QUAL É O SENTIDO DA VIDA?



QUAL É O SENTIDO DA VIDA?

Já ultrapassamos o segundo milênio da Era Cristã, e apesar do nosso desenvolvimento como sociedade, ainda não fomos capazes de responder as perguntas mais fundamentais sobre o ser humano. Em virtude da importância e da diversificação crescente de falsas idéias, duas se destacam: Quem somos nós? Qual o sentido da vida?

Muitos filósofos, desde a Antiguidade, se debruçaram sobre essas questões que, se corretamente respondidas e interpretadas, poderiam ter dado um novo sentido a existência de cada um de nós. Além de ter aberto uma ampla possibilidade de reconstrução moral e espiritual para a nossa perdida e decadente sociedade. Estaríamos num estágio evolutivo bem mais adiantado...

Muitos acreditaram que havíamos realizado um grande progresso com a Revolução Industrial e com o Capitalismo, que perdura até hoje. Porém o homem jamais se preocupou com os efeitos que esse desenvolvimento, apoiado basicamente na exploração natural e humana, resultaria. A exploração natural resultou numa crise ambiental que se projeta como catastrófica para as próximas décadas. E a exploração humana resultou na divisão da sociedade, além da perda do humanismo e do valor ao próximo, que deveriam ser a base para a construção de uma sociedade desenvolvida e realmente feliz e harmoniosa. Como continuar cultivando tais valores como corretos, quando seus efeitos devastadores saltam diante dos nossos olhos?

Naturalmente não podemos responder as questões existenciais, de tão alta dimensão e amplitude, utilizando somente a ciência, uma vez que seu método, reduzindo toda pesquisa ao material e ao palpável, nos coloca empecilhos aos valores mais sublimes e evoluídos. Questões como essas somente poderão ser respondidas com a utilização de algo, até então, chamado de pára-normal, ou, mais corretamente dizendo, espiritual.

Quando falamos na natureza espiritual é natural que pensemos em algo mais elevado, evoluído, mais próximo do Pai Maior. Esse pensamento é correto e reflete a realidade do mundo extra-físico que nos cerca, e que muitos, apesar de provas irrefutáveis acerca dessa questão, continuam por ignorar. A questão da alma humana, da existência do espírito, da evolução e purificação através de múltiplas vidas, já ultrapassou o limite das religiões e está sendo estudado e documentado cientificamente por cientistas, psicólogos, psiquiatras, médicos, enfim uma infinidade de profissionais sérios e renomados. Poderíamos citar nomes, mas para evitar injustiças não o faremos. Isso tudo sem mencionar mais a fundo as curas psiquiátricas alcançadas por TVP (Terapia de Vidas Passadas), onde os tratamentos convencionais não davam mais resultados com o paciente, e através dessa técnica foram superadas todas as expectativas de melhora. Infelizmente muitos insistem em não reconhecer essas verdades. Os que dizem que o espiritual não existe, dizem que não existe e pronto. Os que defendem, apresentam provas, estudos, curas impossíveis, e ainda continuam por ser ignorados e combatidos. Muito estranho, não?

Então iremos direto ao ponto e responderemos à primeira questão, aquela que infere a nossa natureza: nós somos filhos de Deus, concebidos à Sua imagem e semelhança e direcionados para um fim superior que somente será alcançado com o conhecimento e a aplicação do verdadeiro sentido da vida, e da nossa existência, enquanto matéria e enquanto espírito.

É compreensível que pessoas mais céticas resistirão a essa idéia, porém ela se baseia no movimento evolutivo do Universo, não somente do nosso Planeta, ou da nossa espécie. Tudo é Criação de Deus, pelo bem e para o bem.

Muitos de nós tentamos desacreditar a idéia de um Deus, superior, criador e organizador de tudo, porém a própria ciência reconheceu ser impossível creditar a origem do genoma humano ao acaso. Além do que, cientistas que procuram reproduzir o "Big Bang" em laboratórios admitem estar procurando a "Partícula de Deus". Não bastasse tudo isso, todos sentimos em nossa consciência que a fagulha de espiritualidade, embora em muitos adormecida, é inata, verdadeira e acompanha o nosso ser, refletindo a presença do Pai dentro de cada um de nós. Até mesmo o mais agnóstico dos homens, ao estar em perigo, profere as seguintes palavras que provém de sua alma: "Meu Deus!" "Me ajude!"

