ANÁLISE DAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE ÚLCERAS POR PRESSÃO ADOTADAS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE PORTO VELHO/RO



VANJ RAQUEL
LEUZIANE ALVES

INTRODUÇÃO

Nas unidades hospitalares de médio e grande porte, é crescente o número de clientes que adquirem lesões crônicas de pele, sendo vilãs as úlceras por pressão (UP), apesar de todo avanço tecnológico que envolve o seu cuidado tornando, este, um problema de ordem político-econômica- social e de saúde. Segundo Nascimento (apudGUIMARÃES, 2007) já que se trata de um dos indicadores para avaliar a qualidade da assistência prestada nas instituições hospitalares.

As UP foram durante décadas documentadas como resultado da falha de cuidado da enfermagem. Por meio de estudos, foi possível provar, que o desenvolvimento das UP não é responsabilidade apenas da equipe de enfermagem, mas sim de fatores múltiplos relacionado com sua ocorrência (LISE, 2007). A autora ainda salienta a importância de ações multidisciplinares e que a equipe esteja envolvida e estimulada a conhecer e entender o que são UP, suas causas e os fatores de riscos, a fim de implementar ações efetivas de prevenção e tratamento.

Nos Estados Unidos (EUA) a National Pressure Ulcer Advisor Panel (NPUA) estima que mais de 1 milhão de pessoas hospitalizadas desenvolva UP por ano. O custo do tratamento da UP é estimado nos EUA em 2.000 a 25.000 dólares por individuo ao ano. No Brasil, não existem ainda estudos que estimem os custos de um paciente portador de UP, principalmente quando são adquiridas em um ambiente hospitalar (BLANES, 2004).

Vários estudos afirmam que a prevenção é o meio mais fácil de evitar as UP nos indivíduos hospitalizados, principalmente naqueles que estão propensos a desenvolvê-las. A inspeção da pele diariamente, a mudança de decúbito, a hidratação da pele, uso de colchões apropriados e coxins, massagem e uma dieta balanceada são as medidas de prevenção ideais para o cuidado com a integridade da pele.

A prevenção é o melhor caminho para evitar as UP, a implementação das medidas de prevenção é fundamental para manter a integridade da pele, assim evitando o sofrimento e o tempo de internação do paciente. Diante disso, está pesquisa teve como objetivo avaliar as medidas de prevenção de UP adotadas pela equipe de enfermagem da Clínica Cirúrgica II do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro.


REFERÊNCIAL TEÓRICO

A pele é o maior órgão do corpo, representando 15% de seu peso. Trata-se do manto de revestimento do organismo, que isola os componentes orgânicos do ambiente externo. Sua complexa estrutura de tecidos, de várias naturezas, está adaptada a exercer diferentes funções, tais como proteção, termorregulação e percepção, entre outras (SILVA; FIGUEIREIRO; MEIRELES, 2007, p. 57).

Uma das definições mais aceitas para úlcera por pressão (UP) é aquela dada pela National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) que define a UP como sendo áreas localizadas de morte celular, que se desenvolvem quando o tecido mole é comprimido, entre uma proeminência óssea e uma superfície dura, por um período de tempo prolongado (LEITE & FARO, 2006, p. 22).

As UPs, segundo Silva; Figueiredo; Meirelles (2007, p. 317), "ocorrem quando a pressão aplicada à pele, por algum tempo, é maior que a pressão capilar normal (32 mmHg/arteríolas e 12 mmHg/vênulas)". Podendo ser ocasionadas por fatores internos e externos.

As UPs são causadas por uma combinação de fatores, tanto externo quanto internos ao paciente. De acordo com Pereira & Vargens (2008) os fatores internos e externos ao paciente "influenciam no aparecimento de úlceras de pressão. As saliências ósseas mais vulneráveis ao aparecimento deste tipo de úlcera são denominadas áreas de pressão". Entre elas estão o sacro, os ísquios, os trocanteres, os calcanhares e os cotovelos.

Carvalho et al. (2007) afirmam que o diagnóstico das UP é realizado por meio de métodos visuais que as classificam em estágios, estes são importantes no planejamento e implementação de estratégias terapêuticas. As UP podem ser classificadas de acordo com a Nacional Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP), entidade norte-americana que define quatro estágios para a evolução das UP.

