RESPONDENDO A MARCELO GLEISER



(ÚNICA RESPOSTA POSSÍVEL: RUIM COM ELA, PIOR SEM ELA)

No artigo intitulado "OVNIS SOBRE A TERRA", publicado na FOLHA DE SÃO PAULO de 30/01/2000, o Sr. Marcelo Gleiser discorre sobre Ufologia de um modo até certo ponto inédito para ele, uma vez que sempre escreve sobre Astronomia e temas afins, como faz a maioria dos astrônomos. E, para falar a verdade, o eminente cientista brasileiro não foi de todo insípido e descrente como os seus colegas, chegando mesmo a coroar de certo brilho a tão maltratada ciência dos discos voadores (a Ufologia).

Todavia e evidentemente, cremos que nenhum cientista poderia ir além de onde ele foi (exceto aqueles que trabalham secretamente para o "cover-up"), assim como boa parte dos ufólogos também não vão, mormente os adeptos da chamada "Ufologia Científica". Mas a que nos referimos? Vejamos.

A partir do 6oparágrafo, depois de entrar na casuística das abduções, Gleiser levanta duas questões intrigantes: "por que os cientistas não são seqüestrados (?)", e – vai mais fundo – perguntando: "por que os ETs nada mais fazem que repetir experiências sexuais e genéticas com os abduzidos(?)". As hipóteses que ousamos aventar como resposta são as seguintes.

Por que os ETs nada mais fazem que repetir experiências genéticas? – Em primeiro lugar, é preciso informar que a grande maioria dessas experiências são "cruéis", dolorosas e absolutamente contrárias à vontade dos abduzidos, num flagrante ato de violação dos direitos da vítima (não confundir abduzidos com "contatados", que são aqueles que querem aparecer dizendo ter "amizade" suficiente com os ETs para pedirem a eles para serem levados). Se as experiências são cruéis e dolorosas, permitem inferir uma resposta negativa, quando lembramos o alto grau de "evolução tecnológica" dos visitantes intergalácticos. Se assim for, a realidade então descortinaria uma visão macabra de nosso Planeta, na qual várias raças de ETs, sob comando de uma entidade maligna 'superior', agiriam livremente contra a raça terrestre, interessados apenas em auferir "lucros nutricionais", sugando as energias anímicas de cada alma humana. E o pior, é que muitos abduzidos relataram ter visto "oficiais" americanos dentro das naves, como que "mancomunados" com os ETs seqüestradores. Isto responde a 1apergunta: os cientistas não são raptados porque eles também estariam a serviço do governo manipulado, e aqueles que não estão apenas "tateiam no escuro de uma resposta muda e insuportável", como parece ser o caso do Sr. Gleiser.

Pior ainda: se os cientistas a serviço do governo e seus membros não estão tendo suas energias anímicas sugadas, isto significa que a tal "sucção" deve existir também na vida post mortem (portanto invisível para os vivos), o que torna a resposta muito mais dura e intolerável para seres tão "sentimentais" e chegados à autocomiseração quanto nós. Todavia uma coisa devemos considerar: o assunto é sério, complexo e delicado demais para ser tratado assim, tão resumida e rapidamente quanto está sendo aqui. Não há dúvida alguma de que, seja lá o que dissermos aqui, a resposta vai muito mais longe do que podemos supor.

Lamentamos ter que "atacar" com armamento tão pesado as ilusões de todos aqueles que crêem em ETs-bonzinhos e num bom momento vindouro para a nossa pobre e sofrida Gaia, assim como lamentamos não poder dar uma resposta mais agradável ao Sr. Marcelo Gleiser. E aos ufólogos que estão acreditando em ETs-bonzinhos, nada mais podemos fazer que deixar a velha advertência: "todo cuidado é pouco".

Cremos que o principal motivo das inúmeras experiências cruéis à bordo dos UFOs seria o interesse de sucção de energias anímicas das vítimas. Porém isso deixa incompleta a resposta a respeito da razão de os ETs repetirem tanto tais experiências. Eis aqui a razão, que se desdobra em duas:

(1) O problema é que tais abduções sempre provocam medo ou "pavor" na vítima, já que ninguém gosta de ser seqüestrado e muito menos de ter seu corpo violado por experiências "invasivas";

(2) É exatamente o medo o principal "combustível" do interesse dos abdutores, podendo se dizer que "quanto mais medo as vítimas da abdução tiverem, mais 'saborosas' ficarão elas para o paladar dos raptores": é correto então dizer que os ETs são espécies de "vampiros de almas", i.e, entidades espirituais disfarçadas de bons mocinhos ("durma-se com um barulho desses").

