Um Branquelo e um Pretelo



BLACK OR WHITE

 

Pobre do riquinho de cara pálida, que acha que assusta.

Um pobre negrinho, que vive desde os sete à própria custa.

Pobre do riquinho que não sabe ainda a cor do sol.

E é a sorte do negrinho que sabe, e manja, de um campinho de futebol.

Pobre do riquinho que tem biscoito, presunto e leite todo dia.

Sorte desse negrinho, que lhe basta um pão pra alegria.

Não se sabe quem está certo, ou errado do lado de cá da cidade.

Mas se sabe que não há fórmula ou um modelo... pra tal da felicidade.

(Mimi Aires)


Autor: Emivaldo Aires da Silva


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