As enchentes do Piauí



Saí de casa na manhã de 04.05.2009, uma segunda feira, para ver os alagados do projeto mandacarú, Teresin-Pi, e... entre um sofrimanto e outro me deparei com um senhor de aproximadamente 45 anos, forte, moreno, seus olhos vermelhos, fitavam o infinito, uma lágrima rolava-lhe o rosto, como a correnteza que aquele aguaceiro fazia levando móveis, cachorros, gatos daquela gente que corria atrás do prejuízo... Sei que nunca mais vou ver aquele homem, mas ao chegar em casa agradecí a Deus a minha casa de 3 quartos enchutinha, num lugar bom, que eu sei, não a valorizava tanto, sempre sonhei com uma maior, com piscina etc.. hoje eu sei ela é meu palácio... e agora? Fico o tempo inteiro pensando, o que estaria passando no filme que aquele homem via no nada, Procurava um culpado? Procurava algum bem que perdera? Teria ele perdido alguém? Um bichinho de estimação? Ou quem sabe perdera ele a força de lutar pra ser igual, mas... Igual a quem? Igual a que? SOMOS TODOS OBRAS INACABADAS, SOFREMOS QUANDO PERDEMOS MÓVEIS, IMÓVEIS, DISPUTAS, mas esquecemos que o mais importante é não perdemos a mão de DEUS, e eu desejei ser extremamente rica, para distribuir cestas básicas, colchões etc. E perguntei a Deus porque me fizeste sem condições de ajudar meu próximo,... E, veio-me a mente, recolher-me e rezar um pai nosso pra pedir forças pra aquela gente não perder a mão divina.
Autor: luzia faustino pereira nonato


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