A elaboração do plano de cuidados e o registro da conduta terapêutica devem contemplar a classificação, localização, tamanho de túneis (especificando o comprimento, a largura, a profundidade e a formação), aspecto do leito da ferida e da pele adjacente, drenagem, dor ou hipersensibilidade (infecção, insuficiência vascular) e temperatura. O cuidado inicial da UP pode envolver desbridamento, limpeza da ferida, aplicação de curativo. Em alguns casos, cirurgia reparadora. Em todos os casos, as estratégias especifícas de cuidados de feridas devem ser consistentes com os objetivos gerais ou metas de tratamento do cliente (SILVA; FIGUEIREIRO; MEIRELLES, 2007, p. 325).

Os componentes do programa de medidas de prevenção são esboçados pela Agency for Health Care Research and Quality e incluem (HESS, 2002, p. 92):

- Identificação de indivíduos sob risco, que necessitem de intervenção preventiva, e dos fatores específicos que os deixam em situação de risco;

- Manutenção e melhora da tolerância tecidual;

- Proteção contra efeitos adversos de forças mecânicas externas, inclusive pressão, cisalhamento e fricção;

- Redução da incidência de UP mediante programa de orientação.

A elaboração de um programa de prevenção e intervenção precoce personalizada para cada paciente de risco é um componente necessário do plano de cuidados do paciente (HESS, 2002, p. 92).

Cuidados adequados são essenciais para prevenir a destruição da pele, para manter a tolerância dos tecidos à pressão, estão indicadas as seguintes intervenções (HESS, 2002, p. 92-3):

- Inspecionar a pele de forma sistemática pelo menos uma vez ao dia, prestando atenção especial às áreas sobre proeminências ósseas;

- Limpar a pele a intervalos freqüentes com água morna e um produto de limpeza neutro, em seguida aplicar hidrantes e um creme de barreira. Ao tocar a pele, fazê-lo de forma mais delicada possível, evitando massagens sobre as proeminências, pois podem lesar os capilares;

- Minimizar a exposição da pele à umidade gerada por incontinência, perspiração ou drenagem de feridas. Se o paciente tiver incontinência, limpe a pele após cada evacuação ou diurese. Quando as fontes de umidade não puderem ser controladas, usar proteções sobre a roupa de cama ou revestimento feitos de materiais que absorvem a umidade e atuem como superfícies de secagem rápida para a pele;

- Atentar aos fatores ambientais, como baixa umidade (inferior a 40%) e baixa temperatura, que podem gerar ressecamento cutâneo;

- Realizar mudança de decúbito, para minimizar a lesão cutânea causada por fricção e forças de cisalhamento. Para reduzir as lesões por fricção, utilizar lubrificantes (como amido de milho e creme), para revestimentos protetores (como filmes transparentes e selantes cutâneo), curativos (como hidrocolóides) e acolchoamento de proteção;

- Qualquer alteração no estado da pele deve ser registrada imediatamente.

A avaliação da pele é importante em dois sentidos, proporciona dados básicos sobre o estado inicial e proporciona informações contínuas sobre a eficácia do plano de prevenção, envolvendo, avaliação das saliências ósseas, lembrando que os pacientes edemaciados desenvolvem escaras em áreas incomuns (costelas), o estado da pele deve ser identificado – ressecamento, fragilidade, eritema e áreas de maceração são vulneráveis a lesões dos tecidos, e a cor da pele – a pele escura é mais difícil de avaliar em busca de sinais precoces de lesões aos tecidos, deve – se procurar ressecamento, rachadura ou enduração.

Uma dieta balanceada, que inclua as proteínas e calorias adequadas, é essencial à cicatrização da ferida. Pacientes com UP podem necessitar de quantidades maiores de proteínas para ajudar a garantir o balanço nitrogenado positivo e a substituir a proteína perdida através das UP (HESS, 2002, p. 94).

