A REPRESENTAÇÃO DA BAHIA NA OBRA DE JORGE AMADO



UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA-UNEB

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM LETRAS VERNÁCULAS COM HABILITAÇÂO EM PORTUGUÊS E LITERATURA EM LÍNGUA PORTUGUESA.

ESTUDOS DA PRODUÇÃO LITERÀRIA BAIANA.


A REPRESENTAÇÃO DA BAHIA NA OBRA DE JORGE AMADO       

Este trabalho faz uma reflexão em torno de uma das possibilidades de se reconhecer a Bahia através da narrativa literária amadiana. Jubiabá e Tenda dos Milagres

A ficção amadiana possibilita através de um discurso representativo que se entenda a reelaboração de espaços da Bahia. Por isso, nossa preocupação é tratar de uma "geografia" que se inscreve no imaginário do leitor.

Jorge Amado revela-se um homem culto, um escritor com sensibilidade aguçada, um crítico que procurava denunciar os problemas sociais que norteavam a sociedade da época, despreocupando-se com o rigor formal da linguagem literária,  trazendo a oralidade para suas páginas.

Ao longo de sua produção literária Jorge Amado procurava reelaborar através de recortes espaciais uma feição de referência à Bahia. Tal intenção posiciona este ficcionista como porta voz de toda uma baianidade que vai ao longo da sua carreira literária redesenhando-a  e mapeando-a. Dessa forma o escritor demarca espaços como a cidade de Salvador, o Recôncavo baiano bem como o sertão e o sul da Bahia.Para assim, assumir um papel importante na representação do espaço sócio-histórico que é delimitado pelo próprio escritor como o espaço por excelência chamado "bahia", terra da felicidade e da liberdade.

 O próprio Jorge Amado em 1961, em discurso na Academia Brasileira de Letras afirmou que:

"... em verdade jamais me afastar da Bahia, pois a conduzia mundo afora, fosse no coração amante de meu chão de nascimento, fosse nas paginas dos livros que no correr do tempo fui escrevendo e publicando, neles recriando a vida baiana, nos cenários das matas de cacau, dos talhos  do sertão de beatos e cangaceiros e nas ruas, becos e ladeiras de Salvador." (Amado, p. 31).

Evidencia-se nas suas criações ficcionais uma nova maneira de pensar e transmitir a realidade, com uma observação rica em detalhes da vida cotidiana e das injustiças sociais que estão enlaçadas com a divisão de classes sociais e a dureza do meio.

Toda esta representação "sentimental  e épica da Bahia" serviu como matéria para as suas criações. Para tanto, o escritor discorrerá em sua trajetória literária a idéia de diversidade regional, cultural e social que compõem as "bahias". Diversidade esta que é abordada por ele para evidenciar o espaço na qual ao nosso ver o escritor idealiza a realização do ser, a cidade de Salvador.

Em suas narrativas o elemento natureza não serve apenas para embelezar suas criações, mas também para construir e dar forma aos cenários onde seus personagens vivenciam histórias que trazem à tona problemas que lhe interessam evidenciar. Como os elementos da natureza, seus personagens também não servem apenas para representar a seqüência dos fatos narrados servem também como um veículo condutor que vizibilizará os fenômenos que o escritor quer retratar, como os seus conhecidos vagabundos, nas ladeiras, ruas e becos de Salvador.

A "bahia" da ficção corresponde a cidade de Salvador, ou a cidade da Bahia, estendendo-se ao recôncavo baiano, faz-se presente nos romances: Jubiabá (1935) e Tenda dos Milagres (1969), além de outros.

Nessas "bahias" a representação da natureza vem reforçar o imaginário e a idéia de que a cidade da Bahia é a terra da felicidade, evidenciando elementos como o sol, que é o sol que bronzeia o corpo da morena, dando-lhe luminosidade e o mar que é um elemento da natureza fundamental nas narrativas de Amado. O mar ganha em suas criações um papel importante, pois além de misterioso ele também transmite para esta Bahia seus mistérios chegando a ser mágica. Mágica, pois ela sugere em seu cenário como sendo o lugar da felicidade, da liberdade e da vagabundagem. Na cidade da Bahia a natureza é aprazível, abriga o mar e o cais como lugar de vivencia dos seus personagens.    

