A PEDRA QUE BUSCA O MAR (continuação)



Mas naquele mundo mágico e distante, ouvia um sussurro, parecia o vento ou o instante daquele momento sombrio, com o corpo coberto pelo frio na madrugada gelada que me aquecia e aquela voz se unia ao ruído das águas e cada vez mais me envolvia frente ao final anunciado.

 

Parecia estar submerso nas águas uma vez profundas, que agonizam e sufocam, fazendo parecer impossível chegar à superfície, vendado pelo véu da estupidez que aflora embaixo da colina e embeleza diante a carruagem do tempo.

 

É uma voz que não cala, e que se fez ouvir!

 

O futuro não pode ser construído sobre erros, mas sobre a verdade ainda que esta seja no presente causa de dor, sofrimento e lagrimas.

Ainda que no peito alem do amor haja solidão!

A ponto de escorrer no rosto,

No pranto que banha as lembranças

De um tempo que não mais voltará...

Hoje, diante o frágil riacho,

Sentindo a umidade envolver o corpo

Que faz parte da saudade atual e distante,

E, que aflora no belo amanhecer...

Pela viagem dos sonhos

Pode-se ver a ternura,

Mas o futuro volta-se

A um presente de dor!

É transpassado um coração já ferido,

Sangrando por um amor sem fim,

Que mata a vida e a alma

E revive nos braços do amanhecer...

 

Mas, faz parte da vida a existência, no futuro resta apenas o esquecimento que traz a paz aos desafios aceitos no campo de batalha da vida...

 

Aliado a solidão nasce o desejo,

Que na senzala do medo tortura a doce alma

Escrava de certo amor,

Que arremessa próximo ao fim

Onde o sonho é renascer,

Ou, talvez reviver,

No infinito universo da vida!

Porem, não mais a uma existência sombria,

Mas com certa e total esperança

De um dia então, unir os dois lados...

 

Ao nada respondi lembrando de quem deixei,

Havia uma linha, um limite,

Estabelecido na pureza da verdade

Mas por influencias rompidos

Causas reais do afastamento e do fim...

Exclamo a verdade, não são queixas ou lamentos!

Sim, desperta hoje a saudade,

É uma verdade que não nego

De não ser correspondido,

Sem paz, sem verdade,

Me entregando a este tal amor...

Mas nos parece pequena a tela da verdade!

Apresentando os temas da vida

Diante a crescente ignorância

Que perdura e sofrida

As alienações se confundem aos sonhos,

Perplexos numa ilusão corriqueira

Que completam a crescente agonia...

No entendimento reis e súditos são desiguais,

As versões são acasos e alienações,

Apresentadas em proporções completas,

Nos opostos e satisfatórios sentidos

No triste presente da historia

Mas solidificada em mim...


Os instrumentos e as armas é a coragem,

Porem passageira no caminho e tão comum,

Mas tão diferente frente os obstáculos

Que se transforma em vento,

Num principio constante e infinito

Agindo na velocidade das palavras

Já conhecidas, por impulso e perseguições obscuras,

Nas lembranças que se perdem em sua existência...

De ferida a profunda morte no peito e na alma,

Indiferentes ao auxilio de Deus

E, que nos horizontes distantes,

Transformam-se em inocência na vida!

Aqui, alem das linhas perdidas,

Um templo perante o santuário sagrado...

Que nos tortuosos caminhos foi santificado,

Em meio à perigos fortalecido 

Nas aflições renasce a fé

Que provou do amor

E, que vive a esperança sem fim...

 

 

 

 

 

 


Autor: jeferson silva


Artigos Relacionados


Alma E PaixÃo

Corra Devagar, Amor

Ontem O Amor Chorou...

Menina Danada

CrenÇa Na Ingenuidade

Igualdade Exata

Ipanema