Ser Ou Não Ser? Eis A Questão!



“ O principal foco de atenção das pessoas iluminadas é sempre o Agora, embora elas tenham noção relativa de tempo. Em outras palavras, elas continuam a usar o tempo do relógio, mas estão livres do tempo psicológico.”

(Eckhart Tolle)

 

 

Ser ou não ser? Eis a questão!

 

Shakespeare colocou  essa fala na locução do personagem Hamlet. No século XII, Hamlet é a prova de que a tristeza, a angústia, o rancor, a passividade já são doenças consumadas e que atingem direto a mente do ser humano.

O contexto narrativo-histórico nos mostra que o homem, como produto social, encontrava-se entre o SER e o NÃO SER. Para que viver entre tamanha realeza e majestade, conquistas, vitórias,  se as contradições eram o “câncer” do Reino de Elsinor, onde vivia o jovem Hamlet? Este, ao mesmo tempo em que garantiria o seguimento do reino, via no local traições e mentiras. A perda do pai e o reconhecimento da fragilidade materna, roubam de Hamlet a própria confiança ao mesmo tempo em que alimentam nele a vingança.

Nos tempos atuais, muitas pessoas têm caído na malha da tristeza, da vingança, do rancor, em suma, da dor interna. E é importantíssimo enfatizar que essas doenças são desencadeadas por fatores externos, inclusive. Não tão diferente do nosso jovem Hamlet, lá do século XII...

Desestrutura familiar, finanças, carência afetiva, falta de foco profissional, preocupação excessiva com aparência, influência em relacionamentos não frutíferos, são fatores que nos fazem caminhar na corda bamba do SER e do NÃO SER. E como chegarmos ao destino tendendo permanentemente à queda?

Simplesmente SER.

Buscar o seu EU, sua identidade primária. SER SEMPRE. 

Viver o agora, pois o depois dependerá dele eternamente.

No agora, não se aborrecer;

No agora, não se preocupar;

No agora, amar o próximo incondicionalmente;

No agora, ser você mesmo;

No agora, SER, SER, SER, infinitamente, a sua essência.

“Ser sempre! Eis a questão!”

Autor: Geórgia Freitas


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