Óleo na Pista



ÓLEO NA PISTA

Orlando Augusto Nunes – [email protected]
Acadêmico em Tecnologia de Transporte – Cefet-GO

RESUMO:
ÓLEO:
O termo óleo refere-se a uma classe de substâncias, que caracterizada por convenção, deve apresentar-se no estado líquido e viscoso nas condições ambientes de temperatura e pressão ao nível do mar. Os óleos são hidrofóbicos (são imiscíveis com a água) e lipofílicos (miscível com outros óleos). Entre as origens dos óleos, temos a vegetal, animal e mineral.

Aplicações:
Os óleos de origem vegetal são muito utilizados na culinária, como no preparo de alimentos enquanto que os óleos de origem mineral, são os mais empregados na lubrificação (óleos lubrificantes) ou na manutenção de peças mecânicas, agindo como desengripantes como combustíveis e ainda podem ser modificados quimicamente como é o caso dos óleos sintéticos.
Os óleos de origem mineral podem ser utilizados também como anti-ferruginosos ou desengordurantes. Entre eles temos o óleo diesel, que é preferencialmente utilizado como combustível nos motores diesel mas que nada impede que sejam usados, como lenha, para movimentar turbinas ou esquentar caldeiras .

ÓLEO NA PISTA: PERIGO QUE SURGE DE REPENTE.

Piso escorregadio, e a qualquer momento você pode perder o controle do carro. O maior vilão dessa história é o óleo na pista. E onde tem muito caminhão e ônibus o risco aumenta bastante. Graxa da suspensão, óleo do câmbio ou do motor ou mesmo vazamento do tanque do combustível comprometem a aderência em alguns trechos de estrada. E com a pista molhada vira um sabão e é muito difícil saber se uma mancha no asfalto é óleo ou não.
Então o que pode ser feito?
Monitoração direta por Agentes de trânsito: Supervisiona e vistoria sistematicamente as principais vias da cidade, usando viaturas equipadas com radiocomunicadores e material de sinalização, além de proteger o usuário da via, está sendo realizado a prevenção corretiva da mesma, pois caso haja um óleo ou que seja outro empecilho, possa ser retirado sem transtornos a população.
Remoção de interferências e atendimento ao usuário por unidades de trânsito: remove veículos danificados, acidentados socorre vítimas ou chama os serviços paramédicos para socorrê-las, e remove também outras interferências no leito viário, como carga tombada, árvores etc.

Perigo Motorista: óleo na pista
Maioria das vezes em que carros, caminhões ou ônibus despejam óleo pelas pistas da cidade, o problema está na manutenção das frotas. Isso para as empresas de transporte coletivo é uma situação inexistente: o que se vê de ônibus queimando óleo, despejando CO2 na atmosfera e sujando as pistas não está no gibi. Detran deveria fazer mais blitzes. Ontem, na curva do Portal Turístico, fui premiado com um rastro de óleo. Resultado: fui à lona. Óleo na pista para motos é “caixão”. Seguidamente foram mais dois motoqueiros ao chão. Guarda Municipal que chegou na hora chamou o Bombeiro para cobrir o rastro e evitar acidentes mais sérios. Mas quem pode evitar acidentes desse porte são as próprias empresas de ônibus e caminhões fazendo periodicamente manutenção de seus veículos. Os motoqueiros e motociclistas agradecem.

Motociclistas em risco na Nova Dutra

Óleo na pista ao lado de pedágio da Nova Dutra.

A Nova Dutra começou a cobrar pedágio na rodovia e se esqueceu da segurança, pondo em risco o motociclista.Foram criadas praças exclusivas para as motos. Elas acumulam tanto óleo na pista que quase caí logo na primeira parada.Ao questionar o funcionário a respeito do óleo, o mesmo respondeu que iria continuar da mesma maneira pois o óleo vaza dos caminhões e, por isso, nada poderia ser feito.Enviei reclamação por e-mail para a Polícia Rodoviária Federal e a Nova Dutra, mas não fui respondido até o momento.

Conclusão:

A maioria das empresas de transporte publico urbano do Brasil não dão muita atenção para a problemática do derramamento de óleo em nossas ruas de todas as cidades, assim como a maioria dos veículos de cargas, como caminhões e etc...
A questão e grave, pois por dia muitos são os acidentes causados por tais incidentes, os Detrans de todo país tem que se preocupar com essa situação, porque se nada for feito mais acidentes vão ocorrer. E o pior, não há uma ação especifica pelos departamentos de trânsitos brasileiros para coibir tais veículos de transitarem, enquanto não houver uma resolução do Contran , especifica para essa situação não teremos grandes melhorias.
Por isso motoristas e motoqueiros, olhos abertos e olfato apurado para não cair em uma dessas armadilhas.

Referências Bibliográficas

http://tvautoesporte.globo.com/Tvautoesporte/0,23167,GUV0-4386-99557,00.html horas:12:52hs
http://www.fmcrj.com.br/noticias.php?not_id=285&PHPSESSID=ee9ce6251e95df2a9394688e4cfa0985
horas:13:13hs


Autor: Orlando Augusto Nunes


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