O ESTUDO COMPARATIVO DE XADREZ ENTRE OS MELHORES E OS MENORES COLOCADOS NA CATEGORIA MASCULINO DOS JOGOS DA JUVENTUDE DO PARANÁ DE 2005



Introdução: O envolvimento do autor com a prática do xadrez em âmbito escolar, instigou a procura de desvendar o perfil dos melhores jogadores do Paraná, para que através disso, pudesse transferir esse conceitos dos melhores, para os alunos que estão iniciando na prática. Objetivo: Descrever a diferença do perfil dos melhores e menores colocados nas categorias relâmpago, rápido, e convencional, ‘’ Partida Relâmpago é aquela aonde todos os lances devem ser feito num limite de tempo predeterminado inferior a 15 minutos para cada jogador, o rápido num limite de tempo predeterminado inferior a 15 a 60 minutos, e o convencional num limite de tempo predeterminado de 1 a 4 horas para cada jogador. (CALLEROS, 1998 E SHITSUKA, 2004),que participam da fase final dos Jogos da Juventude do Paraná na Categoria Masculino com faixa etária entre 12 e 17 anos. Metodologia: Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa descritiva e transversal, com abordagem qualitativa que avaliou 60 atletas, o estudo foi realizado através de questionário aberto com oito perguntas, mais os resultados das pesquisas foram organizados com 4 perguntas, necessárias para o estudo comparativo. A coleta de dados foi realizada nos dias 29 e 30 de setembro de 2005, nas dependências da UNIPAR CAMPUS 02, TOLEDO/PR. Discussão: A primeira pergunta identificou que entres os melhores 58% aprenderam a jogar com os professores, 25% com parentes e 17% com os amigos, enquanto entre os menores, 40% com professores, 30% aprenderam com os amigos, 16,5% aprenderam com os amigos, 10,2% aprendeu sozinho e 3,3% com os vizinhos, pode-se verificar que houve pouca diferença nos conceitos de aprendizagem, mas é importante ressaltar que tanto entre os melhores e menores pontuadores 49% dos alunos aprenderam a jogar com seus professores,mostrando assim que os professores tem uma papel importante na formação do enxadrista, tanto em aspectos pedagógicos, como para a iniciação dos atletas em esporte de rendimento.A segunda e a terceira sobre o tempo gasto de semanalmente com a prática de xadrez, pode identificar que em média os melhores treinam 1 hora e 30 minutos por dia, enquanto os menores pontuadores treinam apenas 34 minutos, isso evidência que quem prática e estuda mais xadrez, tem um melhor rendimento em competições em todas as categorias: relâmpago, rápido, e convencional, pois os melhores treinam 63% a mais do que os menores pontuadores. Quando questionados sobre o local da prática, dentre os melhores 67,8% praticam no clube, 10,7% praticam em casa e 21,2% praticam e outros lugares como: ginásio da cidade, casa e no clube, na casa e na internet e na fundação esportiva, e entre os menores pode-se identificar que 50% praticam no colégio, 23,3% praticam em casa e 26,5% praticam em outros lugares, como: ginásio da cidade, clube ou em qualquer lugar, verifica-se aqui um grande contraste, entre os melhores 67,8% praticam no clube, onde estão reunidos jogadores de nível mais elevado, lugares como clube ou associações de xadrez são hoje considerados lugares essenciais para a prática de xadrez como esporte de rendimento, enquanto que entre os menores 50% praticam no colégio, pode-se verificar que dentro dos colégios tanto particulares como estaduais, os professores não são capacitados para ministrar aulas especificas de xadrez, pois dentro da educação física o xadrez e visto como uma das muitas atividades a serem trabalhas, e os alunos que sobre-saem a uma grande maioria no colégio, são convidados a participar de jogos, mas pela falta de experiência e contato com o xadrez profissional, acabam tento um rendimento baixo nas competições. Conclusão: O estudo permite concluir que a prática diária do xadrez e muito importante para o desempenho dos atletas, pois os melhores praticam 1 hora e 30 minutos por dia, enquanto entre os menores praticam apenas 34 minutos, o local da prática mostra-se muito importante para formação, pois dentre os melhores 67,8% praticam no clube, enquanto 50% praticam no colégio, onde muitas vezes não é possível encontrar professores capacitados enxadristicamente. Referências: CALLEROS, Carlos. Xadrez: Introdução á Organização e Arbitragem. 2º Edição.Curitiba,1998. 128p. SHITSUKA, Rabbith I. C. M; SHITSUKA, Caleb D. W. M; SHITSUKA, Ricardo; SHITSUKA, Dorlivete M. Meu primeiro livro de Xadrez. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda. 2004. 31pg.
Autor: Cleiton Marino Santana


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