Torpor



Minha cabeça em torpor,
No arder de pensar,
do amanhã, da cerveja, da dor.

Sem saber o que falar,
"O que mais pôr ?"
Se me falta odor,
Cheiro de mato, riso, calor

Segura-me loucura!
Carne é trêmula, insegura
presa nessa mente crua.

Aonde eu estava me deixando,
guiando sem ver a frente,
caindo de cara, levando
meu pés à brasa quente.

Aonde eu estava me deixando?
No infinito da rua infinita.
No ínfimo universo do eu.
Autor: estefania azevedo


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