DESAFIOS DA PESQUISA CIENTÍFICA NA AMAZÔNIA



Alex de Oliveira

Macapá

2008

DESAFIOS DA PESQUISA CIENTÍFICA NA AMAZÔNIA.

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo discutir a respeito dos grandes desafios da pesquisa na região Amazônica analisando os seus processos históricos de ocupação e sua conseqüente subordinação aos interesses do capital como um entrave a autonomia política e econômica do Brasil e da Amazônia e como efeito dessas causas primeiras, a dependência cientifica e tecnológica a que fomos impostos historicamente; Verificaremos a importância do fenômeno educação no processo de transformação e desenvolvimento da Amazônia, seja ela na forma de investimentos financeiros, seja ela na formação de profissionais que atendam as necessidades de melhorias socioeconômicas e enfim; Descreveremos produções cientificas bem sucedidas produzidas nesta região, como o caso da contribuição dos povos Kaypós na aldeia Gotire no sul do Pará na formação da fitofisionomia do Cerrado no estado da federação já mencionado quebrando dessa maneira paradigmas dos atuais padrões de desenvolvimento impressos pelo capitalismo colocando a ciência como a força motriz do desenvolvimento, a partir do Homem e para o próprio Homem.

ABSTRACT

INTRODUÇÃO

É muito difícil desvincular a forma como transcorreram os processos de ocupação e da forma como as políticas publicas foram implementadas na região dadas as condições de dependência econômica, política e tecnológica do Brasil frente à geopolítica internacional e com efeito, reproduzem sistematicamente também na Amazônica. Os jogos de interesses que se estabelecem, principalmente, depois da Segunda Guerra onde temos países que disputavam os novos mercados, buscavam novas fontes de matérias-primas e difundiram um padrão de consumo e produção cada vez mais intenso, colocando países como o Brasil a condição de mero exportador de produtos primários e, importador de produtos industrializados. Essa divisão internacional trabalho estabelece um alto grau de dependência tecnológica porque só importamos esses produtos e, conseqüentemente, a priori, não precisaríamos produzir tecnologia, pois bem, não é objetivo deste trabalho analisarmos profundamente todas as questões a respeito dos mecanismos que levaram o Brasil e a Amazônia a se sujeitarem as condições impostas pela economia internacional e pelas elites nacionais, isto é, de terem graus elevados de dependência em todos os patamares, entretanto, se faz necessário mencionar tais situações para compreendermos melhor os processos que dizem respeito à forma como a Amazônia passou a ter uma importância fundamental na geopolítica mundial e as dificuldades de se fazer ciência na Amazônia, observando a influência dos interesses internacionais estarem sempre em primeiro plano em detrimento dos nacionais e dos regionais, isso implica dizer, que se não possuímos autonomia política de fato, dificilmente teremos políticas publicas sérias que atendam as nossas necessidades com menores prejuízos ambientais, sociais e de soberania nacional desde já gostaríamos de colocar que um dos "Desafios da Pesquisa Cientifica na Amazônia" se encontra fundamentalmente na autonomia política com o objetivo principal de garantir melhor qualidade socioambiental aos brasileiros.

Para compreendermos melhor iremos distribuir as nossas reflexões da seguinte maneira sobre as questões que permeiam os desafios da pesquisa cientifica na Amazônia iremos abordar no primeiro momento, faremos um breve histórico da ocupação da Amazônia e a subordinação das políticas publicas ao capital internacional e as elites nacionais; no segundo momento, veremos importância da ciência e da tecnologia como ferramenta estratégica de desenvolvimento produção cientifica; no terceiro momento, veremos o déficit educacional como entrave ao desenvolvimento sustentável; no quarto momento veremos o estudo sobre a contribuição dos povos Kayapós para a formação dos Cerrados na aldeia Gotire no sul do Pará; e no quinto e não menos importante momento, as considerações finais.

breve histórico da ocupação da Amazônia e a subordinação das políticas publicas ao capital internacional e as elites nacionais.

A Amazônica sul-americana corresponde a uma imensa porção territorial do Brasil que apresenta a porção equatorial e mais larga, corresponde a 1/20 da superfície terrestre, 2/5da América do Sul, 3/5 do Brasil, contém 1/5 da água doce disponível no planeta, e 1/3 das reservas mundiais de florestas latifoliadas. Possui cerca de 6.500.000 km2 e envolve sete países em sua fronteira – Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, e Guiana Francesa, dos quais o Brasil detém 63,4% da área total, o que corresponde a 4.121.000 km2, conforme relata o representante da área de ciências Biologicas I-Capes-MEC.

