AS DIFICULDADES DOS ALUNOS NA ESCRITA



A atual educação do nosso país está formando anualmente vários educandos que não adquiriram o conhecimento adequado das linguagens básicas. Isso não é um problema novo, mas que já acontece há algum tempo e aos poucos está crescendo velozmente. A deficiência que será enfocada é a dificuldade de expressão por meio da língua escrita que se tornou requisito para muitos campos de pesquisa e para própria comunicação entre o ser humano. A dificuldade de escrever começa desde cedo na criança, e sem um bom “antídoto” essa dificuldade cresce e torna-se uma deficiência às vezes complicada de combater, dependendo do estado e do nível a que esta chegou. Na Terceira Série do Ensino Médio o número de adolescentes com dificuldades em redigir é preocupante, uma vez que estes se encontram na reta final de sua formação, indo em direção ao competitivo mercado de trabalho e/ ou Curso Superior ou Técnico. O presente trabalho monográfico tratará desse assunto visando expor os valores da escrita, da educação, principalmente no ano final da formação básica, bem como a união desses abordando a deficiência de expressão por meio dessa linguagem nos educandos.

CONSIDERAÇÕES

A boa escrita de um indivíduo implica um futuro promissor, além do crescimento educacional, social, intelectual e cultural. É por isso que essa linguagem deve ter um cuidado à parte e uma grande dedicação, tanto pelos educadores com o papel de transmitir o conhecimento de forma adequada e ensiná-los, como os educandos no que se refere ao interesse e ao esforço.

Como vimos, são muitos fatores que influenciam a aquisição do domínio da escrita, fatores que às vezes não são dadas as devidas relevâncias, por transparecerem participações mínimas diante do nível do problema abordado.

Dessa forma, esses fatores aparentemente pequenos e insignificantes com o passar dos anos contribuem para a firmeza e o consolidamento da deficiência de redigir nos educandos. A identificação desses fatores facilitará o encontro de meios e técnicas para estímulos e motivações. Vimos também que essa linguagem tem de começar a ser trabalhada no começo do currículo escolar do educando, para que se por acaso mais tarde ele vier apresentar alguma dificuldade, amenização desta seja mais fácil, inclusive no que diz respeito à aquisição do conhecimento da gramática, que deve ser ensinada dinamicamente e objetivamente.

É possível fazer com que os alunos criem mais "gosto" pela Língua Portuguesa, basta que as aulas sejam diferenciadas e atrativas e que os educadores estejam sempre dispostos a ouvir, sugerir, direcionar e auxiliar. Afinal de contas, o papel do educador não é apenas falar e falar "jogando" milhares de informações sobre os alunos, mas sim de transmitir sabiamente um conhecimento, criando e "dando" espaço aos educandos para que eles possam se expressar a respeito do aprendizado que está sendo transmitido, suscitando a troca de idéias e opiniões na sala de aula, insistindo e persistindo, nunca desistindo e resistindo.

A escrita além de fundamental e vital ao ser humano, é cultura e história, todos inclusive nossos jovens educandos têm o direito de adquirir esse conhecimento com prazer e dignamente.

A língua escrita pode registrar momentos inesquecíveis e marcantes, pode registrar nossos pensamentos, sonhos, planos, ainda pode registrar lembretes e recados quando não estamos pessoalmente próximos da pessoa para falar. Escrever literalmente é falar, se expressar sobre o papel, não podemos deixar que essa habilidade preciosa seja vista apenas como um requisito obrigatório para a formação de um cidadão, é preciso enxergar muito além dessa concepção, é necessário saber e sempre lembrar que é por meio da escrita que existe a interação das pessoas de diferentes regiões e é por meio dos registros escritos que ocorre a comunicação mundialmente.


Autor: Ettiene Ferreira


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