Cabe a pergunta: há salvação para a Humanidade? Por incrível que pareça, ainda há. Mas, do ponto de vista coletivo, é algo tão difícil quanto fazer passar um homem pelo buraco de uma agulha. Porque na verdade a única ocasião na História humana onde um ser legitimamente benigno e honesto desceu à Terra se deu há mais de 2000 anos, e até ele foi vítima dos tais vampiros anímicos. Todavia Ele deixou um caminho – a nosso ver o único – por onde o homem terrestre poderia trilhar para chegar a um bom futuro, embora tal caminho em nenhum momento garanta a segurança ou inviolabilidade total do caminhante. Estamos, com efeito, num planetóide inseguro, do qual uma corja de invasores safados se apoderou para levarem a cabo seus planos vampirescos, e devemos nos dar por felizes por ainda termos recebido um dia a fórmula salvadora de um Ser Benigno. O problema é que fomos nós mesmos quem "abrimos nossa vida" para a entrada desses invasores, e fomos também nós mesmos quem rejeitamos a fórmula salvadora do Ente Benigno. Por isso dissemos que a "salvação" tornou-se tão difícil quanto passar um homem pelo fundo de uma agulha. O que fazer então?...

O problema já começa no enunciado. É que os vampiros espirituais inventaram táticas eficientes de confundir a Humanidade, as quais chamamos "religiões". E enquanto confundirmos o chamado "caminho da salvação" com uma proposta religiosa, jamais entenderemos do que se trata. As religiões geralmente são tambémorquestradas sublinarmente por vampiros, porque para eles não importa o quão religiosos nos tornemos, desde que não trilhemos "O Caminho". Como eles também vampirizam almas após a morte, podemos ser super-religiosos em vida, desde que não adotemos a fórmula salvadora.

É preciso então dar um basta na superficialidade das religiões do mundo, o que significa trabalhar experiências de enfrentamento da realidade sem as tábuas de salvação ilusórias das falsas "experiências de conversão". Com efeito, precisamos urgentemente ENTENDER E PRATICAR a conversão genuína, independente de irmos a uma igreja ou rezarmos qualquer reza. Não há outra saída. E mesmo esta, é ainda na pressuposição de que tenhamos uma fé suficientemente forte para suportar uma salvação apenas de nossa alma, sabendo que nosso corpo (presumivelmente) ainda poderá sofrer 'abusos' e outros maus tratos: este foi o incalculável prejuízo que nossa rejeição inicial do Benigno causou à Humanidade.

De todos os livros e de todas as informações encontradas no meio da Terra, apenas uma fonte é 100% segura, mas mesmo assim carece de cuidados de interpretação, pois os vampiros também se utilizam dela para confundir os bem-intencionados. Refiro-me às Escrituras Sagradas. Tudo o mais merece uma pulga atrás da orelha.

Esta resposta insuportável foi primeiro mastigada e digerida por mim mesmo, num longo e doloroso processo de maturação, contra o qual lutei a vida toda, dadas as características agressivas e impiedosas da mesma. Não é, portanto, nada admirável que o leitor também sinta repulsa e até certo asco por ela, pois nós não fomos feitos para ouvir coisas desagradáveis. Com efeito, Deus nos criou para vivermos num paraíso, ao som de músicas melodiosas, de perfumes encantadores e de palavras amigas. Meu cadiologista, o Dr. Arlindo Simões, sempre me disse – quando o visitava sentindo qualquer problema no peito – que "o ser humano foi feito para viver sempre de férias", e foi sem dúvida a tal "Queda do Homem" que provocou toda esta situação de estresse e más notícias.

Como qualquer ser humano, eu também gostaria de dar uma resposta agradável ao Sr. Gleiser (e a todos os leitores), mas isto nem sempre é possível. Nós não fomos feitos para más notícias, mas também não fomos feitos para ouvir mentiras!... E eu não sou chegado a elas, como parece ser o caso das religiões populistas da modernidade, que preferem ser "piegas" ou agradáveis às massas do que fiéis à missão que Deus lhes deu – a saber: "alertar ao próximo sobre os perigos que o cercam e ensinar-lhe o único Caminho seguro".

Neste sentido é que posso confessar a principal intenção de escrever este Artigo. Fazer ecoar a única voz segura das que ecoam no mundo, embora seja também a voz mais abafada, mais silenciada e mais sabotada de todas as que existem no cosmos.

Finalmente, eu só poderia concluir 'esta má notícia' contrapondo a ela a Boa Nova do Novo Testamento, a qual foi, é e será sempre a mais maltratada de todas as notícias dadas a este Planeta. E como os seus maltratadores geralmente são aqueles mesmos que deveriam levá-la adiante com respeito e exatidão, o único conselho que resta acabará sendo radical como o próprio Cristo: leia o Novo Testamento com a atenção redobrada e típica das crianças mais inteligentes, sem se importar muito com o que os religiosos tentarão fazer para impor-lhe a visão deles. E não se esqueça de consultar sempre o seu próprio Autor, em atitude de oração. Eu também torço e oro para que você "escute" as respostas profundas e palpitantes que a Bíblia lhe dará, pedindo a Deus que você não deixe de operar em sua vida as mudanças que Jesus lhe sugerir.

Prof. João Valente de Miranda.


Autor: João Valente


Artigos Relacionados


PolÍtica ComunitÁria

Livre ArbÍtrio.

Pasma Imaginação

As Pontuais Mudanças Trazidas Pela Lei 11.689/08 = Júri

Analisando A Vida

O Drama Da Perdição

Da Sensação Do Místico