Para a maioria dos pacientes, a manutenção do nível de atividade, mobilidade e raio de movimentações anteriores à doença costuma ser suficiente para prevenir UP ou facilitar seu tratamento inicial. Se o paciente apresentar um déficit de mobilidade ou de atividade, implementar intervenções para ajudar a protegê-lo dos efeitos adversos da pressão, da fricção e do cisalhamento. Segundo Hess (2002, p. 95-7) essas estratégias podem ser as seguintes:

- Nos pacientes acamados, mudar o decúbito e reposicionar sistematicamente o paciente pelo menos a cada 2/4 horas, seguindo uma programação individualizada;

- Utilizar travesseiros ou coxins de espuma que protejam as proeminências ósseas (como joelhos e tornozelos) do contato direto com o colchão ou contato da pele com pele. No caso de pacientes totalmente imobilizados, utilizar dispositivos que aliviem a pressão nos calcanhares;

- Quando em decúbito lateral, evitar posicionar o paciente diretamente sobre o trocanter, mantenha a cabeceira do leito com o menor grau de elevação possível adequado ao paciente e restrinja a quantidade de tempo em que esta fique elevada;

- Durante transferências e mudanças de posição, utilizar dispositivos como o traçado; coloque o paciente de risco em um dispositivo de redução de pressão, como uma proteção de espuma;

- Para o paciente restrito à cadeira, mude-o de posição alterando os pontos que sofrem a pressão pelo menos de hora em hora; modifique a distribuição do peso corporal a cada 15 minutos, seja de modo independente ou com ajuda, de acordo com uma programação individualizada e prescrita; utilize um dispositivo de redução da pressão, como uma proteção de espuma, na superfície do assento; ao reposicionar o paciente, considere o alívio da pressão, o alinhamento postural e a distribuição do peso e equilíbrio.

Muito se escreveu em anos recentes sobre o uso de vários sistemas de apoio, Dealy (2001, p. 109-112) cita que "há uma gama crescente de equipamentos disponíveis para uso, variam de revestimentos até camas altamente sofisticadas, reduzindo e aliviando a pressão".

A seguir, explanaremos alguns sistemas de apoio citados por Dealey (2001, p. 110-112):

- O colchão de espuma tem vida útil de 4 anos, a espessura da espuma tem que ser pelo menos de 13 cm, as capas tem que ter elásticos na borda e anualmente os colchões deve ser testado em termos de firmeza e eficácia da capa;

- Uso de travesseiros alivia a pressão em saliências ósseas tais como calcanhares, maléolos dos tornozelos e joelhos. Podem-se colocar almofadas nos calcanhares ou cotovelos para maior alívio da pressão;

As cadeiras devem ser verificadas e substituídas ou consertadas, tal como ocorre com os colchões. A cadeira ideal é que não recline mais de 10º, permitindo maior liberdade de movimentos ao paciente e colocar almofadas nos assentos das cadeiras de rodas.

Entretanto, é preciso ter cautela na compra de equipamento aliviadores da pressão, pois apesar de maior disponibilidade desses dispositivos, a seleção dependerá do grau de risco do paciente e da escolha individual (DEALEY, 2001, p. 110-112).

Fernandes (2005) verificou após a análise das escalas de avaliação de risco, a escala de Braden é a que está mais bem definida operacionalmente, porém acrescenta que, para ser melhor adequar a realidade. Pois foi desenvolvida a partir da conceituação da fisiopatologia da UP. É composta de seis subescalas, que são: percepção sensorial, umidade da pele, atividade, mobilidade, estado nutricional, fricção e cisalhamento. Todas são pontuadas de 1 a 4, com exceção de fricção e cisalhamento onde a medida varia de 1 a 3. Os escores totais variam de 6 a 23. Os pacientes que obtiveram escore igual ou superior a 16 são considerados de pequeno risco para o desenvolvimento de UP; entre 11 e 16, indicam risco moderado; e abaixo de 11alto risco, pois os mesmos evidenciam inadequação do funcionamento dos parâmetros avaliados (MENEGHIN & LOURENÇO, 1998; JORGE & DANTAS, 2003 apud FERNANDES, 2005).

