Qual a Importância da Educação no Trânsito para o Município de Jaru



RESUMO

Este estudo procurou conhecer a importância da implantação da Educação para o Trânsito nas escolas do Município de Jaru que é formado por três elementos básicos: o homem (condutor), a máquina (veículo) e a via urbana ou rural (trânsito).

Os veículos e as vias são construídos pelos homens para facilitar a circulação de pessoas e riquezas, e a engenharia cria constantemente novas condições de segurança dos mesmos.Entretanto, para haver harmonia entre os três elementos é necessário também que o homem esteja preparado para transitar com segurança.

Assim sendo, torna-se indispensável orientar a população quanto à forma correta de utilizar os veículos e as vias públicas, como pedestre, passageiro ou condutor.

Com a publicação da Lei 9.503/97, foi instituído o novo Código de Trânsito Brasileiro, provocando mudanças no comportamento das Auto-escolas, obrigando-as a se reestruturarem, passando a se chamar Centro de Formação de Condutores, e os motoristas a obterem maiores informações sobre o novo código, ou seja, a maneira correta de se portar no trânsito evitando assim multas onerosas e conseqüentemente a perda da CNH.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, artigo 74, a educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito, parágrafo 2º os órgãos ou entidades executivas de trânsito deverão promover dentro de uma estrutura organizacional ou mediante convênio, ou funcionamento de Escolas Públicas de Trânsito, nos moldes e padrões estabelecidos pelo CONTRAN.

No Artigo 76 a educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1°, 2º e 3° Graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.

Pôde ser constatado que o artigo 76 do código avançou quando foi reconhecida a necessidade de educar para o trânsito de forma sistemática nas escolas de ensino infantil, fundamental e médio. Também estabeleceu a necessidade de adoção de conteúdos relativos à educação para o trânsito de formação para o magistério e o treinamento de professores e multiplicadores.

Vislumbrou-se assim a importância da educação para o trânsito e os benefícios que ela irá proporcionar no exercício da cidadania.

O Governo Estadual, através do DETRAN/RO, com o objetivo de minimizar a problemática do trânsito, vem realizando ações estratégicas, ao tempo que procura envolver Instituições nas causas da Educação para o Trânsito. Acreditando ser essa ação cidadã de incalculável valor para nossa sociedade, onde pôde ser vislumbrada a importância deste artigo, que tem como finalidade contribuir de forma significativa com ações desenvolvidas de forma pró-ativa reforçando teorias já existentes que é necessário a prevenção através da educação para o trânsito.

A humanização no trânsito tem como objetivo prevenir a extinção da vida humana, ou seja, a preservação da vida, onde cada ser humano é único e insubstituível para sua família e seus amigos. A ciência na busca de soluções para o problema desenvolve projetos e alternativas para a melhoria do trânsito (máquina e as vias urbana e rural), sem focar o real problema que é a conscientização de motoristas e pedestres que contribuirá para o avanço da ciência.

O Programa, que embasa a filosofia de educação do DENATRAN, tem por finalidade dar expressão social ao trânsito, promover a formação para o exercício da cidadania e adoção de comportamentos seguros no trânsito. A Educação no Trânsito tem como objetivo estimular crianças, jovens, educadores, profissionais de trânsito e profissionais da comunicação refletir sobre o trânsito no contexto da cidade, da sua relação com o meio ambiente e na qualidade de vida, de modo a contribuir para a adoção de comportamentos e sedimentação de hábitos que tornem o trânsito mais seguro, civilizado e humano, contribuindo para a redução do número de acidentes, mortes e feridos.

PALAVRAS-CHAVE:Educação no Trânsito, condutor, veículo, trânsito.

ABSTRACT

   This study it looked for to know the importance of the implantation of the Education for the Transit in the schools of the City of Jaru that is formed by three basic elements: the man (conducting), the machine (vehicle) and the urban or agricultural way (transit).

