LIBERDADE, QUE MIM ACORRENTA
Afinal, prá que serve a liberdade?
se a minha vaidade,
a cada dia mais mim invade,
inundando o meu ser.
Despertando em mim,
o meu bel prazer,
e tornando-me,
cada vez mais,
escravo do meu eu
liberdade!
que ñ mais compreendo,
que me acorrenta, mim corta por dentro e acaba comigo.
Liberdade!
que experimenta a minha intimidade,
atiça minha vaidade,
anda lado a lado comigo,
e nem se quer sei usá-la
Que mim tira e mim leva de volta a senzala,
mim amarra, arrebenta e tem mim como vilão.
Liberdade!
que a cada dia mais,
mim deixa pasmo,
preso, as minhas próprias vontades, desejos e desilusão.
Autor: MIRO MURRAY
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