METODOLOGIA

Este trabalho é um estudo de caráter descritivo e exploratório, pois de acordo com Oliveira (2002, p. 114) na pesquisa descritiva "não há interferência do pesquisador, que apenas procura descobrir, com o necessário cuidado, a freqüência com que o fenômeno acontece".

De acordo com Cervo (2007, p. 63) a pesquisa exploratória "requer um planejamento bastante flexível para possibilitar a consideração dos mais diversos aspectos de um problema ou de uma situação".

Para Furasté (2005, p. 18) a pesquisa exploratória "busca apenas mais informações sobre o que está sendo estudado".

A pesquisa foi realizada na Clínica Cirúrgica II do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro na cidade de Porto Velho/RO durante o mês de setembro de 2008 escolhida pela gerência de enfermagem do hospital para o desenvolvimento do estudo, uma vez que subsidia campo de estágio para um elevado quantitativo de estagiários no mês de setembro.

O hospital é referência estadual, presta atendimento secundário e terciário a toda população do Estado, conta com 1.548 funcionários. A CCII presta assistência intermediária aos pacientes em pós-operatório imediato (POI) procedentes do centro cirúrgico (CC) do hospital, possui 10 enfermarias, 24 leitos e 25 funcionários.

A pesquisa foi direcionada a equipe de enfermagem, composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem. Dos 25 profissionais de enfermagem lotados no CCII do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, 18 aceitaram participar.

A pesquisa foi desenvolvida após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa das Faculdades Integradas Aparício Carvalho - FIMCA, sendo aprovado sob recomendações, projeto 042/2008 (Anexo 2).

Está pesquisa foi baseada na Resolução 196/96 da Comissão Nacional de Ética que trata da pesquisa com seres humanos, O instrumento utilizado para coleta de dados foi um formulário semi-estruturado contento 13 perguntas abertas e fechadas, no qual foi direcionado à equipe de enfermagem da CCII. Pois, para Cervo (2007, p. 53) este "instrumento é adequado para esse tipo de pesquisa e o seu preenchimento é feito pelo próprio pesquisador".

RESULTADO E DISCUSSÃO

Durante o estudo, foram entrevistados 18 profissionais de enfermagem da CCII, sendo 03 (16,7%) enfermeiros, 14 (77,8%) técnicos de enfermagem e 1 (5,6%) auxiliar de enfermagem, 16 (88,9%) eram do sexo feminino, 10 (55,5%) tinham entre 36 a 45 anos de idade, 10 (55,5%) trabalham há menos de 2 anos na CCII e 14(77,8%) trabalham na área da saúdehá menos de 10 anos, conforme tabela 1.

TABELA 1 – Distribuição dos profissionais de enfermagem da CCII, de acordo com as características demográficas.

Variáveis

N

%

Formação Profissional

Enfermeiro

Técnico de Enfermagem

Auxiliar de Enfermagem

Total

03

14

01

18

16,7

77,8

5,5

100

Sexo

Feminino

Masculino

Total

16

02

18

88,9

11,1

100

Idade

20 – 35 anos

36 – 45 anos

46 – 55 anos

Total

05

10

03

18

27,8

55,5

16,7

100

Tempo de Atividade no Local

< de 1 ano

1 – 2 anos

> de 3 anos

Total

05

10

03

18

27,8

55,5

16,7

100

Tempo de Profissão

1 – 9 anos

10 – 19 anos

> 20 anos

Total

14

03

01

18

77,8

16,7

5,5

100

Fonte: As próprias autoras, 2008.

Segundo Silva; Figueiredo; Meirelles (2007, p. 34) "o profissional de enfermagem deve estar capacitado legal e tecnicamente para o exercício da profissão". Diante disso, os pesquisados tinham formação técnica e superior na área de enfermagem. Porém, o número de funcionários por equipe (3 a 4 por plantão) é insuficientemente considerado reduzido para prestar cuidados em um hospital de grande porte, principalmente na CCII, por ser uma das unidades que prestam assistência intermediária. Pois de acordo com Pereira & Vargens (2008, p. 8) "[...] um número de profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares) menor do que o necessário acaba impossibilitando uma implementação eficaz das ações necessárias", ou seja, o número de profissionais deve ser compatível com o número de pacientes.

