Nota Sobre Contemporaneidade
Como antídoto tirado do próprio verme, que lhe come a carne podre, há a possibilidade de algo mais, não uma filodoxia de porcos a fazerem sua pequena revolução e terminarem andando com duas pernas opresoras; tantos discursos axiológicos,tantos golpes de foices e silogismos abriram caminhos para tolos e tiranos!
O que se apresenta no lugar da pós-modernidade é o homem que é coevo, coetâneo com o que o rodeia e é percebido por ele,esse exato momento de sua intuição enquanto sujeito que se auto-conhece querendo algo agora e aqui.
Desse ponto de vista temos tanto Cartesius, Agostinho e Lyotard contemporâneos as coisas que desejaram e tentaram explicar ou dar significado durante suas vidas. Não há uma evolução de um a época a outra! Quais dados oferecidos, por quem é de interesse, provam que a humanidade caminha para o paraíso, que o historicismo pinta em seu quadro? O que há é o homem no altar de sua vaidade vangloriando a si mesmo ao elogiar sua época como superior a outra; isto, aos olhos céticos da filosofia critica,soa como a mediocridade de uma contemporaneidade a afirma sua acomodação diante do que se apresenta diante de sua vida.
Rafael Vate Caetano
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Autor: Rafael Vate Caetano
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