Consciência Multidimensional & Reiki - Tomo I



"Todos os direitos reservados à Marco Aurélio Pinto da Fonseca"

Obra registrada na Fundação Biblioteca Nacional

Consciência Multidimensional

&

Reiki

"Para aqueles que conquistaram o corpo através do auto-controle, através do fogo do Yoga, não há doença, não há velhice e nem morte".

Svetasvatarpanisad.

Consciência multidimensional

A consciência humana manifesta-se através de "princípios fundamentais" que constituem a existência de todo o universo material. Tal manifestação é possível pelo agrupamento de tais "princípios fundamentais", constituindo a estrutura atômica; o agrupamento dos átomos constitui as moléculas, destas originam-se os cristais, que por sua vez originam as organelas, que dão origem às células...

Ainda por associação e agrupamento podemos perceber em níveis mais complexos a existência de "desdobramentos" do universo material. De tais desdobramentos podemos perceber então o próprio universo material, subdividido em galáxias, que por sua vez subdividem-se em sistemas solares, e estes em sistemas planetários; tais sistemas planetários (ao menos os que nos permitem a manifestação da consciência em termos materiais) divididos pelos ecossistemas, formados pelas sociedades, estas pelos organismos, estes por órgãos, tecidos, células, moléculas, átomos...

Em termos físicos sabemos que no instante do "Big Bang" todo o conteúdo do universo material manifestava-se em um só nível da energia conhecida, e neste nível fundamental, concentrava-se o potencial energético que viria dar origem a todo o universo material. Com a expansão e o conseqüente resfriamento, essa energia fundamental começa a se subdividir, dando origem a vários níveis de partículas. Estas partículas são agrupadas em duas grandes famílias: os férmions, que constituem a matéria no sentido convencional e os bósons, responsáveis pela transmissão de forças entre os corpos materiais.

A família dos férmions divide-se em dois subgrupos: os quarks, que se juntam em trincas para formar os prótons e os nêutrons, e os léptons, que agregam entidades como os elétrons e os neutrinos. A família dos bósons, por seu lado, agrupa os grávitons, que compõe a força gravitacional, os fótons (ou corpúsculos de luz), que constituem a força eletromagnética, os glúons que formam a força nuclear forte, e o W+, o W- e o Z, que respondem pela força nuclear fraca.

Metafísica da consciência multidimensional

A evolução da consciência em níveis experienciais

- O Brahma Cakra

Na teoria do Brahma Cakra, na milenar tradição da ciência Yogue, a consciência evolui partindo de níveis de manifestações cósmicos, no entanto sem a consciência experiencial cósmica. De tais níveis, a consciência descende em esferas vibracionais, principiando com este descenso sua jornada experiencial. Esta consciência atinge o nível máximo de descenso em um processo chamado "Saincara".

Neste nível a consciência atingiu o ponto de maior afastamento do núcleo originador de todos os outros padrões vibracionais. Antes, embora não houvesse consciência experiencial, (no sentido de não estar, "consciente" de sua posição, no seio da consciência cósmica) a consciência experienciava a unicidade. Esta experiência provém de um total "conforto, acomodação e ajustamento", no fluxo cósmico. No entanto, tal experiência, poderia ser exemplificada com a posição de uma gota do oceano; que embora esteja e seja parte do oceano, sendo ele próprio, não possui a consciência disto... Refiro-me à experiência consciencial como o processo de reconhecimento do ciclo que nos permite identificar e realizar consciencialmente as etapas constituintes do processo de evolução da consciência.

Então, neste nível máximo de afastamento do núcleo consciencial cósmico, a consciência não consegue estabelecer contato com as outras unidades conscienciais, dando-lhe a sensação de separação e isolamento. Entretanto, a própria sensação de separação e isolamento, leva alguns éons para ser experienciada consciencialmente. Neste ínterim, a consciência desenvolve a percepção de sua manifestação no nível máximo da matéria; experiencia, identificando-se com cada uma das etapas que constituem a manifestação nos níveis materiais.

Novamente, em termos físicos, sabemos que ao observarmos um corpo material qualquer, tal como um lápis; este emite ondas que são captadas por nossos órgãos sensores, estas ondas são "escaneadas" e interpretadas por nosso campo experiencial que nos permite a identificação do corpo observado, em níveis proporcionais à nossa própria experiência consciencial.

Na porção de nossa mente identificada com a consciência temporal (espaço-tempo presente), temos então a percepção do lápis. A percepção de sua forma física, é possível dado ao padrão freqüencial das ondas captadas, mas, se pudermos mudar a freqüência de captação de tais ondas, poderíamos perceber a mesma estrutura em uma outra perspectiva... Em um nível freqüencial mais alto, captaríamos a imagem da estrutura que constitui a forma física do lápis, ou seja, poderíamos percebê-lo como um agregado de moléculas; reajustando a freqüência de captação das ondas, poderíamos ir ainda mais "fundo", até o nível em que os átomos são constituídos pelos prótons e nêutrons, formando o núcleo atômico, e ainda poderíamos perceber os elétrons que orbitam estes núcleos.

Sempre reajustando a freqüência de captação, poderíamos ir ainda mais "além" em nossa experiência, expandindo nossa consciência através da experiência de diferentes níveis e perspectivas de manifestação da mesma entidade manifesta (o lápis). No entanto, nossa jornada experiencial não estaria terminada, porque ao experienciarmos ao máximo tal perspectiva ou nível vibracional da entidade em questão, nossa total experiência nos conduziria a uma expansão tal, que nos permitiria o vislumbre de níveis ainda mais universais.

Esta observação é possível se considerarmos que a percepção do átomo no nível de suas partículas constituintes, se conduzidos em experiências laboratoriais, onde tais partículas são colocadas em aceleradores que chocam as partículas entre si, nos permitindo observar seus níveis ainda menores; tais como: pósitrons e neutrinos, e o choque entre estes, nos permite a percepção em nível dos quarks e top quarks. Nestes níveis do infinitamente pequeno, tais partículas expandem sua manifestação espaço-temporal para uma manifestação em forma de ondas, preservando sua identidade freqüencial, e a partir deste nível, aparentemente "mergulham" em uma dimensão de abrangência ou universalidade, manifesta em termos implícitos.

Quero dizer que, em nossa jornada de percepção da entidade manifesta em níveis mais profundos, experienciamos potenciais de energia maiores, proporcionais aos "campos" formadores e responsáveis pela experiência em tais níveis. Em tais "campos", percebemos que não só a freqüência vibracional é maior, tal qual o potencial de energia, mas que o nível anterior, mais próximo da manifestação sensorial, organiza-se em função deste "campo" mais abrangente. Este processo de expansão da consciência individual, rumo à consciência cósmica ou universal é chamada de "prati-saincara".

De acordo com as pesquisas mais recentes nos campos da física aplicada às partículas, os diferentes corpos manifestos em nosso universo material, possuem diferentes níveis de manifestação, cada qual relacionado a um estado vibracional, partindo de um nível estrutural mais "denso", perceptível em nosso nível físico ou através da perspectiva sensitória.

No entanto, se mudarmos a freqüência percepcional de tais corpos, teríamos um vislumbre de sua manifestação em "níveis" ou "campos" mais abrangentes e mais "sutis" em relação a perspectiva material, considerando que em tais campos o nível de energia manifesta é maior que a do "campo" anterior.

Teríamos então, um desdobramento da estrutura manifesta, partindo de sua constituição mais material, para estruturas menos "densas" e mais complexas, em função de manifestarem-se em termos de universalidade.

A expansão da consciência

Imaginemos uma lâmpada com potencial de manifestação energética de 50w. Esta lâmpada imaginária está manifestando a luz ou energia gerada por uma usina com alguns milhares de watts de potência, a um nível máximo de desdobramento (a usina representaria o nível cósmico ou universal da manifestação energética, enquanto a lâmpada representaria o nível pessoal ou individual de manifestação desta energia).

Tomemos como exemplo que esta nossa lâmpada, apesar de manifestar em um potencial menor a energia gerada pela usina, não esteja consciente de tal identificação. No entanto, em um determinado ponto de sua experiência, esta nossa hipotética lâmpada, torna-se consciente de tal identificação e pretende com isto, ampliar o seu potencial de manifestação para, em seu caso, chegar mais próxima de sua fonte geradora...

Sua intenção gera uma emissão de ondas em uma determinada freqüência vibracional, esta onda propaga-se no espaço e interage com milhares de outras ondas, sem no entanto, identificar-se com nenhuma delas, dada as diferentes "identidades" vibracionais. Entretanto, em um determinado momentum sua onda "colapsa" com outra onda de igual freqüência, e esta identificação gera uma ressonância vibracional, permitindo uma troca de informações entre as ondas.

Em nosso exemplo, iremos considerar que tal identificação permite que "criem-se" circunstâncias que organizam-se em diferentes níveis da totalidade energética, desde o nível freqüencial da usina geradora, até o nível de manifestação da lâmpada, assim como em níveis de manifestação menores que o de nossa lâmpada.

Bem, esta identificação proporcionou à nossa lâmpada um estímulo interagente, em níveis e proporções universais, e como conseqüência, um "ser" com habilidades eletroeletrônicas por um motivo auspicioso, resolve ampliar o potencial manifesto por esta lâmpada (considerando para o nosso exemplo, que isto seja possível).

Antes porém, nossa lâmpada iluminava uma determinada região do espaço, em todas as direções, e esta faculdade, a permite identificar todos os corpos e/ou estruturas manifestas dentro do seu campo de percepção luminosa, sendo portanto, tal identificação mais "profunda", subentendendo-se que os raios luminosos possam interagir com as sub-partículas de tais corpos e/ou estruturas...

À região do espaço percebida claramente por nossa lâmpada, chamaremos de "campo de ação consciente", enquanto que podemos observar em quaisquer outras lâmpadas, que ao nos aproximarmos mais, podemos mesmo de olhos fechados, ou seja, sem ver e sem tocar, "sentir" o calor emanado por tal corpo; chamaremos tal campo de emanação de calor de "campo de ação super-consciente".

Entretanto, em uma região que extrapola os níveis de percepção luminosa, região onde não há uma clara identificação dos corpos e/ou estruturas, chamaremos de "campo de ação sub-consciente", e às regiões ainda mais distantes de "campo de ação inconsciente".

Bem, uma vez que nosso hipotético ser, por uma causa justificada, amplia o potencial de nossa lâmpada, sem no entanto, ameaçar a integridade física (o bulbo) que permite sua manifestação luminosa; verificamos que o "campo de ação super-consciente" (área de calor), se amplifica e expande-se à área que antes pertencia ao "campo de ação consciente". Este por sua vez também se expande, ocupando a área que pertencia ao "campo de ação sub-consciente", que também se expande, ocupando o "campo de ação inconsciente", e por sua vez, este último passa a ocupar uma área que antes estava fora do campo de ação...

Neste processo, nossa lâmpada continua sua expansão e percepção de níveis mais abrangentes e freqüências vibracionais mais altas, desenvolvendo sua consciência experiencial, uma vez que esta experiencia a identificação com as estruturas manifestas em tais níveis. Por outro lado, a identificação com níveis energéticos que extrapolem sua estrutura física, exige transformação graduada de toda a estrutura, para que seja possível a interação e identificação com os campos vibracionais mais intensos.

Em casos de desenvolvimento integral, nossa lâmpada provavelmente deverá obter uma estrutura mais preparada e mais adequada, como no caso de ela manifestar-se em um nível coletivo, o que acontece com o transformador colocado em ruas, onde estes são responsáveis pela distribuição e manutenção da energia de toda uma quadra... Continuando em escala ascendente, este transformador transmutar-se-ia em uma sub-estação de energia, e após, em uma estação elétrica, até que por fim, identificar-se-ia em essência com a própria usina...

O desenvolvimento da consciência experiencial

Conscientes de que todas as formas manifestas em nosso universo material possuem uma "representação" de sua estrutura em diferentes níveis vibracionais, que vão desde os níveis de percepção imediata, aos níveis sub-atômicos, e destes às ondas vibracionais que "fundem-se" a um campo unificador de todas as partículas no universo manifesto. Verificaremos a seguir, como a consciência atemporal (consciência que evolui através do espaço-tempo, da "não consciência", à "consciência individualizada", e finalmente à "consciência cósmica"), através do processo de interação, expande sua estrutura e evolui em termos experienciais.

Antes, devemos refletir sobre a estrutura manifesta em termos atômicos que transcende a própria forma, manifestando-se nos sutis níveis das sub-partículas e daí para formas de ondas, até que finalmente parece "imergir" em um todo não material, que transcende o próprio universo manifesto, nos propondo um outro universo muito além da forma e não manifesto.

É deste ponto que partiremos, ou seja, consideraremos que a "consciência", provenha deste universo não manifesto e imaterial, e para o seu desenvolvimento experiencial, utiliza-se através do espaço-tempo (pertencente ao universo material), da estrutura que constitui a forma, de acordo com o desenvolvimento da estrutura consciencial.

Vejamos por partes... Em nosso universo material temos por um lado os férmions que caracterizam a forma material conhecida, estes subdividem-se em quarks (que em trincas formam os prótons e os nêutrons) e os léptons que congregam os elétrons e os neutrinos. Ou seja, os férmions são responsáveis pela manifestação sensitória ou material, enquanto que por outro lado, temos os bósons, responsáveis pela transmissão de forças entre estes corpos manifestos.

Entretanto, esta transmissão de forças também pode ser compreendida como "interação"; neste caso teríamos a interação de forças que proporcionam transformações na estrutura de todas as partículas responsáveis pela transmissão da força, e por conseqüência, uma transformação nas partículas responsáveis pela manifestação da força.

Temos então duas estruturas principais no universo material, uma responsável pela manifestação da forma, outra pela manifestação da força, e pela interação de tais partículas teremos a transformação destas duas estruturas principais... Estas duas formas de manifestação juntas, proporcionam a manifestação da própria consciência experiencial que transcende o tempo e o espaço, evoluindo em diferentes estados vibracionais e pela interação destes estados.

Através dos estudos ao nível das sub-partículas podemos aplicar o conhecimento metafísico relacionado ao desenvolvimento da consciência, sabendo que, os bósons agrupam os grávitons (que compõe a força gravitacional), os fótons (força eletromagnética), os glúons que formam a força nuclear forte e os W+, W- e Z, responsáveis pela força nuclear fraca.

Metafísica aplicada à estrutura dos Chacras

Há milhares de anos do nosso tempo, quando os primeiros seres desenvolvidos consciencialmente foram capazes de perceber suas estruturas mais sutis; ao nível do corpo energético sutil, puderam perceber grandes vórtices responsáveis pela "captação e transmissão" de energias. Estes vórtices representavam, em sub-níveis de manifestação uma única estrutura, a consciência experiencial.

A natureza desta consciência, transcende o espaço-tempo material, e não pertence ao nível de manifestação material. No entanto, a estrutura material é responsável pela possiblidade de manifestação de tal consciência. A própria experiência da consciência é desenvolvida nos diferentes níveis de manifestação do universo material.