A respeito do mar que é um elemento tão importante nas narrativas de Jorge Amado trazemos este trecho de Jubiabá:

"O mar é a sua paixão mais velha. Já de cima do Morro do Capa-Negro ele ficava a namorá-lo, estudando as variações do seu dorso que era azul, verde-claro e logo verde escuro, tentado pela sua vastidão e pelo mistério que ele percebia existir nos grandes navios que descansavam no cais, nos pequenos saveiros que a maré balançava". (Jubiabá. 1983.  p. 64).

Seguindo o curso de Jubiabá encontramos também em Tenda dos Milagres referencia a este elemento:

"Clarão de raios sobre o mar, o surdo eco dos trovões, os ventos desatados e a tempestade de um extremo a outro do universo. Subia aos céus imenso cogumelo e apagou o sol". (Tenda dos Milagres, 1983. p. 126).

Para esta cidade que é a o mesmo tempo singular e plural, Amado constrói personagens que representam o povo baiano com sua mestiçagem, sua alegria, suas festas, sua bondade, amabilidade, tranqüilidade, mansidão que muitas vezes é confundida com preguiça, mas o povo baiano não tem preguiça, o povo baiano na verdade é um exemplo de viver e saber viver por isto esta definição de que ser baiano é sinal de ser feliz, de ser um sujeito equilibrado e que só por habitar aqui já é uma condição de realização do ser.

Jubiabá e Tenda dos Milagres são romances de linguagem bastante acessível, espontânea o que torna rápida a comunicação com o leitor. Jorge Amado nestas obras volta-se para a vida do negro da Bahia, a cidade de Salvador, com seus costumes, suas crenças, sua luta pela sobrevivência, sua valentia, a vida marginalizada do negro.

As narrativas chamam  a atenção para muitos problemas sociais como: o preconceito com o negro, com a prostituição e com a vida sofrida deste  povo. Retrata e exalta a memória de diversos heróis como a de Zumbi dos Palmares, em Jubiabá, um grande guerreiro na luta contra a escravidão. Como podemos perceber nesta passagem de Jubiabá:

"... Mas ele era um negro valente e sabia mais que os outros. Um dia fugiu, juntou um bando de negro e ficou livre que nem na terra dele. Ai foi fugindo mais negro e indo para junto de Zumbi. (...) Zumbi para não apanhar mais de homem branco se jogou de um morro abaixo. E os negros todos se jogaram também." (Jubiabá, 1983. p. 49.).

Há também, nestas obras uma contribuição acerca da religiosidade da Bahia de Todos os Santos, da macumba, do feitiço e dos terreiros de candomblé, como demonstra este trecho em Jubiabá e posteriormente em Tenda dos Milagres:

"Da casa de pai-de-santo Jubiabá vinham sons de atabaque, agogô, chocalho, cabaça, sons misteriosos da macumba que se perdiam no pisca-pisca das estrelas, na noite silenciosa da cidade. Na porta, negras vendiam acarajé e abará." (Jubiabá, 1983. p. 83).

"Iam ao candomblé para o amalá de Xangô, obrigação das quartas-feiras. Tia Maci dava de comer ao santo, no peji, ao som do adjá e do canto das feitas." (Tenda dos Milagres, 1983. p. 25.).

Além disso, os romances trazem personagens cuja referencia existencial não é o trabalho, são vagabundos que quando crianças vivem nas ruas e becos da Bahia, perambulando e aprontando e quando crescem sobrevivem de festas, ajudas de amigos e jogos do amor. As narrativas dão ênfase ao espaço da rua por onde circulam os personagens, pois por não terem uma atividade profissional fixa podem desfrutar dos mistérios e belezas da cidade. Exemplo dessa situação tem em Jubiabá, a história do personagem Antonio Balduino, que vive perambulando pela cidade, uma cidade de:

"... ruas e ladeiras calçadas de pedras, fortes velhos, lugares históricos, e o cais, principalmente o cais tudo pertence ao negro Antônio Balduino. Só ele é dono da cidade porque só ele a conhece toda, sabe de todos os seus segredos, vagabundeou em todas as suas ruas [...] ele fiscalizava a vida da cidade que lhe pertence. Esse é o seu emprego. [...] Come a comida dos restaurantes mais caros, anda nos automóveis mais luxuosos, mora nos mais novos arranha-céus. E pode se mudar a qualquer momento. E como é o dono da cidade não paga comida, nem o automóvel, nem o apartamento." (Jubiabá, 1983. p. 64-65).

