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TIM LOPES, A VOZ DA IMPRENSA

10 de junho de 2002, o caso Tim Lopes continua mexendo com a opinião pública. O repórter da Rede Globo de Televisão, que fazia uma reportagem sobre os bailes fanks, foi brutalmente assassinado por traficantes.

O repórter, que havia ganho o prêmio Esso de jornalismo, por filmar com uma micro-câmera escondida o tráfico de drogas ao ar-livre, não esperava que em pleno exercício da função fosse morrer.

Tim Lopes deixou mulher, dois filhos, parentes e amigos com a dor da saudade, mas deixou também estímulo e a coragem estampados em sua brava atitude de fazer um jornalismo voltado para o benefício do povo.

Tentaram calar Tim Lopes, porém, só o que conseguiram foi aguçar ainda mais o instinto jornalístico de milhares de jornalistas espalhados por todo o mundo. Esses profissionais da imprensa continuarão exercendo com mais ímpeto um jornalismo investigativo e dinâmico, sendo sempre a voz do povo, um povo injustiçado e frágil, que se esconde atrás de grades em suas próprias casas, com medo da violência do monstro homem, à mercê de alguém que lhes defenda.

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