Esta estrutura consciencial, manifesta-se através destes grandes vórtices que se sub-dividem em:

O sahasrara cakra (plexo coronário), é o responsável pela identificação com os níveis vibracionais mais altos que a consciência experiencial é capaz de realizar. O fluxo de energia e informação de tais níveis, são redistribuídos por toda a estrutura, e o primeiro nível de distribuição é realizado por dois dutos condutores chamados de nadiis.

O muládhara cakra (plexo raíz), é responsável pela identificação com o plano onde a consciência experiencial está manifestando-se. O fluxo de energia e todas as informações do plano de manifestação, principalmente às relacionadas ao desenvolvimento da experiência são conduzidas por este plexo e redistribuídas para toda a estrutura utilizando-se também, nos níveis básicos dos dutos condutores conhecidos como nadiis.

A consciência, não pertencendo ao plano da experiência, integra em si, as polaridades manifestas pela estrutura em todos os seus níveis e sub-níveis. O próprio desenvolvimento consciencial fundamenta-se na integração de tais experiências polarizadas.

A primeira grande polarização da consciência é realizada pela sua divisão entre os dois grandes plexos: o coronário, representando o princípio cósmico, e o raíz representando o plano criado. A manifestação das informações de tais portais, é realizada também de forma polarizada, ou seja, através do pingála nadii e ida nadii, cada qual representando uma polaridade.

Ambos manifestam um potencial de informação que é diretamente proporcional ao desenvolvimento da consciência manifesta. Este potencial é expandido no próprio plano de manifestação, podendo transcendê-lo, uma vez que a consciência realize a integração da experiência polarizada em todos os seus níveis.

A expansão constitui-se de um aumento do fluxo vibracional, que em determinado nível de manifestação, ativa um novo canal de transmissão que faz a ligação direta entre o plexo coronário e o plexo raíz, aproximando-os, à medida que o fluxo se intensifica. Uma vez realizada no plano de manifestação, esta grande integração polar entre o plexo cósmico e o plexo terrenal, a consciência experiencia a transcendência de tal nível experiencial e passa a manifestar-se em níveis cósmicos. Deste plano experiencial a consciência torna-se liberada.

Entretanto, antes da grande integração, é necessário que a consciência passe pela experiência das pequenas integrações, que são expressas pelos vórtices menores e seus sub-vórtices conhecidos como vrtts. Cada sub-vórtice manifesta-se como uma propensidade, que no início da experiência constitui-se de uma experiência "perturbadora". Esta experiência é genéricamente tratada como uma reação emocional.

No início de todas as experiências da consciência, estas propensidades são manifestas em seu nível máximo, representando o "embrutecimento" ou "entorpecimento" da consciência manifesta. No plano de densidade, tal "embrutecimento" representa um grande obstáculo para a transcendência consciencial, uma vez que a consciência não consegue ter contato com o fluxo de informações que transcendem o plano da experiência.

Na estrutura energética, os dois grandes vórtices são sub-divididos por outros cinco vórtices, cada um representando um nível consciencial ou experiencial, proporcionais à expansão da consciência e representando uma ascendência da perspectiva "experiencial terrena" à perspectiva "consciencial cósmica".

A evolução consciencial dá-se por intermédio destes cinco plexos que integram o resultado das interações realizadas entre a consciência e o meio onde esta está manifesta. O resultado desta integração afeta proporcionalmente a própria estrutura que permite a manifestação da consciência.

No plexo terrenal ou raíz, estabelece-se o resultado do desenvolvimento da experiência, proporcionando a reorganização da estrutura consciencial e a criação de circunstâncias experienciais. Estas informações subdividem-se em: Kama, relacionado ao desenvolvimento de toda experiência de domínio físico; Artha, relacionado ao desenvolvimento de toda experiência de domínio psíquico; Dharma, relacionado ao desenvolvimento de toda experiência de domínio espiritual e finalmente Moksa, representativo do estabelecimento no plano consciencial espiritual e conseqüente liberação da experiência no plano de manifestação.

Todos os plexos são direta ou indiretamente identificados com suas partes representativas na estrutura manifesta, ou seja, cada um deles está diretamente relacionado a uma glândula endócrina. Esta identificação favorece o seguinte transporte de informações:

· as emanações vibracionais do meio, são captadas e identificadas pelos plexos; a interação com a identidade freqüencial é realizada pelo plexo identificado com o nível consciencial da informação, que é redirecionada aos sub-vórtices que "colapsam" com a natureza da informação, provocando um estímulo transdutor, e a informação é transmutada aos níveis da expressão no plano, e são captadas pela glândula endócrina correspondente. Esta segrega hormônios que se combinam para uma perfeita transmissão da informação e posterior condução através da corrente sangüínea. Da corrente sangüínea a informação chega aos centros hipo-talâmicos, onde a informação é integrada e reconhecida pela consciência temporal. Toda a estrutura recebe a informação, enquanto uma resposta já está sendo elaborada pelos centros "superiores" e transmitida na forma hormonal através da corrente sangüínea, voltando às glândulas endócrinas, e destas para as vrtts ou sub-vórtices e destes para os plexos que emanam a informação para o meio onde está manifesto.

O desenvolvimento consciencial permite que tais informações sejam integradas por perspectivas mais abrangentes, que em níveis mais "elevados" permite à consciência a identificação correta da informação, assim como uma manifestação reacional adequada.

Os cinco vórtices experienciais subdividem-se em:

Swadhistana cakra, o plexo fluídico, com seis sub-vórtices: - avajina (indiferença), murcha (entorpecimento psíquico), pranasha (medo de aniquilação), avishvasa (falta de confiança), sarvanasha (sentimento de abandono) e krurata (maneiras grosseiras); manipura cakra, o plexo igneo, com dez sub-vórtices: lajja (timidez), pishunata (tendências sádicas), irsa (ciúme, inveja), susupti (estaticidade, inércia), visada (melancolia), kasaya (impaciência), trsna (compulsão por aquisições), moha (apego cego), ghrna (irritabilidade, raiva e ódio) e bhaya (medo); anahata cakra, o plexo integrador de mundos (o solar), com 12 propensidades: asha (esperança), cinta (ansiedade, pensar profundo), cesta (esforço por desenvolver as potencialidades latentes), mamata (amor e apego), dambha (arrogância e vaidade), viveka (discriminação e consciência), vikalatah (depressão psíquica), ahamkara (convencimento e egoísmo), lolatah (avareza e voracidade), kapatah (hipocrisia e decepção), vitarka (tendência a exagerar causa própria, natureza argumentadora) e auntapa (arrependimento e pesar); vishuddha cakra, consciência sideral, com 16 propensidades, sendo sete estabelecidos como portais de argüição experiencial, ou seja, através destes sete portais a experiência é posta em prova para que atravessando estes sete portais possam estabelecer-se na experiência de um novo nível consciencial. Estes sete portais são identificados com as qualidades dos animais que lhe dão nome. 1) o pavão, representando o desenvolvimento do plexo transformador das energias, o plexo igneo. 2) o touro, representando o reconhecimento estrutural do plano manifesto, assim como o estabelecimento estrutural adequado à manifestação cósmica. 3) gandhara, o cabrito montês, representando a firmeza de propósito, a segurança estrutural. 4) madhyama, o cavalo, representa a eqüanimidade, a tranqüilidade. 5) paincama - o cukoo, também representando o 5, o equilíbrio e o despertar, como em paincajanya. O equilíbrio para o despertar. 6) dhaevata, o asno, representa a graça divina manifesta na humildade, a entidade observadora, o Eu integrado ao Todo. 7) nisada, o elefante, representando através de seus inúmeros símbolos, a estrutura desenvolvida adequadamente para a manifestação da consciência cósmica, abrindo através desta a passagem para os próximos níveis conscienciais. 8) Onm', esta propensidade, é o portal para a integração consciencial com todas as vibrações e emanações do universo manifesto, manifestando-se no cerne da consciência, este som que congrega todos os sons do universo. 9) Hum', os dutos ida nadii e pingala nadii fundem-se, permitindo a ativação do canal central sushuma que representa a integração de todos os vórtices e a ligação direta entre os dois grandes vórtices, a grande serpente desperta e ruge. 10) phat, ocorre uma grande transfiguração, o espírito divino manifesta-se no plano, o Ser experiencia a transcendência e a bem-aventurança. 11) vaosat, um profundo conhecimento emerge na consciência, uma vez que os canais de contato com os universos são reestabelecidos. 12) vasatha, o Ser torna-se consciente em diferentes níveis conscienciais e encontra-se em perfeito equilíbrio e bem estar. 13) svaha, o amor incondicional transborda no Ser, a prática do bem e a manifestação da verdade torna-se uma meta. 14) namah, uma forte identificação com o supremo, representando a entrega absoluta. 15) visa, um portal de descenso, representando a propensidade da aversão e da mente ardilosa. O próximo nível é a integração com Parama Purusa, a Consciência Suprema, e sendo o Todo, o Ser aspirante deve Amar a todos como a si próprio e com o Amor que o próprio Parama Purusa derrama sobre nós. 16) amrta, uma vez desenvolvido o amor supremo, a entidade consciencial, estabelece-se em íntimo contato com a Consciência Suprema, e a presença do Supremo torna-se intensa em sua experiência. Ajina cakra, a manifestação intuitiva e integradora, dividido em dois sub-vórtices, apara, representa a compreensão e o conhecimento do universo manifesto, enquanto para, representa a compreensão e o conhecimento dos universos espirituais.

A transformação da estrutura consciencial

A transformação bio-psíquica afeta diretamente a estrutura biofísica e bioquímica, uma vez que estas últimas suportam a manifestação da consciência experiencial representada por aquela. Mas, de que modo isto acontece?

Lembrando que o universo físico se subdivide em duas grandes famílias de partículas (férmions e bósons), onde uma representa a força interagente e a outra representando a própria estrutura manifesta; temos:

À medida que uma consciência permite-se interagir com outras formas conscienciais, seu "campo experiencial" (que compreende toda a experiência ao largo de sua existência), ao "reagir" com outros "campos", ativa as forças nucleares fortes e fracas; neste ponto, a energia "liberada" transcende o momentum "auto-existente", podendo, se as ondas dos campos interagentes não estiverem "coerentes", provocar um "foco de reorganização quântica", onde as estruturas se "desfazem", para se "refazerem" em um novo nível vibracional. Por outro lado, estando os campos interagentes, bem estruturados em seus diferentes níveis, a mudança de potencial vibracional poderá ocorrer de forma que a "consciência experiencial" não sofra "perturbação" (pequeno caos).

A mudança de "estado vibracional", provoca aumento no fluxo de "informações" dos eixos interdimensionais; parte destas, atravessando as faixas dimensionais, veiculam-se através dos fótons (corpúsculos de luz), intensificando sua manifestação nos planos de experiência do "campo interagente".

As reações nucleares fortes, as reações nucleares fracas e o aumento do fluxo das "informações" interdimensionais, provocam um aumento na manifestação dos grávitons, responsáveis pela força gravitacional. O aumento da força gravitacional está intimamente relacionado ao potencial de manifestação da consciência experiencial em seus diferentes níveis.

Antes que a consciência experiencial manifeste-se em níveis sub-atômicos, forma-se um grande "campo" com potencial de comunicação em diferentes faixas vibracionais, este campo integra e congrega as "informações" já experienciadas e "expande-se" à medida que a consciência evolui em experiência.

Este campo manifesta-se em um nível mais "interno", de forma não qualificada, e no primeiro nível mais "externo", subdivide-se em duas grandes polaridades, conhecidas no oriente e agora, no ocidente como "Yin e Yang", feminino e masculino. Estas duas grandes forças, subdividem-se em centenas de milhares de pequenos vórtices, integrando a estrutura de manifestação da consciência nos planos a serem experienciados. O equilíbrio destas forças em seus diferentes níveis e sub-níveis de manifestação, constituem a própria experiência.

As forças polares, equilibradas desde os seus sub-níveis de manifestação, geram "ondas coerentes", que amplificam o potencial de manifestação da consciência nos planos experienciais; percebe-se com o aumento do potencial e conseqüente expansão do campo consciencial, o aumento da força gravitacional, que "reúne" as partículas sub-atômicas para fortalecimento da estrutura que veicula a manifestação da consciência experiencial.

Entretanto, quanto menos as forças polares estiverem em estado de equilíbrio, as ondas tornam-se "não coerentes" e dispersas, o potencial de manifestação consciencial diminui, as comunicações com níveis dimensionais mais altos são diminuídas, as forças nucleares interagentes enfraquecem-se dificultando a liberação de energia e o conseqüente aumento do fluxo de informações, assim como à expansão do campo consciencial que baixa sua freqüência, permitindo a percepção em perspectivas cada vez mais centradas no plano da experiência imediata (universo material).

De forma mais grave, os sentidos do próprio plano imediato se enfraquecem, a força gravitacional do campo diminui, a atratividade entre as partículas sub-atômicas diminui, a estrutura começa a desorganizar-se, em diferentes níveis, podendo conduzir finalmente a "partida" da consciência do plano experiencial material.

Reiki e os estados conscienciais

Em nosso plano de manifestação o grande princípio consciencial divide-se em dois grandes potenciais manifestos, polarizados e representados na força masculina e feminina. O equilíbrio destes dois princípios na natureza proporciona uma manifestação saudável e possibilita a preservação e continuidade da existência. Ao longo da experiência consciencial, muitas foram as formas de representar estes dois princípios. A cruz antiga por exemplo, no eixo horizontal, representa o plano criado, enquanto no plano vertical, representa o princípio cósmico, forças "yin e yang"... Para os metafísicos orientais, uma vez que estes dois princípios encontram-se em harmonia (representada pela cruz), então o progresso é garantido, ou seja, a "roda da vida" põe-se em movimento, representando o dharma; e este movimento é representado pela "Swástica", símbolo, indiano, com mais de sete mil anos de existência, representando "a vida em movimento", o vórtice consciencial manifestado...

Como vimos anteriormente, o princípio cósmico é representado no sistema energético humano, pelo plexo coronário, enquanto o plano criado é representado pelo plexo raíz. Estes dois plexos mantêm a consciência manifesta e permite a integração entre estes níveis conscienciais diferenciados, enquanto padrões vibracionais, mas integrados enquanto Consciência "Todo-abrangente".

O princípio experiencial ocorre com os estímulos manifestados pelos plexos intermediários, cujas "vrtts", ou propensidades, proporcionam experiências inter-relacionais entre consciências em diferentes níveis de manifestação.

Considerando que a consciência evolui de um "estado consciencial" mais "bruto", ou "entorpecido", e que tal estado representa de certa forma a manifestação em relação a um dos aspectos dos dois grandes princípios "energéticos", ou seja, a consciência pode estar manifestando-se mais identificada com o plano onde ocorre sua manifestação, e sua perspectiva experiencial seria neste caso, "unilateral", "parcial" ou "não completa".

