Novas Tecnologias na Segurança Imobiliária



O número de condomínios no país não pára de crescer. Para se ter uma idéia, só na cidade de São Paulo já existem cerca de 40 mil imóveis desse tipo. Paralelamente, crescem também o número de assaltos e invasões a condomínios nas principais capitais brasileiras. Para evitar tornar-se vítima desses atos, os condôminos estão investindo nos mais modernos equipamentos de controle de acesso e segurança.

Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos (ABESE), existem cerca de 450 mil imóveis monitorados por sistemas eletrônicos de alarmes no país. Nos últimos nove anos, esse mercado vem crescendo com taxas médias de 13% anualmente. Somente de 2006 para 2007 o mercado de segurança eletrônica cresceu cerca de 15%, movimentando mais de 2,4 bilhões de reais.

Para atender à crescente demanda, as empresas estão aprimorando seus equipamentos de segurança, que vão desde alarmes, câmeras de monitoramento, portões automáticos e cartões de acesso até opções mais modernas, como os controles biométricos – que liberam a passagem de pessoas a partir da identificação de alguma característica da parte do corpo.

Este último tem sido a grande revolução no mercado de segurança em acessos, podendo ser usado em portas, portões ou entradas de prédios e estabelecimentos. Os controles biométricos podem realizar desde a identificação mais usual, como o registro da impressão digital, até as mais sofisticadas como a leitura da íris, do desenho facial ou do fluxo das veias da mão. Além disso, o mecanismo é mais seguro, confiável e resistente a fraudes. O índice de falha nos controles biométricos é de um em um milhão, já que a análise é feita em características pessoais difíceis de serem copiadas.

Financeiramente falando, os sistemas biométricos estão ficando cada vez mais acessíveis para os mais variados segmentos. Um monitoramento que antes era mais utilizado por bancos e multinacionais, agora está ganhando espaço em todos os setores comerciais, em empresas de menor porte e, inclusive, em condomínios residenciais.

A tendência é de crescimento. O mercado de controles de acesso está em constante evolução. Já estão em testes outros tipos de sistemas biométricos que identificam a pessoa por pressão sanguínea e até pelo DNA. Com isso, condomínios, casas e empresas se tornarão mais seguros, além de terem um melhor monitoramento das visitas que recebem. 


Autor: Rodrigo Pimenta


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