Muito embora essa imensa região fosse extremamente atraente, dada a sua posição geográfica privilegiada, ela representava ao mesmo tempo, certo grau de inacessibilidade, entretanto, seu processo de ocupação é muito recente e ocorre com uma velocidade assustadora com a colaboração da burguesia nacional e o capital internacional. Essa dinâmica do espaço amazônico se deu de forma diferencial das demais regiões que compõem o território nacional brasileiro, o que era de se esperar, pelas condições que lhe são peculiares de composição histórica, de dimensão territorial só para citar duas. A inserção da Amazônia no contexto do capital internacional como veremos as impressões de Becker a seguir

 

"O primeiro devassamento foi da floresta tropical da várzea, ao longo dos rios, em busca das "drogas do sertão", utilizadas como condimentos e na farmácia européia. Devassamento significativo ocorreu no final do século passado e início do atual com o "ciclo da borracha", demandada pela industrialização dos EUA e da Europa. A partir de 1920 e 1930, têm inicio as frentes pioneiras agropecuárias e minerais espontâneas oriundas do Nordeste, intensificadas nas décadas de 1950 e 1960". BECKER (1997).

 

Num segundo momento, BECKER (1997) afirma que, por volta dos anos de 1920-1930, com as frentes pioneiras agropecuárias e minerais espontâneas advindas do Nordeste brasileiro (remodeladas nos anos de 1950-1960) reorganizaram de forma acelerada o espaço amazônico gerando conflitos e contradições que a diferencia das demais regiões do país e se estendem pelos anos de 1970.

Conforme verificamos todo apresentados categoricamente pela autora supramencionada este cenário de subordinação da Amazônia ao capital internacional que se reordena com o "ciclo da borra[i]" em função do processo de industrialização e vulcanização da borracha e a sua utilização na indústria automobilística nos Estados Unidos da America, nesse caso, ocorre uma intensificação da relação que se estreita entre os países centrais e os periféricos, ou seja, a inserção da Amazônia na economia mundial, favorecendo as elites oligárquicas nacionais, sem necessariamente participasse ativamente da geopolítica internacional, era um mero fornecedor de produtos da floresta tal como em períodos coloniais, não incorporou nenhuma nova tecnologia nesse processo, basta verificarmos a aumento da produção do látex pela Malásia que o preço da borracha despencou no mercado internacional, causando sérios prejuízos econômicos ao Brasil e a região Amazônica, deixando a Amazonia fora do contexto internacional. Mas, depois da Segunda Grande Guerra Mundial, esse quadro muda de forma significativa dada as novas condições impostas pelos Estados Nacionais de hierarquização e controle conforme afirma BECKER (1997).

 

"A fronteira Amazônica só pode, portanto, ser compreendida a partir da inserção do Brasil no sistema capitalista global pós-Segunda Guerra Mundial, em que o capitalismo atua no espaço planetário, mas os Estados nacionais conservam funções de controle e hierarquização, constituindo agentes primordiais na produção do novo espaço". BECKER (1997).

A fronteira Amazônica a qual Becker afirma acima, na qual o capital vai impondo pleno controle na formação do espaço amazônico estabelece "novas coordenadas" por assim dizer, que imprimem novos padrões técnico-científicos, de forma a garantir as necessidades que possuíam de obter matérias-primas, mão-de-obra abundante e barata, e um potencial mercado consumidor, sob a égide da nova lógica capitalista montando empresas multinacionais ou transnacionais – Nesse caso em questão vale salientar em primeira instância que as elites nacionais e as empresas nacionais (embora tivessem o objetivo de criar empresas com capital nacional) tinham uma legislação que permitia a presença de investimentos e ou sociedades estrangeiras, flexibilizando a legislação e permitindo a associação de corporações transnacionais estrangeiras com as empresas nacionais - e em segunda instância pelo modelo tripolar entre o governo, as empresas internacionais e elites nacionais e as instituições bancarias que se favorecem com legislações produzidas com finalidades especificas que por sua vezes criam políticas publicas tendenciosas e trazem prejuízos sem precedentes incorrendo quase que totalmente em estado de exclusão social, segundo BECKER (1997). A autora nos chama atenção ao grau de subordinação da tecnologia industrial brasileira que era associada a alguma multinacional estrangeira formando as chamadas "sociedades anônimas" com total apoio do governo brasileiro, isentando de impostos e concedendo grandes propriedades de forma a garantir o processo de inserção do Brasil na economia mundial. Neste contexto as elites empresariais nacionais, internacionais e governo – o modelo tripé descrito por BECKER (1997) – se beneficiam mutuamente excluindo desse processo a população que vivia no entorno das empresas que fixavam-se por toda a Região Amazônica.

Falando ainda sobre os processos históricos e ocupacionais da Amazonia os autores REYDON & MUNIZ (1982), acrescentam que a ocupação da Amazônia, esteve vinculada aos fenômenos geopolíticos e econômicos decorrentes basicamente de matérias-primas para o mercado externo, corroborando com as idéias de Becker. Eles afirmam que num segundo momento, a ocupação passa a ser definida pela necessidade de expansão territorial de fronteiras para atender os contingentes de populações rurais excedentes, do nordeste, sul e sudeste do Brasil, com causas descritas por vários autores, que vão desde os fenômenos da secas, mecanização da produção agrícola, da necessidade de busca do espaço de especulação e ou sobrevivência todas essas situações concatenadas dão características bastante próprias a região assim como as diversidades e desigualdades entre as regiões (grifo meu). Veremos logo a seguir que o governo brasileiro é maior responsável pela criação de políticas publicas e de projetos na região Amazônica.

