Uma Análise de Árido Movie



Contexto sócio-cultural

No início da década de 1990, Recife já sentia o agravamento do impacto de um desordenado crescimento econômico que lhe concedeu o título de metrópole do Nordeste. Mesmo com um dos maiores PIBs (Produto Interno Bruto) do Brasil, os baixos índices de qualidade de vida conferiram à cidade o rótulo de mais violenta do país e de um dos piores lugares para a juventude viver (GOUVEIA, Thaís. Diário de Pernambuco. Vida Urbana. Disponível em: <http://www.pernambuco.com/diario/2004/06/08/urbana1_0.html>. Acesso em: 13 nov. 2007).

Essa época marcou o surgimento de uma nova cena cultural na capital de Pernambuco. O movimento denominado Manguebeat (ou Manguebit), fundado por Francisco França - o Chico Science - juntamente do jornalista e músico Fred Zero Quatro, revolucionou a produção da época, influenciando diversos setores das artes. As bases da nova estética foram lançadas em alguns jornais de Recife, através do Manifesto Caranguejos Com Cérebro, escrito por Zero Quatro.

Bastaram pequenas mudanças nos ventos da história, para que os primeiros sinais de esclerose econômica se manifestassem, no início dos anos setenta. Nos últimos trinta anos, a síndrome da estagnação, aliada à permanência do mito da "metrópole" só tem levado ao agravamento acelerado do quadro de miséria e caos urbano. [...] Emergência! Um choque rápido ou o Recife morre de infarto!

(ZERO QUATRO, Fred. In. Manifesto Caranguejos Com Cérebro, 1992)

O cinema do estado, impulsionado desde a década de 1920 – fase do Ciclo de Recife* – pelo espírito de preservação dos valores regionais, não ficou ileso, e se tornou parte constitutiva dessa nova cena. A reconstrução de conceitos da cultura pop sob uma ótica, ao mesmo tempo, cosmopolita e de raiz, colocada como uma saída para a apatia da cidade "megalopolizada" (ZERO QUATRO, 1992) encaixou-se como uma constante na estética da cinematografia recente de Pernambuco. De elementos tradicionais das sociedades nordestinas, como a religiosidade, as disputas por poder ligadas à terra e os dilemas da classe média nas grandes cidades, obras como, dentre outras, o longa Baile Perfumado – dirigido por Paulo Caldas e Lírio Ferreira e que conta a história do libanês que filmou Lampião e seu bando – produzidas no epicentro da agitação cultural da década passada, extraem reflexões densas e universais.

A produção

Em 2006, o Manguebit já havia consolidado uma identidade e propagado sua estética por vários países, colocando Recife de volta na rota artístico-cultural do Brasil, ao passo que o cinema pernambucano já era reconhecido como um dos mais prósperos da nova safra brasileira (FILHO, Mendonça Kleber. Instituto Cervantes. Coisa de Cinema: reportagens. Disponível em: <http://www.coisadecinema.com.br/matReportagens.asp?mat=1498>. Acesso em: 09 nov. 2007).

Foi nesse ambiente, explorando as experiências somadas ao longo do tempo transcorrido desde as primeiras movimentações da década de 90, que Lírio Ferreira lançou Árido Movie, uma produção de baixo orçamento rodada em cidades sertanejas, como Arcoverde e Sertânia, além de tomadas em Recife e São Paulo.

Seguindo a tendência de outros filmes da mesma linha - como o próprio Baile Perfumado e Amarelo Manga – a escolha dos atores se deu com a integração entre nomes do eixo-sul do Brasil e do Nordeste, com presenças muito importantes de pernambucanos e paraibanos. O elenco principal é formado por Guilherme Weber, Giulia Gam, Renata Sorrah, Selton Melo, Gustavo Falcão, Mariana Lima, José Celso Martinez Corrêa, Paulo César Pereio, Matheus Nachtergaele, Aramis Trindade, Maria de Jesus Bacarelli, Magdale Alves, José Dumont, Luís Carlos Vasconcelos e Suyane Moreira, além da participação de Lirinha, do grupo musical Cordel do Fogo Encantado. Vale destacar, aqui, a quantidade de figuras consagradas, inclusive, atuando com papéis curtos, algo que foi alvo de várias críticas de veículos especializados. Além de atores já bem conhecidos do grande público, como Matheus Nachtergaele, Selton Melo e Giulia Gam, ter Renata Sorrah e José Celso Martinez em participações bem rápidas acaba gerando a impressão de que houve um esforço no sentido de diminuir a sensação de hermetismo que filmes desse tipo costumam causar, a fim de tornar a obra mais viável no mercado de entretenimento.

Árido Movie tem Lírio Ferreira na direção, na produção e no roteiro, o que reforça ainda mais a tese de que esse é o grande trabalho do co-diretor de Baile Perfumado e Cartola. Além dele, há ainda Murilo Salles na produção e fazendo a fotografia, e Hilton Lacerda, Eduardo Nunes e Sérgio Oliveira no roteiro.