The vehicles and the ways are constructed by the men to facilitate to the circulation of people and wealth, and engineering constantly creates new conditions of security of the same ones.  However, to have harmony between the three elements it is necessary also that the man is prepared to transit with security.

Thus being, one becomes indispensable to guide the population how much to the correct form to use the vehicles and the public ways, as pedestrian, passenger or conductor.

With the publication of Law 9.503/97, were instituted the new Code of Brazilian Transit, provoking changes in the behavior of the Driving schools, compelling them will reorganize it, passing if to call Center Formation of Conductors, and the drivers to get great information on the new code, that is, the correct way of if consequently carrying in the transit thus preventing onerous fines and the loss of the CNH.

According to Code of Brazilian Transit, article 74, the education for the transit is right of all and constitutes to have with priority for the components of the National System of Transit, paragraph 2º the agencies or executive entities of transit will have to promote inside of a organizational structure or by means of accord, or functioning of Public Schools of Transit, in the molds and standards established for the CONTRAN.     

In Article 76 the education for the transit will be promoted in the daily pay-school and the schools of 1°, 2º and 3° Degrees, for way of planning and actions co-ordinate between agencies and entities it National System of Transit and Education of the Union, them States, it Federal District and them Cities, in the respective areas of performance.

It could be evidenced that article 76 of the code advanced when the necessity to educate for the transit of systematic form in the schools of infantile education was recognized, basic and average. Also it established the necessity of adoption of relative contents to the education for the transit of formation for the teaching and the training of professors and multipliers.

The importance of the education for the transit and the benefits was glimpsed thus that it will go to provide in the exercise of the citizenship.   

The State Government, through the DETRAN/RO, with the objective to minimize the problematic one of the transit, comes carrying through strategic actions, to the time that it looks to involve Institutions in the causes of the Education for the Transit. Believing to be this action citizen of incalculable value for our society, where the importance of this article could be glimpsed, that has as purpose to contribute of significant form with developed actions of pro-active form strengthening existing theories already that the prevention through the education for the transit is necessary.

The humanization in the transit has as objective to prevent the extinguishing of the life human being, that is, the preservation of the life, where each human being is only irreplaceable e for its family and its friends. Science in the brainstorming for the problem develops projects and alternatives for the improvement of the transit (machine and the ways urban and agricultural), without focus the real problem that are the awareness of drivers and pedestrians who will contribute for the advance of science.

The Program, that bases the philosophy of education of the DENATRAN, has for purpose to give social expression to the transit, to promote the formation for the exercise of the citizenship and adoption of safe behaviors in the transit. The Education in the Transit have as objective to stimulate children, young, educators, professionals of transit and professionals of the communication to reflect on the transit in the context of the city, its relation with the environment and in the quality of life, in order to contribute for the adoption of behaviors and sedimentation of habits that become the transit safest, civilized and human, contributing for the reduction of the number of accidents, deaths and wounded.

Key-Words: Education in the Transit, conductor, vehicle, transit.

INTRODUÇÃO

O Trânsito é formado por três elementos básicos: o homem (condutor), a máquina (veículo) e a via urbana ou rural (transito).

Os veículos e as vias são construídos pelos homens para facilitar a circulação de pessoas e riquezas, e a engenharia cria constantemente novas condições de segurança dos mesmos.Entretanto, para haver harmonia entre os três elementos é necessário também que o homem esteja preparado para transitar com segurança.

Assim sendo, torna-se indispensável orientar a população quanto à forma correta de utilizar os veículos e as vias públicas, como pedestre, passageiro ou condutor.

Segundo Rozestraten (1988:17), para que se produzam comportamentos adequados no trânsito, são necessárias pelo menos três condições e uma delas é a de que "uma aprendizagem prévia dos sinais e das normas, que devem ser seguidas, para que o homem saiba se comportar adequadamente no sistema complicado do trânsito".

No trânsito, o comportamento de cada pessoa influi na ordem e segurança coletiva. Existem responsabilidades não só daqueles que dirigem veículos, mas também dos que andam pelas vias públicas.

