CONDUTORES CEGOS
estampada na parede,
e uma vontade louca, de saciar a minha sede.
Então eu bebo, mim embriago, improviso.
E a minha bouca ainda continua seca,
e o meu vazio, ainda continua vivo.
O meu pedido de socorro, ecoa, nos quatro cantos da sala,
e nada consigo ver,
exceto a minha vala,
sorrindo para o meu túmulo,
de namoro com o meu caixão.
E para a minha supresa!
o teu a mais tempo, jaz ali,
na mesma rua, daquele quateirão.
Que dirão, então:
Condutores cegos,
arrastam multidões,
prometendo-lhes, uma luz no fim do túnel,
e são os primeiros a se perderem na escuridão.
autoria: Miro Murray
Autor: MIRO MURRAY
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