O filme foi rodado em película Super 35, o que lhe confere a qualidade de cinemascope, onde a imagem é mais alargada e há maior fidelidade de som (Cinedie. Glossário: cinemascope. Disponível em: <http://www.cinedie.com/glossario.htm#cinemascope>. Acesso em: 09 nov. 2007). Isso acaba afastando o estereótipo de que a filmografia recente tem se engajado muito em questões reflexivas, trabalhando bastante o roteiro e esquecendo um pouco da qualidade técnica. Mesmo sabendo que Árido Movie foi uma produção bastante barata, tal diferença, por mais que seja positiva, não deixa de ser mais um indício de que existe um esforço para tornar a produção mais comercial, mesmo sem atender aos parâmetros do cinema puramente blockbuster.

A história

Tudo se desenvolve com o retorno de Jonas (Guilherme Weber) - apresentador da previsão do tempo em um popular telejornal - à fictícia cidade de Rocha, onde nascera - para o enterro do pai, Lázaro (Paulo César Pereio), assassinado pelo índio Jurandir (Luís Carlos Vasconcelos). A partir disso, o filme debate as relações humanas, tendo como uma constante a escassez de água, ao mesmo tempo, uma metáfora das tramas da história e uma crítica aberta ao seu uso político.

Durante a viagem de Recife - onde vive sua mãe (Renata Sorrah) - ao interior, Jonas encontra, casualmente, Soledad - personagem de Giulia Gam – uma documentarista que registra depoimentos sobre o uso político e religioso da água no interior do Nordeste. É esse encontro que faz o elo entre a história e o discurso subjetivo do filme, porque a função de Soledad nada mais é que uma grande metáfora de toda a reflexão que se dá ao longo da obra.

O protagonista interpretado por Guilherme Weber vive um dilema existencial ao entrar em contato com a família, que mal conhece e tem valores bastante dissociados dos seus, questionando-se sobre a vida que tem e tentando compreender sua própria origem num lugar onde o tempo parece não ter passado. A breve convivência com um descendente indígena, Zé Elétrico - interpretado por José Dumont - durante a estada no Sertão, é o ponto alto do filme, onde os conflitos internos de Jonas se tornam mais claros, tanto para ele quanto para o espectador. E é isso que dá vazão à interpretação de cenas distintas que se intercalam como se fossem partes de uma só.

Numa cena antológica, em que Jonas tem um clímax alucinógeno, Árido Movie tem uma quebra do encadeamento lógico. Lázaro "ressuscita" e se junta a Wedja (Suyane Moreira) – a irmã de Jurandir que causou a confusão motivo de seu assassinato – que atira em direção à câmera subjetiva, como se, ao mesmo tempo, atirasse em Jonas e no espectador. E assim, todo o retorno que se faz ao passado do jornalista durante o período de efeito da droga que ele usou é "assassinado", como se a morte de Lázaro cortasse o último vínculo entre Jonas e a família paterna, assim como encerra o transe em que a seqüência coloca quem assiste. O peso da origem, que muitas vezes pareceu ser intransigente e não deixar saídas a não ser ceder às tradições, é, definitivamente, exorcizado.

Com esse pano de fundo, a obra ainda relembra o modelo glauberiano de criação cinematográfica, discute o papel das mídias na contemporaneidade, absorve elementos da literatura religiosa na construção dos personagens, trabalha a quebra de estereótipos construídos pelo distanciamento de realidades próximas e tem a música como parte do próprio discurso fílmico, algo já visto em Baile Perfumado.

A poética

Árido Movie, por ter sido produzido sobre o aglomerado de experiências realizadas ao longo da década de 90 em Recife e toda uma nova experiência cinematográfica brasileira, é tido, pelo próprio diretor, como uma evolução do que se viu em Baile Perfumado. Nesse outro longa de Lírio Ferreira, dirigido em parceria com Paulo Caldas, o passado se inseria no futuro, com o cangaço sendo midiatizado por um estrangeiro numa época em que as forças regionais (no caso do Nordeste, os coronéis) eram a tônica de um país de industrialização tardia. Já no filme de 2006, Lírio promove um diálogo da sociedade contemporânea - onde o acesso à informação é quase instantâneo e o surgimento de novas tecnologias segue a lógica da volatilidade imposta pelo mercado - com as tradições ainda arraigadas no seio de pequenas cidades do interior, como o arcaico modelo de disputa por poder encenado na cidade fictícia de Rocha, mas sempre mantendo a veia dialética que tem influenciado a maioria das produções mais recentes, motivo pelo qual não raras vezes são definidos como "filmes de esquerda".