Com a publicação da Lei 9.503 de 23 de Setembro de 1997, foi instituído o novo Código de Trânsito Brasileiro, provocando mudanças no comportamento das Auto-escolas, obrigando-as a se reestruturarem, passando a se chamar Centro de Formação de Condutores, e os motoristas a obterem maiores informações sobre o novo código, ou seja, a maneira correta de se portar no trânsito evitando assim multas onerosas e conseqüentemente a perda da CNH.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, artigo 74, a educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para os componentes do Sistema Nacional de Trânsito, parágrafo 2º os órgãos ou entidades executivas de trânsito deverão promover dentro de uma estrutura organizacional ou mediante convênio, ou funcionamento de Escolas Públicas de Trânsito, nos moldes e padrões estabelecidos pelo CONTRAN.

No Artigo 76 a educação para o trânsito[1] será promovida na pré-escola e nas escolas de 1°, 2º e 3° Graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito e de Educação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.

Pôde ser constatado que o artigo 76 do código de trânsito avançou quando foi reconhecida a necessidade de educar para o trânsito de forma sistemática nas escolas de ensino infantil, fundamental e ensino médio. Também estabeleceu a necessidade de adoção de conteúdos relativos à educação para o trânsito de formação para o magistério e o treinamento de professores e multiplicadores.

Segundo Rozestraten(1988:08) em sua obra Psicologia do Trânsito apresenta um conjunto de ações indispensáveis para um trânsito seguro e organizadono formato de um tripé, que são a Engenharia, Educação e Policiamento.


Portanto, a Legislação de trânsito representada pelo Código de Trânsito Brasileiro, irá incrementar a área da Educação, visando uma melhor formação dos motoristas e também mobilizará a atuação da Engenharia que irá promover uma atualização e revisão da sinalização viária, transformando-se numa mola propulsora para repensar o comportamento do condutor e proporcionar condições mais favoráveis para enfrentar o trânsito bem como preparar-se de maneira adequada para se inserir num novo contexto legislativo, onde a falta de informação poderá acarretar conseqüências desastrosas.

Vislumbrou-se assim a importância da educação para o trânsito e os benefícios que ela irá proporcionar no exercício da cidadania.

Com o aumento da população e da riqueza nos tempos modernos, a circulação no espaço urbano tornou-se caótica em todo mundo e sua disciplina é hoje matéria de preocupação para os Governos. O problema não é novo ele apenas se agravou. O planejamento errôneo das cidades, com as ruas dispostas de modo a conduzir o tráfego da periferia para um cruzamento central ou praça, e o surgimento de automóveis cada vez mais velozes, impuseram nova abordagem ao problema do trânsito. Os números crescentes, calamitosos, de automóveis criou uma situação inédita de crise, que perdura, e constitui uma das características da sociedade industrial.

A despeito de tudo isso, o problema continua angustiante e o número de acidentes é tão grande que já é considerado que o trânsito no Brasil mata mais que o câncer. Segundo Rozestraten (1988:11) todo ano cerca de 50.000 brasileiros morrem em acidentes de trânsito.[2]

O Governo Estadual, através do DETRAN/RO, com o objetivo de minimizar a problemática do trânsito, vem realizando ações estratégicas, ao tempo que procura envolver Instituições nas causas da Educação para o Trânsito. Acreditando ser essa ação cidadã de incalculável valor para nossa sociedade, onde pôde ser vislumbrada a importância deste artigo, que tem como finalidade contribuir de forma significativa com ações desenvolvidas de forma pró-ativa reforçando teorias já existentes que é necessário a prevenção através da educação para o trânsito.

A humanização no trânsito tem como objetivo prevenir a extinção da vida humana, ou seja, a preservação da vida, onde cada ser humano é único e insubstituível para sua família e seus amigos. A ciência na busca de soluções para o problema desenvolve projetos e alternativas para a melhoria do trânsito (máquina e as vias urbana e rural), sem focar o real problema que é a conscientização de motoristas e pedestres que contribuirá para o avanço da ciência.