Vale ressaltar, que apenas 03 (16,7%) pesquisados possuem nível superior, ou seja, apenas um enfermeiro por plantão na CCII, onde o mesmo prioriza a parte burocrática. Segundo Pereira & Vargens (2008, p. 8) "o enfermeiro além do saber técnico e científico, é imprescindível que ele possua uma visão que perpasse os cuidados físicos e enxergue o paciente de modo integral", ou seja, o enfermeiro com o seu conhecimento científico vai trabalhar junto com o corpo técnico, afim de evitar as indesejáveis UPs.

Essas lesões uma vez desenvolvida, aumenta o desempenho por parte dos profissionais de saúde, em especial da equipe de enfermagem para o cuidado mais especifico e direcionado ao paciente com essas lesões.

Observa-se que a maioria dos pesquisados (77,8%) atuam na área da saúde há menos de 10 anos e 10 pesquisados (55,5%) há menos de 03 anos trabalham na CCII, ou seja, as equipes de enfermagem demonstraram conhecimento das medidas de prevenção que visam evitar o desenvolvimento das UPs.

De acordo com Costa & Costa (2007, p. 24) a enfermagem "[...] continua tendo grandes responsabilidades relacionadas às UP, principalmente na prevenção e tratamento, destacando a importância de um aprofundamento de conhecimento sobre essas lesões".

A tabela 2 evidencia o nível de conhecimento científico da equipe de enfermagem da CCII sobre as UP.

TABELA 2 - Demonstração do conhecimento científico dos profissionais de enfermagem da CCII sobre as UP.

Variáveis

N

%

Fator que mais proporciona a formação das UP

Falta da assistência de Enfermagem

Falta de mudança de decúbito

Pacientes restritos ao leito

Déficit nutricional

Total

01

08

08

01

18

5,6

44,4

44,4

5,6

100

Classificação dos estágios da UP

Estágio I

Estagio II

Estagio III

Estagio IV

Todos os estágios

Total

08

07

-

-

03

18

44,4

38,9

-

-

16,7

100

Fonte: As próprias autoras, 2008.

Existem vários fatores que podem desenvolver uma UP, na visão de 16 (88,8%) pesquisados a falta de mudança de decúbito em pacientes acamados consiste no principal fator etiológico. De acordo com Hess (2002), Dealey (2001), Silva; Figueiredo; Meirelles(2007), Giglio; Martins; Dyniewicz(2007) afirmam que a "pressão é o principal fator para o desenvolvimento das UP", ou seja, pacientes acamados em quem não são realizadas mudanças de decúbito são predispostos a UP, sendo esse o fator de maior importância para desenvolverem-na.

Em relação ao questionamento quanto à classificação dos estágios da UP, todos foram descritos pelos enfermeiros (16,7%). Já o auxiliar e os técnicos descreveram somente os estágios I e II, segundo Giglio; Martins; Dyniewicz(2006) "os estágios I e II são sinais indicativos de desenvolvimento da UP e são nesses estágios que as medidas de prevenção devem acontecer, com atuação efetiva da enfermagem".

Para Fernandes (2005) o estágio I da UP deve ser considerado como um "sinal de advertência, podendo, então, cicatrizar espontâneamente, se realizada uma intervenção preventiva, como mudança de decúbito a cada 2/4 horas, higienização e a diminuição ou ausência da força de cisalhamento".

Já o estágio II dessas lesões para Fernandes (2005) afirma que "as medidas de prevenção devem ter o objetivo de afastar a pressão do local lesionado e intervenções que excluam o fator causal". Neste sentido, os profissionais de enfermagem da CCII demonstraram conhecimento para identificar os dois principais estágios da UP e, assim evitando o sofrimento e a prolongação da internação do paciente.

De acordo com Fernandes; Caliri; Haas (2008) "os estágios/graus das UP s devem fazer parte do rol de conhecimento de todos os profissionais da área de enfermagem". Pois facilitará o reconhecimento dos estágios iniciais da formação das UP e aplicação das medidas preventivas.