Nos anos que se seguem de 1970 e 1980, o estado é o maior responsável por projetos de ocupação oficial e privada de políticas agrárias, com créditos subsidiados e incentivos fiscais. Na verdade estas políticas apenas catalisaram os ganhos de obtenção de terras baratas com valorização garantida, segundo REYDON & MUNIZ (1982).

Partindo dos pressupostos observados por REYDON & MUNIZ com muita propriedadee também analisados por BECKER no modelo tripé a partir do processo de ocupação da Amazônia sob a égide do capital e a subordinação técnico-científica-informacional impostos pelas elites nacionais e internacionais que vamos constatar os baixos investimentos em diversos setores como a educação, ciência e tecnologia em uma região de dimensões territoriais quase continentais e as suas implicações e com uma das maiores biodiversidades do planeta o que para alguns autores se trata da maior biodiversidade do planeta.

A Amazônia para os brasileiros e, em especial, para os cientistas ela representa uma região de enorme importância científica, social, econômica, cultural e ambiental. E as pesquisas científicas são instrumentos essenciais e imprescindíveis para o desenvolvimento sustentável segundo o relatório da comissão Tundisi (2001) e WEIGEL (2001) colocam como condição estratégica o binômio ciência e tecnologia para o real desenvolvimento sustentável da Amazônia ou como nas palavras de BECKER (2004) só a revolução científico-tecnológica isso(desenvolvimento sustentável) é realizável.

"Só uma revolução científico-tecnológica para a Amazônia poderá promover a valorização do patrimônio natural e atribuir valor econômico à floresta de modo a que possa competir com as commodities e conter o desflorestamento, e a beneficiar a sociedade regional e nacional. O Brasil já realizou importantes revoluções científico-tecnológicas, (...) É hora de realizar uma para os ecossistemas florestais amazônicos, constituindo uma decisão que aponta para o futuro, introduzindo um novo modelo de uso do território e do patrimônio natural baseado na Ciência, Tecnologia e Inovação. "(BECKER, 2004)

Nesse prisma, fica claro que nenhuma estratégia, plano, projeto, pesquisa alcançará a eficácia desejada enquanto mantivermos presas as amarras das influencias internacionais, ou seja, sem nos desprendermos dessas "amarras" não descobriremos fontes de trabalho e pesquisa que possam melhorar a utilização dos recursos naturais, de agregar valor aos produtos florestais, de incorporar as populações tradicionais nesse sistema e de forma a obter como lucro o capital social mais equitativo e ainda, a minimização das degradações ambientais garantindo a soberania nacional. O compromisso, o esforço deve ser conjunto, organizado entre instituições governamentais,privadas e organizações não-governamentais todos orientados para a necessária autonomia política e cientifica do Brasil e da Amazonia. Há uma via de mão dupla entre C&T recusar isto significa estar o tempo todo fora do contexto mundial(grifo meu).

 

"A implantação de qualquer proposta de desenvolvimento regional representa, na verdade, a aplicação de um conjunto de conhecimentos visando a transformação de uma realidade. Representa a agregação de um número de conhecimentos, produzidos de forma ordenada ou não, empregados para viabilizaruma determinada estratégia de transformação e controle de um dado recorte da natureza e da sociedade. Pode parecer aqui que o conhecimento antecede qualquer utilização prática mas desde o advento da Revolução Industrial e da emergência da ciência capitalista, estes movimentos estão interligados em efeito de dupla causação". WEIGEL (2001).

Investir em C&T significa estar na vanguarda das descobertas e incorporar maiores ganhos econômicos e sociais ao em qualquer que seja o pais é sobre este tema que discutiremos a seguir.

A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS DE DESENVOLVIMENTO E DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA.

A C&T como ferramentas de estratégica e de controle de um dado recorte da natureza e da sociedade descritas acima por Weigel é o elemento chave para o Desenvolvimento Sustentável (D.S.), sobre esta questão, podemos elencar alguns elementos que impedem o desenvolvimento da Região Amazônica em detrimento das dificuldades de fazer pesquisa e ou de produzir conhecimento na Amazônia direta ou indiretamente falando

1.A sua significativa dimensão territorial que dependendo da metodologia de regionalização pode alcançar o número de 62% do território nacional;

2.O baixo investimento na área tecnológica quando contribui com 10% do PIB e investe apenas 2% do que produz em pesquisa[ii];

3.A cópia de modelos de gestão inadequadas ao modo de vida regional[iii];

4.Políticas Públicas que são burocráticas e paternalistas e anti-democrática;

5.A insipiente cooperação técnica inter e intra-institucionalmente.