A autora Eva Lakatus(1999:222)em Sociologia Geral faz a seguinte citação:

[...] e a educação, que atualmente é planejada, inclusive a longo prazo.

O comportamento do cidadão é de fundamental importância, pois ele possui características individuais e sofre influência de vários fatores: culturais, pessoais, psicológicos e sociais[3]. Com base nessas informações, o artigo Educação para oTrânsitotem como relevância no campo social no papel a ser exercido a longo prazo, contribuir para a formação de futuros condutores conscientes e mais prudentes no que diz respeito á responsabilidade de se conduzir um veículo e como pedestre, e no curto prazo, ensinar as crianças de hoje a ter uma melhor conduta no trânsito sejam como pedestres, ciclistas ou passageiros tornando-se multiplicadores desses conhecimentos e hábitos corretos, cobrando de seus pais e dos outros que se comportem com mais segurança no trânsito proporcionando uma melhoria da qualidade de vida e segurança das pessoas.

Para Èmile Durkheim (1967:41) a educação "é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram preparadas para a vida social[4], que tem por objetivo desenvolver a criança fisicamente, intelectualmente e moralmente em consonância com as exigências impostas pela sociedade política e pelo meio em que vive e se destina.

Constituiu-se como tema central dessa investigação a importância da educação para o trânsito, em que a situação no Brasil atualmente é gravíssima resultando em problema de saúde pública.

Em razão disso, faz-se necessária à intervenção sistemática da escola sintonizada com as demandas atuais da sociedade visando incluir em seu projeto pedagógico o tema "Trânsito", o qual deverá integrar-se ao processo educativo e ser desenvolvido na Educação Básica, ou seja, desde o Ensino Infantil até o Ensino Médio, numa abordagem interdisciplinar que poderá ser trabalhado como tema transversal, uma vez reconhecida a sua urgência social e inviabilidade do pleno exercício da cidadania.

Estando a educação para o trânsito ligado às relações de convivência inseridas no contexto sócio-cultural, torna-se um campo fértil para a legitimação de valores éticos e morais tais como: respeito à vida, ao próximo e às regras e normas criadas para assegurar uma convivência harmoniosa, na busca de novos hábitos e comportamentos, gerando mudanças positivas de atitudes.

Eva Lakatos(1999:221) em Sociologia Geralapresenta um conceito de socialização segundo Lenhard, onde socializar significa:

"a socialização envolve a aprendizagem de técnicas, a aquisição de conhecimentos, a aceitação de padrões de comportamento social e a interiorização de valores. Desse modo, esse processo nunca se completa de forma definitiva, a não ser com a morte; no curso normal da vida, à medida que a criança passa pelos vários estágios, da adolescência à velhice, [...] [5]

O Programa, que embasa a filosofia de educação do DENATRAN, tem por finalidade dar expressão social ao trânsito, promover a formação para o exercício da cidadania participativa para a adoção de comportamentos seguros no trânsito, visando interferir no grave quadro da acidentalidade no trânsito brasileiro.

A Educação no Trânsito tem como objetivo estimular crianças, jovens, educadores, profissionais de trânsito e profissionais da comunicação para refletirem sobre o trânsito no contexto da cidade, da sua relação com o meio ambiente e na qualidade de vida, de modo a contribuir para a adoção de comportamentos e sedimentação de hábitos que tornem o trânsito mais seguro, civilizado e humano, contribuindo para a redução do número de acidentes, mortes e feridos.

Considerando as afirmações acima, a idéia que orientou a elaboração deste trabalho foi à necessidade de pesquisar:

" Qual a importância da Educação no Trânsito para o Município de Jaru."

Resultados

Técnicas de Análise dos Dados


Dos 175 entrevistados, 96% acreditam que a implantação da educação para o trânsito nas escolas contribuiria de forma considerável na redução do índice de acidentes, onde a prevenção através da conscientização tem um alcance muito maior.