Em qualquer dos casos, a "unilateralidade" da perspectiva consciencial não permite à consciência a "visão intuitiva" e, portanto, a apreensão consciencial cósmica.

Entretanto, quando a consciência realiza experiências no campo destes dois grandes princípios, seu campo, com as experiências integradas, rastreia, nos planos interdimensionais, a "passagem" para a "experiência integradora", a "visão intuitiva"; e o "néctar divino" transborda na taça do seu Ser, enquanto seu coração "explode" de alegria, as lágrimas vertem por sua face, e a "luz clara", da "realidade divina", brilha em sua face...

Rei e Ki representam este equilíbrio entre as grandes forças manifestas em nosso universo. Rei e Ki representam a experiência integrada, a consciência cósmica manifesta através da estrutura criada, o Rei manifesta-se no Ki. O Rei permeia o Ki. O Ki vibra em faixas freqüenciais do universo manifesto, enquanto o Rei, representa o campo que "sustenta", o universo manifesto, portanto, o Rei transcende o Ki, ou o Ki está contido no Rei.

O conceito de campos morfogenéticos (do grego morfo, forma, e gênese, origem) foi criado na década de 20 por biólogos de visão mais abrangente. Rupert Sheldrake, um biólogo da atualidade, lançou um livro em termos científicos, chamado "Campos morfogenéticos" e estabeleceu uma base experimental para as experiências discutidas há milhares de anos na metafísica oriental.

Os campos morfogenéticos são semelhantes aos campos eletromagnéticos e gravitacionais discutidos na física, mas possuem algumas características relevantes... Segundo Rupert Sheldrake, "como os campos conhecidos na física, eles conectam coisas similares através do espaço, embora aparentemente não haja nada entre eles, mas, além disso, eles conectam coisas através do tempo"...

Sheldrake considera em sua hipótese de causação formativa, que "os sistemas auto-organizadores, em todos os níveis - inclusive as moléculas, os cristais, os tecidos, os organismos e sociedades de organismos, são organizados por campos mórficos".

Deste ponto de vista, conclui Sheldrake, "substâncias como a penicilina cristalizam-se do modo específico como fazem não porque são governadas por leis matemáticas permanentes, mas porque, antes, já se tinham cristalizado desta maneira, estão seguindo hábitos através da repetição". Desta forma, substâncias químicas sintetizadas pela primeira vez são normalmente difíceis de cristalizar, e passam a formar cristais mais facilmente à medida que a cristalização se repete.

Essa incidência do passado sobre o presente é chamada por Sheldrake de "ressonância mórfica". A ressonância causa "a influência do semelhante sobre o semelhante, através do tempo e do espaço... Os genes, são transferidos materialmente por seus ancestrais, e lhes permitem produzir certos tipos de moléculas de proteínas, os campos mórficos são herdados não-materialmente, por ressonância mórfica, não apenas de ancestrais diretos, mas também de outros membros da espécie. O organismo sintoniza os campos mórficos da sua espécie e, desse modo, tem à sua disposição uma memória coletiva ou de grupo, onde colhe informações para seu desenvolvimento".

Rei, neste caso está relacionado com a ordem implícita de David Böhm, de onde "emanam", todos os estados de manifestação do universo material. Esta emanação em diferentes "estados" , desdobrar-se-ia em "campos", com diferentes freqüências vibracionais, de onde as consciências em seus respectivos níveis experienciais poderiam por "ressonância mórfica" interagir com as outras formas conscienciais manifestas em tais campos.

No Reiki, o ki representa a consciência em seu estado de manifestação no universo material, ou seja, está identificado com o espaço e o tempo linear. Embora, o ki possua diferentes estados de manifestação que variam da forma física às formas de pensamento, este portanto, pertence ao universo manifesto em termos materiais. O ki, portanto, sofre transformações em seu estado de manifestação à medida que um "campo" de freqüência vibracional mais alto ou mais baixo incide sobre sua estrutura.

Em Reiki, consideramos o ki como estrutura fundamental para o rastreamento, identificação e manifestação do Rei. Uma vez estabelecida a identificação do atual "estado" vibracional do ki com o campo de atuação do Rei (que transcende o universo material, mas pode ser quantificado pelas leis da física quântica), estabelece-se uma "ressonância multidimensional", com transformação dos níveis de energia do plano material.

Em estruturas conscientes, tal inferência de campos de ordem mais abrangente, proporciona uma eventual expansão da estrutura manifesta, assim como uma elevação do estado vibracional, proporcionando um aumento no fluxo de informações e contatos interdimensionais.

Este aumento no fluxo de informações, também pode ser experimentado em certa ordem, como um estado de consciência alterada. Tais estados são de certa forma, comuns a todos os seres, que as experienciam como a sonolência que precede o sono, os sonhos, a semiconsciência anterior ao ato de acordar e o orgasmo. Poderíamos então, considerar como alteração da consciência, os estados em que a consciência torna-se "perceptivelmente" diferente da consciência em estado de vigília.

Para a física quântica, segundo Heisenberg e Schrödinger, nosso universo, é composto de miríades de "mundos mutuamente inobserváveis, mas igualmente reais". Contrariando assim, a experiência "normal", em estado de vigília. A teoria das "realidades interagentes" sustenta que os estados alterados de consciência possuem realidade objetiva. Durante estes estados, ocorre uma transformação da capacidade cognitiva, que expande sua perspectiva de interpretação, associação e julgamento em relação aos padrões de vigília.

Como vimos anteriormente, as interações entre os campos proporcionam reações de ordem nuclear, ou seja, toda a estrutura sofre uma auto-organização em função destas interações. No entanto, as auto-organizações estão diretamente relacionadas ao potencial de a entidade sensiente "colapsar" campos com freqüências energéticas mais altas.

Os plexos energéticos são responsáveis pelo reconhecimento e transdução destas informações multidimensionais, mas no corpo físico são as glândulas endócrinas que desempenham este papel, além de proporcionarem, através de informações bioquímicas específicas (hormônios) a manifestação dos potenciais conscienciais por intermédio das propensidades emocionais.

Os Cakras

Os primeiros cientistas intuitivos, os yogues de aproximadamente 7.000 anos atrás, em suas práticas intuitivas, ao se concentrarem a um alto nível de percepção, puderam sentir em diferentes partes do corpo, movimentos de energia bioplasmática amplos. Perceberam que cada um destes movimentos energéticos possuíam um som específico. Concentrando-se ainda mais profundamente, perceberam que dentro destes centros de movimentos energéticos, existiam pequenos outros centros energéticos, ou vórtices de energia.

Um conjunto de pequenos vórtices que formavam o vórtice maior. Sendo que cada um dos pequenos vórtices vibravam numa freqüência energética específica e regular, e possuíam também um som para aquela freqüência energética. Eles mapearam todos os vórtices principais com seus respectivos pequenos vórtices, registraram seus sons específicos, e praticaram suas percepções.

Realizaram a maior das experiências científicas na ciência do auto-conhecimento. Concentraram-se na freqüência vibracional de cada um dos pequenos vórtices, de modo a criarem uma ressonância com tais freqüências vibracionais. Como resultado, sentiram que este estímulo criava uma contra-resposta, que percorria todo o sistema biopsicológico, fazendo-os sentir algo especial e específico. Estimularam todos os pequenos vórtices várias vezes, e as respostas psicobiofisiológicas eram as mesmas, com variações proporcionais ao estado vibracional de cada um deles.

De todas as freqüências percebidas, cinqüenta foram classificadas como básicas ou estruturais, de onde todas as outras variações possíveis provinham. Seus sons registrados, e repetidos na freqüência exata provocavam estímulos na estrutura bioenergética.

Destes sons, surgiram a língua mais antiga da humanidade o Sânscrito. E até hoje, o Sânscrito clássico é formado destes 50 fonemas. Com a experimentação no campo das inter-relações, e as combinações de freqüências, vieram os poderosos Mantras, capazes de inumeráveis prodígios, àqueles que os dominavam. Seu conhecimento e prática, ao longo do tempo, foi ficando cada vez mais restrito, àqueles que possuíam um espírito puro e ideais de alcançar a graça divina.

Apesar de estes 50 fonemas terem fundamentado uma cultura do sagrado, expressa na musica, dança e representação teatral, além das milhares de orações e poesias espirituais, somente poucos são capazes de concentrarem-se o suficiente para entrarem na freqüência vibracional de cada um destes vórtices; da mesma forma como no ocidente são poucos os cantores capazes de com suas vozes, interferirem na estrutura vibracional de um copo de cristal e "romper" sua estrutura. Os yogues chamam estes 50 vórtices de Vrtts. E poderíamos dizer que são propensidades emocionais.

Os cakras são mais sutis que o sistema nervoso físico e não podem ser percebidos a olho nu; podem ser percebidos apenas quando o indivíduo desenvolveu seu potencial de percepção extra-físico, ou uma "visão interior" intuitiva para vivenciá-los internamente. Recentemente, pesquisadores, descobriram através de instrumentos especiais a presença dos cakras no Ser humano. Segundo o Dr. Richard Gerber, o Dr. Hiroshi Motoyama, do Japão, produziu resultados experimentais que tendem a confirmar a presença do sistema de cakras. Acredita-se que os cakras sejam transformadores de energia. Portanto, a energia pode fluir do ambiente energético sutil para dentro do corpo, e do interior do corpo para o exterior.

Esta última capacidade parece ser uma propriedade do nível de ativação dos cakras. A capacidade de ativar e de transmitir energia através dos cakras seria um reflexo de um nível razoavelmente avançado de desenvolvimento de consciência e concentração por parte do indivíduo. Sabemos, entretanto, que um indivíduo com apenas um pouco de percepção desenvolvida é capaz de perceber o movimento dos cakras; a ativação aqui mencionada refere-se à capacidade do indivíduo de atuar no meio externo conscientemente através da energia psíquica-espiritual irradiada pelos cakras. Motoyama argumentou que, se um indivíduo iluminado podia realmente ativar e direcionar energia a partir dos cakras, então talvez fosse possível medir algum tipo de emissão bioenergética/bioelétrica nesses centros.

Embora a energia básica conduzida pelos cakras possa ser de natureza energética sutil, reverberações secundárias de energia numa oitava harmônica inferior, como os campos eletrostáticos, talvez sejam mensuráveis. Uma linha de raciocínio semelhante tem sido usada para ajudar a explicar de que modo os elétrons em oitava inferiores das imagens Kirlian podem ser usados para registrar visualmente fenômenos etéricos de dimensões superiores, tal como o efeito da folha fantasma. Embora os campos eletrostáticos sejam apenas efeitos secundários produzidos pelas energias etéricas de oitavas superiores, eles podem ser mensurados mais facilmente pelos equipamentos eletrônicos convencionais de detecção.

Motoyama construiu uma cabine registradora especial, feita com fios de chumbo, cujo interior estava protegido das perturbações eletromagnéticas externas. Dentro da cabine havia um eletrodo móvel de cobre que era posicionado no lado oposto ao dos diversos cakras do indivíduo que estava sendo testado. O eletrodo media a intensidade do campo bioelétrico humano a uma determinada distância da superfície do corpo. Ao longo do tempo, Motoyama efetuou múltiplos registros elétricos dos cakras de diversos indivíduos. Muitos dos indivíduos testados eram praticantes avançados de meditação e pessoas que haviam tido experiências psíquicas. Quando o eletrodo era colocado diante de um cakra que o indivíduo afirmava ter sido estimulado (geralmente através de anos de meditação), a amplitude e a freqüência do campo elétrico sobre o referido cakra eram significativamente maiores que os valores registrados nos cakras dos indivíduos de controle. Motoyama descobriu que certas pessoas tinham a capacidade de emitir energia conscientemente através de seus cakras. Quando o faziam, Motoyama podia detectar significativas perturbações do campo elétrico, que emanavam a partir dos cakras ativados.

Ao longo de diversos anos de experimentos, esse fenômeno manifestou-se diversas vezes no laboratório de Motoyama. Utilizando um equipamento semelhante, Itzhak Bentov, um pesquisador que se dedicou ao estudo das alterações fisiológicas associadas à meditação, também reproduziu as experiências de Motoyama a respeito da emissão de energia eletrostática pelos cakras.

Um outro trabalho interessante, conduzido pela Dra. Valerie Hunt, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, utilizou um equipamento de mensuração um pouco mais convencional para o estudo dos cakras e do campo de energia humano. Hunt usou eletrodos de eletromiograma (normalmente utilizados para medir os potenciais elétricos dos músculos) para estudar as variações de energia bioelétrica nas áreas da pela que correspondiam às posições dos cakras.

Esses eletrodos estavam ligados a equipamentos de telemetria que transmitiam dados para uma cabine registradora, onde vários tipos de oscilógrafos registravam as flutuações energéticas que ocorriam nesses pontos do corpo. O mais curioso é que Hunt observou a emissão de oscilações elétricas regulares sinusoidais de alta freqüência a partir desses pontos, fato que anteriormente jamais fora registrado ou relatado na literatura científica.

A faixa de freqüência normal das ondas cerebrais está compreendida entre 0 e 100 ciclos por segundo (cps), com a maioria das informações ocorrendo entre 0 a 30 cps. A freqüência muscular vai até cerca de 225 cps e a cardíaca chega a mais ou menos 250 cps. As leituras dos cakras geralmente estão numa faixa de freqüência que vai de 100 a 1600 cps, números muito acima dos valores tradicionalmente encontrados para as formas de energia radiante originárias do corpo humano.

As pesquisas originais da Dra. Hunt foram realizadas com o objetivo de estudar os efeitos terapêuticos e energéticos sobre o corpo humano de uma técnica física de manipulação conhecida como técnica Rolfing.

Além dos registros elétricos, a Dra. Hunt obteve também a ajuda de Rosalyn Bruyere, uma observadora psíquica treinada que tinha a capacidade de perceber por clarividência as alterações que ocorriam no campo da aura de um indivíduo. Bruyere estava incumbida de observar os campos energéticos sutis dos indivíduos enquanto os cakras eram monitorados eletronicamente.

Durante o período em que esteve observando a aura, ela não teve acesso imediato aos registros da atividade elétrica proveniente dos eletrodos de eletromiograma fixados aos locais dos cakras. Os resultados do seu estudo causaram grande surpresa à Dra. Hunt. Ela descobriu que as observações da aura feitas por Bruyere, relativas a mudanças nas cores dos campos energéticos dos indivíduos, tinham uma correlação perfeita com os registros do eletrodo eletromiográfico.

Com o tempo, Hunt descobriu que cada cor de aura estava associada a um padrão de onda diferente, registrado nas regiões da pela que correspondiam aos cakras dos indivíduos. Os padrões de onda foram batizados de acordo com as cores da aura às quais estavam associados. Quando Bruyere dizia ver a cor vermelha na aura de um indivíduo, o equipamento de registro, sem que ela soubesse, sempre apresentava o padrão de onda posteriormente associado ao vermelho, o mesmo ocorrendo com as outras cores. O mais curioso é que, quando as cores como o laranja eram vistas no campo da aura, o equipamento de registro captava os padrões de onda correspondentes ao vermelho e ao amarelo - duas cores primárias que, combinadas, formam o laranja - em diferentes cakras ao mesmo tempo.

