SÊCA



        “SÊCA”

 

Seca o riacho no chão

o verde acaba, o gado morre

sinal que chegou o verão.

O caboclo aflito corre

a procura d’onde chove

chega a sêca no sertão

 

O caboclo vai pra cidade

aventurar nova vida

mas do seu sertão tem saudade

desde a hora da partida

 

No sertão já não há vida

o deus sol implacável castiga

o caboclo que cansou de rezar

implorando a deus para ele acabar

com a seca no sertão

que a seu povo mata, sem dó

           Nem compaixão.


Autor: CLEANTONI LUIS DO AMARAL FERREIRA


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