DESPENHADEIRO



DESPENHADEIRO

 

 

Depois de tanto resvalar na rocha,

A pedra cai no mar.

E eu estava lá.

Ela caiu e submergiu na turva profundeza,

E deixou a certeza de um eco em meu coração humano.

 

Depois que pára a água,

Me vem aquela mágoa, em onda,

Por não ter visto seu formato.

Não vi porque estava num mundo abstrato,

Consumido, como todo rei, por um eterno engano.

 

Do alto daquela rocha,

Eu vejo um triste mar.

E quero agora me atirar,

Num vôo rumo ao céu a pino.

Porque nunca sonhar, se sou só um menino?


Autor: Emivaldo Aires da Silva


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