Astréia
ASTRÉIA
De quê vale ao homem amontoar sonhos,
sobre os ossos do semelante?
De quê vale a ganância em fumaça,do ópio a ocultar
o semblante?
Disse Astréia cansada:
Parto e volto...logo volto,
Virou constelação pra cair sobre o ânimo dos
desalmados,
submergindo a hipocrisia dos
julgadores,
dos falsos julgamentos
sobre a água e a terra real.
De quê vale o título submerso,
sobre a mesa submersa,
do doutor submerso,
e seus amores submersos?
Não se brinca com Astréia,
tal pai,
tal mãe,
tal filha.
Não se brinca com Astréia.
Zeus e Têmis bem suportam,
com os olhos inundados,
a maldade e a cobiça.
Gaia bem suportou
tanto lodo, tanto tudo.
Quanto a Astréia,
temente a seus juramentos,
virou constelação,
pra brilhar de verdade,
no lado escuro do mundo,
no lado escuro dos Seus...
Não se brinca com Astréia.
De quê vale brincar?
Tal pai,
tal mãe,
tal filha.
Não se brinca com Astréia.
De quê vale brincar?
De quê vale brincar?
AUTOR: Edson Rodrigo Fretta 16 de dezembro de
2008.
Autor: Leão do Sul ERF
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