6.A falta de investimento na área educacional em todas as suas instâncias.

Vamos analisar estes elementos, PEREIRA (2007), por exemplo, coloca que o Brasil possui características da gestão pública autoritária e elitista principalmente pós 1964 orientando para a promoção de desenvolvimento e acumulação de capital, na modernização das instituições econômico-financeiras e a industrialização que é concebida sob a perspectiva de outros grupos sociais, de outras culturas, com características político-econômicas que muito diferem da realidade da Amazônia e, portanto, condicionando-a no fenômeno do crescimento não-econômico.

O crescimento não-econômico diz respeito ao déficit entre o crescimento econômico os problemas ambientais e sociais causados pelas políticas públicas[iv] dos governos federal, estadual, municipal, pois favorecem o capital internacional e ou das elites nacionais que não incluem no processo produtivo a mão-de-obra local e degrada o meio ambiente, configurando um alto grau de agressividade econômica provoca uma de problemas com reação em cadeia. O desmatamento, erosão, assoreamento dos rios, inversão térmica, aquecimento global, poluição do ar, poluição das águas e do solo, buraco na camada de ozônio, aumento do volume das águas nos oceanos, enchentes, afetam a vida social de saúde, a fome, miséria, desemprego e assim sucessivamente.

Todas as questões levantadas neste momento nos da uma idéia de que os seis(6) elementos que elencamos acima estão concatenados e provocam entre si o denominado "efeito domino" que justificam a nossa tese de uma política dependente que privilegia grupos, cria processos extremamente burocráticos como o acesso a créditos ferindo os princípios democráticos mais elementares, associadas a isso temos instituições com profissionais mal preparados tecnicamente e que acabam contribuindo para os processos de desvio do dinheiro publico e a falta de cooperação inter e intra institucionaisseja ela pela falta de equipamentos, pela falta de conhecimento ou ainda pelas distancias físicas que as mesmas apresentam em função da imensa dimensão da territorial da Amazonia são nessas condições que C&T são encaradas no Brasil e na Amazônia configurando a tese do crescimento não-econômico defendida por Pereira com muita propriedade causando o déficit social, econômico e ambiental regional e local e os superávits dos capitais internacionais e as elites nacionais.

Como podemos observar a dificuldade de se desenvolver pesquisas que vislumbrem o desenvolvimento sustentável na Amazônia, nos incita a grandes desafios, Mello 2000; THERY, 2005; PEREIRA; RUELLAN, 1991; TUNDISI, 2001; WEIGEL, 2001; ambos os autores creditam que o investimento na educação na C&T como a melhor alternativa para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Mello (2000) apresenta como sendo dois os maiores desafios da pesquisa científica na Amazônia: a superação do déficit educacional e o desenvolvimento científico e tecnológico. Nestas duas esferas interdependentes vislumbramos o caminho de bem viver dos amazônidas com a possibilidade de desenvolvimento auto-sustentável agregando valor aos recursos naturais disponíveis, com o uso adequado de tecnologia associada à necessária preservação ambiental.

De forma a compreendermos melhor a importância dos desafios propostos por Mello supramencionados sobre a superação do déficit educacional e tecnológico vamos analisar alguns números das instituições educacionais e de pesquisa do Brasil a seguir.

O DEFICIT EDUCACIONAL COMO ENTRAVE AO DESNVOLVIMENTO SUSTENTAVEL.

No cadastramento de Institutos de Ensino Superior-IES do Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa - INEP (2005), apresentam informações bastante significativas no que diz respeito ao número de instituições de nível superior e as grandes discrepâncias no acesso e ou no ingresso de alunos concluintes do ensino médio na modalidade de ensino superior pode afetar diretamente a qualidade de vida e as oportunidades que o processo educacional pode gerar em uma região, observamos que no Centro-Sul, especificamente no Estado de São Paulo:

"Que observamos ser a única... unidade da federação com o maior número de instituições de educação superior registradas no Cadastro do Inep (568), seguido de Minas Gerais (329), Paraná (183), Rio de Janeiro (134), e Bahia (120). Entre os estados com o menor número de instituições registradas estão: Acre (9), Amapá (11), Sergipe (12), Roraima (13) e Amazonas e Rio Grande do Norte (20). É importante observar que, via de regra, o número de instituições das unidades da federação tende a guardar relação direta com a população. Assim, por exemplo, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, os estados mais populosos do Brasil, são também os estados com o maior número de instituições de educação superior. Já os estados do Acre, Amapá e Roraima, os de menor população, são também os que têm o menor número de instituições. O estado do Paraná, no entanto, é exceção: com população inferior à do Rio Grande do Sul e com aproximadamente 5 milhões de habitantes a menos do que o Rio de Janeiro, o Paraná tem um número expressivamente maior de IES". (INEP, 2005).