Quando cores como o branco eram vistas no campo da aura, a freqüência do sinal medido era aproximadamente 1000 cps. Hunt levantou a hipótese de que esse nível de alta freqüência é, na verdade, um sub-harmônico de um sinal original de freqüência na faixa de muitos milhares de ciclos por segundo: um sub-harmônico da energia sutil original do cakra. Os dados provenientes dos experimentos realizados por Motoyama e Hunt parecem confirmar a existência do sistema de cakras.

De acordo com Shrii Shrii Anandamurtiji, filósofo e preceptor espiritual, autor de mais de 200 livros e compositor de 5.018 canções, deveriam haver centros de treinamento ao redor do mundo, onde as pessoas pudessem ser instruídas a respeito da troca de informações constantes entre suas glândulas endócrinas e os centros de energias sutis.

O desabrochar da consciência

Os sete centros energéticos possuem um desenvolvimento inter-relacional, ou seja existem um em função do outro. No entanto, atuam de três formas distintas. O Sahasrara Cakra ou Plexo coronário, recepciona as energias relacionadas com os planos espirituais cósmicos, as quais redistribui aos outros seis centros energéticos principais, que por sua vez alimentam os plexos secundários e os meridianos.

Toda a estrutura energética vibra em freqüências vibracionais superiores, quando se é capaz de sintonizar com estruturas energéticas relacionadas com as altas freqüências do Sahasrara. O amor, e a bem-aventurança infinita estão relacionadas com estas altas esferas vibracionais. Portanto, meus irmãos e irmãs, ponhamos nossa mente em ideais mentais que nos conduzam a felicidade, que nossos pensamentos, nossas palavras e nossas ações sejam em sintonia com a verdade, a justiça e principalmente o amor.

O amor pode manifestar-se pela mais simples atitude de consideração com os irmãos mais próximos. Para isso é importante, que saibamos conciliar nossas palavras com nossas atitudes, e principalmente que sejam amorosos e compreensíveis todos os pensamentos que darão corpo a estas palavras e atitudes. Deus, expressa-se por meio de toda a criação, se nossa atenção estiver puramente relacionada com as freqüências vibracionais materiais, nossa compreensão e relacionamento com a graça de Deus será limitada e talvez distante. Porque Ele está realmente além da forma. Ele esconde-se em sua própria criação, Ele brinca de esconde-esconde com seus filhos e filhas.

Seu amor está manifesto em toda a parte, nas flores, nos animais, em todas estas diferentes formas criadas. E se o Seu amor está em toda parte, imaginem o quanto de amor encontra-se nas formas de consciência mais desenvolvidas de sua criação que somos nós Seres humanos. Muitos de nós investimos tempo e dinheiro com uma busca quase completamente externa e muitas vezes complicada. Aprendemos e praticamos expressões pomposas e muitas vezes exibicionista de um amor sem conteúdo, um amor com satisfação limitada.

Se nosso amor é assim vazio e sem contentamento permanente, ainda há tempo de amarmos ilimitadamente, e de compreendermos a verdadeira essência do fundamental em todas as coisas. Ainda é tempo de amar simplesmente. Nosso nome e status social, só valem neste mundo fenomênico, e por um tempo limitado. A verdadeira identificação nasce com a nossa capacidade de amarmos a maior quantidade de expressões da criação. Amar verdadeira e profundamente. Se for difícil para alguns de nós, começemos pelo mais fácil ou pelo mais difícil, mas começemos. É garantido que a felicidade baterá às portas do seu coração, a bem-aventurança infinita choverá sobre você, a presença de Deus o Amor, estará ao seu lado a cada dia. Se formos magoados por alguém, é importante não nos identificarmos com a mágoa, e sim com o sentimento de compaixão compreensiva que brota dos corações que um dia também magoaram. Desta forma, poderemos dar uma oportunidade de remissão ao causador de nossa mágoa. Se este for reincidente, ainda assim devemos amá-lo, embora nossa atitude possa ser de correção. Uma correção é também a manifestação do amor, quando realizada com sentimento de amor.

Quando damos castigo aos nossos filhos, o fazemos por amor, para que eles se corrijam e não reincidam no erro. Embora, nossas expressões sejam duras e às vezes severas, nossos corações devem estar cheios de amor e compaixão. Meu Guru dizia que a graça de Deus está sempre chovendo sobre todos nós, mas somente aqueles que não possuem um guarda-chuva de ego aberto sobre suas cabeças é que podem realizá-la.

Plexo Terreno, o Muládhára Cakra

Este plexo está relacionado com as energias estruturadoras, formadoras do recipiente que conduz nossa essência. Neste plexo encontramos as informações que nos conduzirão ao exercício pleno de nosso papel evolutivo. Baseados nos conhecimentos citados sobre as Vrtts ou propensidades emocionais, verificamos que em nossa sociedade moderna, principalmente no ocidente, encontramos pessoas que possuem em toda a sua estrutura energética, desenvolvimento parcial de cada Plexo com suas diferentes propensidades.

Isto é, ora manifestam atitudes relacionadas com as mais elevadas expressões vibracionais, dos plexos superiores, e ora as mais básicas e pessoais expressões negativas dos plexos inferiores. É importante notarmos que os plexos inferiores e superiores, reúnem "potenciais" energéticos que podem ser manifestos positiva ou negativamente. Basta notarmos o potencial atômico, que pode ser utilizado para a morte e destruição ou para a melhora da qualidade de vida. Visto assim, diríamos que uma pessoa com um desenvolvimento desproporcional de seus plexos, poderia manifestar-se ora positivamente, ora negativamente. Precisando de um grande esforço dos centros superiores para controlar as tendências negativas.

No entanto, sabemos existir no seio da milenar ciência do Yoga, ferramentas que nos auxiliam na manutenção e desenvolvimento de tais propensidades, elevando seus padrões vibracionais, para uma expressão pura e benéfica para todos.

Nesta ciência verificamos, baseados em milhares de anos de experiências, que quando um aspirante desenvolve apenas seus plexos superiores, suas atividades refletem-se no plano em que vive, de forma coerente com as ondas vibracionais ativadas em seu próprio Ser. Ou seja, existe uma tendência de este Ser relacionar-se mais com padrões de energia que sejam sintonizados com as esferas vibracionais trabalhadas em si mesmo. Isto é, seu relacionamento poderia estar limitado às coisas que o inspirassem a ordem, a beleza, a paz, a harmonia, o amor, etc..

No entanto, seria difícil a manifestação deste sentimento no plano físico, isto é, a aplicabilidade de seus ideais espirituais e filosóficos possivelmente, limitar-se-iam às esferas do sentimento e do pensamento. Isto porque seus plexos básicos, relacionados com a "ligação" com o plano terreno, supostamente não estariam adequadamente desenvolvidos.

Por outro lado, se um ser possuísse apenas os três primeiros plexos desenvolvidos, e estando estes plexos relacionados com o plano pessoal e essencialmente identificados na relação Eu/matéria. Suas atividades estariam basicamente voltadas para a estruturação e satisfação pessoal. Além do que, aqueles que possuem um desenvolvimento de seus plexos básicos, possuem grande capacidade de realização de projetos, uma vez que os desenvolvem de forma concentrada, e determinada.

Em se tratando de estruturação e capacidade de realização no plano físico, tal desenvolvimento é excelente, porém se não houver desenvolvimento dos plexos transpessoais, onde percebemos o outro como a nós mesmos, e despertamos sentimentos e ideais voltados para o bem-estar real e verdadeiro de todos, nossas ações com certa naturalidade, por mais que nós quiséssemos
"exibir" ao mundo ações caridosas e benevolentes, teriam como principal objetivo a auto-imagem e a fama que tal ação pudesse nos proporcionar.

Os grandes Mestres sempre disseram que ao realizarmos um feito benevolente por mais simples que seja, o ideal seria "que a mão esquerda não saiba o que a direita está fazendo". Na esfera física o simples ato de dar pode proporcionar alívio e bem-estar ao próximo, mas para o nosso crescimento real e verdadeiro, onde objetivamos a integração com o Ser Supremo tal ação se não for imbuída de ideação amorosa, é estéreo. Podemos enganar àqueles que não nos conhecem pessoalmente com belas palavras, atos e gestos nobres, mas à Onisciente e Onipresente Consciência Suprema, que a tudo vê e assiste, tudo o que passa em nosso Universo Interior, é sabido.

Shrii Shrii Anandamurtiji dizia que existem três classes de pessoas no mundo:

O tipo A que pensa, fala e age coerentemente; o tipo B que pensa e fala coerentemente, mas seus atos são diferentes e o tipo C que pensa uma coisa, fala outra, e age de uma terceira maneira diferente. Sejamos pois, todos Seres de Classe A.

Muládhara Cakra, Swadhistána Cakra, Manipura Cakra, Vishuddha Cakra e Ájina Cakra

Estes são os cinco plexos intermediários, nossa capacidade de canalização das energias do plano cósmico (através do Sahasrara Cakra) e do plano terreno (através do Muládhara Cakra) dá-se por meio destes plexos. Diferente do Coronário e do Terreno, estes Cakras trocam impressões com o meio em que vivemos, e é através desta "troca" que aperfeiçoamos nossas Vrtts ou propensidades emocionais. À medida que aperfeiçoamos nossas Vrtts, o fluxo de energia aumenta em um determinado Plexo e o volume de energia de nossa estrutura Total, também é aumentado.

A intensificação do fluxo energético em cada plexo, proporciona um aumento também do fluxo energético no Ida e Pingala Nadiis. Isto faz com que haja uma maior absorção das energias cósmicas (por meio do Sahasrara Cakra) e das energias estruturadoras e formativas (por meio do Muládhara Cakra). Por outro lado, se os sub-vórtices, ou Vrtts de cada Cakra principal não estiverem devidamente desenvolvidos, a "troca" e identificação entre as diversas manifestações da criação será reduzida, implicando num baixo fluxo energético total, dificuldade para canalizar e expressar energias de alto padrão vibracional e dificuldades para a expressão e manifestaço no plano físico.

A história de Sensei Usui e a fundação do

Usui Shiki Reiki Ryoho

(Este breve histórico possui contribuições dos Mestres Johny De Carli, Frank Arjava Peters e Willian Lee Rand)

Sensei Usui nasceu no primeiro ano do período Keio, chamado Keio Gunnen, em 15 de agosto de 1865. Seu primeiro nome era Mikao e seu outro nome pronuncia-se Gyoho (ou Kyoho). Ele nasceu na vila de Yago, no distrito de Yamagata da prefeitura de Gifu. O nome de seu ancestral é Tsunetane Chiba. O nome de seu pai era Uzaemon. O nome de família da mãe era Kaweai. Sensei Usui era casado, teve dois filhos e era praticante da meditação e da ciência do Yoga através da tradição Budista. Por volta do ano 1900, Sensei Usui retirou-se para o Monte Kurama, onde recebeu e tornou manifesto os conhecimentos sagrados do caminho da Bem-aventurança. Alguns discípulos contam que Sensei Usui visitara os grandes iniciados no Tibet e na India para aperfeiçoar seus conhecimentos, assim como fortalecer seu corpo, sua mente e seu espírito no "Fogo da Consciência", através da prática intensiva.

De acordo com a literatura encontrada no Templo do Monte Kurama, em 770 D.C. um sacerdote chamado Gantei subiu ao Monte, levado por um cavalo branco. Sua alma foi iluminada com a percepção de Bishamon-ten, o protetor do quadrante norte do céu budista e espírito do Sol. Gantei fundou o templo budista no Monte Kurama, o qual passou por vários estágios de desenvolvimento e restauração, e agora contém vários templos e pagodes. O templo inicialmente fez parte da seita Tendai, do budismo. Desde 1949, faz parte da Seita Kurama-Kokyo. No Monte Kurama há uma energia maravilhosa e os templos estão localizados na encosta da montanha, sendo necessário vencer subidas e descidas íngremes a fim de visitá-los.

Existe ali um santuário que representa a Trindade, que na seita budista Kurama-Kokyo é conhecida como Sonten ou Deidade Suprema, Sonten veio ao mundo com a missão de ajudar na evolução da humanidade e de todas as coisas vivas da Terra. Para os budistas do Monte Kurama, Sonten manifesta-se na terra como amor, Luz e Bem-aventurança. O símbolo do amor é chamado de Senju-Kannon e é muito semelhante ao símbolo do dragão sagrado (símbolo II) que usamos no nível II do Reiki. O símbolo da Luz é chamado de Bishamon-ten e é representado por um símbolo em Sânscrito passado pelos primeiros grandes Mestres do planeta que viveram na India.

O símbolo da Bem-aventurança Infinita é chamado de Mao-son e é transcrito também em Sânscrito, representando a versão antiga do símbolo Onm'. Esses três símbolos são semelhantes em significado, aos três símbolos recebidos pelos iniciados no nível II do Reiki. O kanji usado para o símbolo de Mestre no sistema Usui é também usado na literatura do templo Kurama. O significado do Sonten é expresso usando-se o mesmo kanji que usamos no Reiki para o símbolo da "Casa da Luz Dourada". Durante uma oração no Templo de Hondon, para o qual deve-se obter uma autorização especial, o sacerdote usa o nome ou mantra do símbolo de Sensei Usui para o nível III, durante o seu canto.

Sensei Usui deixou seu corpo no dia 9 de março do 15º ano do período Taisho (1926), aos 62 anos de idade. Localizado no Templo Sihoji, no distrito Suginami em Tóquio, está o memorial erigido pela Fundação Usui Shiki Reiki Ryoho, logo após a transição de Usui Sensei. O local do memorial é mantido pelo Usui Shiki Reiki Ryoho, organização que Sensei Usui criou com o intuito de promover a prática e o ensino do Reiki. Usui Sensei fora o primeiro presidente da organização sendo sucedido pelos Srs. Usyhida, Taketomi, Watanabe, Wanami e a atual presidente Sra. Kimiko Koyama, agora com 96 anos, aprendeu Reiki com o seu marido aos 21 anos. Ela é capaz de determinar a localização de uma doença simplesmente observando a pessoa que está entrando na sala. Trata o cliente em uma cadeira reclinável e recebe mensagens interiores que lhe guiam as mãos durante o tratamento.

Desenvolveu incrível capacidade de cura, como se esperaria de uma pessoa que se acha à frente do Usui Shiki Reiki Ryoho. Através da Usui Shiki Reiki Ryoho, a técnica Reiki foi ensinada a milhares de pessoas, em sua maioria Iniciados na ciência do auto-conhecimento e serviço sincero a humanidade. Segundo a Fundação Usui Shiki Reiki Ryoho, Sensei Usui ensinou o Reiki a muitas pessoas que se mostravam sinceras na prática e na manutenção do Sagrado no Reiki. Algumas destas pessoas eram Mestres nas Ciências do Sagrado, provindos da India, Tibet, China e outras partes, inclusive o Japão.

