Ser mãe é o melhor presente de Deus!



Feliz dia das Mães!

É sabido que toda aprendizagem começa em casa, em meio á família e de maneira formal, mas extraordinariamente marcante, para todo o processo de aquisição de conhecimento que seguirá ao longo da vida. Observo que é uma matriz modeladora, uma base indispensável, que apesar de ser causal e empírica, prepara a criança, organiza seu mundo interno, inicia-se a sua socialização e inserção na cultura na qual nasceu. É por isso que quero dedicar este artigo a todas as mães.

Podemos analisar que na prática pedagógica é possível notar que educar é a tarefa mais fascinante e, ao mesmo tempo, a que mais revela nossa impotência. De acordo com Cury(2007), educar é viajar no mundo do outro, sem nunca penetrar nele. É usar o que pensamos para nos transformar no que somos. Palavras que nos fazem refletir sobre esse ser tão inexplicável e ao mesmo tempo tão deslumbrante que é ser mãe, mergulhar em um mundo de aprendizagem constante. Ouço cotidianamente queixas de algumas mães que me procuram por seus filhos apresentarem dificuldades escolares, algumas dizem que não sabem o que fazer, relatam que matriculam seus filhos em diversas atividade, cursos, oferecem presentes quando o rendimento melhora o que por sinal é um estímulo positivo, mas esquecem de trabalhar o principal que é afetividade, é preciso ter atenção e reflexão periodicamente.

No mundo atual, a velocidade das informações são imediatistas, o contato pessoal foi deixado de lado e foi substituído pela comunicação virtual. Vale recordar, que há dez anos atrás, os recados eram deixados na porta da geladeira, hoje foram substituídos por torpedos e e-mails,tudo bem desde que sejam utilizados de maneira afetiva, são poucas as famílias que aderem a esse hábito na atual contemporaniedade. Há um ditado popular que diz: Ser mãe é padecer no paraíso, mas será que é mesmo? Mas o sofrimento faz parte de qualquer processo de aprendizagem, desde o momento que você se dispõe a aprender e não consegue, porque algo o impedi isso já é um sofrimento. Há crianças que não gostam de errar, assim como muitos jovens, adultos e idosos, mas precisamos analisar que o erro fazer parte desse processo, geralmente as mães querem proteger os filhos dos sofrimentos, mas digo por experiência própria, são com erros que amadurecemos, o que erramos passa anos transformar. Em muitos casos, analisando psicopedagogicamente as queixas que as mães costumam fazer, os sintomas que as crianças apresentam são reflexos dos pais, e na maioria dos casos não aceitam os defeitos que possuem, ou seja, o (a) filho(a) passa a carregar um fardo que não lhe pertence. Isso não é padecer no paraíso?

Veja como Mello(2008) nos faz refletir: Faça algo que neutralize o poder que o defeito tem sobre você. Aos poucos, perceberá que está cedendo espaço, perdendo a força, e então você assumirá o controle. Deste defeito sob controle é bem provável que nasça uma virtude. Defeitos podem ser sementes de virtudes, se bem cuidados. Hoje agradeço a minha mãe por ter trabalhado os meus defeitos e a cada dia fazer com que eu seja uma pessoa melhor. Realmente Ser mãe é dar à luz um dia, e a vida todos os dias, sábia frase de Madre Cavalcanti, não era mãe mas viveu para servir as mães desamparadas. A beleza de um jardim depende da qualidade do solo, jamais esconda dos seus filhos seus problemas, seus medos, ninguém é perfeito, mas juntos partilhamos, crescemos e buscamos a perfeição, ou a cada dia ser uma pessoa melhor. Estercos são realidades precárias, mas são eles que potencializam as plantações. O precário que não vemos é que impulsiona o crescimento da rosa que admiramos. O que é precário para você, educar, talvez torne-se possibilidade, Ser mãe é ser visionária, transforme o seu limite em possibilidade.

Agradeço aminha mãe por cultivar em meu ser raízes emocionais, meu prazer não está na transitoriedade dos bens materiais nem na receptividade social, mas nas coisas que o dinheiro não compra, como o amor e amizade. Obrigada por hoje eu ser quem eu sou e poder ajudar as mães que necessitam do meu simples conhecimento e admitir que sempre tenho algo a aprender. Parabéns Mamães!

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Autor: Barbara Nice


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