quantas aulas práticas normalmente tem por semana?______________________
6.2. Você teve aula prática ou algum treinamento físico dentro das 12 horas que antecederam a lesão? Em caso afirmativo que tipo de atividade e intensidade da mesma?
_________________________________________________________________________
6.3. Ultimamente, você tem-se saturado de fazer exercício físico dentro ou fora das aulas de educação física? Em caso afirmativo, esclareça:___________________________________
________________________________________________________________________
6.4. Com o intuito de adquirir melhor condição física, você treina à parte, fora do horário normal de aula? Em caso afirmativo, você treina sozinho ou orientado por alguém?
_________________________________________________________________________
Se treinado por alguém, por quem? Quantas vezes por semana?_______________________

6.5. Você fez aquecimento antes do exercício físico ministrado durante a aula em que ocorreu a lesão? sim ( ) não ( )

6.6. Já havia sofrido algum tipo de lesão? Em caso afirmativo, qual (is)? Em que região do corpo?____________________________________________________________________

6.7. Teve uma boa noite de sono antecedente à lesão? sim ( ) não ( )
Quantas horas você dormiu?_________

6.8. Acredita que esteja alimentando bem ou o suficiente, conforme as suas necessidades diárias? sim ( ) não ( )

? Somente para o gênero feminino
7.0. No dia da lesão, estava no período menstrual? sim ( ) não ( )

Autor: Juciano Cesar Da Silveira


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