Dentre os seus alunos Japoneses são reconhecidos os senhores Oishi, Fumio Ogawa e Chujiro Hayashi. O Sr. Chujiro Hayashi, não era um monge, e sim um médico e oficial da Marinha, aposentado. Comprometeu-se a esforçar-se ao máximo para a divulgação da prática Reiki, assim como em sua aplicação para ajudar as pessoas a melhorar seus estados energéticos.

Chujiro Hayashi, fundou uma clínica de Reiki em Tóquio. Nesta clínica as pessoas podiam receber o tratamento e também aprender Reiki. Por meio de relatórios deixados por Hayashi, observamos como o Reiki se aprofunda, descobrindo, inclusive, as causas dos sintomas físicos. Vemos também que a saúde é restabelecida, já que o Reiki reequilibra os padrões vibracionais do organismo, conduzindo a energia até os locais onde os distúrbios energéticos se manifestam.

Hawayo Takata, uma jovem senhora do Havaí, chegou ao Japão em 1936 para ser operada de um tumor. Enquanto se preparava para a operação, uma voz interna lhe falou que a intervenção cirúrgica não seria necessária e que existia um outro caminho para a cura. Takata conversou sobre isso com o seu médico e soube que a irmã do médico, a Sra. Schimura, freqüentava a clínica de saúde do Dr. Hayashi. Desta maneira, ela foi introduzida no sistema Reiki. Permaneceu alguns meses na clínica e recebia aplicações de Reiki diariamente. Sua condição física melhorou consideravelmente, a doença regrediu e a Sra. Takata, muito impressionada, ficou interessada em aprender mais sobre o Reiki, ainda que não tenha, logo de início, obtido permissão para isto. Foi tomando consciência de que precisaria se envolver profundamente com esta técnica. Foi, então, conversar com o Dr. Hayashi, dizendo-lhe que estava disposta a permanecer no Japão o tempo que fosse necessário. O Dr. Hayashi terminou concordando e foi assim que a Sra. Takata começou a aprender Reiki.

Hawayo Takata e suas duas filhas permaneceram um ano no Japão, na casa da família Hayashi. Fez um tratamento intensivo, aplicando Reiki diariamente e aprendendo muito sobre esta técnica. Quando encerrou o período de treinamento, ela retornou ao Havaí, levando o "presente das mãos que curam"

Em seu país natal, a Sra. Takata passou a trabalhar como terapeuta Reiki, obtendo muito sucesso. Em 1938, o Dr. Hayashi foi visitar a Sra. Takata no Havaí, acompanhado de sua filha. Nesta ocasião, ela recebeu mais ensinamentos e foi iniciada em fevereiro de 1938 como mestra no Sistema de Cura Natural Usui de Reiki. A seguir, Hayashi e sua filha retornaram ao Japão.

Em 1941, Hayashi pressentiu que seria declarada a guerra entre Estados Unidos e Japão. Não conseguiu conciliar a idéia de se ter tornado um mestre Reiki e ter de voltar a servir à Marinha numa situação de guerra. Enquanto isso, Hawayo Takata teve um sonho muito especial, em que sentiu que deveria visitar o Dr. Hayashi no Japão. Embarcou para o Japão, onde conversou muito com o Dr. Hayashi. Ambos estavam muito preocupados em proteger suas vidas e em preservar o ensinamento Reiki de um possível esquecimento.

Depois de discorrerem extensamente e traçarem planos, Hayashi nomeou a Sra. Takata sua sucessora. Depediu-se então de todos, vestiu-se de acordo com a antiga tradição japonesa, sentou-se na posição de lótus, fechou os olhos e deixou seu corpo físico.

Hawayo Takata retornou, pois, ao Havaí como a primeira Mestre no Sistema Usui de Reiki no Ocidente, tornando-se uma Terapeuta e Professora de Reiki muito conhecida. Acredita-se que até 1976 a Sra. Takata, tenha sido a única Mestra de Reiki no Ocidente. Neste ano ela começou a preparar alguns de seus alunos, transmitindo-lhes os conhecimentos necessários para que se tornassem mestres em Reiki. Entre eles se encontrava sua neta Phyllis Lei Furumoto.

Phyllis recebeu a iniciação de primeiro grau em Reiki quando ainda era criança. Na década de 70, recebeu a segunda iniciação. Em 1979, ela foi iniciada como mestra e começou a viajar com a avó. Teve início, então, um treinamento intensivo.

William Lee Rand fora um dos primeiros Mestres habilitados por Phyllis Lei Furumoto, tendo sido iniciado por ele, o Sr. Johnny De' Carli, com quem o autor estudou o mestrado no Reiki.

William Lee Rand, em seu jornal de notícias sobre o Reiki, chamado Reiki News - The International Center for Reiki Training & Vision Publications, o qual pode ser contactado pelos telefones: 1.800.332.8112 ou 248.948.8112, ou ainda por meio do e-mail: [email protected], web page: www.reiki.org, nos fornece a seguinte informação, baseada em pesquisas realizadas no Japão junto à Organização Usui Shiki Reiki Ryoho, fundada por Sensei Mikao Usui.

No Japão, na Organização Usui Shiki Reiki Ryoho, fundada por Sensei Mikao Usui, não existe o título de "Grand Master", ou portador da linhagem, este título fora criado por conveniência de alguns professores de Reiki nos Estados. Além do que, os altos preços cobrados por alguns professores no Ocidente, não são uma exigência do Usui Shiki Reiki Ryoho.

Uma vez que o Reiki não é um negócio com fins lucrativos, alguns dos alunos do Sr. Chujiro Hayashi tiveram de interromper seus estudos e trabalhos por falta de uma renda adequada para a subsistência material.

Isto sugere que um arranjo financeiro mediano que permita a manutenção física apropriada de um Mestre de Reiki seja adequado. Um caminho mediano permite que os professores cobrem honorários razoáveis e, assim, possa ganhar a vida; contudo, poderá cobrar honorários mais baixos, se necessário, ou mesmo não cobrar nada de pessoas que não tenham condições de pagar. Isso permitiria que as pessoas dedicassem a vida a aplicar Reiki em tempo integral, criando-se então mais reikianos para ajudar um número cada vez maior de pessoas.

Segundo William Lee Rand, na Organização Usui Shiki Reiki Ryoho, há uma certa relutância para a concessão de contato pessoal aos professores de Reiki ocidentais. Como discípulo de um Mestre Indiano de Rajdhiraj Yoga, desenvolvendo trabalhos de auxílio, assistência e ensino do yoga por mais de cinco anos em tempo integral, e como estudante há mais de dez anos, aprendi que tal relutância em passar conhecimentos por parte das pessoas sérias e comprometidas espiritualmente com suas práticas, dá-se quando o aspirante demonstra interesses que não condizem com o caminho espiritual.

E normalmente, os alunos que não obtém conhecimentos com um Mestre sério, são alunos que visam no aprendizado apenas a promoção pessoal e o enriquecimento material, ao invés, de estarem sinceramente desejosos do aprimoramento e crescimento espiritual que tal ensinamento possa lhes proporcionar.

Um pensamento de Sensei Usui:

"Hoje viverei com uma atitude de gratidão,

hoje não me preocuparei, terei fé,

hoje farei meu serviço honestamente,

hoje mostrarei amor e respeito por todos

os seres vivos".

(Aqui termina o histórico com a participação dos Mestres supra-mencionados)

Consciência Original

REIKI - A união da energia cósmica, energia essencial que permeia o universo em seu estado original, sem forma, onde reside a Consciência Suprema, com a energia pessoal do praticante, em sua forma manifesta.

No Reiki o praticante entra em sintonia vibracional com a dimensão do REI, seus corpos são inundados pela energia primordial cósmica e então o Reiki é direcionado através das mãos nos níveis I e II e através de todo o Ser nos níveis III e IV, para reestruturar os padrões energéticos de qualquer estrutura deste universo manifesto. Através do Reiki, manifesta-se o amor infinito, e se o praticante estiver plenamente sintonizado, ele ou ela poderão entender o que Sensei Usui quis dizer quando chamou ao Reiki "chuva maravilhosa de Bem-aventurança".

A iniciação

A iniciação na técnica Reiki é realizada por um professor que tenha recebido a quarta lição de Reiki. Para isso é necessário que o professor tenha uma estrutura energética apropriada para canalização da energia Reiki no nível IV. Este é um sério requisito, e somente a prática, não somente do Reiki, mas, dos conhecimentos do desenvolvimento das estruturas físicas, psíquicas e espirituais (também instruídos em nossos seminários) poderão fazer com que o aspirante possa alçar vôo às esferas da Suprema Bem-Aventurança, sem que hajam "choques" entre as freqüências vibracionais do corpo e da mente do praticante com a Energia do Amor em sua manifestação "expandida" nos níveis III e IV.

Por que pode haver "choques"?

Lembremos do exemplo da lâmpada e da Usina, e imaginemos que o aspirante inicialmente, possa ser comparado à lâmpada com 50 watts. Ele recebe a energia original da usina de força, depois de a mesma passar por uma espécie de "descenso energético" onde a força original é distribuída por diferentes subestações, transformadores de potência, dentre outros, até chegar à lâmpada.

Para que a lâmpada possa "canalizar" uma energia mais forte, é necessário reforçar a estrutura, e se esta mesma lâmpada quiser estar cada vez mais perto da fonte da energia, é necessário que suas estruturas sejam constantemente trabalhadas, para que ela suporte a energia sem risco de mau funcionamento. E se a nossa lâmpada quiser tornar-se "una" com a fonte, sua estrutura deve ser igual à da usina de força.

No Reiki, parte deste processo de transformação da estrutura ocorre com as iniciações nos níveis I, II, III e IV. Na iniciação, o professor "ouve a música cósmica (entra em sintonia), sente o pulsar das diferentes cordas do instrumento (os centros energéticos, seus e do aspirante), faz soar através das cordas a melodia ideal (com o conhecimento e estabelecimento no nível IV, usando Mantras e Yantras, visualizações e aplicações da energia Reiki, em diferentes partes do corpo energético sutil, e em diferentes níveis vibracionais) e ambos músico e instrumento afinam-se com a música primordial.

Nos níveis I e II a energia Reiki reestrutura o corpo energético do aspirante, expandindo sua consciência a um nível suportável para a estrutura física e psíquica atual, melhorando esta estrutura, proporcionando ao aspirante uma expansão gradual do sentido de "existir", trazendo conseqüentemente mais felicidade à vida do praticante.

As atuais estruturas são expostas à freqüência vibracional mais elevada do Reiki e são reorganizadas em todos os seus níveis até que todo o Ser possa vibrar na sintonia do amor, da saúde e da harmonia. Para entendermos as possíveis mudanças que possam manifestar-se no aspirante a um novo estado de existir, em consonância com as vibrações mais elevadas, ilustraremos da seguinte forma:

Imagine um lindo e imenso lago, sobre o qual passeamos tranqüilamente, imagine-se olhando para dentro do lago. Embora superficialmente a água pareça estar limpa e transparente, no entanto, com uma observação mais atenta, percebemos que há lodo no fundo. Então movendo o lodo com o remo, vemos que a água começa a turvar-se... E se desejássemos limpar todo o lago, para que houvesse uma real transparência, de modo que pudéssemos ver o fundo sem nenhuma dificuldade, e mais, que os sedentos pudessem servir-se à vontade desta água pura e boa para beber?

Obviamente, se desejamos limpar realmente a nós mesmos, em todos os níveis, sejam eles, físicos, mentais, emocionais e espirituais, devemos estar dispostos a esperar das primeiras tentativas que a água turve, e depois brilhe com a real transparência, a verdadeira saúde, a paz e a felicidade da harmonia interior.

No nível I o praticante tem um dever consigo mesmo, ministrando o Reiki a si mesmo diariamente, podendo também ministrar Reiki a outras pessoas. A inferência das freqüências vibracionais do Reiki permitiu uma auto-organização na estrutura do aspirante, elevando sua freqüência vibracional e expandindo de forma saudável sua perspectiva de interação com a realidade. No nível II, após uma maior identificação com as ondas e freqüências vibracionais da dimensão consciencial do Reiki, o padrão vibracional do praticante vibra mais coerentemente, mais concentrado; sua estrutura é praticamente una com o Reiki. Seus plexos e meridianos mais organizados permitem que a energia flua de forma mais harmoniosa, e a iniciação diferenciada, amplifica o potencial de identificação vibracional, permitindo ao aspirante desenvolver uma ressonância com as esferas de manifestação da graça divina através do Reiki. Podendo com isto, manifestar através de sua estrutura energética, ondas vibracionais de altas freqüências, com a capacidade de harmonizar e estimular a auto-organização de outras estruturas.

No nível III, a estrutura do praticante deve suportar a energia em seu nível de proximidade com a usina de força, e sua estrutura energética será capaz de abranger várias outras estruturas energéticas, inferindo de forma positiva sobre todas ao mesmo tempo. Utilizando-se agora do quarto Yantra e quarto Mantra que combinado com os outros três e com uma sincera prática e dedicação pura, permitirá ao aspirante realizar a "Casa da luz dourada".

O nível IV, o Mestrado em Reiki, exige uma responsabilidade do praticante com a manutenção da ordem energética em sua estrutura, para que ele possa ensinar e manifestar a energia do Reiki em seu potencial total, se assim for necessário.

Neste nível o praticante recebe instruções para tornar-se um instrutor competente em Hatha Yoga e Ch'i Kung. Técnicas orientais que proporcionam ao praticante a manutenção e controle sobre o seu próprio Ki, assim como, provendo-o de um perfeito equilíbrio mente e corpo, para que o estabelecimento nos níveis mais elevados de consciência seja garantido, em conseqüência de uma aplicação e prática dos preceitos morais, do Hatha Yoga, do Ch'i Kung, da auto aplicação do Reiki e principalmente da graça pessoal da Consciência Suprema. Ao final, o praticante recebe os três últimos símbolos e as instruções para o ministério do Reiki.

"Os homens chegam e vivem, os homens partem e morrem.

De cada dez, três são companheiros da vida, três são companheiros da morte e três são os que tanto valorizam a vida e com isso na mortevão ingressando. E por que razão?

Por sua ansiedade e tentativas para perpetuar a vida. Mas ouvi dizer, que os que sabem viver, viajam na terra sem ter receio dos rinocerontes, nem dos tigres ferozes. Nem necessitam temer as armas aguçadas, nem pesadas. Neles não há lugar onde o rinoceronte possa enfiar seu chifre, nem o tigre rasgar com suas garras. Não há lugar onde uma arma possa alojar sua lâmina. Por quê? Porque, para ele, não mais existe o reino da morte".

