SEO? O bom e velho HTML!
Uma pesquisa reproduzida pelo site Search Engine Watch (searchenginewatch.com) aponta que mais de 60% dos internautas que visitam um site chegam até ele através de sistemas de busca, e o número aumenta para 70% se considerarmos a primeira visita a página.
A Revista Webdesign publicou uma pesquisa realizada pela WBI Brasil sobre os hábitos de navegação do internauta brasileiro. Diz que 60% dos entrevistados clicam nas três primeiras posições do resultado de busca. E 80% dos entrevistados não vão sequer à segunda página de resultados da pesquisa. Todos os entrevistados utilizam os mecanismos de busca, sendo o Google o favorito, com mais 90% das indicações.
Além disso, 92,16% preferem utilizar o resultado orgânico, ficando apenas 7,8% de cliques para os links patrocinados (como AdWords, do Google).
Se a navegação aos sites se dá basicamente através de sistemas de busca, e seus primeiros resultados, como tornar os sites visívéis e bem colocados?
A resposta é SEO, um conjunto de regras e metódos utilizado para melhorar o posicionamento de sites na listagem de resultados dos sistemas de busca.
Diversas técnicas de SEO, podem ser discutidas, mas a principal é manter o contéudo do site acessível aos crawlers, com uma hierarquia clara de links de texto, onde cada página possa ser acessada de pelo menos um link de texto estático. Parece simples não? Mas como conseguir estes resultados utilizando tecnologias repletas de mecanismos de navegação indireta?
No primórdio das publicações web utilizavamos HTML puro com algumas poucas imagens. Eram horas atualizando páginas e mais páginas em editores de texto, mas todos os links eram estáticos. Inegavelmente as tecnologias mudaram, são milhares de recursos, frameworks, tutorias, animações em flash, CSS, tableless, Web 2.0, AJAX e tudo mais.
Mas em tempos de SEO o HTML volta ao centro das atenções e esta mais vivo do que nunca.
A razão deste fato é um tanto quanto lógica, e vou tentar explicar de uma maneira bem lúdica:
a web utiliza navegadores para exibir seu contéudo e os navegadores só entendem HTML!
Na verdade os navegadores não são tão simples assim, interpretam javascript, folhas de estilo e etc., mas a grande base de toda publicação web é o HTML.
As tecnologias dinâmicas na sua essência servem como facilitadores na geração de HTML, compondo cenários com bases de dados, formulários e outras informações, mas em sua evolução acabaram
mascarando os links estáticos e como consequência dificultando o acesso dos crawlers ao conteúdo dos sites.
Assim fica claro que simplicidade ao desenvolver uma página é o segredo para atrair ferramentas de busca. Menos é mais! A simplicidade se baseia nos padrões web desenvolvidos para criar uma linguagem universal entre os navegadores. É importante evitar, sempre que possível, Flash, imagens (se for usá-las identifique com a tag ALT) e javascript para navegação, pois os robôs de busca respeitam os padrões HTML e os usam como paramêtro para ranquear páginas.
Isso reforça uma outra tendência no mundo tecnológico: as novas tecnologias são bem vindas sim, mas o mercado consumidor enxerga a tecnologia como commoditie, ou seja, contanto que o produto funcione e atenda plenamente as necessidades pouco importa a tecnologia.
Um brinde ao bom e velho HTML!
Autor: Alexandre Parpinelli
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