De acordo com Leite & Faro (2006, p. 22):

Os profissionais de saúde, em especial da enfermagem, devem ter conhecimento sobre a fisiopatologia da úlcera, os tratamentos existentes no mercado, atualizações sobre lesões de pele e prevenção. E principalmente conhecer as características particulares de cada indivíduo [...].

Para evitar o desenvolvimento dessas lesões utilizando adequadamente as medidas de prevenção.

A tabela três mostra as medidas de prevenção para UP citadas pelos profissionais de enfermagem da CCII.

TABELA 3 – Demonstração das medidas de prevenção para UP no ponto de vista dos profissionais de enfermagem da CCII.

Medidas de Prevenção

N

%

Mudança de decúbito

Uso de Coxins Apropriados

Massagem de conforto Hidratação da pele

Higienização Corporal

Uso Colchões especiais

Lençóis esticados

18

18

10

10

18

18

12

100

100

55,6

55,6

100

100

66,7

Fonte: As próprias autoras, 2008.

De acordo com Silva; Figueiredo; Meirelles (2007, p. 18):

As medidas de prevenção fazem parte da rotina diária da enfermagem, pois seus objetivos é prevenir tais lesões, e sabe-se que os clientes acometidos necessitam de mais tempo de internação, ficam mais susceptíveis à infecção, agravando seu estado patológico.

Conforme a demonstração dos dados da pesquisa, por unanimidade os pesquisados (100%) realizam a mudança de decúbito a cada duas horas, pois Fernandes (2005) afirma que "a mudança de posição favorece o alívio da pressão sobre as proeminências ósseas e permite um fluxo sangüíneo adequado nessas áreas", ou seja, a mudança de decúbito deve ser sistematizada para cada paciente conforme suas condições clínicas.

O uso de coxins de acordo com os pesquisados (100%) são improvisados, feito com luva de procedimento e água, e são colocados na região do calcâneo para prevenção das UPs, segundo Carvalho et al. (2007) esse tipo de coxins improvisado "não tem nenhuma comprovação científica sobre sua eficácia como medida preventiva para UP". Pois, recomenda-se o uso de travesseiros, coxins apropriados ou espuma inteira com 10 cm de altura na região da panturrilha para elevar os pés, deixando os calcâneos livres, assim preservando a integridade dessas regiões.

Quanto à massagem de conforto e hidratação da pele, 10 (55,5%) pesquisados relataram que são utilizados hidratantes corporais comprados pelos familiares, e a massagem é realizada após o banho, segundo Silva; Figueiredo; Meirelles (2007, p. 328) a hidratação corporal "deve ser realizada a cada mudança de decúbito, não importa o estágio que se encontra a UP na pele do paciente". Também eles destacam que os ácidos graxos como hidratante corporal não possui contra-indicação como os demais produtos, e sua desvantagem é o alto custo.

Segundo Silva; Figueiredo; Meirelles (2007, p. 190) "a utilização dos ácidos graxos essenciais (Dersani) é um importante avanço na prevenção das UP [...]", salientando que a utilização de outros hidratantes corporais espalhados no mercado não apresenta ainda nenhuma comprovação científica acerca de sua eficácia na prevenção e tratamento das UPs.

A respeito do óleo de girassol para hidratação da pele, Martins & Soares (2008, p. 85) afirma que "a utilização desse óleo na prevenção da UP é uma opção satisfatória, pois ele é composto de ácido graxo essenciais, possui propriedades emolientes e apresenta baixo custo".

Para Silva; Figueiredo; Meirelles (2007, p. 190) "o óleo de girassol não apresenta nenhuma comprovação científica a cerca de sua eficiência no tratamento de lesões de pele". Ou seja, de acordo com a literatura ainda há uma discrepância em relação à eficácia do óleo de girassol.

A massagem de conforto que tem efeito de ativar a circulação, de acordo com Carvalho et al. (2007) "ela é contra-indicada sobre as proeminências ósseas, porque pode causar danos tissulares, podendo aumentar o risco de desenvolver UP".

A higiene corporal, segundo Fernandes (2005) "tem como objetivos o conforto do paciente, bem como a estimulação da circulação sangüínea. Manter o corpo limpo contribui para a integridade da pele e para a defesa do corpo da invasão de organismo patógenos".