Características da dialética dos opostos, onde partes distintas de um todo se complementam para dar sentido ao que se diz, constroem a ponte entre os núcleos aparentemente isolados uns dos outros. Por exemplo, a trama desenvolvida em Rocha não teria sentido se Jonas, homem da capital, não estivesse inserido nela. Do mesmo jeito que a reflexão existencial deste personagem não se daria sem seu retorno à cidade onde nascera. Até mesmo a própria edição do filme corrobora essa idéia, pela forma como as seqüências estão dispostas. Longas cenas repartidas em pequenos trechos que se intercalam entre si, sendo essenciais para a compreensão do discurso.

E é, também, sobre isso que a desconstrução dos estereótipos promovida pelo filme se assenta. Aparentemente, Árido Movie tem três núcleos desconexos, como se existissem mais de um filme dentro de um só. Os amigos de Jonas (interpretados por Selton Melo, Gustavo Falcão e Mariana Lima) descrevem uma trajetória à parte durante todo o tempo, algo que, para o simples desenvolvimento da história, seria totalmente dispensável. Mas os detalhes dos diálogos, as reações diante de um mundo estranho fora da capital e o contraste que eles criam quando se inserem no contexto dos outros núcleos são as ações que dão sentido ao ponto central do filme, que é pôr em discussão as relações humanas em suas mais variadas facetas. Uma seqüência que ilustra bem isso é a do momento em que o trio encontra uma plantação de maconha como se tivesse descoberto o paraíso. Primeiro, no momento em que os três dançam em meio aos arbustos da droga, a imagem em slow-motion corrobora a aura de encanto que existe em torno do uso e que foi exposta no início do filme, quando o personagem de Selton Melo destrincha os mistérios de como se fazer um "bom baseado". E em seguida, quando se deparam com as realidades do tráfico, como a violência e o desmando dos capatazes dos plantadores – os "meninos da CG" – o glamour apresentado no início do filme é desconstruído. Ou seja, o discurso do filme desenvolve todo um trajeto que parte de um pré-conceito e culmina com o impacto da quebra deste.

Nesse mesmo sentido, é colocado o elemento símbolo do filme. A água está sempre posta como objeto de cisão, no entanto, capaz de tornar compreensíveis os paradoxos criados pela sua própria colocação no enredo. Numa cena em que Jonas dialoga com um taxista, na chegada a Recife, o motorista se indaga sobre como pode uma cidade cercada por rios e de frente para o mar viver sob regime de racionamento hídrico. Ou ainda na cidade sertaneja, onde, na fazenda do místico Meu Velho (José Celso Martinez Corrêa), há água em abundância, mas o local é castigado pela seca. No primeiro caso, a água é o que divide o progresso e o caos. Uma metrópole, com alta densidade demográfica e importante centro econômico, tem colocados em lados opostos o seu desenvolvimento e os resultados deste. Em meio à demasia de bens, falta água, como ilustra a frase no fim do filme: "excesso de informação, falta d'água". No caso de Rocha, o exercício do poder depende, em grande parte, do controle dos recursos hídricos. A ação política se confunde com a religiosa. O líder de uma seita messiânica controla as fontes com um discurso persuasivo e ameaçador, aproveitando-se da vulnerabilidade gerada pela miséria dos seus seguidores, mas vende a água, elemento chave das profecias que faz, mas que também alimenta os carros-pipas dos políticos da região.

Transversalidades

Árido Movie converge em si elementos dos mais diversos, desde traços estéticos do cinema glauberiano até o debate acerca do avanço da tecnologia na criação de novas mídias.

A subjetividade de Glauber Rocha está por toda parte. Por exemplo, logo no início do filme, quando, nos bastidores do telejornal que apresenta, Jonas aparece totalmente desfocado, às vezes, por trás da imagem bem visível de um copo com água ou de uma tela de TV. Ou ainda em uma das últimas cenas, quando a personagem Wedja olha para a câmera, aponta uma arma e atira. Sem contar com o nome da cidade onde se passa grande parte de história, que, segundo o próprio diretor em entrevistas, é uma homenagem ao falecido cineasta.

Alguns personagens têm função claramente dialógica com meios não necessariamente cinematográficos, como, por exemplo, a televisão. Jonas, apresentador da previsão do tempo num telejornal diário, é objeto de reflexão sobre a onipresença dessa mídia no cotidiano das pessoas. Ou ainda o primo do jornalista – Márcio Greick (personagem de Aramis Trindade) – cujo nome é uma homenagem ao músico e apresentador da extinta emissora Tupi, muito famoso nas décadas de 1970-80. Ambos servem de fomento para que o espectador possa refletir sobre a capacidade de penetração da TV até mesmo nos lugares mais dissociados do desenvolvimento tecnológico. Um lugar pobre, marcado pela escassez de água e disputas políticas entre famílias tradicionais em decadência econômica. Esse é o ambiente da cidade de Rocha, mas pode ser a descrição de muitos outros pequenos municípios do interior nordestino. Mesmo assim, elementos da realidade padronizada da televisão são tão arraigados quanto as tradições, uma forma diferente de abordar o Sertão – associado, comumente, à seca – já marcante na produção de Lírio Ferreira (em Baile Perfumado, a paisagem verde dissocia a obra da abordagem estereotipada da região, tendo como símbolo a clássica cena onde Lampião pára num penhasco verdejante ao som de Chico Science ).

