Evolução Fisiológico-Social do Homem



Tempos atrás, quando o homem ainda se utilizava de materias rudes de pedras e paus, sua estrutura e seu funcionamento corpóreo tinham uma formação, diferentemente do que muitos pensam, distinta da que apresentamos hoje, uma vez que suas necessidades, seu ritmo de vida e o meio onde vivia não eram equivalentes aos de hoje.

Várias modificações ocorreram para que houvessem adapatções
entre homem e meio. Por exemplo: o apêncide, que hoje é atrofiado, um dia foi desenvolvido e funcionou corretamente no organismo humano. Ele foi deixando de ser usado, porque é uma estrutura responsável pela digestão de, basicamente, vegetais. Estas foram deixadas de ser ingeridas pelo homem pré-histórico, pois, não oferecia carboidratos, proteínas que o deixasse sem fome por mais tempo e mais viril. Ele necessitava sair para buscar alimentos ou materias para sua sobrevivência, passava muito tempo nessa atividade, assim, passou a ingerir mais carnes, atrofiou o apêndice e desenvolveu os caninos, que não são uma evolução e sim uma adaptação, pois o intestino humano ainda não está totalmente preparado para digerir  inteirramente a carne.

Animais, como o cavalo, o coelho, e inúmeros outros, possuem o intestino maior em tamanho, pois apresentam o apêndice em funcionamento, digerindo os vegetais ingeridos.

Outra das modificações humanas foi a perda de sentidos aguçados, como, por exemplo, o olfato.
As mulheres, quando estavam em seu período fértil, liberavam um odor específico que os homens podiam sentir. Porém, algumas mulheres, se sentiam assediadas por alguns homens e passaram a camuflar seu odor natural, utilizando ervas e outras plantas em seu corpo, assim, os homens, como não se utilizavam mais desse sentido, perderam essa precisão.
Hoje ainda existem resquícios, pois, algumas vezes, quando uma mulher mexe ou balança os cabelos, que junto com as mãos são pontos do feromônio, os homens, inconscientemente sentem uma presença, que, antes, se fazia mais forte.

Simples modificações podemos presenciar, ao reparamos a pele, a textura, a estrutura de animais e o meio onde vivem, há semelhanças entre esses aspectos, pois há a necessidade de sobreviver, de ser confundido, de parecer mais forte, como peixes que inflam, animais que se confundem com pedras e outros que desenvolvem estruturas para facilitar a alimentação.

Desta forma, e com essas e tantas outras modificações e adaptações presentes no nosso corpo e no nosso comportamento, podemos inferir que somos o produto do meio onde vivemos, nos adaptamos às situações impostas por forças maiores, como as nossas necessidades e a natureza. Nos moldamos de acordo com a forma dada.

Cientistas, pesquisadores e estudiosos dizem que, com o crescimento populacional mundial, não vai haver mais território bastante para todos, o homem desbravará as águas, o oceano. Diz-se que a próxima etapa da evolução humana será a adaptação à água. Com isso tudo, acontecendo ou não, pelo menos sabemos que somos capazes de nos adaptarmos a qualquer situação imposta.
Autor: Juliana Almeida Ribeiro


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