De posse desses fatos, fica mais fácil acordarmos nossa espiritualidade adormecida em berços materialistas, e percebermos o real sentido da vida. As religiões Cristãs defendem um Deus amoroso, bondoso e piedoso, cujos sentimentos foram demonstrados na vida e obra de Jesus Cristo. Correto? Nada de mais correto existe neste mundo!

Como o Mestre falou, estamos aqui para evoluir como leais filhos de Deus. Essa evolução não é somente material, ou das ciências, ou física da espécie, mas, sobretudo moral e espiritual. É nessa questão, nem tão difícil de perceber, que reside o sentido da vida.

O sentido da nossa existência como filhos de Deus somente poderia ser baseado em valores sublimes, senão não seríamos filhos de Deus, correto? Nossa missão, como seres inteligentes e conscientes da grandeza da nossa vida, é trabalhar no amor e na caridade, amando ao próximo como a nós mesmos; e fazendo ao irmão somente o que gostaríamos que o irmão nos fizesse. Amor gera amor. Caridade gera caridade. E pela "Lei da Atração", ou mais corretamente dizendo, Lei de Deus, bons sentimentos e boas atitudes atraem paz e felicidade. O mundo é positivo, o universo é positivo. Nós somos criaturas criadas pelo bem e para o bem. Fazer o bem e ser feliz, com Deus e Jesus no coração, construindo uma sociedade de irmãos que se ajudam e se amam. Este é o sentido da vida e a batalha que todos nós temos para vencer. E quando falamos em irmão, não mencionamos laços de parentesco, mas todos os irmãos da família de Deus do Planeta Terra, principalmente os excluídos pela sociedade, que naturalmente são os que mais precisam de socorro.

Se Deus tivesse dado um sentido diferente para a vida que a eterna busca pela paz e pela felicidade entre os Seus filhos, seguindo os caminhos de amor, pela fé e esperança, ele poderia ser qualquer coisa, menos Deus, o Ser mais sábio do Universo, e Pai primário de cada um de nós, seus filhos e irmãos em Jesus Cristo.

Deus não tem inveja, não tem egoísmo, não possui ciúme. Esses sentimentos são dignos de humanos... O Pai deseja apenas que Seus filhos cresçam unidos e aprendam a se ajudar, obedecendo as Suas Santas Leis de Amor e de Caridade. E vai além: avisa por intermédio de Seu Santo Filho Jesus Cristo que cada um receberá em dobro todo bem que tiver feito. Somente isso já não é motivo de alegria e de ajudar ao próximo o máximo que puder? Receber em dobro não em dinheiro, mas em felicidade – muito melhor que dinheiro... Uma felicidade que ainda somos incapazes de vislumbrar neste mundo...

Todos sabem o bem que sentimos quando fazemos algo de bom para o nosso irmão, ou quando recebemos o bem quando estamos necessitados. Nossa alma transborda de alegria e sentimos realmente a mão do Pai sobre nós. Passamos a olhar o mundo de maneira diferente e entendemos o caminho de luz que nos espera se basearmos as nossas atitudes nas sábias e perfeitas bases Divinas.

Infelizmente ainda existem muitas pessoas que somente falam, mas nada fazem em prol do próximo. Muitos existem que roubam, que se corrompem, principalmente em condições de líderes e dominantes, desviando quantias consideráveis e extremamente necessárias para reduzir as desigualdades e dar um tratamento mais justo a todos que necessitam do "governo".Pessoas egoístas, vaidosas em demasia, orgulhosas, gananciosas, enfim, irmãos perdidos na falsa suficiência em sim mesmos.

Naturalmente essas pessoas são mais materialistas e menos espiritualizadas, uma vez que o apego exagerado ao material demonstra carência de espiritualidade. Elas até possuem consciência do certo e do errado, porém dão mais valor ao prazer que o materialismo e o dinheiro proporcionam, que para as luzes evolutivas que podem receber ajudando ao próximo e agindo corretamente. Mas esses também mudarão... A vida é sábia e se encarregará de aparar as arestas...

Então temos aqui duas questões respondidas – dúvidas existenciais básicas - de maneira clara e sucinta, quase não passando de um plágio do que o Mestre Jesus disse. Embora desde aquela época, essas verdades acerca do homem foram falsamente combatidas pelos valores humanos materialistas e pelo cientificismo, interessados em manter o valor do poder, do dinheiro, e de outros valores menos sublimes.

