A Estética como ciência da perfeição do conhecimento sensitivo



A ESTÉTICA COMO CIÊNCIA DA PERFEIÇÃO DO CONHECIMENTO SENSITIVO

*Alex Souto Arruda

Este artigo procura responder, de forma sintética, a questão da Estética enquanto ciência do conhecimento sensitivo, onde o artista se utiliza e vale-se da experiência afetiva e da natureza para exteriorizar as suas ações com a arte, devendo, assim, a Estética ser analisada, aqui, como exteriorização da sensação, em seu sentido etimológico.

Preliminarmente, vale esclarecer que a Estética, como conceito e disciplina filosófica, ou melhor, como um dos objetos de estudos da filosofia, surgiu no final do século XVIII com Alexander Baumgarten, que a definiu como: "a ciência do conhecimento sensitivo".

Esta ciência se propõe a investigar as capacidades naturais do conhecimento, suas potências e desenvolvimento, através de práticas perceptivas.

Logo, podemos afirmar que além de ser a ciência da arte e do belo, a Estética trata de estilos de vida, no modo singular de ser, ver e de estar no mundo, segundo a arte e seu desenvolvimento.

Portanto, analisar a arte é pensar a existência Estética do artista, valendo-se de um modo de vida ou de uma maneira de viver, já que o artista tem um domínio afetivo da arte e a exterioriza através de sua liberdade e do seu processo de percepção.

Do exposto, temos que, enquanto ciência da arte e do belo, a Estética visa à perfeição do conhecimento sensitivo, sendo esta perfeição uma apreensão da realidade através da percepção, dos sentimentos e da imaginação.


Autor: Alex Souto Arruda


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