A Espera (II)



 

Já não há mais forças;

Já nem mesmo sei o que ainda há.

Minhas limitações ultrapassam os meus limites;

Meus sentidos pouco Te sentem,

Tudo anda comprometido.

Não que eu tenha desistido de Ti,

Contudo, não sei esperar.

Preciso esperar!

 

Tuas palavras confortam, mas já não resolvem;

Teus gestos andam tão imperceptíveis,

Ou é a minha sensibilidade que tem andado insensível?

Nada a flor da pele.

Nada além do que vejo.

Não que eu tenha desistido de Ti,

Apenas não aprendi Te esperar.

Vou ter de esperar!

 

Nesse jogo inacabado;

De tempo em tempo, prorrogação;

A vitória é só esperança.

Já a esperança, anda tão desesperada;

Busco alívio e em vez disso, angústia.

Mas não vou desistir de Ti,

Tenho de aprender esperar.

Eu vou Te esperar!


Autor: WITTEMBERGUE RIBEIRO


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