INDIVÍDUO, MEMÓRIA E HISTÓRIA



O homem é um ser social e precisa do outro para manifesto da sua sobrevivência. Isolado, o homem passa a ser um mero amontoado de carne sustentada por uma estrutura óssea, formado pelos membros, tronco e cabeça. Assim, as formas pelas quais essas relações de sociabilidade e interação ocorrem se somatizam e criam um campo de saber inconsciente que permite passear no tempo atemporal em busca de experiências construídas em sociedade.

Muito embora o dinamismo atribuído e creditado à memória, enquanto fonte de registros socioculturais e pessoais possibilite uma constante e elástica mutação de significados, esses aspectos só poderão ser considerados a partir da sociabilidade.

O homem ilha, se afasta da capacidade de integração pelo firme propósito de isolamento em si mesmo o que, antagonicamente, se confunde com a natureza humana que consagra desde o seu nascimento a capacidade sociável de viver e pensar no coletivo, permitindo a tese de que indivíduo, memória e história são protagonista e revelações, respectivamente, do inconsciente e das muitas consciências experenciadas ao longo da sua formação histórica.

Afastado da vida em sociedade o homem se sustenta com base em um conjunto de lembranças apenas e a memória já não se conecta de modo preciso, em meio a uma introspecção e um estado obsessivo alicerçado pela monoidéia.

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Autor: Marcio Monteiro


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