Mulher - Qual o verdadeiro papel da mulher?



Mistura de força e fragilidade. Exemplo de coragem. Sinônimo de delicadeza e sensibilidade.

Conquistamos nosso espaço no mundo: o direito ao voto; à liberdade de expressão; oportunidades de trabalho, inclusive em cargos considerados masculinos, mas nunca deixamos de ser vítimas do preconceito e ainda não alcançamos o nosso real valor.

Quem nunca ouviu comentários do tipo "lugar de mulher é no fogão/ no tanque" ou" mulher no volante perigo constante"? Muitas vezes utilizados apenas como brincadeira, forma de provocação pelo sexo oposto, outras de maneira bem ofensiva. O fato é que de uma forma ou de outra se percebe o preconceito.

Existem, é claro, tarefas designadas especificamente aos homens, assim como outras direcionadas às mulheres, mas isso não significa dizer que um não possa fazer (e bem) a tarefa do outro. No entanto, antes de assumir qualquer papel a mulher deve lembrar-se do seu papel principal, o de mãe, companheira e administradora do lar, e não há vergonha alguma em cumprir com tal papel.

Vergonha é a banalização que vem ocorrendo. Com essa história de "direitos iguais" muitas passam a competir e até mesmo tentam igualar-se ao sexo masculino. E, é assim que, vão perdendo todo o seu valor, pois, acabam confundindo direito com postura, comportamento. Isso sem falar naquelas que, com a desculpa de que mulher tem que ter atitude, se jogam e se oferecem aos homens utilizando artifícios que só as ajudam a serem vistas como mero objeto de desejo e, conseqüentemente,a serem tratadas como objeto sexual.

Se a mulher tivesse consciência da sua representação e do seu lugar no mundo não sofreria tanto preconceito, tantas agressões físicas e morais. Tudo isso só irá mudar e a mulher só será valorizada, a partir do momento em que ela própria entender que ser mulher não é ter peito e bunda; é ter paciência, inteligência, determinação; é saber que sua beleza não está no seu corpo, na sua imagem; mas sim no seu sorriso, no seu olhar, na sua voz, no seu jeito de falar, nas suas atitudes, nos seus gestos, no seu modo de pensar; é ter a sabedoria de entender e a humildade de aceitar que há sim diferença(s) entre homem e mulher.


Autor: Queilla Moraes


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