O Cadastro Nacional de Docentes de 2005/1 registra um total de 230.784 docentes atuantes na educação superior brasileira. Desses 48,0% atuam na região Sudeste, 21,1% na região Sul, 16,8% na região Nordeste, 8,8% na região Centro-Oeste e apenas 5,2% na região Norte. Podemos observar que o percentual cumulativo entre as regiões Sul e Sudeste de 69,1% dos docentes atuantes no nível superior. Salvo as proporcionalidades históricas e econômicas podemos constatar os enormes abismos e ou desafios da qualificação técnica dos profissionais que trabalham e vivem na região.

Segundo o INEP (2005), dos 230.784 docentes ativos da educação superior em 2005/1, 52.376 são doutores, pós-doutores ou livre-docentes, representando 22,7% do total. Os mestres constituem o maior grupo: 80.787 docentes, um índice de 35,0%. O número de especialistas é de 67.822, representando 29,4%. Apenas graduados atuando como docentes na educação superior são 27.334, um índice de 11,8% em relação ao total. Há um pequeno grupo de docentes sem graduação (que poderíamos chamar de docentes por notória especialização ou notório saber) e que são 2.465, representando 1,1%. Somados os mestres e doutores (incluindo pós-doutores e livre-docentes), portanto, representam 57,7% do total de docentes.

Mais importante ainda observarmos é a distribuição das titulações por região, conforme verificamos na representação dos doutores, nas regiões Norte e Centro-Oeste são as que mais se distanciam da média nacional, com apenas 12,7% e 16,2% de doutores, respectivamente, para uma média nacional de 22,7%. As regiões Nordeste e Sul se aproximam bastante da média nacional e a região Sudeste é a única que supera a média nacional, com 26,4% de doutores em seu quadro. Com relação aos mestres, chama atenção o fato de que a média nacional (35%) só é superada pela região Sul (39,4%). As regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste estão muito próximas da média. A região Norte está 3,3% abaixo da média nacional na representação deste grupo de professores. Entre os especialistas, observa-se que a média nacional (29,4%) é superada pelas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nas regiões Sul e Sudeste, o percentual de especialistas, embora abaixo da média, aproxima-se bastante dela. No geral, observa-se que na educação superior o percentual de especialistas tende a ser superado pelo de mestres, embora este não seja o caso das regiões Norte e Centro-Oeste. Os extremos estão representados pela região Norte, que tem 41,4% de Especialistas em seu quadro e pela região Sudeste, que tem apenas 26,0% INEP (2005).

Diante do exposto, fica patente que a Amazônia tem grandes desafios no âmbito educacional: devendo o Governo Federal, constitucionalmente como o responsável pela educação superior em criar políticas de incentivo ao ingresso dos alunos; aumento de investimentos da infra-estrutura das Universidades; na abertura de um maior número de cursos de excelência com titulações de mestrados e doutorados nas diversas áreas de conhecimento; disponibilidade de maior número de bolsas de iniciação científica; todas essas questões associadas a produção de um projeto maior, inter-institucional visando a incorporação da população local agregando valor aos recursos naturais respeitando as peculiaridades de manejo do meio ambiente.

Lembremos do denominado "milagre japonês", de território minúsculo; recursos naturais escassos; densidade demográfica desproporcional o deixou fora do contexto internacional. A devida atenção no setor tecnológico e educacional, hoje, é exportadora de tecnologia de ponta e, gozando de uma privilegiada condição socioeconômica. A Amazônia por sua vez, dispõe da maior biodiversidade do planeta; da maior reserva de água doce do planeta, oferece a maior bacia hidrográfica da Terra, um dos maiores celeiros globais de alimentos ictiológicos e o maior potencial hidrelétrico do Brasil. Não há milagre relacionado a isso, mas uma política séria, engajada, integrada, diz MELLO (2000)

Os desafios da produção científica da Amazônia são bem diferentes do que a situação exposta anteriormente, segundo o TUNDISI (2001), os problemas que, do ponto de vista científico e tecnológico podem catalisar ações de extraordinário alcance para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, com reflexos em todo o país são inúmeros dentre alguns deles veremos a seguir:

·Inicialmente, há que se referir ao papel da Amazônia nos ciclos hidrológico e de energia do planeta e do clima da Terra. Reside aqui uma vasta área de atuação quem pode ser centrada no Projeto de Experimentos em larga Escala da Biosfera e, consolidada em uma nova iniciativa institucional que possa abranger as relações clima-hidrologia-biologia em grandes ciclos anuais, interanuais e de longa duração;

·Os estudos sobre a biodiversidade terrestre e aquática são outra prioridade fundamental para a região, podendo promover uma vasta irradiação na área da biotecnologia e no desenho e concepções de tecnologias sustentáveis, vis a vis o conhecimento já adquirido (ainda pouco utilizado) das populações humanas autóctones. A exploração racional da biota terrestre e aquática da Amazônia deve mobilizar a comunidade científica, tecnológica e empresarial;