São nos primeiros anos escolares que se forma o caráter, a personalidade do cidadão, e isto influencia no seu comportamento em casa, no trabalho, no trânsito, etc. Educação é formação social., por que é ensinando hoje que teremos adultos conscientes amanhã. Neste sentido a escola possui um papel determinante na formação do individuo para o trânsito.

Segundo Fernando Azevedo em sua obra Sociologia Educacional, "a educação, portanto, é um processo social em que não épossível ter uma compreensão bastante nítida se não procurar observá-los na multiplicidade e diversidade dessas forças e instituições que concorrem ao desenvolvimento da sociedade".

Pôde ser observado que quanto maior o grau de escolaridade, mais conscientes e sabedores da necessidade de aprendizagem tiveram os entrevistados.

CONCLUSÃO

È preciso ter a consciência de que o trânsito não é assunto só do DETRAN, CONTRAN, DNER etc. Os Órgãos Públicos cuidam das normas, sinalizações, fazem o Código de Trânsito, mas quem faz o trânsito, obedece ou desobedece é o cidadão que tem uma certa parcela de responsabilidade.

Assim, o transito passa a ser visto como um bem social que pertence a todos, em que todos têm direito ao transito e não pertence somente a um ou a outro.. Se alguém tem direito, também tem deveres em relação aos outros, e vice-versa. Teria que haver uma mudança de consciência de que o transito é de todos e para todos. Aí ocorreria uma tentativa de todo mundo permanecer vivo, alcançar seu destino e ninguém se ferir ou morrer. Seria um beneficio para todos na sociedade, e nesse sentido, o transito deveria ser um exercício de convivência pacifica.

ANALISE DOS DADOS

Para Rozestraten (1988:17), a educação é a condição central para um trânsito seguro, tendo em vista que o comportamento de cada usuário desse espaço é resultante do modo como foi orientado (educado).

Nesse sentido, o trabalho investigou o nível de conhecimento de um grupo de 203 pessoas que representam a população do município de Jaru. Nesse contexto, observou-se que o grupo é predominantemente do sexo feminino, tem idade entre 18 a 34 anos, mais de 90% tem o segundo grau completo, e 61% possuem a Carteira Nacional de Trânsito.

Quanto ao nível de informação sobre as leis do trânsito, 69% não receberam educação durante a vida escolar. Considerando que a Lei do Novo Código de Trânsito foi instituída desde setembro de 1997, já em vigor há mais ou menos dez (10) anos, no entanto não é praticada nas escolas de ensino do 1º, 2º e 3º Graus.

Outro dado que chamou a atenção, diz respeito ao relacionamento do individuo com o trânsito, onde a pesquisa revelou que 60% dos entrevistados tiveram algum envolvimento em acidentes de trânsito, não especificando se como vitima oucausador.

Contrapondo a esta realidade, os dados revelaram a postura e expectativas dos entrevistados, pois a mesma demonstrou que 83% opinaram a favor da implantação de um programa de educação para o transito nas grades curriculares das escolas publicas e particulares. E 84% deles acreditam na redução do índice de acidentes com a efetivação da educação para o transito nas escolas. Por fim, 91% revelam sua expectativa em relação ao transito, demonstram o interesse de receber mais informações sobre o assunto, de preferência através de palestras.

CONCLUSÃO

È preciso ter a consciência de que o trânsito não é assunto só do DETRAN, CONTRAN, DNER etc. Os Órgãos Públicos cuidam das normas, sinalizações, fazem o Código de Trânsito, mas quem faz o trânsito, obedece ou desobedece é o cidadão que tem uma certa parcela de responsabilidade.

