Os Reflexos da Crise Econômica e da Seca ao Agropecuarista



O ano de 2009 mal começa e já nos deparamos com duas variáveis fortemente ligadas ao agronegócio: crise mundial e a seca.

A crise econômica mundial, oriunda da terra do Tio Sam, contaminou o mundo com o recesso da economia, trazendo consigo consequências desastrosas, tais como o desaquecimento do mercado, e a redução do crédito ao agronegócio, na berlinda o agropecuarista, o elo mais vulnerável.

Não obstante a escassez do dinheiro fomos “contemplados” novamente com a seca, algo sem solução para os dias de hoje, mas que o agricultor deve infelizmente passar ano após ano. Esforços do governo estadual em amenizar o problema surgiram, ótima iniciativa, aliás, promessa de campanha cumprida pela Excelentíssima Governadora Yeda Crusius, mas o programa não prevê que sem a chuva, não há como irrigar.

Analisando o mercado nacional, qual setor da cadeia produtiva sofre mais com as intempéries, tanto econômicas quanto climáticas, lembrando que acima citei sobre o elo vulnerável? Realmente, o agronegócio, especificamente os agropecuaristas (agricultores e pecuaristas) sentem todas as adversidades na pele, principalmente no bolso.

Os produtores agrícolas são os telespectadores dos reflexos da crise e da seca. Além da ausência da água no solo, não podendo realizar o plantio da determinada cultura, estes bravos produtores também sofrem pela inconstância do mercado; são tomadores de preços, ora plantam com valor de mercado alto, ora colhem com o preço que mal cobre os custos.

E como sobreviver? A visão empreendedora que alguns conseguem tomar é digna de super-herói de quadrinhos. Bravos são esses homens que conseguem sobreviver a tantas enxurradas e ainda, fornecer a base da alimentação mundial.

Bravos são os agropecuaristas.


Autor: Junior Miranda Scheuer


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