Coisas.



 

 

 

              O guardador.

 

Sou um solitário guardador...

Dos pores-do-sol nos crepúsculos

Recolhedor das sensações do amor

Guardo até as memórias da dor

Do beija-flor e do elevador.

 

                                 

                           Guardo o cheiro da flor, do vento...

                           Da infância, de Minas, do relento...

                           Sinto a fruta da época, a época da luta,

                           Ouço o medo, a fobia, o desejo, a criança.

                           O homem e Helena a tecer a esperança.

 

Saboreio a chuva, o chá, o sonho, o tempo inútil.

A verdade. A injustiça? A traição? Eu a engulo.

Meu corpo vasculha infinitos pensamentos

Imagens eternas da vida, da lida, de amigos...

E fecho os olhos e mastigo os momentos.

 

 

                           Quando o trânsito, o medo, a angústia,

                           A violência, a falsidade me dominar.

                           Deito e abro a caixa de pandora e libero...

                           Minhas virgens nuas mea realidade.

                           Então, saberei que existo e sou feliz.

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Helena: De tróia que teceu esperando Ulisses.   De: Daniel Rosa.

 


Autor: Daniel Rosa


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