Assim, o transito passa a ser visto como um bem social que pertence a todos, em que todos têm direito ao transito e não pertence somente a um ou a outro. Se alguém tem direito, também tem deveres em relação aos outros, e vice-versa. Teria que haver uma mudança de consciência de que o transito é de todos e para todos. Aí ocorreria uma tentativa de todo mundo permanecer vivo, alcançar seu destino e ninguém se ferir ou morrer. Seria um beneficio para todos na sociedade, e nesse sentido, o transito deveria ser um exercício de convivência pacifica.

Como se sabe, a questão do transito no Brasil, é um caso de saúde publica. O que se observa de acordo com a amostra da população estudada, é que existe grande necessidade de efetivar ou fazer valer o que a lei do Código Nacional do transito propõe. Como prova disso é a porcentagem significativa, 60% da população investigada, ter sofrido algum tipo de acidente na transito. Este fato não buscou revelar as conseqüências de ordem física ou mental na sua integra. Nesse momento nos interessa saber que é um número relevante, se considerarmos que o transito Brasileiro é caracterizado por um alto índice de vitimas todos os anos. E o município de jaru não se encontra distante dessa realidade nacional.

Através desse trabalho pode se observar que a população não tem recebido uma atenção como prevê a lei do Código Nacional do Transito, que busca preservar uma educação no espaço escolar, como parte de uma construção filosófica e ideológica, capaz de desenvolver no futuro usuário do transito um cidadão consciente com comportamento condizente com à necessidade das vias publica. Dessa forma acredita se que o índice de acidentes e vitimas pode ser reduzido.

Cabe ressaltar que esta atitude das instituições responsáveis pela educação tem responsabilidade intransferível. Pois o que temos visto até agora, é um trabalho de informação direcionado, e quase que exclusivo no momento em que o candidato decide tirar a CNH. Assim, a informação que recebe parece ter importância momentânea e básica, e não como um processo de integração de valores, como formação de uma cultura da população, como um todo, independente do individuo freqüentar ou não os Centro de Formação de Condutores.

Com respeito a isto, observa-se que mais de 60% não recebem educação durante a vida escolar. Como prova dessa necessidade, 91% das respostas revelam o desejo de obter maiores informações sobre o transito. Além disso, a população tem a expectativa de que com a implantação de uma educação para o transito nas escolas, seja a solução para reduzir o índice de violência nas vias publicas.

Pôde-se observar que quanto maior o grau de escolaridade, mais conscientes e sabedores da necessidade de aprendizagem apresentaram os entrevistados. Portanto, a amostragem revela estar consciente da necessidade de uma educação voltada para a formação da personalidade do individuo, e tal formação se inicia nos primeiros anos da vida escolar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia Geral. 7. ed. Ver. e ampl. – São Paulo: Atlas, 1999.

ROZESTRATEN, Reinier J. A. Psicologia do Transito – Conceitos e Processos Básicos. Ed. EPU. São Paulo: 1988.

DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. 3 ed. Ed. Makron Books. São Paulo: 2001.

MINAS GERAIS. Polícia Civil do Estado de Minas Gerais. Departamento de Trânsito de Minas Gerais. Coordenação de Educação no Trânsito. Trânsito – Aprender para ávida, 1 ed. Belo Horizonte: O Lutador, 2003.

Panfleto: Projeto Ararinha Azul. DETRAN/RO

CARTILHA: DETRAN/RO – APRENDA BRINCANDO. EDITORA LIBERIA/SP

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO

INTERNET: [email protected]

LISTA DE ABREVIATURAS

CNH – CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO

CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO

DENATRAN – DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO

DETRAN-RO – DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DE RONDÔNIA

DNER – DEPARTAMENTO NACIONAL DE




Autor: ELENISI MATURANA


Artigos Relacionados


Autuação De Trânsito Por Equipamento Eletrônico: Validade

Entrevista - Novidades Nos Dispositivos De Segurança

A Função Da Escola E Da Educação

Aluno Representa Escola Da Lbv No Parlamento Jovem

Qual A Importância Da Educação No Trânsito Para O Município De Jaru

Psicologia E Educação

Ação Planejar Na Educação