O que fazer para nos tornarmos colaboradores imprescindíveis ?



A visao cínica: 100% das pessoas são substituíveis ! Mas, se quisermos que o nosso chefe pense que somos imprescindíveis, é provavelmente, sendo um autêntico “yes man”, fazendo sempre o que o chefe diz, sem refutar, sem contestar ou comentar.

Uma visão mais contemporizadora: para terem alguma segurança no emprego, tornem mais fácil a vida do vosso chefe ! Isto significa: excedam as suas expectativas, sem queixumes ou lamentos, propondo soluções em vez de problemas, criando uma relação semelhante a que se pretende com um Cliente leal.

Para o “chefe gestor” é fundamental que os seus colaboradores o conheçam bem e que façam a sua própria gestão, nomeadamente:

1. Antecipam as necessidades do chefe;
2. Nunca permitem que o seu chefe seja surpreendido por não estar devidamente informado;
3. Tornam-se mais produtivos ajudando o chefe a ser também ele mais produtivo;
4. Sabem como dizer “não” ao chefe;
5. Sabem como ser assertivos para com o chefe;
6. Evitam dar ao chefe “feedback” negativo.

Pode tudo isto ser feito ? Sim e não . Não esquecer que todos temos dois olhos, duas orelhas e um cérebro. Apenas os precisamos de usar de forma sensata, pois a maioria dos chefes também querem ser geridos e apreciam os membros do seu “staff” que são assertivos. Uma regra essencial, se calhar, de ouro: não se incompatibilizem com o vosso chefe e façam com que ele seja considerado um “herói” perante o seu próprio chefe !

Independentemente das visões aqui apresentadas, acredito que a relação com o superior hierárquico pode ser construída com base em três factores:

1. As acções e tarefas que o colaborador desempenha no seu emprego, e o profissionalismo que coloca no que faz;
2. As ideias que o colaborador apresenta têm de ser valorizadas e apreciadas;
3. O factor emocional: analisar e ter em consideração a personalidade do chefe.

Finalmente, devemos ser muito perpicazes para termos a certeza de que a promoção do nosso chefe é o resultado da sua equipa e garantir que nós próprios, somos vistos como “jogadores de equipa”. Se conseguirmos que tal aconteça, seremos concerteza vistos como um verdadeiro “activo” para toda a organização e mais difíceis de substituir.


Autor: Miguel Cristovao


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