A higiene pessoal do paciente, segundo os pesquisados (100%) é realizada duas vezes ao dia ou conforme sua necessidade, principalmente em pacientes com incontinência e com alteração do nível de consciência. Pois, segundo Martins & Soares (2008, p. 85) a higiene pessoal é fundamental para evitar o aparecimento de UP, proporcionar o conforto e manter uma evolução clínica positiva do estado de saúde do paciente.

O uso de colchões especiais, como colchão caixa de ovo, de ar e d'água é essencial para sustentar o corpo do paciente uniformemente, diminuindo a pressão nas regiões de proeminências ósseas. Carvalho et al. (2007) afirmam que "é preciso salientar que é errônea a idéia que o uso exclusivo desses colchões garantirá a manutenção da integridade cutânea do paciente".

Para Dealey (2001) é de suma importância que se dedique certa importância e atenção aos colchões dos pacientes. Em virtude disso, os hospitais precisam estabelecer um programa de reposição e os colchões necessitam ser testados anualmente em termos de firmeza e de eficácia da capa, isso porque seu forro não deve possuir dobras que favoreçam a ocorrência de UP.

Portanto, de acordo com os pesquisados (100%) na CCII os colchões de ar e o caixa de ovo são utilizados como medida preventiva para as temidas UPs.

A respeito dos lençóis esticados, 12 pesquisados (66,7%) citaram que na hora de arrumar o leito colocam os lençóis bem esticados, segundo Fernandes (2005) afirma que "quando os lençóis ficam com dobras, úmidos ou molhados e com corpos estranhos como restos de alimentos, drenos, alfinetes podem irritar a pele do paciente, possibilitando e facilitando a formação das UPs".

Também não podemos deixar de mencionar, o estado nutricional do paciente, segundo Giglio; Martins; Dyniewicz(2006) o estado nutricional reduzido, "prejudica a elasticidade da pele e em longo prazo pode levar a uma anemia e a redução de oxigênio nos tecidos".

Martins & Soares (2008, p. 85) salientam que alteração da nutrição pode afetar o desenvolvimento da UP, sendo que "o organismo subnutrido apresenta alteração no transporte de oxigênio e diminuição da resistência à infecção devido ao efeito no sistema imunológico".

Tais informações demonstraram que na CCII, nenhum paciente adquiriu UP durante sua hospitalização. Devido o uso das medidas de prevenção realizadas de dentro das limitações da instituição.

Por isso é necessário que os profissionais de enfermagem reflitam a respeito dessas questões, com base não só em princípios científicos, mas também na Lei do Exercício de Enfermagem, que determina, entre outras obrigações, que o profissional deve preservar a integridade de seus pacientes, por isso, não seria pertinente a utilização de produtos que possam representar qualquer ameaça à sua vida (SILVA, FIGUEIREDO & MEIRELLES, 2007, p. 191).

A tabela 4 mostra o conhecimento dos profissionais de enfermagem da CCII em relação à escala de Braden e sobre a educação continuada do hospital.

TABELA 4 – Demonstração do conhecimento da escala de Braden e sobre a educação continuada do hospital.

Varáveis

N

%

Conhece a escala de Braden

Sim

Não

-

18

-

100

Existe educação continuada no hospital?

Sim

Não

15

03

83,3

16,7

Fonte: As próprias autoras, 2008.

Por unanimidade os pesquisados (100%) desconhecem a escala de Braden ou outro tipo de escala para avaliação de risco para prevenção das UP. Segundo Giglio; Martins; Dyniewicz (2006) recomendam o uso da escala de Braden nos pacientes acamados, "pois sua aplicação é fácil e dinâmica. Ela utiliza parâmetros para mensurar a percepção sensorial, a umidade, atividade, mobilidade, nutrição, cisalhamento e fricção".

Santos; Silva; Sousa (2006), afirmam que a "escala de Braden é a mais citada na literatura e utilizada na prevenção das UPs, principalmente em pacientes que correm risco para desenvolvê-las".

