Dos Sentimentos Meu E Dos Outros



Qual seria a palavra ideal para decifrar o sentimento das pessoas nos momentos de aflição ou angustia! Ah se tivéssemos realmente o dom da sabedoria infinita. É infinita porque não vivemos a eternidade e aqueles que se dizem sábios o suficientes são apenas meros ignorantes em dizer, a história e sei de cor!

Mas o ódio das pessoas é maior que o sentimento da infância, distinguir a raiva da cólera, da ira é tarefa difícil que cada um pode sentir a algum momento. O importante é deixar o amor entrar e varrer nossa alma. Não podemos a todo o momento ser o objeto. A caça. Sejamos o manipulador e o caçador. O mundo nos coloca tantas imposições, mas em qual momento paramos pra pensar onde é o limite desse mundo pós-moderno. Sentimentos podem destruir nossas vidas, a fraqueza vem de nós mesmos e a força também. Mas até quando a sociedade nos coloca em situações que ela é a manipuladora e razão do corrompimento dos indivíduos? Ou será o homem seu próprio mal, e dentro de si que se destrói e constrói?

A dominação é então a sujeição ao mais forte, dominamos a criança através do medo? Ela se dociliza quando a submetemos aos mais terríveis medos que ela possa sentir ouvir e tocar. E onde esse medo pode se tornar força? Vencer os medos e encará-los é tarefa difícil para aquele que nunca tentou. Qual a reação de uma pessoa que tem um medo banal de barata? Agonizar até chegar à morte em uma sujeição surreal de perigo ou enfrentá-lo para escapar da vida? O ser humano é forte por si mesmo basta colocá-lo em risco para seus tormentos aflorarem transformando medo em coragem repentina. Uma mãe de um pequeno filhote de um cervo defende seu filho até as últimas chances mesmo sabendo que pode ser em vão, como os animais enfrentam o ilógico e um mero medo de uma barata pode levar um individuo a uma agonia eterna.

Nossas superações vão de instintos e fatores que levam em consideração o orgulho da vida. Viver é transformar a si mesmo em um mundo próprio onde os que rodeiam são figurantes do universo surreal de possibilidades que estamos sujeitos a algo.

As nossas virtudes são decorrente daquilo que somos dignos, de dizer ou fazer. Ser virtuoso e poder conquistar aquilo que pleiteamos pelo poder de conquista pelos méritos. O “jeitinho” cabe aos não capacitados, para conseguir o desejado, mostre seus méritos conquistados por aquilo que você sabe fazer. Um grande músico é talentoso pela forma que toca um instrumento e não por ter um rosto dos padrões de beleza de uma época. Conseguir ser um gênio na história é através de pesquisas, trabalhos e seus resultados. E não pelo fato de ser filho, parente com o sobrenome tal. Méritos e virtuosidade se da através de trabalho e não por indicação e outros fatores.

Em outros aspectos o perdão dos erros do passado em até que ponto é decorrente apenas de uma pessoa? Disse anteriormente que pode ser o próprio homem ou a sociedade que o leva a indução do erro. Amar sem perdão pode existir, deixo para aqueles que dizem que o amor deixa marcas e supera tudo. Mas qual seria seu limite?

E aquilo que os outros dizem a respeito de você? Amar realmente vale a pena quando nos sujeitamos as situações que o mundo conspira contra você? Como o verdadeiro sábio lidaria com tais pressupostos. A arte de viver é repleta de percalços que temos que passar por provações que até mesmo a família te impõe. Família e a população que nos acompanha desde muito cedo, querendo sempre o melhor para todos nós, correto? Em termos! não podemos ser aquilo que não queremos ser. Ser médico porque era o sonho do Pai e da Mãe. Em até que pontos podem aceitar dos sentimentos dos outros?

Viver em harmonia é algo complicado nesse contexto atual. Para que o instrumento não desafine temos que deixar ele sempre preparado para um grande espetáculo, mas se fica parado muito tempo suas cordas começam a dilatar e contrair dependendo da situação de calor ou frio. Viver é sujeitar a desafinação. Conhecer os outros é questão de tempo. Um moderno computador chega à residência de um grande homem que lidou a vida inteira com máquinas de escrever tradicional. O impacto de momento seria notável, iria achar a máquina maravilhosa, imponente, algo que facilitaria sua vida. Mas paremos e pensemos! Como alguém sem conhecimento em informática irá desvendar os mistérios do seu novo aparelho? Se essa pessoa fosse realmente um gênio em poucas horas ou dias saberia lidar com seu computador. Mas alguém como nós (quem sabe você que está lendo é um gênio e não sabe?) que passa a vida inteira para aprender a lidar com um computador, fará um juízo de valor tremendo. Isso é muito complicado, não sei mexer, desisto etc. e assim funciona com as pessoas que não as conhecemos por inteiro, para fazer algum julgamento. Pessoas assim têm, quem sabe, um conhecimento de vida pequeno e não entendem que os outros são diferentes de mim, de você do outro. Temos que aprender a respeitar as culturas. Não precisamos estar no meio acadêmico para saber essas regrinhas. Aqueles que se julgam religiosos deviam saber disso muito bem. O próprio Jesus Cristo pregou na sua caminhada a igualdade entre os povos. Mas como o ser humano é malévolo e ruim, seus ensinamentos são pregados como um álibi de ir para o paraíso. Esses queimarão em ácido e chamas, pois o maior pecado é desejar aquilo que o outro conseguiu e pelos seus méritos. Repudiar, maltratar, ignorar, levar em consideração a si próprio, e não respeitar o outro. Pense em ti em relação ao outro, e não o outro em relação a você! Algo que busco juntamente com o leitor, reflexões para amadurecimento cotidiano.

Autor: Lamark Serafim


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