O PIB em detalhes



A produção de máquinas e equipamentos, as obras de infraestrutura, as exportações e as importações tiveram quedas dignas de uma depressão econômica. Já salários, compras do dia a dia e serviços básicos como saúde e educação perderam o ímpeto de meses atrás, mas voltaram a crescer.

O retrato da produção nacional no primeiro trimestre do ano, divulgado no dia 09 de junho pelo IBGE, mostra um alívio imediato dos efeitos da crise global para a maior parte da população brasileira – afinal, o setor de serviços é o que mais emprega, o gasto público se mantém em alta e o consumo das famílias move quase dois terços da economia.

No entanto, a expectativa de reviver momentos de crescimento mais robusto registrado nos últimos anos esbarra nos resultados dos investimentos públicos e, principalmente, privados, necessários para ampliar a capacidade de produção e que ainda estão distantes de alguma recuperação.

Tudo somado, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou queda de 0,8% no primeiro trimestre deste ano ante os três meses anteriores — ficando abaixo das estimativas de mercado que chegavam à perda de até 3%. Na comparação com o primeiro trimestre de 2008, o tombo foi de 1,8%, posicionando o PIB brasileiro no 13º lugar entre 41 países, segundo ranking da Austin Rating.

Pela regra de identificação mais universalmente adotada, o país entrou em recessão com dois trimestres consecutivos de queda do Produto Interno Bruto – a medida da renda nacional que compreende indústria, agropecuária, comércio e serviços, consumo privado, gasto público, investimentos, exportações e importações.

Felizmente a entrada da economia brasileira na chamada recessão técnica, não desatou reações depressivas. Já esperada, a retração suscitou otimismo quanto ao futuro imediato, visto haver-se situado bem abaixo das expectativas dominantes. O fenômeno recessivo foi declarado em virtude da redução de 0,8% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2008. Nos três últimos meses do ano passado, o PIB já havia recuado 3,6% frente ao trimestre anterior. Conforme a teoria econômica clássica, dois trimestres seguidos de desempenho negativo configuram quadro de recessão técnica.

Onde está a recessão?
Vistos mais de perto, os números mostram que a recessão, na sua definição mais vulgar, não chegou para todos, nem sequer para a maioria. Basta dizer que o setor de serviços, em que estão 60% do PIB, não caiu por dois trimestres consecutivos: teve expansão de 0,8% no primeiro trimestre, após a queda de 0,4% no final de 2008.

Nesse grupo estão atividades do cotidiano que vão desde a escola dos filhos até os aluguéis, da oferta de saúde ao seguro do carro. É um setor que só costuma ver retrações quando há disparada do desemprego ou queda forte dos salários, até agora inexistentes.

Pelo contrário: a massa salarial – que leva em conta o volume de emprego e os rendimentos – do primeiro trimestre ainda foi 5,2% maior que a de um ano antes. E o consumo das famílias, depois de encolher 1,8% na derrocada geral do final de 2008, subiu 0,7% na comparação com o trimestre anterior.
Todas as estimativas do mercado assinalavam que o declínio do PIB no primeiro trimestre de 2009 deveria oscilar entre 0,9% e 3,9%. Mas, com involução de apenas 0,8%, conseguiu ficar abaixo da previsão menos pessimista (0,9%). No terreno ainda abalado pelas trepidações nas relações financeiras mundiais, é temerário tomar o pulso do futuro. Mas a tendência de queda menos significativa da produção econômica, resultante da comparação entre o último trimestre de 2008 e o primeiro deste ano, por certo será pesada de forma positiva nas decisões sobre investimentos diretos.

A fórmula de calcular os resultados do PIB, no tocante à demanda, atribui percentuais a vetores específicos: consumo das famílias (60%), consumo do governo (20%), investimentos do poder público e de empresas privadas (18%), soma das exportações e das importações (2%). Contribuiu para impedir que a depressão econômica não fosse além de 0,8%, entre outros fatores, o aumento no consumo das famílias (0,7%) e do governo (0,6%) — empurrado pelas obras do PAC —, redução do IPI no preço dos veículos automotores, mais oferta de crédito (sobretudo do Banco do Brasil), redução na tabela do Imposto de Renda, reajuste dos vencimentos dos servidores públicos, elevação do salário mínimo acima da inflação.

O papel do governo
Assim que a crise mundial eclodiu, em setembro do ano passado, a equipe do presidente Lula anunciou uma série de medidas para estimular a economia como redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na venda de automóveis, criação de novas alíquotas para a cobrança do Imposto de Renda e atualização da tabela. Além disso, liberou parte dos depósitos compulsórios para irrigar a economia com crédito.

