Motivação de Pessoas – Pesquisas e Análise
MOTIVAÇÃO DE PESSOAS – PESQUISAS E ANALISES
Vamos falar um pouco mais sobre motivação de pessoas e alguns aspectos estudados por pesquisadores que abordavam algumas teorias baseadas em estudos e analises.
Opiniões de alguns pesquisadores ajudam a identificar e avaliar os profissionais que compõe o quadro de colaboradores das organizações.
Relações Humanas - MOTIVAÇÃO
Mary Parker Follet,foi a primeira a pesquisar e analisar a motivação humana partindo de valores individuais e sociais. O objetivo da ação administrativa é conseguir a integração das pessoas e a coordenação de suas atividades, formulando os seguintes princípios:
Contato Direto: as pessoas que trabalham perto, seja no sentido horizontal ou vertical, devem estreitar contatos para melhor coordenação;
Planejamento: as pessoas que exercitam um trabalho devem estar envolvidas nele desde o momento do planejamento e não quando este já terminou. Isso permite boa motivação;
Relações Recíprocas: todos os elementos de um dado conjunto devem estar estreitamente relacionados;
Processo Contínuo de Coordenação: toda decisão é um momento de um processo. Ela torna-se importante no contexto do processo. Uma pessoa deve ser considerada importante à medida que intervém para tomar uma decisão dentro de um processo geral e não porque faz parte da hierarquia.
Lei da Situação – uma pessoa não deve dar ordens à outra pessoa, mas ambas devem concordar em receber ordens da situação. Prevalece o momento. Assim autoritarismo e laissez-faire ficariam nos pontos extremos e o equilíbrio passaria a existir na relação chefe-subordinado.
O homem médio é indolente por natureza; trabalha o menos possível;
Falta-lhe ambição; desagrada-lhe a responsabilidade; prefere ser conduzido;
É essencialmente egocêntrico; indiferente às necessidades da organização;
Resiste às mudanças por natureza; e
É ingênuo, não muito inteligente; um tipo crédulo, charlatão e demagogo.
Pressupostos de Douglas Mc Gregor para a Teoria X:
As pessoas não são por natureza passivas ou resistentes às necessidades da organização. Tornaram-se assim como resultado da experiência na organização;
A motivação, o potencial para o desenvolvimento, a capacidade de assumir responsabilidade, a prontidão para dirigir o comportamento para os objetivos da organização estão presentes nas pessoas; e
A tarefa essencial da administração é harmonizar condições de maneira que as pessoas possam melhor alcançar seus próprios objetivos, dirigindo seus esforços para os objetivos da organização.
Pressupostos de Douglas Mc Gregor para a Teoria Y:
Burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos.
As origens da burocracia – como forma de organização humana – remontam à época da Antigüidade. Contudo, a burocracia – tal como ela existe hoje, com a base do moderno sistema de produção – teve sua origem nas mudanças religiosas verificadas após o Renascimento.
Max Weber salienta que o sistema moderno de produção, racional e capitalista, não se originou das mudanças tecnológicas nem das relações de propriedade, como afirmava Karl Marx, mas de um novo conjunto de normas sociais morais, às quais denominou "ética protestante": o trabalho duro e árduo como dádiva de Deus, a poupança e o ascetismo que proporcionaram a reaplicação das rendas excedentes, em vez do seu dispêndio e consumo em símbolos materiais e improdutivos de vaidade e prestígio.
Origens da Burocracia:
Tradicional – na qual predominam características patriarcais e patrimonialistas, como a família, o clã, a sociedade medieval etc.
Carismática – na qual predominam características místicas, arbitrárias e personalísticas, como nos grupos revolucionários, nos partidos políticos, nas nações em revolução etc.
Legal, racional ou burocrática – na qual predominam normais impessoais e racionalidade na escolha dos meios e dos fins, como nas grandes empresas, nos estados modernos, nos exércitos etc.
Tipos de Sociedades, segundo Max Weber:
Segundo Max Weber, para cada tipo de sociedade corresponde um tipo de autoridade.
Autoridade significa a probabilidade de que um comando ou ordem específica seja obedecido.
A autoridade representa o poder institucionalizado e oficializado.
Poder significa a probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo contra qualquer forma de resistência e qualquer que seja o fundamento dessa probabilidade.
O poder, portanto, é a possibilidade de imposição de arbítrio por parte de uma pessoa sobre a conduta das outras.
Tradicional – quando envolve grande número de pessoas e um vasto território, pode assumir duas formas de aparato administrativo:
Patrimonial – na qual os funcionários que preservam a dominação tradicional são os servidores pessoais do senhor – parentes, favoritos, empregados etc. – e são, em geral, economicamente dependentes dele.
Feudal – na qual o aparato administrativo apresenta maior grau de autonomia com relação ao senhor. Os funcionários – vassalos ou suseranos – são aliados do senhor e lhe prestam um juramento de fidelidade.
Tipos de Autoridade, segundo Max Weber:
Carismática – quando os subordinados
aceitam as ordens do superior como justificadas, por causa da influência da
personalidade e da liderança do superior com o qual se identificam.
A
legitimação da autoridade carismática provém das características pessoais do
líder e da devoção e arrebatamento que impõe aos seguidores. O aparato
administrativo neste tipo de dominação envolve um grande número de seguidores,
discípulos e subordinados leais e devotados para desempenharem o papel de
intermediários entre o líder carismático e a massa. Esse aparato
administrativo é inconstante e instável.
Legal, racional ou burocrática –
quando os subordinados aceitam as ordens do superior como justificadas, porque
concordam com um conjunto de preceitos ou normas que consideram legítimos e dos
quais deriva o comando. É o tipo de autoridade técnica, mérito crática e
administrada. Baseia-se na promulgação.
Sua legitimidade se baseia em normas legais racionalmente definidas.
O aparato administrativo correspondente é a burocracia. Tem seu fundamento nas leis e na ordem legal.
Autor: NELSON BATISTA DE SOUSA
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