A corrupção dentro de um processo de reforma social



Vivemos numa era em que a ajuda e esforços monetários são dirigidos para a reforma do serviço civil. A razão inicial foi de que o serviço civil em muitos países em desenvolvimento estava grandemente em saturação e na falencia. A redução da função pública levaria não só à modernização e ao melhoramento da eficácia dos serviços, mas também a rever os fundos perdidos em excesso de pessoal para travar o aumento da dívida. Uma função pública mais eficaz levaria, no longo termo, a um desenvolvimento mais sustentável.

 

Apesar de os serviços públicos estarem frequentemente saturados de pessoal eles funcionam também como uma forma de bem estar social. Sem uma “rede de bem estar” para cativar e olhar pelos mais carenciados, a folha de pagamento do estado é utilizada como um substituto.

 

As poupanças provenientes dos cortes no função pública passaram a ser, em grande parte, imaginárias, á medida que o serviço civil regenerado exigia substanciais aumentos salariais.

Por outras palavras, num ambiente de corrupção sistémica, uma significativa reforma do serviço civil pode ser uma perda de tempo, de dinheiro e energia, e todo o processo pode derrapar se a corrupção for ignorada. De facto, o resultado final pode ser um sistema de corrupção reformado mas mais eficiente. Por isso, a corrupção deve ser encarada de um modo consciente a partir da iniciar o processo de reforma e tratá-la como um factor no seu todo.

 

Os métodos de controlar ou de conter a corrupção dentro do processo de reforma incluem o desenvolvimento de uma cultura ética e a implementação de práticas que promovam a responsabilidade e a transparência.


Autor: Artur Victoria


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