Lao Tsé. (Tao Té Ching)

O fluxo de Bem-aventurança

No Ser humano, manifestam-se basicamente, três estruturas organizacionais: o corpo físico, o corpo mental e o corpo espiritual. Normalmente, nossas estruturas apresentam um certo nível de organização, física, psíquica e espiritual, nos permitindo uma sensação de cômodo bem-estar, embora especialistas nestas estruturas possam perceber que algo parece não estar realmente bem...

Quando nossas estruturas entram em sintonia com padrões vibracionais mais elevados, estes níveis mais elevados representam estruturas originais com as quais nossos campos se afinizam, provocando uma auto-organização em todos os níveis e sub-níveis da estrutura, em potenciais de organização proporcionais à força interagente e à profundidade da interação. Com isto, os padrões de desorganização podem ser transmutados e a organização se estabelecerá gradualmente em toda a estrutura do Ser.

Por outro lado, se o Ser não sofrer inferência de freqüências vibracionais mais elevados, o padrão de desorganização tornar-se-á mais forte e aumentará sua influência em todos os níveis da estrutura do Ser, provocando posterior desestruturação.

Podemos manter uma identificação com as altas esferas vibracionais, quando nos aplicamos com doçura e pureza de propósitos em nossas vidas, e para desenvolvermos esta atitude diante da experiência da consciência, devemos nos identificar com os conhecimentos sagrados deixados por Seres que realizaram o objetivo supremo neste plano experiencial. Tais conhecimentos nos orientam na senda da bem-aventurança, e nos permitem a lapidação de nossas estruturas e a revelação da jóia preciosa que reside em nós.

No mundo em que vivemos, há uma enorme variação de estados vibracionais, dado há variedade de indivíduos em diferentes condições de existência. Sabemos pela experiência que cada um de nós pode mudar de estado vibracional à medida que se sintoniza com formas de existência que se identifiquem com determinados padrões de energia.

Podemos estar em qualquer parte do mundo, realizando tarefas difíceis que devem ser executadas para a manutenção da estrutura social, e entretanto, a maneira pela qual executamos tais tarefas deve ser a mais sublime possível.

Contarei a vocês uma bela história sobre a interação de um monge e de uma jovem senhora que vendia seu corpo:

                     Um monge vivia numa floresta próxima a uma aldeia. De tempos em tempos ele a visitava em busca de alimentos, e várias pessoas pediam instruções para viver com saúde e bem-aventurança. Em suas idas e vindas, o monge visitava diferentes casas, e dada a sua permanência em níveis de bem-aventurança, as pessoas sempre se regozijavam de sua presença.

             Um certo dia, devido a uma tempestade, o monge ficara dias sem poder realizar adequadamente sua meditação e práticas espirituais. Seu estado vibracional baixou, devido às dificuldades do meio ambiente e da redução das práticas. Resolveu ir ao vilarejo. Lá viu que várias pessoas estavam em dificuldades, dada a intensa tempestade que assolara a região.

             Visitou uma casa que nunca havia ido antes. Quando dirigia-se para lá, várias pessoas discretamente tentavam sinalizar-lhe para que não visitasse aquela casa. Ele não entendeu bem e prosseguiu, com certa curiosidade.

           Ao bater na porta, uma jovem sorridente o atendeu. Apesar do sorriso, o monge pôde perceber um pouco de tristeza na jovem. Ficou muito feliz por sua hospitalidade, deu-lhe graças e saiu.

          Enquanto caminhava de volta, algumas pessoas do vilarejo acercaram-se dele. Em meio a algumas conversas, resolveu perguntar o por que de eles estarem sinalizando, quando ele estava para entrar naquela casa. E foi informado de que ela era uma prostituta. Ele ficou bastante chocado, mas não deixou transparecer. De volta à floresta, jogou toda a comida que recebera da moça fora, pois pensava amargamente como pôde ter estado em contato com pessoa tão impura.

          Alguns dias se passaram, a vida havia voltado ao normal no vilarejo e na floresta. E em uma bela manhã, a mesma moça humildemente apresentou-se ao monge para receber iniciação. O monge ficou chocado novamente, e pensou: Como tal pessoa pôde vir até minha casa? Pensou então em uma maneira de se livrar daquela obrigação e disse:

- Veja bem, eu não posso te ensinar nada agora, mas eu conheço um homem Santo que vive lá no alto da montanha, ele é meu Guru, você vá até lá só ele pode te ajudar.

        Ele não disse a verdade sobre seu Guru, mas pensou que se ela subisse a montanha, a cada momento da subida iria purificando-se e se  resolvesse descer, lá embaixo ele já poderia ajudá-la. Mas, no fundo, duvidou que ela resolvesse empreender tal esforço. Ela olhou para a montanha, pensou no quão alta era e quão difícil parecia ser a subida. 

          Voltou para casa e pôs-se a pensar.  Lembrava-se da visita daquele homem, feio e magro, vestido unicamente com um manto, pedindo-lhe algo para comer. Mas no entanto, com um sorriso tão lindo, uma paz transparente. E ela com tanta fartura, sentia-se muito desafortunada. 

         A visão do monge não lhe saía da mente, e ela queria mudar sua vida, queria dedicar-se à obtenção da felicidade derradeira, onde uma pessoa em um estado absoluto de precariedade pode ser tão feliz. Ela decidiu-se por subir a montanha, juntou alguns mantimentos, pediu algumas orientações e foi.

        Passaram-se muitos dias, o monge estava visitando o vilarejo e várias pessoas disseram-no que aquela moça havia ido embora, alguns estavam contentes e o agradeceram, por acharem que ele ao visitá-la, fizera com que o mal se afastasse do vilarejo. Mas, ele ficou preocupado, e sentiu algum remorso com o que dissera a ela. Poderia tê-la ensinado as regras de conduta, algumas posturas de yoga, uma orientação sobre alimentação e a iniciaria na ciência da meditação. Mas, pensou que ela estivesse apenas exaltada para uma nova experiência.

         Os dias foram passando e sua preocupação aumentou, já não podia meditar, somente pensava naquela moça. Resolveu subir a montanha e procurá-la. Talvez estivesse perdida... Pensou. Depois de dois dias de subida, encontrou alguns caçadores e lhes perguntou sobre a moça. Eles disseram que o corpo de uma moça estava preso à beira de um desfiladeiro a duas milhas à frente.

          O monge muito triste foi subindo a montanha, e encontrou o corpo da moça... Reuniu todas as suas forças e conseguiu alçar o corpo. Ficou horas fitando o vazio e chorou. Depois, juntou pedras para seu sepultamento. Abrigou-se em uma pequena gruta, sem água e comida e, pensando sempre naquela moça, foi esvaindo-se em tristeza e fome.

         Em um determinado dia, ele começou a ter visões. E dentre elas uma muito clara, onde a moça aparecia como uma deidade recoberta de vários adornos auspiciosos e com um lindo sorriso, dizia para ele:

- Estou muito feliz por tê-lo encontrado. Enquanto subia, apesar das dificuldades, eu pensava sempre na paz e felicidade que você me inspirava, e resoluta em alcançar esta paz e felicidade, continuei, mesmo depois que acabaram-se minhas provisões. Segui sempre adiante e depois, tudo o que lembro é que um coro de divindades benéficas conduziram-me à Suprema Beatitude. 
Lá eu o vi perdendo o brilho, semelhante a uma estrela que morre - a morte lhe ronda... Em que está pensando?

         Neste momento, o monge entendeu tudo que estava acontecendo. Levantou-se de um salto. A visão se desfizera. E começou a pular de felicidade, mesmo sem ter comido por semanas.  A alegria e vitalidade tomaram conta de todo o seu Ser, e um intenso brilho irradiava de si. 

         Voltou para a floresta, mas estava mudado, havia alcançado um novo estado em sua existência e era grato àquela moça como a  própria expressão de Deus. Para ele agora, não poderia haver impureza, tudo é expressão da Suprema Consciência. Para a moça a busca de Deus, através de palavras, atos e pensamentos, elevou-a às Supremas instâncias da existência.

(autor: Marco Aurélio Pinto da Fonseca - cópia somente com autorização e menção - [email protected]).

Entrega

"O senhor diz: Minha Mayá, a força que cria confusões e distinções, é muito poderosa; ela é insuperável pelas mentes individuais. Mas aqueles que se entregam a Mim, trascendem essas minhas forças com Minha ajuda. Se Mayá é mais poderosa do que os seres individuais, permanecerão os filhos de Deus escravos dessa força para sempre? Não há esperança alguma? Essa situação não é apropriada nem a Deus nem a Seus filhos.

O segredo está na palavra "Minha". Essa força cegante, Mayá, é Minha; eu a usei para o jogo de Minha criação. Sendo Minha, está dentro do Meu controle arrebatá-la de todos ou de qualquer um, diz o Senhor. Por isso, aqueles que se entregam a Mim podem facilmente sobrepujar essa força. Mas, qual é a maneira correta para uma entrega? Oração? Pedir isto ou aquilo de Deus? Ora, a responsabilidade pelo que você pede é sua - você pode pedir alguma coisa muito inferior, embora você se dirija ao Todo-Poderoso para isso. A melhor oração é, portanto: Ó Senhor! Faze o que achares apropriado e melhor para mim. Eu não sei onde está o que me é adequado - Tu o sabes.

Havia um certo demônio que suplicava para não morrer nem durante o dia e nem durante a noite. Deus lhe concedeu e ele foi morto ao pôr-do-sol. Não seja tolo assim. Enquanto você estiver suplicando, você não está se entregando, pois você está pedindo alguma coisa para si mesmo, você está cuidando de si mesmo. Deus pode remover Mayá de todos, de uma só vez. Ele tem o poder para fazê-lo. Mas isso acabará com toda a Sua Liila (jogo) e com esse drama da criação. Portanto, ele a remove de indivíduos e não de toda a coletividade. Para o bem da sociedade humana, os Sádhakas (aspirantes espirituais) contarão também aos outros sobre o método dessa entrega e os farão homens e mulheres de Deus. O progresso individual depende do ambiente social também, e, por isso, há a necessidade de pracár (propagação espiritual). Tanto a sádhana (práticas espirituais) como o sucesso estão facilmente a seu alcance. O resultado já está assegurado por mim; eu os darei a vocês no momento apropriado. Não se preocupem com isso. Seja você um pecador ou um virtuoso, os que vêm ao Senhor são todos um para Ele. Ele não faz distinções. Todos serão liberados.Vocês todos são meus filhos e filhas queridos. Às vezes aparento ser severo para alguns, mas isto é por amor. Se eu fosse indiferente, não haveria necessidade de repreensão ou castigo. Eu quero ver vocês rindo. Dá-me grande prazer vê-los rindo. Deixem todas as preocupações para mim. Sejam abençoados.

Shrii Shrii Anandamurti.

A canalização

Segundo os primeiros cientistas intuitivos de aproximadamente 7.000 anos atrás, no ser humano, em seu plexo raíz, estão armazenadas nos níveis energéticos, todas as informações relacionadas com o padrão evolutivo do Ser neste plano de existência. Desde os estados evolutivos mais básicos aos Supremos estados evolutivos do Ser humano, todas as informações estão lá, e à medida que um Ser em um determinado tempo e lugar, utiliza-se dos conhecimentos milenares, deixados através dos tempos por Ilustres anônimos ou renomados professores, suas aptidões inatas, são habilitadas e passam a fazer parte do Ser em um novo marco vibracional.

No Reiki, através da iniciação, técnica que faz parte dos processos avançados das milenares tradições espirituais, o professor habilita o aspirante, em conformidade com os planos físicos e extra-físicos e em consonância com os planos espirituais, a sintonizar com um nível vibracional específico, de onde emana a "chuva maravilhosa de bem-aventurança", que flui através dos plexos e meridianos do aspirante, harmonizando-o, em seus níveis espiritual, mental e físico, reestruturando o corpo emocional, e gradualmente expandindo sua consciência, à medida que lhes são purificados os diferentes "portões" de contato com os planos mais sutis de existência.

No aspirante iniciado, ao canalizar a energia Reiki, conforme observações de Mestres avançados e do auxílio de instrumentos de percepção ultra-sensíveis, percebe-se, que o campo energético do aspirante funde-se com a energia que emana das mais elevadas dimensões de existência energética, resultando num campo de intenso brilho e com alto padrão de freqüência vibracional.

Percebemos que praticantes de artes orientais para o controle da energia vital, também habilitam-se a canalizar energia curativa, porém o padrão vibracional da energia canalizada varia de acordo com as dimensões conscienciais com as quais o praticante é capaz de identificar-se. Normalmente, em tais práticas o praticante, desenvolve uma grande habilidade de manejar sua energia ki, amplificada com a prática e dedicação sincera. No Reiki há uma idenficação por ressonância com ondas de alta freqüência que transcendem o nível de manifestação do ki. Entretanto, desenvolve-se a estrutura ki, para que este seja forte e permita uma boa condução do Rei.

Boas e sérias escolas para o desenvolvimento do Reiki, complementam o ensinamento com a ciência que fundamenta o seu ensino e prática, o YOGA. Em nossos seminários desenvolvemos a prática do Hatha Yoga, do Ch'i Kung, das regras de conduta, e dos princípios milenares do Yama e Nyama. Somente com a prática e dedicação sincera aos propósitos inspirados pelos grandes sábios e mentores do conhecimento espiritual na terra, pode-se alcançar a verdadeira graça com a prática de qualquer ramo da ciência do sagrado.

Muitos podem ser bons instrutores, através de uma diligência determinada nos estudos, incluindo a memorização de textos sagrados e o domínio de determinadas técnicas, mas devemos lembrar do objetivo de tais práticas, a essência residente nos textos sagrados, a realização do néctar que nos é oferecido pela graça de Deus, como resultado de nossos esforços em espremer constantemente a estrutura, com o objetivo de alcançar a graça do Senhor, se não for pelo ideal Supremo, seremos praticantes secos, e estaremos como papagaios repetindo mantras, e como atores circenses realizando shows com a apresentação de nossos conhecimentos... Nosso propósito deve ser puro, nossa intenção deve ser correta, ou estaremos correndo o risco de não alcançarmos nosso verdadeiro objetivo. Poderemos estar perdendo nosso tempo cósmico e o de outras pessoas, com tais práticas secas, poderemos estar nos enganando e aos outros, mas devemos lembrar que Ele, o Supremo, está sempre atento aos nossos movimentos, por mais sutis que o sejam, pois tudo é a sua Graça.

O lótus e a lua

"Treine-se no ideal do lírio que floresce no pântano e tem que permanecer envolvido na luta diária pela existência, defendendo-se, refazendo-se e lutando contra os choques da água lamacenta das tormentas, dos gritos, dos choros e das diversas vicissitudes da sorte e, entretanto, não esquece a lua no alto. Ele conserva seu amor pela lua sempre vivo. Parece, no entanto, apenas a mais simples flor. Nada de extraordinário há nele. Mesmo assim, esta mais simples das flores tem uma ligação romântica com a grande lua. Você, da mesma forma, pode ser um homem comum, pode passar seus dias nos altos e baixos de sua existência terrena e, ainda assim, não esquecer o Ser Supremo. Conserve todos os seus desejos inclinados em direção a Ele. Conserve sempre seu pensamento sintonizado com o pensamento Dele. Penetre no âmago daquele infinito amor".