·Utilização herbácea e arbustiva da várzea, como alimento para herbívoros em área pecuária, é mais um exemplo da exploração racional e sustentável, a pesca em sistemas de manejo contribuindo na preservação e recuperação da fauna aquática de lagos e de áreas de preservação;

·A mineração organizada, por seu caráter pontual e desmembramentos sócio-econômicos, é certamente, por seu turno um dos instrumentos mais eficazes para a ocupação e aproveitamento racional da região;

·A cultura relacionada à exploração racional da biodiversidade terrestre e aquática deve ser sem duvida, outro objeto de amplos e variados estudos antropológicos, sociológicos, sociolbjeto de amplos e variados estudos antroplcazes para a ocupaçnga duraç possa abranger as relaçuicos;

·A Amazônia é um amplo continuum de condições diferenciadas ao longo de gradientes espaciais de 2.000 a 3.000 km de extensão, os estudos devem localizar-se em regiões representativas dos subsistemas;

·Um amplo programa de formação e fixação do pessoal qualificado.

As propostas sugeridas acima pelo Documento da Comissão Tundisi, nos mostra o quanto estamos longe de alcançar o almejado e o alto grau de dificuldades em sua execução em todos os aspectos pela falta de investimentos na pesquisas principalmente as que são pautadas no modelo de D.S, na ausência de divulgação da produção científica, a insipiente cooperação técnica entre as instituições de pesquisa e educacionais e ainda, mesmo dentro dessas instituições a cooperação entre os departamentos muitas vezes ocorrem de forma insatisfatória. Esses elementos quando multiplicados aos aspectos burocráticos tornam inviáveis ou impraticáveis o avanço tecnológico e a autonomia regional. reginçar o almejado e oel

Como sugestão para resolver um dos problemas no que tange a cooperação técnica bem como a divulgação da produção científica que a Comissão de Avaliação das Unidades de Pesquisa do MCT entende, em resumo, que as seguintes ações são fundamentais para a integração do desenvolvimento sustentável da Amazônia e ao desenvolvimento nacional:

a.Consolidação e reforço dos programas dos institutos INPA, Goeldi e Mamirauá, e mobilização da comunidade científica nacional e internacional, para aprofundar os estudos em andamento nessas outras instituições da área, e diversificar a aprofundar a formação de recursos humanos para a região. Aqui podemos observar que várias instituições como UNIFAP e IEPA, por exemplo, assim como muitas outras muitas outras instituições estão fora deste processo (grifo meu);

b.Reformulação das estratégias de participação da comunidade científica internacional no desenvolvimento de projetos de interesse do /Brasil e das instituições, de forma permanentemente compartilhada;

c.Consolidação das estratégias de avanço tecnológico e da transferência de conhecimento para a sociedade, com a participação ativa desta;

d.Integração da comunidade científica nacional;

e.Disseminação de conhecimentos sobre a Amazônia em larga escala no cenário nacional e internacional

f.Formação de recursos humanos e estímulo a empreendedores, através de um vasto e amplo processo de educação, diferenciado para a Amazônia, com a mobilização das Universidades de todo o País em diversas áreas do conhecimento, ampliando o número de vagas, ampliando a oferta do curso de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado.

A consolidação e o reforço dos programas e institutos de pesquisa mobilizando a comunidade científica internacional, a reformulação das estratégias de participação da comunidade científica no sentido de convergir trabalhos de interesse nacional e ou regional salvo a sua escala, a transferência, disseminação do conhecimento científico produzido compartilhando com a sociedade incorporando-a no processo e fundamentalmente com a ampliação e o estímulo ao meio educacional e tecnológico como sendo elementos de prioridade das políticas públicas do governo brasileiro.

Ainda sobre a necessidade do exercício pleno de políticas para o D.S. um dos fatores de fundamental importância está na incorporação do aproveitamento do conhecimento empírico das populações tradicionais como as nações indígenas, deixarmos de lado a vaidade e a percepção estreita de produção científica verticalizada e sem sombra de dúvidas inserirem-nas no processo decisório dessas políticas. Gostaria de abrir um parêntese para exemplificar um trabalho de pesquisa desenvolvido por ação POSEY & ANDERSON sobre os povos Kaypós na aldeia de Gotire no sul do Pará que tem demonstrado uma grande interatividade e respeito aos aspectos ecológicos e de sobrevivência das florestas tropicais sul do Pará.

A CONTRIBIÇÃO DOS POVOS KAYAPÓS NA FORMAÇÃO DO CERRADO NA ALDEIA GOTIRE NO SUL DO PARÁ.

