Histórico do trecho pesquisado, da avenida norte até a bifurcação com a avenida vereador Otacílio de Azevedo (Udh 24 Nova descoberta).



Histórico do trecho pesquisado, da avenida norte até a bifurcação com a avenida vereador Otacílio de Azevedo (Udh 24 Nova descoberta).

Autor: Dario Galdino

Resumo

O começo da área pesquisada se dar por volta da terceira década do século passado, no local que tem por toponomio Regina, pois ali existia uma senhora que atendia por este nome, e com o passar do tempo, como a mesma era comerciante e passou diversas décadas no local acabou o mesmo sendo conhecido pelo nome da mesma, O gosto popular cooperou para que assim o nome continuasse, posteriormente com o advento da oficialização do local o nome persistiu ate a presente data.Primeiro se chamou largo Dona Regina e finalmente praça Dona Regina.Ainda hoje parentes seus residem na localidade e também comercializam artigos diversos.

Palavras chave: Regina: Desenvolvimento: Oficialização.

Summary

The start of the searched area if to give for return of the third decade of the passed century, in the place that has for toponomio Regina, therefore existed one lady that took care of for this name, and with passing of the time there, as the same one was trader and passed diverse decades in the place finished the same being known for the name of the same one, the popular taste cooperated so that thus the name continued, later with the advent of the officialization of the place the name persisted ties the gift dates. First if it called plaza Regina Owner and finally square Regina.Ainda Owner today relatives its inhabit in the locality and also they commercialize articles diverse.

Words key: Regina: Development: Officialization.

O comercio exercido pela mesma era o vender alimentos aos cavalos que por ali passavam para carregar madeira na época explorada por diversas pessoas, assim também como vendia arreios e alimentos para as pessoas que por ali passavam, pois o local era uma encruzilhada por onde as pessoas que trabalhavam na fabrica Othon faziam caminho pela localidade, era natural naquela época a venda de banhos já que inexistia o serviço da COMPESA, os moradores, pois construíam banheiros com esse fim, era também um meio de fazer renda para a família.

O local era movimentado, pois as pessoas iam ao local para conversar com amigos depois do trabalho, costume popular naquela época.

No local de origem do bairro e no trecho da pesquisa na década de trinta não dispunha de energia elétrica o que fazia com que seus moradores dormissem mais cedo fato esse só não ocorrido em noites de luas cheias, as casas da localidade naquela época bem distantes uma das outras eram construídas com telhado de palha e suas paredes eram edificadas com argila construção comum naqueles idos.

Por volta dos anos quarenta e com expulsão dos moradores dos mocambos no centro da cidade para a urbanização pretendida pelos administradores da época, as pessoas daí saídas vieram firmar residência nos morros da zona norte recifense o que contribuiu de maneira decisiva para o crescimento do bairro e do espaço ora pesquisado.

Nos anos cinqüenta o desenvolvimento se fez presente através da construção de um cinema bem concorrido para as matines, de abertura de estradas de barro para acesso de ônibus para os moradores dos arrebaldes da área objeto da pesquisa, pois ate aquele momento o serviço não existia na localidade, como passar das décadas a população aumentou significativamente fazendo com que os moradores com apoio das instituições presentes na localidade se unissem para buscar seus direitos juntos aos órgãos públicos.

Segundo outros moradores de época passadas no local que tem por nome olho d’água existia um “açude” onde os moradores tiravam água para consumo diverso, o declarante afirma que durante a década de cinqüenta ele e o seu progenitor exploravam madeira da área objeto da pesquisa e vendia a mesma no bairro da torre para construção de casas nos arredores daquela localidade, indo em direção a bifurcação ponto final do estudo existe um local por nome córrego do beiju onde se planta macaxeira e mandioca vem daí o nome do córrego.Quando não existia o tipo de plantação acima citado geralmente existia uma plantação de bananeira.

As ladeiras córregos e ruas na udh 24 ora objeto do estudo teve seus nomes modificados por causa de algumas famílias envolvidas políticos que assim demonstravam sua vitória e ascendência sobre a localidade no pleito recém realizado na época e esse fato sem consulta previa aos moradores da localidade em estudo e esse fato era apenas para eternizar os entes queridos de algumas famílias com nomes de ruas Exemplo dessa política encontramos no antigo córrego de eucalipto onde após a conclusão do projeto do ex - governador Miguel Arraes de doar terrenos e casas as pessoas de baixa renda firmando dessa maneira o primeiro assentamento planejado da cidade de Recife, se observa na localidade uma bifurcação onde existe o nome de duas pessoas de uma mesma família com nomes de ruas, Tereza Carneiro e Antonio Carneiro, mas quando em vida fizeram pouca foram as suas ações para merecerem seus nomes perpetuados em ruas.

Esse exemplo é de políticos pouco compromissado que visando apenas interesse próprio e busca de votos, privilegiam determinadas famílias sem consultar os moradores desta ou daquela localidade.

Na área da pesquisa existia um terreiro de candomblé um dos mais famosos do Recife pertencente ao babalorixa conhecido como Maria Aparecida, o mesmo consegui renome a sua clientela, pois seu terreiro era visitado por muitos políticos da época, com seu envelhecimento o terreiro foi extinto, um outro terreiro existente era o de uma senhora conhecida como Maria carne de porco nesse terreiro existia um internato de menores  carentes( Tiradentes) e  mesma para manter esse internato buscava ajuda no porto de Recife onde conseguia alguns produtos  perto do vencimento para amenizar as despesas com esse orfanato e ainda fazia doação de alimentos as demais pessoas carentes da área, um gesto de carinho e respeito ao ser humano e muitas vezes fazia entrega de diversos mantimentos sem nunca tirar proveito financeiro ou político dessas pessoas que estavam abaixo a linha de pobreza,o próprio declarante foi beneficiado  diversas vezes com sua família ,recebendo donativos da mesma o que diminuía as Mazelas sociais da fome naquela época.

Vale salientar que a senhora “Maria carne de porco”, bastante obesa fazia todo esse gesto de caridade utilizando os precários ônibus da época, a mesma tinha uma forte predileção por tabaco (rapé) se tornando uma das maiores consumidoras do bairro de casa amarela que se tem conhecimento.

Foi declarante o senhor Iranildo, Professor de Historia e Geografia graduado pela UFRPE e pós-graduado nas mesmas disciplinas acima citadas e mestrando nas disciplinas já citadas pela mesma instituição já citada.O mesmo é sub - tenente da reserva da PM.Bibliografia

Moradores antigos.

Nadir e Natércio de Lima Cabral – moradores da rua Nova descoberta Nº 51
Iranildo, Professor de Historia e Geografia graduado pela UFRPE e pós-graduado nas mesmas disciplinas acima citadas e mestrando nas disciplinas já citadas pela mesma instituição já citada.O mesmo é sub - tenente da reserva da PM.
Luiz Bazante da Hora- morador da rua nova descoberta N°1098. 


Autor: Dario Galdino


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