Shrii Shrii Anandamurtiji.

"Quando você está trabalhando, o passar das horas deve soar como música extraída de uma flauta. E o que é trabalhar com amor? É como tecer uma roupa com fios que vêm do coração, como se fosse o seu Bem-amado a usá-la...".

Kalil Gibran

"A Consciência Suprema está em você como o óleo está na semente oleaginosa. Esmague a semente por meio da Sádhana (práticas espirituais) e você O realizará; separe a mente da Consciência e você verá que a resplandescência da Consciência Suprema ilumina todo o seu ser interior. Ele está ali como a manteiga no creme; agite sua mente através da Sádhana e Deus aparecerá como a manteiga no creme. Ele é como um rio subterrâneo em você. Remova as areias da mente e você encontrará as claras e frescas águas lá dentro".

Shrii Shrii Anandamurtiji.

Os diferentes níveis vibracionais

A cada variação do campo vibracional, sintonizamo-nos com um determinado nível ou freqüência vibracional. Estes níveis ou freqüências são também dimensões de existência em outro marco vibracional.

Imaginemos que ao olharmos para um determinado objeto, identificamos uma mesa metálica com a parte superior na cor azul. Por outro lado, se pudéssemos acelerar as partículas subatômicas do objeto, talvez, não identificássemos mais a mesa metálica com a parte superior em azul, mas, de outro modo, um aglomerado de partículas.

Com os cinco sentidos de nosso corpo físico, a "realidade" observada, parece "Ser" apenas dentro de um determinado ponto de vista. Portanto, ao tratarmos sobre "realidades" que estão além do alcance de nossos cinco sentidos, estaremos sempre sujeitos ao nível de percepção à que se submete o objeto observado.

Em nosso trabalho de Reiki, no entanto, atuamos em um marco vibracional específico, com o qual nos sintonizamos ao realizarmos a cerimônia de iniciação. Assim como existem diferentes níveis vibracionais, há portanto, diferentes dimensões com as quais podemos "sintonizar" e canalizarmos informações ou energias para aplicá-las no plano em que vivemos. A energia Reiki, identifica-se com as vibrações que identificamos como paz de espírito, amor, contentamento, bem-estar e pode nos conduzir a estados ainda mais elevados de consciência, podendo culminar em êxtase de bem-aventurança.

O Reiki manifesta-se sempre promovendo a reestruturação dos padrões energéticos de determinada estrutura, elevando sua freqüência vibracional. Conseqüentemente os demais níveis energéticos, os quais compreendem os níveis emocional, mental e físico, sofrem também reestruturações de modo que haja entropia negativa, ou a ordenação das estruturas, proporcionando ao indivíduo, o reestabelecimento da saúde e da harmonia em seu universo pessoal.

Trabalhando com o Reiki

Ao juntarmos os dedos de nossas mãos e ao colocá-las sobre os diferentes plexos e partes do corpo de acordo com o sistema de aplicações, mencionados adiante, estaremos canalizando a energia do amor, da cura e da transformação, e o aspirante pode sentir-se extasiado por esta energia maravilhosa, ou como disse Sensei Usui, "Sentir esta chuva maravilhosa de bem-aventurança".

Algumas vezes por estarem passando por uma reestruturação de seus campos energéticos, os pacientes podem manifestar calmamente suas aflições, seja através de uma lágrima, um sorriso, um choro, ou mesmo lamentações e expressões de irritabilidade. Normalmente, a manifestação mais comum é a de profundo relaxamento, sentimento de leveza e bem-estar.

Em nosso ambiente sabemos existir uma infinidade de padrões com os quais podemos nos sintonizar. Dentre eles, as diferentes ondas de rádio, de televisão, de telefonia, assim como de freqüências energéticas extra-físicas. Durante o tratamento ou aplicação do Reiki, sugerimos aos nossos alunos, que estes ponham a atenção de sua mente no topo de suas cabeças, lugar do sahasrara cakra que nos permite primeiramente a identificação com as ondas do Reiki. Agindo assim estaremos praticando a idenficação e afinidade com estas ondas.

Por outro lado, se quisermos, com o intuito de desenvolvermos nossa percepção extra-sensorial; podemos "varrer" o campo energético do paciente, e verificar as oscilações vibracionais nos diferentes plexos e em diferentes partes do corpo, e ainda percebermos onde existe um padrão de desestruturação. Que pode ser identificado por uma sensação de "agulhas" tocando suas mãos, ou formigamento, além de uma infinidade de outras possíveis formas de percepção.

Devemos lembrar que as percepções, exceto em alguns poucos casos, não são modelos para todas as pessoas, visto que por suas diferentes estruturas energéticas, cada aspirante percebe o mundo à sua volta de uma maneira, por conseguinte, algumas vezes, as mesmas sensações entre duas pessoas, podem significar coisas diferentes. A mais comum das sensações, com diferentes significados são as percepções de frio e calor.

No entanto, o aspirante não deve dar demasiada importância, às sensações, uma vez que elas irão variar à medida que este expande mais sua consciência e a cada momento, passa a existir num novo marco vibracional. Antes, porém, tais sensações devem servir como recursos de aprendizado, o qual deve ser cuidadosamente analisado e comparado.

Devemos lembrar, que o Reiki é canalizado, e atua, independente do aspirante o perceber ou não. Uma vez que se tenha realizado a iniciação no nível correspondente, o aspirante passará a canalizar o Reiki diretamente de sua dimensão existencial. Isto ocorre por rastreamento da estrutura do aspirante em busca de transcender os diferentes níveis conscienciais, e tal rastreamento é possível dada a identificação da estrutura com esta dimensão energética específica, manifesta no momento da iniciação.

Alguns curadores psíquicos, às vezes ao serem questionados, dizem também estarem canalizando o Reiki. Sim, no sentido estrito da palavra, onde Rei é a energia vital universal, e Ki é a manifestação pessoal desta energia. No entanto, há diferentes níveis vibracionais com os quais uma pessoa pode sintonizar-se. Uma pessoa poderia ainda, estar apenas transmitindo o seu próprio Ki, e estar efetuando harmonizações de outras estruturas energéticas, entretanto, seria necessário o desenvolvimento intuitivo, ou o auxílio de um clarividente, ou dos especializados instrumentos de captação de campos energéticos, a exemplo, as máquinas Kirlian, para se saber ao certo, se são elevados os padrões vibracionais com os quais se afiniza.

No Reiki como vimos anteriormente, a sintonização é direta e uma energia de amor e bem-aventurança de padrões vibracionais muito elevados envolvem completamente as estruturas do aspirante e após cada tratamento ou aplicação, todas as pessoas envolvidas sentem-se muito mais "leves" e melhor.

O Reiki atua sempre para o maior benefício de todos, sua abrangência e alcance estão além de nossas percepções finitas. Como dissemos, o Reiki pertence às altas esferas de manifestação da Consciência Suprema, e somos bem-aventurados por sermos habilitados a canalizar tal Consciência Energética. Portanto, não precisamos visualizar cores, querer que isto ou aquilo aconteça, "dar" maior ou menor quantidade de energia, dentre outras tendências, que talvez sejam mais apropriadas a outros trabalhos energéticos, onde tais procedimentos são necessários, por pertencerem a esferas mais próximas da consciência humana comum. É claro que tais técnicas são e serão sempre úteis e necessárias, pois são muitos os possíveis estados de manifestação da energia cósmica.

Especificamente, ao ser questionado, o aspirante pode responder que o Reiki atuará para um melhor e real estado de equilíbrio, de acordo com a vontade de Deus. Além do que, sua atuação sobre as estruturas mais sutis de modo a reorganizá-las, descendendo vibracionalmente e atuando nas estruturas mental e física, podem ser sentidas imediatamente ou não; por um lado, depende da sensibilidade do paciente em relação às mudanças sutis que ocorrem em seu Ser, por outro, às vezes são necessários alguns dias, semanas ou meses, para que se perceba um pouco da abrangência da atuação do Reiki.

Lembremos mais uma vez, de que o Reiki sempre estará atuando, independente de o aspirante ou o paciente o estarem percebendo, ou não. Se quiser monitorar a manifestação do Reiki, enquanto não possui sensibilidade suficiente, o aspirante e/ou paciente, poderão utilizar as máquinas Kirlian.

Reiki é uma energia de amor, de cura e de transformação, e pode ser irradiado para qualquer estrutura, em qualquer estado de existência. Ao mencionarmos anteriormente que algumas vezes em sessões de tratamento, ou em processos de iniciação, havendo "lodo no fundo do lago", este poderá surgir na tentativa de ser efetivamente limpo.

No entanto, a inteligência Infinita, sempre está participando de todos os processos de tratamento e iniciação, e se houver necessidade de se sentir um temporário mal-estar, ou perturbação, este jamais será maior do que a capacidade do aspirante ou do paciente de suportá-lo. E dentro de pouco tempo, a real transparência, o real estado de equilíbrio e bem-estar, vai estar manifesto em todas as estruturas do ser.

Portanto, se houver pequenos mal-estares, devemos sem hesitação prosseguirmos, para um almejado estado de felicidade real e permanente. Algumas vezes sentimos que uma pessoa precisa receber Reiki, mas ela não quer ou não acredita que isto seja possível. Isto é normal, e se tal pessoa for um conhecido seu, ou alguém que esteja disponível a entender sobre o trabalho do Reiki, então podemos expressar nossa experiência e realização, podemos falar sobre a experiência de outros amigos e irmãos que se beneficiaram com este trabalho, que representa a missão de Mikao Usui na terra, em um determinado espaço-tempo.

"Quando um bom aluno ouve falar do Tao, ele o segue com zelo. Quando um aluno médio ouve falar do Tao, em certos momentos o segue, em outros perde-o. Quando os alunos mais displicentes ouvem falar do Tao, riem-se dele. Mesmo que não se riam, isso não significa que o sigam. Há uma tradição antiga que diz:

O Tao iluminado para muitos é obscuro. Avançar é como recuar. O caminho plano é cheio de altos e baixos. A mais alta virtude surge do vale. Sua grande beleza parece ofender os olhos. Sua virtude firme parece pobre e baixa. Para a Suprema virtude, a elevação é como a depressão. A generosidade, como a parcimônia. Grande quadrado sem ângulos, grande vaso inacabado, grande melodia silenciosa, grande vaso sem adornos. O Tao é oculto e não possui nomes, por isso sustenta a virtude e tudo obtém".

Lao Tzu (Tao Té Ching)

Em tratamento com o Reiki

Uma vez que você tenha passado por uma iniciação no nível I do Reiki, toda graça na manifestação do Reiki já pode ser sentida. Para isso basta que junte os dedos das mãos, elas podem estar juntas ou separadas, e postas em forma de concha, o Reiki irá fluir principalmente do centro de suas mãos, mas, uma vez que sua recepção é feita pelo Plexo Sahasrára, o lótus de mil pétalas e controlador das mil propensidades, este distribui o Reiki para todos os outros plexos e meridianos. Portanto, principalmente no centro das mãos, mas também em menor quantidade nos diferentes meridianos de suas mãos, no nível I. Seus pés também podem irradiar o Reiki normalmente, uma vez que no Sistema Indiano, também ensinado em nossos Seminários, os Cakras básicos e os pés são habilitados em conformidade com os outros Cakras, a canalizar o Reiki e transmutar todas as energias de padrões vibracionais mais densos.

Normalmente, quando suas mãos repousam sobre si mesmo ou sobre alguém com a intenção de transmitir o Reiki, então imediatamente ele vai fluir, principalmente através de suas mãos e pés, e indiretamente através dos outros plexos e meridianos. Tão logo suas mãos sejam retiradas, ou esfregadas uma na outra, o fluxo poderá ser interrompido.

Uma vez que o fluxo se inicie, o aspirante normalmente pode sentir suas mãos aquecerem, embora outros a sintam esfriar. Isto também pode acontecer na relação terapeuta/paciente. Enquanto um sente frio em determinadas partes o outro sente calor e vice-versa.

Enquanto, se está aplicando Reiki, nos locais a serem tratados, o aspirante poderá sentir o fluxo do Reiki e sua interação com os pontos de desestruturação no paciente, de diversas maneiras, no entanto, nos locais onde haja um destes pontos de desestruturação as sensações podem se acentuar, levando cerca de cinco minutos para se normalizarem.

Isto pode ser a indicação de que devemos passar para outro ponto. Entretanto, tais sensações poderão ser percebidas com mais clareza por um aspirante que esteja com sua percepção extra-física mais desenvolvida, o que acontece com a prática constante do Reiki, principalmente com as auto-aplicações.

Ainda, durante as aplicações, você poderá sentir que o Reiki parece querer fluir indefinidamente em um determinado local, e suas mãos poderão parecer estarem grudadas ao local. Prossiga quanto tempo você julgar necessário. Se sentir que o tempo não lhe permite ficar mais nesta posição, passe para as posições seguintes e peça para a pessoa visitá-lo numa outra oportunidade.

Você poderá canalizar o Reiki para qualquer estrutura energética, seja um Ser humano em qualquer estado de desenvolvimento, um animal, uma planta, um mineral, ou até em lugares onde você sente que há alguma manifestação energética imperceptível ao olho humano. Lembre-se de que o Reiki é uma energia de amor, cura e transformação. Sempre atuando para o benefício da estrutura para a qual esteja sendo canalizado, além do que, sempre que canalizar o Reiki você também estará sendo beneficiado, pois o Reiki atuará em todos os seus plexos e meridianos, todos os seus orgãos, tecidos, músculos, líqüidos biológicos, ossos, células e etc., serão banhados com esta energia de bem-aventurança, proporcionando-lhe uma elevação de seus padrões vibracionais, conseqüentemente, saúde, bem-estar e felicidade.

Ao canalizar o Reiki para outras pessoas, se for possível, procure deixar o ambiente o mais confortável possível, para você e para o seu paciente. Se preferir, poderá colocar uma música calma e agradável, ou até acender um incenso para que o ar seja impregnado por um aroma especial e sugestivo. Além das propriedades naturais da música e do incenso, um local apropriado para a aplicação do Reiki, podem proporcionar benefícios mais amplos ao paciente. Uma vez que só o ambiente já lhe proporcionará, paz, bem-estar e tranqüilidade. Lembre-se de que o Reiki sempre estará fluindo, independente de sua percepção objetiva. À medida que se desenvolve na prática e afinização com as ondas do Reiki, sua consciência estará mais apta a percebê-lo, pois esta percepção transcende os cinco sentidos do plano de manifestação objetiva, e mesmo ao desenvolvermos alguma percepção extra-física, a realização do Rei, ocorre quando a consciência do terapeuta ou do paciente atinge a freqüência vibracional do Rei. Normalmente, as percepções giram em torno dos diferentes níveis de manifestação do ki.

