Cara de um focinho do outro
A história ou o arremedo dela é muito parecida com outro filme com adolescentes super poderosos, "Jumper" lançado ano passado, estralado por Hayden Christensen e dirigido por Doug Liman:
- herói meio outsider (Hayden Christensen/Chis Evans) pequenos bicos usando seu poder (teletransporte/telecinese)
- ele tem um trauma no passado ligado a seu pai (em Jumper o herói não se entendia com o pai/em Push o pai é morto pelo vilão)
- acaba sendo perseguido por organização governamental (Sentinelas/Observadores)
- para controlar seu poder é ajudado por um colega mais experiente (Jamie Bell/Dakota Fanning)
- enfrenta um super-vilão negro que tem ligação com seu passado (Samuel Jackson/Djimon Hounsou)
- uma mocinha (Rachel Bilson/Camilla Belle) aparece vinda não-sei-de-onde e é perseguida pelo vilão
- no fim tudo termina bem.
Portanto se você viu Jumper, já viu Push.
Mas se mesmo assim você quiser insistir, o filme não é de todo ruim, com pelo menos três boas sequencias de ação muito bem orquestradas e amparadas por ótimos esfeitos especiais. Mas convenhamos assistir um filme de 111 minutos para ver míseras três sequencias é um pouco demais não é?
Filmes como esses dois dão saudades de produções do passado que enfatizavam personagens com poderes mentais de forma muito mais dramática e coerente como:
- Scanners de 1981, dirigio por David Cronenberg;
- A fúria de 1978, dirigido por Brian de Palma;
- Chamas da Vingança de 1984, dirigido por Mark L. Lester.
Mas querer que produções como Jumper/Push se igualem a clássicos da "Sessão da Tarde" já é querer demais.
Autor: Alexsandro Rebello Bonatto
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