Com essas iniciativas, e mesmo em um cenário de aumento do desemprego, as pessoas se sentiram incentivadas a consumir. No primeiro trimestre, os gastos das famílias avançaram 0,7% na comparação com os três meses anteriores. De acordo com o IBGE,  o consumo das famílias vem desacelerando, mas ainda ficou positivo porque o crédito está sendo retomado e a massa salarial ainda é positiva.

Os dispêndios do governo com a administração pública também ajudaram. Devido em parte ao aumento dos servidores, os gastos públicos subiram 0,6%. Na comparação entre o primeiro trimestre de 2008 e 2009, os dispêndios das famílias foram ampliados em 1,3% e os da administração pública, 2,7%.

E o resto do ano?
O resultado do primeiro trimestre, avaliam os analistas, aumentou as chances do país encerrar o ano com um PIB positivo ou com uma retração pequena. Nas contas da Tendências Consultoria, o PIB pode encerrar o ano entre zero e menos 0,3%. Para chegar nesse resultado, as variações nos próximos trimestres seriam de 0,9%, 1,5% e 0,9% sempre considerando a série com ajuste e comparando o trimestre com o período imediatamente anterior. Estes resultados viriam, portanto, na sequência da queda de 0,8% do primeiro trimestre sobre o quarto de 2008.

A indústria acentuou a queda registrada no último trimestre de 2008. Na comparação com igual período do ano anterior, o tombo chegou a 9,3% no primeiro trimestre de 2009, depois de cair 2,1% no fim de 2008.
Os técnicos calculam que o PIB do segundo e do terceiro trimestres devem apresentar queda da ordem de 1% na comparação com iguais períodos de 2008. Mas, em comparação com os trimestres imediatamente anteriores, deve ocorrer expansão. A expectativa é de que no quarto trimestre será possível registrar um maior crescimento.

Segundo esses técnicos, o PIB de outubro a dezembro deverá ter crescimento de 4% a 5%, o que levaria o ano a fechar com uma taxa de expansão de zero a 0,5%. Para que a economia cresça o 1% previsto oficialmente pelo governo, o crescimento do último trimestre teria de ser da ordem de 7% .

O resultado surpreendente deu alento às perspectivas da economia em 2009 e está levando a uma correção para cima nas projeções do PIB deste ano. Agora, para que o crescimento seja zero em 2009, o PIB deve crescer 0,6% nos três últimos trimestres, ante igual período do ano anterior. Já uma expansão de 1,9% de abril a dezembro levaria o PIB a crescer 1% no ano, e a expansão de 3,2% levaria ao crescimento de 2%.

O Brasil em “recessão técnica”
O termo recessão técnica é utilizado por parte dos economistas para designar uma situação de redução do PIB durante dois trimestres consecutivos. Outros economistas, sobretudo dos EUA, consideram que um país entra em recessão quando seu PIB inicia um processo de redução contínua, ainda que continue registrando resultados positivos. Assim, se a economia do país cresceu 5% em um trimestre, 4% no trimestre seguinte, 3% no seguinte e assim por diante, a situação de crescimento econômico pode ser configurada como recessão.

Independentemente do critério utilizado, podemos afirmar que o Brasil está em recessão, ou pelo menos estava até o fim de março. Esta situação é bastante negativa. Quando o país está em recessão, aumenta o desemprego, o que tende a reduzir a renda das famílias e o nível de consumo da sociedade, iniciando um círculo vicioso: menos emprego, menos renda, menos consumo, queda do crescimento econômico, menos emprego...

Felizmente, a economia brasileira não entrou neste círculo vicioso, principalmente porque o consumo das famílias, após cair no último trimestre de 2008, voltou a crescer no primeiro trimestre deste ano.

A recuperação do consumo familiar, que responde por cerca de 60% do PIB, ajudou a reduzir a intensidade da recessão no primeiro trimestre e certamente deve ajudar o país a sair da recessão a partir do segundo semestre, com possibilidade, inclusive, de ocorrer crescimento da economia brasileira em 2009, que deve se situar entre 0% e 1%.

Preocupante nos números apresentados é a forte queda dos investimentos. A queda trimestral foi a maior ocorrida desde o início da série nessa base de comparação, em 1996. A queda é explicada pelos altos níveis de estoques industriais no final de 2008 e pela diminuição das vendas, que aumentou a capacidade ociosa das empresas. Com estoques e capacidade ociosa ampliada, nenhum empresário pensa em investir.

Com a queda dos estoques e recuperação das vendas, apontadas pelos dados mais recentes, é possível que as indústrias voltem a investir na ampliação da capacidade instalada. No entanto, tal investimento deve ser retomado somente ao longo do segundo semestre. Sendo assim, se o consumo voltar a crescer de forma acentuada, a capacidade de oferta do setor industrial pode não acompanhar o movimento e a pressão inflacionária pode voltar, levando o Banco Central à necessidade de elevar as taxas de juros. Situação muito ruim para a economia brasileira, que necessita experimentar taxas de juros de um dígito por um período bastante longo para ajustar os desequilíbrios microeconômicos que tanto dificultam o desenvolvimento econômico brasileiro.