Auto-tratamento

Para a harmonização e reestruturação quando em tratamento, podemos aplicar Reiki sobre os principais centros energéticos, partindo do Sahasrara Cakra, uma vez que este como "controlador das propensidades", redistribui e informa todo o sistema energético, da presença harmonizadora do Reiki. Este sistema de aplicação sobre os principais centros energéticos, é um sistema estrutural, visando a harmonização integral da estrutura a ser harmonizada. A energia harmonizadora, é redirecionada dos centros energéticos, para as glândulas endócrinas, órgãos e respectivos meridianos, relacionados com aquele Plexo principal.

No entanto, o Reiki pode ser aplicado em qualquer lugar da estrutura corporal ou energética, além do que cada aspirante poderá, de acordo com sua própria intuição, aplicar em posições que lhe auxiliem em um trabalho mais completo e benéfico para si mesmo ou para o paciente. É importante notar, que no nível I, devemos aproximar nossas mãos do corpo do paciente, ou até mesmo tocá-lo. O trabalho no Reiki desenvolve-se numa estrutura de aprendizado gradual, por isso, visamos o desenvolvimento da estrutura ki, sua identificação e realização das reações proporcionadas pelas interações com outros campos. É com tal objetivo que utilizamos as mãos no nível I, e não manifestamos ainda a irradiação à distância, pois além de estarmos desenvolvendo a consciência do ki, estaremos ainda desenvolvendo sua estrutura. Com este objetivo, nos aproximamos o máximo possível do campo a ser beneficiado, pois, o trabalho à distância de um ki que não esteja forte o suficiente, pode enfraquece-lo, uma vez que à distância, pode não haver obstáculos entre dois corpos físicos, mas há muitos obstáculos para os corpos sutis. Portanto, para não forçarmos o ki em desenvolvimento, nos aproximamos o máximo que pudermos, pois assim, o contato do ki é direto. Lembremos que o Rei se manifesta no ki, e basta que o ki esteja manifesto, não importanto se for fraco ou forte, o Rei sempre estará presente na estrutura de um iniciado. A diferença pode estar somente no potencial de manifestação do Rei sobre o ki, mas esta diferença pode ser desfeita com a administração do tempo correto de aplicação, em relação a diferentes potenciais.

Embora muitas pessoas possuam estruturas energéticas desenvolvidas, o Reiki realmente é uma escola, sendo assim, nossa preocupação é desenvolver gradualmente o potencial energético dos aspirantes. As aplicações à distâncias maiores exigem estrutura e potencial energéticos mais desenvolvidos. O que acontece com a prática da auto-aplicação e prática dos exercícios biopsíquicos ensinados a partir do primeiro nível.

"Conhecer a si mesmo é o verdadeiro conhecimento,

servir a todos com ideação de Deus é a verdadeira ação

e o voto de dar prazer a Deus é a verdadeira devoção".

Shrii Shrii Anandamurtiji.

Aplicando Reiki
(De acordo com a filosofíaYogue)

1o Posição - Sahasrara Cakra (Coronário)

Este plexo principal receberá e redistribuirá a energia para todos os demais centros que funcionam como subestações de energia. "Avisando" os demais plexos e meridianos da presença da Energia maravilhosa de bem-aventurança.

Atuará sobre a glândula pineal, auxiliando para que haja uma produção equilibrada dos hormônios Melatonina e Serotonina. A aplicação neste centro promove um estado de paz e tranqüilidade imediatos. Alivia tensões provocadas por quaisquer agentes estressantes externos ou internos.

Ajuda em casos de insônia, crises nervosas, labirintite, perdas de memória, enxaqueca e dores de cabeça. Aos praticantes de Ciência Intuitiva, a aplicação sobre este centro pode favorecer os estados de meditação avançada e obtenção dos primeiros estágios de Samádhi.

2o Posição - Ájina Cakra (frente)

Atua sobre a glândula pituitária e sobre o hipotálamo, harmonizando as atividades do Sistema Nervoso Central e do Sistema Nervoso Simpático. Atua indiretamente sobre os hormônios tróficos que agem sobre a tireóide, o córtex supra-renal e as gônadas. Além de atuar também sobre a produção do hormônio do crescimento e o hormônio prolactina (do leite).

Atuando através do Sistema nervoso central pode influir diretamente sobre as sensações de dor. Ajuda a desenvolver estados de consciência mais profundos, auxilia na auto-análise e no desenvolvimento da percepção extra-sensorial.

3o Posição - Laterais (região temporal)

Atua também sobre a pineal, hipófise, hipotálamo e pituitária. Sua influência pode ser percebida por todo o organismo. Auxilia em problemas de memória, dores de cabeça, labirintite, crises de pânico e perturbações da percepção espaço-temporal. Aos praticantes da Ciência intuitiva auxilia nos processos de transferência de consciência, interações no campo morfogenético e na manutenção da consciência em estados profundos de consciência ampliada.

4o Posição - Atrás da cabeça

Além de obter efeitos similares aos mencionados na 2º posição, alivia tensões de origem nervosa e acúmulo de tensões resultantes de stress muscular.

5o Posição garganta (frente)

Atua sobre as glândulas tireóide e paratireóides, harmonizando a taxa metabólica do corpo, nível de calor e de energia produzida, auxiliando na regulação dos processos de crescimento, reconstituição e eliminação. Além do que o equilíbrio das secreções hormonais das glândulas paratireóides regulam o metabolismo do cálcio e fósforo. A manutenção de energias de estados vibracionais elevados nesta região mantém o estado de felicidade e bem-estar desenvolvidos pelas práticas da Ciência intuitiva, em particular do Rajdhiraj Yoga e da meditação.

6o Posição garganta (costas)

Além dos benefícios citados na posição anterior, alivia tensões geradas nos músculos da região intraescapular.

7o Posição - Anahata Cakra (frente)

Atua sobre a glândula timo. Em crianças auxilia no processo de crescimento e em crianças e adultos fortalece o sistema imunológico. Por meio de testes científicos foi comprovada sua atuação no que diz respeito ao aumento de hemoglobina. Sendo, portanto, eficiente no trato de anemia. O benefício maior da aplicação neste centro está relacionado com a capacidade de integração do indivíduo com as outras manifestações da criação. A harmonização constante deste plexo proporciona uma constante sensação de amor e bem-estar, ainda que se esteja lidando com padrões de energia mais densos. Nas interações energéticas do dia-a-dia é muito comum que na tentativa de resolução de conflitos, uma sensação desagradável seja sentida neste plexo, o que pode ser imediatamente transmutado com uma aplicação de Reiki no Cakra.

Algumas vezes você pode estar em tranqüilo relacionamento com um amigo ou amiga, e se eles estiverem passando por uma difícil situação, você em contato com eles pode sentir um pequeno desconforto no Anahata Cakra. Isto também é muito comum e basta aplicar Reiki sobre o Anahata dos amigos (passando a mão atrás nas costas ou na frente) além do seu próprio.

8o Anahata Cakra (costas)

O mesmo que o anterior. Incluindo o coração, as artérias coronárias, os pulmões e os brônquios pulmonares.

9o Posição - Manipura Cakra (Plexo Igneo)

Atua sobre as glândulas supra-renais, sobre o pâncreas, o baço, o fígado, o estômago e os rins. A aplicação neste plexo é vital para a manutenção da estrutura energética. Principalmente no que diz respeito a capacidade do aspirante de suportar interações energéticas de padrões mais "fortes", sejam eles positivos ou negativos. O fortalecimento deste plexo permite que o favorecido possa suportar maiores "pressões", aumentando sua resistência às situações estressantes.

Àqueles que participam de atividades espirituais "intensas", é fundamental a devida atenção no que diz respeito ao fortalecimento deste plexo. Além da constante aplicação de Reiki, ver também o capítulo sobre Hatha Yoga e Ch'i Kung.

10o Posição - Manipura Cakra (costas)

Os mesmos benefícios e importâncias anteriores, podendo ser incluído o alívio das tensões musculares da região intercostal, das dores na coluna, do alívio emocional (quando se tratando de perdas e danos emocionais). Além de regular o fluxo energético, e proporcionar maior vitalidade ou apaziguar a excitabilidade energética.

11o Posição - Swadhistana Cakra (frente)

Atua sobre as gônadas, os órgãos genitais, a bexiga, o apêndice e o útero. Atua na prevenção e tratamento de distúrbios menstruais ou fraqueza no semên masculino (esperma esbranquiçado).

12o. Posição - Muládhara Cakra (Costas)

Atua sobre o cóccix e órgãos excretores. Esta também é a residência da Kundalini, também conhecido como 'Kula'. A aplicação nesta região alivia poderosas tensões acumuladas nesta região. E principalmente atua na manutenção do despertar da energia psíquica que proporciona a elevação de estados de consciência à medida que a Kundalini transpõe os diferentes níveis psíquico-energéticos.

13o Posição - Os pés.

Os pés possuem um centro energético principal, e diversos meridianos que possuem comunicação direta com todos os órgãos do corpo. Portanto, para um alívio geral, é importante que se aplique nos pés. Apesar de naturalmente (quando falamos de centros energéticos) iniciarmos pela cabeça, poderíamos também começar pelos pés, principalmente quando há muito desconforto por parte do favorecido, em caso de dores crônicas ou outras necessidades emergenciais. Podemos aplicar portanto, diretamente nos pés visando um bem-estar imediato através dos pontos reflexológicos. Além do que podemos também aplicar direto sobre o local do desconforto.

Aplicações:

Deitada

As aplicações podem ser feitas deitado, primeiramente com as costas para o chão. Seguindo-se as aplicações do topo da cabeça, frente do rosto, lados da cabeça, garganta, peito, umbigo, genitais e os pés.

A seguir, pede-se ao favorecido que vire de costas e continuamos a aplicação atrás da cabeça, garganta, correspondência das costas do anahata cakra, correspondência nas costas do cakra umbilical, região coccígea e os pés.

Na cadeira

Estando o favorecido sentado confortavelmente, com as costas eretas numa cadeira. Iniciamos a aplicação no sahasrara cakra, a seguir na região temporal, depois, uma mão na frente no ájina cakra, a outra na correspondência atrás da cabeça, seguindo-se o vishuddha cakra, o anahata cakra e o manipura cakra, relacionado com o umbigo. No swadhistana cakra, colocamos uma das mãos a uma pequena distância dos genitais e a outra atrás, quase na diagonal, podendo estar junto à cadeira. A seguir pode-se aplicar nos pés.

Em pé

Pode-se seguir o mesmo roteiro das posições de aplicação na cadeira, variando na área dos genitais (as mãos ficariam paralelas).

Auto-aplicação

Podemos estar deitados, sentados em uma cadeira ou mesmo em pé, seguindo as orientações de posições nos diferentes centros energéticos, ou mesmo qualquer outra posição complementar que julguemos necessário. Devemos lembrar que o Reiki como uma energia de amor, cura e transformação sempre atuará para o benefício real e total da estrutura energética favorecida. Embora tenhamos sugerido um sistema de posições, levando em consideração os sete principais centros energéticos e os pés. Podemos complementar estas posições com outras que tenhamos intuído, ou achado necessário. Caso o Terapeuta saiba a localização de um distúrbio patológico, ou o paciente indique os locais onde sente desconforto, podemos aplicar diretamente sobre estes locais. Se considerarmos que o desconforto seja em um braço, aplicamos nos dois, se for por exemplo no nervo ciático de uma das pernas, aplicamos nas duas.

No nível I, o tempo de aplicação em cada posição não é fixo, mas normalmente 5 minutos é o suficiente. Como dissemos anteriormente, caso sinta necessidade de aplicar um pouco mais, em algum lugar, fique um pouco mais. E se esse tempo já estiver maior do que 5 minutos e você ainda sentir necessidade de aplicar por mais tempo, verifique se o provável tempo total é adequado para ambos, caso contrário, prossiga normalmente dentro do previsto, e marque uma nova consulta.

A quantidade de aplicações podem estar sempre de acordo com a necessidade de cada paciente. Alguns apenas necessitam uma harmonização, vez ou outra. Outros passam por profundos estados de desorganização energética e provavelmente precisem marcar novas consultas. Devemos nos lembrar que o paciente não deve trocar seu tratamento médico alopático, homeopático ou naturopático pelo Reiki, e sim complementá-lo com o Reiki. Não há nenhuma contra-indicação para o recebimento do Reiki, ele é e sempre será uma energia de amor, cura e transformação.

A missão de se tornar perfeito

Neste mundo nada existe sem uma causa. Tudo tem uma causa. O fato de você ter nascido como um ser humano também tem uma causa e um propósito. Você pode não conhecê-la, mas o Ser Supremo a conhece.

A vida é movimento da imperfeição para a perfeição. Quando os objetos inanimados se tornam animados, há progresso. Há mais progresso quando os seres animados se tornam organismos multicelulares, estruturas cada vez mais complexas. O homem é o ser mais elevado, o ser mais perfeito em estrutura. O homem é, assim um animal aperfeiçoado. Mas isso é o começo do progresso do homem. Ele ainda tem que alcançar mais perfeição física, intelectual e espiritual. O movimento em direção à perfeição - Deus - é dharma. O movimento em direção à imperfeição é adharma. O primeiro é vida, o último é morte. O movimento do homem em direção à animalidade não é, portanto, vida, é morte.

Shrii Shrii Anandamurtiji.

"Todos no mundo reconhecem o belo como Belo e, desta forma, sabem o que é o Feio. Todos no mundo reconhecem o bem como o Bem e, desta forma, sabem o que é o Mal. Assim o ser e o não-ser geram-se mutuamente. O longo e o curto se delimitam, o alto e o baixo se inclinam, o tom e o som se harmonizam, o antes e o depois seguem-se um ao outro. Assim o sábio executa suas tarefas sem agir e transmite ensinamentos sem usar palavras. Todas as coisas agem, e ele não lhes nega auxílio.

Produz sem apropriar-se de coisa alguma, realiza sua tarefa e não pede gratidão, e é justamente porque não se apega, que o mérito jamais o abandona e suas obras meritórias subsistem.

Lao Tsé (Tao té ching)


Agradecimentos:

Grande parte dos ensinamentos manifestos neste trabalho provém das inúmeras aulas e palestras ministradas pelos Sábios e Santos Yogues da Ananda Marga Pracaraka Samgha - discípulos do Sadguru Shrii Shrii Anandamurtijii - de Jamalpur - India. Com quem o autor estudou e conviveu por mais de 5 anos.

As inúmeras obras que serviram de base de estudos ao autor estão relacionadas no livro completo e no Tomo III desta obra.

A maior parte pode ser encontrada nos mais de 200 livros de autoria do Sadguru Shrii Shrii Anandamurtijii; e as inspirações espirituais também podem ser percebidas nas suas 5.018 canções.

Ao guru e mestres devo todo o meu aprendizado e todo o conteúdo do que aqui ficou expresso.

Baba Nam Kevalam!
Param Pitta Baba ki Jaya.


Marco Aurélio Pinto da Fonseca


Autor: Marco Aurélio Pinto da Fonseca


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