Muitos dizem que a união entre religião e ciência é impossível. Discordamos! É possível sim a união entre ciência e religião e, dentre em breve, será extremamente necessária. É através da ciência, e da orientação e evolução espiritual, que seremos capazes de fortificar nossos corpos e nossas mentes para o embate contra os males que criamos e alimentamos durante a, derradeira e triste, época do carbono e do materialismo. De mãos dadas o científico e o não científico, assim como todos os filhos de Deus, se abraçarão e construirão um novo amanhã, formando uma sociedade de irmãos e trabalhando novos e santos caminhos, livres da ganância, do egoísmo e das chagas destrutivas do homem, do espírito e da humanidade. A separação entre ciência e religião jamais trouxe benefício. A união transformará o mundo! Devemos procurar o ponto comum, ao invés de nos apegarmos ferrenhamente às diferenças. Nada conseguimos com a separação. Com a união conseguiremos tudo!

Irmãos, toda vez que a humanidade se perdia em valores perigosos, apareciam outras possibilidades, para a época, mais adequadas.

Espero que sejamos capazes de perceber o horizonte perigoso que se desenha e mudar o nosso futuro através do amor, da caridade, da igualdade, da justiça, da união, da fé e da esperança. Ou alguém ainda acredita que os modelos atuais, que já tiveram seu apogeu, sem resolver as questões vitais, serão capazes de salvar a natureza, as nossas vidas e tudo o que nos cerca, que na realidade a Deus pertence?

Lembremos do Mestre: "Muitos os chamados; poucos os escolhidos!" Ou ainda: "Os mansos Herdarão a Terra!" Pretendemos ser mansos no amor, ou animais ferozes lutando por dinheiro e poder, num mundo que se destrói a cada dia que passa?

"A união entre Deus, o espírito, o homem e a ciência é inevitável. À medida que a ciência progride se aproxima da verdade!" E a verdade é o progresso unido e fraterno da imensa família Divina!

E que as religiões tenham a humildade de parar de requisitar a verdade para si e causarem cismas. A verdadeira religião Cristã está em Cristo e na sua mensagem de amor, união, igualdade, caridade, humildade e justiça. Dentre outros valores sublimes e fraternos... Pelo amor de Deus, vejam e pratiquem os Dez Mandamentos. Praticamente toda Doutrina Cristã se encontra ali. O resto é invenção humana para atraírem fiéis. Siga Cristo, ajude a si mesmo ajudando ao próximo e plante luzes para o seu futuro. Por que não criar uma única religião baseada no amor e na caridade, seguindo exatamente o que Cristo nos ensinou e não dogmas criados pelo homem? A intenção foi boa, mas os objetivos estão se distanciando do Pai. O que divide, ou considera para a "Salvação" apenas um pequeno grupo de escolhidos, não é de Deus... As religiões perdem um tempo precioso criticando as outras – tidas como adversárias –, ou afirmando que elas contem a "verdade de Deus", ao invés de proclamarem o verdadeiro, abnegado, humilde e fraterno Cristo! Pense nisso...

Todos podem mudar e merecer o perdão do Pai, independentemente das nossas crenças. O que pesa é o merecimento, calcado no bem que tivermos feito! Aí é onde reside a Salvação conforme o Amado Mestre nos ensinou! A Salvação não está em entrar para essa ou para aquela doutrina, mas sim no peso das coisas boas e más que tivermos feito. Não é assim que diferenciamos uma pessoa boa de outra má? Não são as atitudes que valem? São atenuantes, agravantes... Por que o Pai teria um sistema diferente? Infelizmente muitos homens preferem acreditar naquilo que lhe disseram, invés de utilizar a sua inteligência para tirar suas próprias conclusões acerca do certo e do errado. Basta olhar a natureza, ou então a vida: o bem gera o bem e o progresso; enquanto o mal gera o mal e a destruição.

Podemos questionar, podemos combater, mas um dia entenderemos a verdade que aqui está escrita. Ou nós, ou outros melhores que nós.

Não escrevi este texto sozinho, porém reservo-me o direito de não mencionar as minhas fontes, uma vez que a ciência ainda não acreditaria.

Que façamos por merecer a nossa salvação! E que o Pai ilumine as mentes de todos que desejarem lutar, pacificamente, com bons exemplos e com amor no coração, por um mundo melhor.

Que assim seja!


Autor: Víctor Lückemeyer Machado Carrion


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