Para aumentar as taxas de investimento, é importante que o setor público acelere as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e dos demais programas estruturantes em todos os níveis de governo e também ofereça incentivos para que as empresas sigam o mesmo caminho.

Outro dado preocupante é que a indústria recuou 3,1% ante o trimestre anterior, depois de ter caído 8,2% no último trimestre de 2008. Ante os três primeiros meses de 2008, a indústria encolheu 9,3%, o pior desempenho da série iniciada em 1996. Todos os subsetores industriais caíram ante o primeiro trimestre de 2008, mas a pior contração, de 12,6%, foi na indústria da transformação (também o pior resultado da série), responsável por 57% da indústria como um todo.

Foram particularmente afetados os segmentos de máquinas e equipamentos, metalurgia, veículos, mobiliários e vestuários e calçados.

A construção civil caiu 9,8% em relação ao primeiro trimestre de 2008, o pior resultado da série. O subsetor de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana caiu 4,2% e a indústria extrativa mineral, 1,1%, combinando o aumento de 6,5% na extração de petróleo e gás com a drástica queda de 38,1% na extração de minério.

Os serviços cresceram 1,7% no primeiro trimestre, com destaque para a intermediação financeira, com expansão de 5,8%; serviços de informação, de 5,4%; e outros serviços, de 7%.

Comparação com os outros emergentes
Com o recuo de 1,8% no Produto Interno Bruto, ante igual período de 2008, a economia brasileira ficou atrás de dois de seus pares no grupo dos Brics (sigla para Brasil, Rússia, Índia e China, os principais países emergentes do mundo). No período, China e Índia mantêm taxas de crescimento expressivas: de 6,1% e 5,8%, respectivamente. Já o PIB da Rússia desabou 9,5% nos primeiros três meses deste ano, o primeiro recuo desde o início da crise — havia crescido 1,2% no último trimestre de 2008. Entre os emergentes, o país também ficou atrás da Polônia (com expansão de 1,89%).

Mas superou o Chile, que teve retração de 2,1%.

Embora tenha colocado o país em processo de recessão técnica, o desempenho do PIB no primeiro trimestre mostra que a economia brasileira se distancia dos problemas agudos que comprometem o nível de atividade da maioria dos países desenvolvidos. Entre 29 países que já divulgaram o resultado do PIB do trimestre passado, o Brasil aparece na oitava posição, logo atrás da Suíça, cuja economia encolheu 1,6% no período. E à frente da grande maioria dos países industrializados — no Japão a retração foi de 9,1%, e na Alemanha, de 6,9%.

O Brasil é um dos poucos que reúne menos condições adversas. Não teve a crise bancária dos desenvolvidos, não é grande exportador de uma única commodity nem depende de um único mercado (como o México). E tem políticas (cambial e monetária) que preservam a economia.

Reação do consumo  
O fôlego do consumo das famílias surpreendeu até os analistas mais otimistas. A demanda dos consumidores cresceu 1,3% frente ao mesmo trimestre do ano passado. Nessa comparação, o consumo das famílias não registra queda desde 2003, quando o país enfrentou sua última recessão. Porém, este ritmo de expansão (1,3%) é o menor desde o fim de 2003. Segundo o IBGE, o consumo das famílias cresceu amparado num crédito ainda em expansão (22,1% no período) e num aumento na massa de salário de 5,2%, apesar da recente alta do desemprego.

Frente ao quarto trimestre do ano passado, o consumo teve o melhor desempenho (0,6% de alta) entre os diferentes componentes da demanda na economia.

A resistência do consumidor brasileiro, mesmo em meio à pior crise econômica global do pós-guerra, garantiu que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre não fosse tão ruim quanto o previsto pelos analistas do mercado financeiro. O consumo das famílias cresceu 0,7% na comparação com o último trimestre de 2008, na série livre de influências sazonais. Assim, a queda, nesse mesmo critério, de 1,8% no quarto trimestre do ano passado, foi um fato isolado, em meio a 22 trimestres de crescimento do consumo das famílias, iniciados em 2003.

Sustentado pela expansão do rendimento do trabalhador, o consumo das famílias evitou uma queda mais intensa do PIB e cresceu 1,3% ante o primeiro trimestre de 2008. Foi a 22ª taxa trimestral positiva seguida. Na comparação com o quarto trimestre de 2008, a expansão foi de 0,7%, segundo o IBGE.