Lobosco et al. (2008) ainda concretiza que a inserção da Escala de Braden na assistência ao cliente internado, "uma vez que se trata de um instrumento que permite fazer uma avaliação minuciosa do cliente, no tocante a pele". Fornece base para as intervenções preventivas.

A escala de Braden é utilizada e considerada por alguns profissionais da enfermagem como a mais completa (Escala Preditiva de Braden). É de suma importância que os enfermeiros tenham conhecimento e utilizem em sua prática esta Escala como estratégia de prevenção, pois ela permite a realização de um levantamento dos problemas, planejamento dos cuidados e uma avaliação completa do cliente (LOBOSCO et al., 2008).

Além disso, com a utilização da escala de Braden, seguindo o passo a passo, é possível avaliar entre outros itens, o estado nutricional, nível de mobilidade, fatores de risco encontrados na pele, alterações do sistema circulatório. Após a avaliação, seguindo a escala ítem por ítem, o enfermeiro consegue chegar a uma pontuação final, a qual irá determinar o risco para o desenvolvimento de úlceras por pressão. E a partir desta premissa será possível elaborar um plano de cuidados para cada cliente, com base no valor encontrado (LOBOSCO et al., 2008).

Entre os 18 (100%) pesquisados, 15 (83,3%) afirmaram que existe educação continuada para os funcionários do hospital. De acordo com eles, os cursos oferecidos são colocados na escala de serviço e conta como plantões.

Para Giglio; Martins; Dyniewicz (2006) a prevenção das UPs deve ser feita por "meio de programas educacionais estruturados, amplos, direcionados a profissionais de saúde, principalmente a enfermagem, que fica 24 horas prestando cuidado ao paciente".

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa foi realizada em uma unidade hospitalar estadual da cidade de Porto Velho/RO, Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, no período de setembro de 2008.

Nesse período, ao se avaliar as medidas de prevenção de UP adotadas pela equipe de enfermagem na unidade pesquisada, conclui-se que a equipe de enfermagem da CCII tem conhecimento sobre as medidas preventivas, entretanto, algumas são adotadas inadequadamente.

Identificou-se que a mudança de decúbito, o uso de coxins, a higiene corporal e o uso de colchões especiais seria as medidas de prevenção mais utilizada pela equipe de enfermagem da CCII, ressaltando que são realizadas conforme o estado clinico que se encontra o paciente.

Durante a pesquisa, houve surpresa ao saber que nenhum paciente até o momento tinha adquirido UP na CCII, isso comprova que as medidas de prevenção adotadas pela equipe de enfermagem são eficientes por mais que enfrentem vários obstáculos para sua implementação, como o número insuficiente de profissionais e escassez de equipamentos como coxins de espuma, hidratantes a base de ácidos graxos e outros.

Para que haja uma melhor eficácia na prevenção das UP sugerimos, que as instituições, tanto públicas quanto privadas, implantem uma escala de avaliação de risco para paciente que possam desenvolver úlcera, pois as escalas, em especial a de Braden é uma das estratégias de prevenção que possibilita a identificação de pacientes "em risco". Assim, facilitando o cuidado com a integridade física e emocional do paciente.

Sugerimos também a adequação de equipamento de apoio para prevenção das UP e educação continuada em busca de maior e melhor conhecimento técnico e cientifico para os profissionais de saúde, em especial a enfermagem sobre as UPs, não esquecendo, de melhores condições de trabalho para que possam prestar uma assistência com mais qualidade.

Contudo, a pesquisa foi muito enriquecedora, tendo mostrado a verdadeira realidade dos obstáculos que os profissionais de enfermagem enfrentam para prestar uma assistência de qualidade e evitar mais ainda a permanência dos pacientes nas unidades hospitalares.

Os objetivos traçados na pesquisa foram alcançados e o resultado foi muito satisfatório. A equipe de enfermagem demonstrou ter domínio sobre o assunto e identificou-se que durante a rotina de trabalho as medidas de prevenção são utilizadas conforme a necessidade do paciente e a equipe mostrou ter consciência da importância dessas medidas, tanto para a própria equipe quanto para o paciente.

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Autor: vanja e leuziane raquel e leuziane


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