Nessa passagem a representação ficcional se aproxima da realidade geográfica da cidade de Salvador. A descrição desse cenário encerra uma verdadeira explosão de signos. Dessa forma, a análise desta "paisagem" é imprescindível para uma maior compreensão do texto na sua inteireza, pois antes que qualquer palavra seja dita, o cenário fala.

Compreensão esta que abarca toda uma idealização fundamentada na ficção a respeito dessa "bahia" que é Salvador enquanto referencia de liberdade e felicidade, sendo um lugar que mesmo com suas adversidades e contradições é também paradisíaco, um lugar onde é possível ser feliz e viver livre de obrigações e responsabilidades.

Habitando esta narrativa temos personagens como o negro Balduino que se utiliza dessa liberdade descompromisada e vai vivenciando as adversidades que a cidade oferece. É dessa forma que, Jorge Amado vai dando vida ao personagem que de início tem como referência o viver a toa, e ao longo da narrativa adquire uma consciência de que a vida não é só vagabundear pelas ruas e becos da cidade, mas é mais do que isto é lutar por um ideal, por isso, ele se envolve em um grupo de grevistas para lutar por melhores condições de trabalho e de vida. Tudo isto só vem a mostrar que o povo baiano por mais que seja alegre e festeiro é um povo que sabe do seu papel na sociedade e que só assim eles também irão conseguir manter as suas tradições resistindo às mudanças que são impostas pela classe dominante.

Nessa construção imaginaria de um espaço sintetizado numa cidade, podendo abrigar uma vida descompromisada com o mundo de ordem, da racionalidade e do trabalho desfrutando da liberdade vivendo em meio a festas, boemias e diversão é que se encontram os personagens Antônio Balduino em Jubiabá e Pedro Arcanjo em Tenda dos Milagres. Como podemos perceber nesta passagem em Jubiabá:

"Apareciam sempre na Lanterna dos Afogados, se bem Joana não gostasse de ir lá. (...) Quase todos os dias, porém, Antônio Balduino ia era com o Gordo, com Joaquim, com Zé Grandão. Bebiam cachaça, contavam aventuras, riam como só os negros sabem rir." (Jubiabá, p. 76-77.).

E nesta em Tenda dos Milagres:

"... Sua vida resumira-se até então às folias de ternos, rodas de samba, afoxés e capoeira, às obrigações de candomblé, ao prazer da conversa, ouvir e contar coisas, e sobretudo ao ledo oficio da cama e das mulheres de um lado para outro em gratuita diligência." (Tenda dos Milagres, p. 147.).

Reforça-se desse modo, o mito de uma cidade onde a felicidade existe para os que podem gozar da liberdade.

No romance Tenda dos Milagres a temática centra-se na questão do enfrentamento das teses raciológicas divulgadas na Faculdade Medicina da Bahia, tendo como protagonista o mestiço Pedro Arcanjo, personagem cuja trajetória evidencia a figura do baiano enquanto síntese da nação brasileira, pela sua condição mestiça. A façanha de Pedro Arcanjo que chama a atenção como habitante da cidade da Bahia é o fato de mesmo tendo origem humilde, conseguir superar as dificuldades da vida de boêmio, festeiro e sedutor das ruas da cidade para se tornar um destacado intelectual. O personagem evolui da condição de funcionário da secretaria da Faculdade para a de professor e estudioso, dedicado a leituras de forma a poder enfrentar uma ciência que o via como um ser inferior.

A ficção amadiana reserva para cidade da Bahia o privilegio de realização da felicidade, integração do homem com o meio, só possível em Salvador, cidade descrita através de seu lado exótico e de toda a sua beleza, investindo na imagem de uma cidade singular e plural, negra e portuguesa, única no mundo.

