ESCOLHAS



Arrisquei-me escolhendo!

Bifurcações se multiplicavam diante de mim.

Quanto mais atraente fora a rota escolhida,

Tanto mais forte colidi, ao final fracassei.

Dos fracassos de ontem,

Restou-me a timidez de hoje.

 

Ainda arrisco-me quando escolho!

Nem sempre escolho o que quero,

É no que não quero para onde se inclinam minhas tendências.

Convivo nesta contínua peleja,

Da pertinácia que emerge dos meus tecidos,

Com o que busca inovar os meus sentidos.

 

Agora mesmo preciso escolher!

Desde já corro riscos.

Se enxergar o que perversamente me atrai,

O que é benévolo, o que me encanta, distancia-se de mim.

Felizmente já não mais estou só,

Fui escolhido, logo pressinto o que devo escolher.


Autor: WITTEMBERGUE RIBEIRO


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