Neste trabalho em questão teve como objetivo verificar a grande ocorrência de "ilhas" que são denominadas pelos indígenas de "apêtê", esse trabalho foi bastante significativo dada à sutileza no manejo do cerrado de tal maneira que a olhares menos avisados quase não se percebe a interferência e ou grandes impactos no meio em face da imitação que os mesmos fazem da natureza respeitando a biodiversidade e os aspectos micro climáticos das variedades de plantas utilizadas para as mais diversas finalidades desde a alimentação, como para a produção de remédios, atração de caça e assim sucessivamente, como afirma POSEY & ANDERSON (1991).

"...O modo como alteram a estrutura das roças ao longo do tempo parece seguir um modelo que se baseia na própria sucessão natural de tipos de vegetação. Assim no princípio, cultivam espécies de baixo porte (puru nu); a seguir, plantam bananeiras e uma grande diversidade de plantas frutíferas (puru tum); finalmente, introduzem espécies florestais de grande porte (ibê) como a castanha-do-Pará (Terminalia catappa L)..."

Essa técnica de manejo florestal tradicional utiliza clareiras naturais e ou artificiais entre áreas florestais mais densas e o cerrado, dando forma às "ilhas" que são intensamente manejadas em diversos tipos de cerrados[v] que variam desde áreas com o predomino de gramíneas, ciperáceas e arbustos ("campo limpo", kapôt kein) até florestas mais ou menos fechadas de estatura baixa a média ("cerradâo" ou kapôt kumernx) e ainda formas intermediárias que incluem campos com uma cobertura irregular de arbustos e árvores baixas ("campo sujo" e "campo cerrado", ou kapôt punu).

Em linhas gerais as características de todas essas áreas que nem sempre são tão fáceis de identificar apresentam ramificações retorcidas e trançadas, a casca é grossa[vi] e profundamente estriada e o alto índice de reprodução, essas propriedades típicas dessa fitofisionomia podem sofrer pequenas variações morfológicas que são proporcionadas pela variação de nutrientes do solo, mas em grande parte, pode sofre maior influência da freqüência e intensidade das queimadas.

No trabalho de POSEY & ANDERSON (1991) eles concluem que a importância da tribo Kayapós no sul do Pará tanto em áreas de cerrado como de mata fechada assegura a manutenção da comunidade indígena com o objetivo de atender todas as necessidades por várias gerações de forma integrada ao meio ambiente imitando o que a natureza "faz" utilizando os recursos vegetais e animais de forma sistemática e respeitosa. Demonstra que os muitos ecossistemas tropicais até agora considerados "naturais" podem ter sido, de fato, profundamente moldados por populações indígenas.

É importante divulgarmos esses exemplos para mostramos que não estamos nos propondo apenas em teorizar ou somente provocar especulações intelectuais ou ainda românticas sobre o complexo relacionamento entre a sociedade e a natureza,ou especificamente falando, sobre aproposta de aplicarmospolíticas públicas viáveis, respaldadas sob a égide do D.S.para a regiãoAmazônica, descartar a possibilidade de consolidar a produção científica a partir e para os que diretamente vivem nela é sem sombra de dúvida reduzir as chances de implementar projetos, programas ou ações governamentais ou privadas de sucesso.

Dito isto, podemos dar continuidade no trabalho proposto e dizermos que na atual conjunta econômica do país, a Amazônia mesmo com os percalços que lhe são peculiares desponta como um dos mais promissores pólos produtivos nacionais e, num futuro próximo, pelas potencialidades presentes em seu território, poderá atrair parte percentualmente considerável dos investimentos estrangeiros ao Brasil. Com sua economia em crescimento, talvez como nunca na história, projeta-se a região como o principal centro das atenções mundiais. A importância estratégica da Amazônia para o Brasil e para o mundo, sob todos os aspectos impõem desafios no horizonte do novo século que não podem ser minimizados ou adiados pelos principais atores políticos e institucionais em cena, sob pena do processo de transformação em curso resultar em mais um ciclo de exploração econômica concentradora de riquezas e socialmente excludente. A necessidade de cadeias produtivas de grande dinamismo (como os grandes projetos ICOMI, JARI, BRUMASA), em latitude e longitude amazônica, requer bases de conhecimento (formação e pesquisa) cada vez mais avançadas, a exemplo das Engenharias Naval e Elétrico, de Minas e Materiais, da Geologia, da Agronomia, da Biologia Ambiental e da Engenharia de Pesca, da Biotecnologia, da Genética, da Química dos Produtos Naturais, da Ciência Animal e das Ciências Ambientais de maneira geral só para citar alguns conforme MELLO (2000), aborda de forma categórica.