Em meio a essa natureza exótica, de muitas belezas, Salvador, cidade da Bahia, é  pra Jorge Amado, a Bahia onde se é possível viver feliz e isso termina por construir no imaginário coletivo da cidade e até do país uma "bahia" cuja referências são as músicas, as danças, as comidas exóticas, mulheres e homens capazes de realizar fantasias e que sabem amar. Essas representações construídas em Jubiabá e Tenda dos Milagres a respeito da Bahia mais especificamente da cidade de Salvador tiveram como instrumento o olhar, olhar este que é um meio utilizado pela curiosidade para retratar a realidade.

Há em Jorge Amado, um real construído pelo olhar, ao qual se busca dar-lhe visibilidade. Trata-se de um conjunto de descrições que firmemente arraigados ao imaginário instala-se no plano do real e como tal legitima-se resistindo a parti daí a toda forma de investimento que vise sua desconstrução, até mesmo "as formas devassadoras dos mais diversos modos de olhar". (BAKHTIN, 2000.).

Jorge Amado através das obras Jubiabá e Tenda dos Milagres possibilitou com que muita gente conhecesse um mundo novo, uma nova gente. O nome de Jorge Amado, bem como suas obras se transformaram num espelho do Brasil e concerteza hoje temos o nosso semblante nele colado. Se Jorge Amado é hoje considerado um espelho do Brasil imagine então o que ele e suas obras representam para Bahia,, uma vez que Amado representou de forma fantástica toda uma baianidade até então deixada de lado, oprimida e vitima do preconceito. Jorge Amado escreveu muitos livros, mais do que isso ele escreveu um país, desenhou-o, delineou sua face, ofereceu-lhe uma imagem em que se mirar. E o mais fantástico de tudo é que foi a Bahia e não mais o Rio de Janeiro tão enaltecido por Machado de Assis o palco, o retrato que tomou a posição de frente na composição dessa imagem ideal de Brasil. Mas porque escolher a Bahia? Que Bahia era aquela que Jorge Amado enxergava e por sua vez apresentou em Jubiabá e Tenda dos Milagres?

É a Bahia das mulheres sensuais, dos ritmos exóticos que evocam a origem africana, das comidas temperadas com essências picantes, a bahia dos malandros delinqüentes, mas amoroso, do sincretismo não só religioso mais sobretudo ideológico, uma bahia com muita eletricidade no ar, onde os personagens que compõem este cenário estão entranhados pelo glamour e pelas fantasias do popular por isso sua obra é sim populista.

Segundo José Costelo:

"A Bahia, com seu véu exótico, é noiva de Amado. Ele criou uma obra-monumento, que pulou dos livros para se entranhar no real, para ocupar o seu lugar. Jorge Amado, assim como Oscar Niemeyer com seus grandes vãos de cimento e vidro, assim como Pelé com seus dribles, assim como Gilberto Freyre com suas teorias da senzala, assim como Ayrton Senna com seu desamparo, ajudou a criar a embalagem do Brasil contemporâneo. Nos vivemos hoje, hoje, mesmo se não gostarmos disso e ainda que não aceitemos que as coisas se passem assim, em um país amadiano".(s/ referencias).

A imagem externa da Bahia está impregnada da obra e do espírito de Jorge Amado. A terra do samba muitas vezes escritos e cantados pelo negro Antônio Balduino em Jubiabá, a cidade da magia com um pano de fundo místico, a cidade do candomblé, muito bem explicito na figura do pai de santo Jubiabá. Essa é a Bahia, a Bahia de Todos os Santos com a impregnação viva dos mistérios, magias e contornos de Salvador e Recôncavo, o mar, o cais, o candomblé e suas histórias.

Com muita coragem e inteligência Jorge Amado monta a Bahia. As obras amadianas podem ser consideradas a Certidão da Bahia, um enredo de invenção da Bahia. Assim como a Carta de Pero Vaz de Caminha foi considerada a certidão de nascimento do Brasil, assim como Iracema de José de Alencar foi também um romance que narrou, que representou uma construção da nacionalidade brasileira, Jorge Amado através de seus livros nos construiu.    

      REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ROLLEMBERG, Vera. (org.). Um grapiúna no país do carnaval. Salvador: FCJA/EDUFBA, 2000. 362.p. rev. il.


Autor: Aldimone Leite


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