Indo além do debate acerca do papel da televisão na contemporaneidade, Árido Movie trata também a questão da difusão dos recursos tecnológicos. Numa época que se costuma chamar Era da Informação, ter acesso a certos produtos é sinônimo de inclusão e, portanto, garantia do exercício de algum tipo de hegemonia. Não é à toa que o personagem Márcio Greick mantém sempre consigo um aparelho de telefone celular, enquanto coordena as antiquadas ações em busca do índio Jurandir para vingar a morte de Lázaro.

Já a personagem Soledad exerce uma função peculiar. Ela não só contribui para o debate sobre a difusão das mídias, mas também produz o discurso metalingüístico do filme, além de ser a chave que estabelece a diferença básica entre Árido Movie e Baile Perfumado. Durante o percurso na busca por discursos religiosos e políticos sobre a água, nada ilustra tão bem o muro que há entre o futuro e o passado que convivem lado a lado num mesmo presente quanto a cena em que a personagem de Giulia Gam filma um homem simples do campo simulando procurar água com uma forquilha enquanto Jonas quebra seu celular simplesmente porque não consegue realizar uma ligação.

Já a questão da metalinguagem está no fato de a personagem interpretada por Giulia Gam dedicar toda sua atuação à realização de um vídeo-documentário. Mesmo não sendo exatamente o mesmo formato do filme, tanto por não se tratar de ficção quanto por a mídia usada ser diferente, o vídeo se encaixa numa mesma linha. Por mais que se insista em classificar documentário como realidade e cinema como ficção, na verdade, é impossível dissociar os formatos de modo tão simplista, sem considerar as similaridades.

E no que diz respeito ao paralelo entre os dois longas dirigidos por Lírio Ferreira, Soledad exerce o papel inverso do libanês que inseriu o passado numa perspectiva de futuro, registrando imagens de Lampião num tempo em que câmeras eram novidades. A documentarista leva a modernidade aonde o tempo parece parado. Até mesmo no fim do filme, quando ela realiza a exposição do que produziu no Sertão, não é o conteúdo registrado que vai à capital, é a grande cidade que adentra no universo documentado, fazendo uma viagem pelo mundo das profecias de Meu Velho.

Assim, se verifica que o encontro transversal entre cinema e outras mídias não se dá em apenas um sentido, nem por uma razão somente. Antes de tudo, a contribuição do Manguebeat no que diz respeito à integração entre o novo e o tradicional é visível. A cena chave do filme que evidencia o cosmopolitismo presente no discurso através de recursos midiáticos é a do momento em que Jonas e Soledad (Giulia Gam) estão em um bar enquanto outras pessoas assistem a uma transmissão esportiva em tempo real, admiradas com a diferença de fuso-horário e a distância geográfica entre o lugar onde se encontram e o país onde acontece o jogo de futebol. Para o discurso desenvolver a quebra de estereótipos, a inserção do improvável ou absurdo em determinado contexto é fundamental.

"Repórter da TV - Aqui no Vietnã são oito horas e a seleção canarinho continua sua lerda adaptação ao fuso-horário.

Dono do bar: Que negócio mais doido: lá é quase oito e aqui é nove da manhã! Isso é uma ciência!"

(Trecho de Árido Movie, 90 min. Direção de Lírio Ferreira).

Por fim, outra marca de imbricação com outros elementos em Árido Movie, são as músicas. Com trabalhos do músico pernambucano Otto e a participação de Renato e Seus Blue Caps, a trilha dialoga com o próprio discurso fílmico, certamente pela ligação com o movimento liderado por Chico Science e Fred Zero Quatro, que tinha como principal foco a produção musical.

Nota

* Ciclo de Recife - Na década de 1920, vários centros do Brasil impulsionaram a produção de cinema mudo, através do movimento nacional pró-cinema, incentivado pelas revistas Para Todos e Selecta – maiores veículos da época – o que ficou conhecido como ciclos regionais. Em Recife, foram produzidos 13 longas-metragens, colocando a cidade na posição de um dos mais importantes núcleos de produção cinematográfica do Brasil.

(Fundação Joaquim Nabuco. Cinema Pernambucano. Disponível em: < http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=16&pageCode=300&textCode=2499&date=currentDate>. Acesso em: 25 nov. 2007).


Autor: Simão Vieira de Mairins


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