Para concluirmos nossas argumentações sobre o tema abordado até aqui, sem a pretensão de considerar finalizada a discussão que precisamos canalizar esforços para implementar uma política nacional integrada, respeitando as peculiaridades regionais, sem cópia de modelos descontextualizados, com a incorporação da técnica em detrimento dos aspectos humanos concatenados ao bem relacionar-se com o meio e garantir a equidade socioeconômica bem como a dignidade e os princípios democráticos das gerações vindouras e o caminho mais curto, e seguro, para se alcançar os desafios da pesquisa científica na Amazônia, consiste num esforço conjunto e planejado de investimentos maiores na área educacional e tecnológica, essas duas molas mestras impulsionaram e ou projetarão a Amazônia em uma região rica e equitativa aos que dela dependerem, sem o tripé: educação, ciência e tecnologia, dificilmente causaremos os impactos positivos necessários as mudanças no padrão de vida que permeiam a atualidade, RUELLAN (1991) afirma com muita propriedade que na Amazônia é tempo da pesquisa e da experimentação, é tempo da transferência de conhecimento é tempo de mudar(grifo meu).

Referências Bibliograficas

 

ANDERSON, Anthony B..POSEY, Darrel A..Reflorestamento Indígena. Revista Ciência Hoje. Volume especial Amazônia, Dez/1991.

ARENS, K..As Plantas Lenhosas dos Campos Cerrados como Flora Adaptada às Deficiências Minerais do Solo. In SIMPÓSIO SOBRE CERRADO. São Paulo: Edusp, 1971. p.249-265.

BECKER, Bertha K..Amazônia. São Paulo: Atica, 1997. 112p.

________, Bertha K..Geopolítica da Amazônia. Revista Estudos Avançados. 19 (53), 2005.

</http//www.iea.usp/iea/revista/coletâneas/Amazônia/>

________, Bertha K..Revisão das Políticas de Ocupaçãoda Amazônia: È Possível Identificar Modelos para Projetar Cenários? Estudos Avançados.

<http://www.sfrc.ufl.edu/Class/FOR6934Zarin/Becker%202001-Possivel%20projetar%20Cenarios.pdf>

COSTA, Francisco de A. Grande capital e agricultura na Amazônia: A experiência Ford no Tapajós. Belém: Editora Universitária da UFPA,

1993. 180p.

GASPAR, Antônio. Falta de Cientistas afeta pesquisa na Amazônia. DiárioNet: 26/09. 2008

<http://invertia.terra.com.br/sustentabilidade/interna/0,,OI3206992-EI10432,00.html>

INPE. Cadastro de Nacional de Docentes no Nível Superior. 2005

LOPES, Suzana. O Desafio da Ciência na Amazônia:O Avanço e a Necessidade de Formação de Doutores.Portal da UFPA.

MELLO, Alex Fiúza. Amazônia: Um Desafio Científico, Tecnológico...e Político.2000.

<http://www.sober.org.br/palestra/Palestra_-_reitor_alex_3_14.doc>

PEREIRA, José Matias. O Processo de Ocupação e de Desenvolvimento da Amazônia: A Implementação de Políticas públicas e seus Efeitos sobre o meio Ambiente.Brasília: Revista de Informação Legislativa, 1997.

PORTO, Jadson Luís Rebelo. As Estratégias Recentes de Desenvolvimento no Amapá: Das Instalações da ICOMI à Implantação da Área de Livre Comércio. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1998. (Dissertação de Mestrado)

REYDON, Bastiaan Philip. MUNIZ, Maria José Dantas. Colonização na Amazônia: Uma Alternativa para seu Desenvolvimento Sustentável? Unicamp, 1982.

<http://www.eco.unicamp.br/nea/mterras/amazonia.pdf>

SOUZA, Kelly. Estrangeiros Dominam cerca de 70% das Informações sobre a Região Amazônica.1997.

<http://www.vozdoacre.com/index.php?option=com_content&task=view&id=97&Itemid=27>

THERY, Hervé. Situação da Amazônia no Brasil. São Paulo: Edusp, 2005.

TUNDISI, Documento Comissão. Ciência e Tecnologia para a Amazônia: Avaliação da Capacidade Instalada de Pesquisa. Parcerias Estratégicas número 12. 2001.

VAL, Adalberto Luis. Um Novo Momento para a Pesquisa e Pós-Graduação na Amazônia.

< http://www2.capes.gov.br/capes/portal/conteudo/Artigo_dezembro_05.pdf>

WEIGEL, Peter. O Papel da Ciência no Futuro da Amazõnia: Uma Questão de Estratégia.Parcerias Estratégicas Nº 12, 2001.

WEINSTEIN, Barbara.A Borracha na Amazonia; Expansão e Decadência(1850-1920).São Paulo: Hucitec, 1993.




Autor: alex oliveira


Artigos Relacionados


Desmatamento Da Amazônia

Aplicações Do Planejamento Estratégico De Marketing

Educação Física E Qualidade De Vida

O Discurso / Mídia / Governo

PolÍticas Governamentais, MigraÇÃo E ExpansÃo Urbana Na AmazÔnia: A DegradaÇÃo Do IgarapÉ AÇaizal

O Ciclo Do Nitrogênio E A Camada De Ozônio

Responsabilidade E Desenvolvimento Sustentável