Gladiador do Espírito
Assistindo o filme O Gladiador em várias cenas eu percebi que muitas delas como muitas falas mencionam o mundo espiritual e seus mistérios. Talvez a minha analise não seja se o filme tem uma base histórica verídica, mas as belas cenas quefilme mostra em que um homem mesmo injustiçado venceu e cumpriu sua meta. Quanto de nós cumprimos nossa meta conosco mesmo? Quantas vezes desistimos na primeira dificuldade e largamos tudo que nos é dado como meta? Não estou dizendo meta para os outros, porque os outros não vão sofrer o nosso sofrimento, mas cumprir a meta para nós mesmo e assim sim, ter a caridade de ajudar quem quer ser ajudado. Jesus mesmo nos falou para amar a Deus sobe todas as coisas ao próximo com a si mesmo, ou seja, devemos amar aos outros tanto quanto nos amamos.
Tantos livros que lemos e nenhum nos mostram a verdadeira face de nós mesmo, como os existencialistas que pegaram a "coisa" errada para formar e para explicar o Ser enquanto Ser, como Heidegger que disse que devemos sair fora de si mesmos para encontrar a si ou Sartre que disse que somos condenados a sermos livres; mas não temos essência porque se tivermos essência não podemos existir, esse foi o erro primordial. A essência é nata para termos um espírito forte, pois este só é verdadeiro quando temo-la serena, o fraco se deixa armar pelos desejos instintivos e não doutrinando.Então os espíritos fortes sabem se impor sem saberem ampliar seu conhecimento, suas atitudes valem mais do que suas palavras, seu olhares falam mais do que suas palavras.
Talvez, os grandes impérios sabiam pelo Egito antigo, que existiria um mundo espiritual, mas o ser humano levou a esse conhecimento ao orgulho e arrogância, pois seus cidadãos eram fortes e muito sábios. Ser sábio é saber sem saber, pois o conhecimento é apenas a assimilação daquele conhecimento, pois por isso Sócrates irá dizer que nada sabia, porque saber é conter esse conhecimento. Isso que talvez mostra o filme, o general que recebeu ordens de restaurar a republica se vê injustiçado perante os acontecimentos que no final, cumpri suas ordens e morre; típico herói que se vê diante de tudo o cumprimento de sua ordem máxima que lhe foi dada, que no caso o imperador Marco Aurélio. Psicologicamente, poderíamos viajar nesse filme dizendo que Marco Aurelio é nossas metas e que Comodus é nossas dificuldadesdiante da vida. É um dilema eterno entre fazer e desistir, entre cumprir ou se deixar fechar num casulo. Roma estava destruída pela corrupção e como todo império envolto nessa corrupção ele cai, ele se vê as margens da ruína. No livro "Os grandes Iniciados" de Édouard Schuré podem ver que quando esses grandes impérios esquecem de suas missões, eles recebem um avatar que transforma seus pensamentos e suas geografias com no caso de Jesus que mudou tanto Israel como Roma antiga. Israel aconteceuo que suas ações levaram, como ação e reação, pois se seus pensamentos são atrelados dentro da guerra, todos pagam com a mesma moeda e Roma que sua missão era unir as nações, foi corrompida pela arrogância e orgulho manchadas de sangue e ódio.
O filme não tem a pretensão – pelo que vi dentro das falas e dentro da fotografia – a ser uma aula de historia, mas um romance que trilhou em umas pitadinhas de auto-ajuda e que podemos se quisermos ser fortes. Eu concordo que devemos sim ser fortes e tomarmos nossa decisão doa a quem doer, pois como disse acima, ninguém vai "sofrer" nosso sofrimento e isso nos fazem únicos, em pensamentos e em grandeza.
Autor: Amauri Nolasco Sanches Jr
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