O principal motor do consumo foi o crescimento de 5,2% da massa salarial, que permitiu às famílias ampliarem suas compras, apesar da desaceleração do crédito. Também ajudaram as medidas do governo de desoneração de tributos de veículos e eletrodomésticos da linha branca.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2008, o consumo das famílias de janeiro a março de 2009 cresceu 1,3%, registrando o 22º trimestre consecutivo (também a partir de 2003) de expansão nesse critério. No acumulado de quatro trimestres, o consumo das famílias cresceu 4,1%, recuando do ritmo médio de pouco menos de 6% de 2008, mas mantendo-se ainda num nível bastante razoável.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o bom desempenho do consumo das famílias pode ser explicado pelo aumento, no primeiro trimestre de 2009, de 5,2% na massa salarial real, e de 22,1% no saldo de operações de crédito não direcionadas para as pessoas físicas. Aliás, como nota o IBGE, em ambos os indicadores o crescimento foi ainda mais forte no último trimestre de 2008, o que está coerente com o crescimento maior, de 2,2%, no consumo das famílias nos três últimos meses do ano passado, ante igual período de 2007.

Abalado pela crise, o crédito a pessoas físicas, por sua vez, cresceu 22,1% no primeiro trimestre de 2009 (em comparação com o mesmo período do ano passado), abaixo dos 25,8% no último trimestre de 2008, quando os financiamentos já haviam se retraído.
Para o IBGE, os gastos das famílias com serviços representaram o principal impulso para o consumo, já que o comércio teve resultado negativo, na esteira do enfraquecimento da indústria.

Nos cálculos do PIB, o comércio caiu 6% diante do primeiro trimestre de 2008. O desempenho do setor comercial só não foi pior graças ao estímulo da redução do IPI, de acordo com o Ipea.

Segundo a consultoria, Rosenberg & Associados, o consumo de serviços está mais vinculado à renda disponível no bolso do trabalhador, e não ao crédito, como no caso de alguns bens adquiridos a prazo. Ou seja, mesmo com a crise, as pessoas não deixaram de ir ao cabeleireiro ou ao dentista, mas não trocaram de geladeira.

O consumo do governo também teve um bom desempenho no primeiro trimestre, crescendo 0,6% em relação aos três últimos meses de 2008, e 2,7% ante o primeiro trimestre do ano passado.

Inflação baixa ajudou
Por significar que a renda do trabalhador brasileiro perdeu pouco do seu poder de compra no primeiro trimestre do ano, a pequena inflação acumulada de janeiro a março ajuda bastante a explicar o fato de que o PIB (Produto Interno Bruto) do país caiu menos do que se esperava no período.

Os preços subiram apenas 1,23% nesses três meses. Com dinheiro na mão -os salários e o nível de emprego no país cresceram notavelmente nos últimos anos-, os consumidores continuaram gastando, em uma espécie de efeito inercial muito significativo que impediu uma desaceleração mais acentuada da atividade.

Além disso, ao contrário das famílias americanas, as brasileiras não estavam muito endividadas, por isso tiveram condições de usar o crédito para adquirir bens, embora os empréstimos tenham ficado mais difíceis e caros. Devido à resistência do consumo, o desempenho da economia no ano pode não ser tão ruim. A atividade mostra um dinamismo que não se imaginava.

Ranking do PIB
Entre 41 países que já divulgaram o PIB do primeiro trimestre, o Brasil ocupa o 13º lugar com queda anualizada de 1,8%. Veja uma relação selecionada.

1º China 6,1%
2º Índia 5,8%
10º Venezuela 0,3%
12º África do Sul -1,3%
13º Brasil -1,8%
14º Reino Unido -1,9%
15º Canadá -2,1%
16º Chile -2,1%
18º Estados Unidos -2,5%
21º Espanha -3,0%
22º França -3,2%
23º Portugal -3,7%
27º Itália -5,9%
31º Alemanha -6,9%
34º México -8,2%
36º Japão -9,7%
37º Cingapura -10,1%
38º Taiwan -10,2%
41º Latvia -18,0%
Fonte: Austin Rating
 
Novas medidas do governo
Embora o governo tenha considerado que a queda do PIB de 0,8% no primeiro trimestre foi "menos ruim" que os cenários mais dramáticos considerados por integrantes da equipe econômica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou preocupado com a situação da indústria.

Ontem (dia 10 de junho), na reunião com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, Lula recomendou um "acompanhamento permanente" do setor para identificação de problemas que possam ser equacionados pelo governo.

O objetivo do encontro era apresentar a Lula uma interpretação da queda do PIB. Os ministros foram detalhistas em questões como a drástica queda dos investimentos, as dificuldades do setor exportador, as restrições que ainda existem para a retomada da produção industrial, além de uma avaliação otimista sobre a demanda criada pelos gastos públicos e o consumo das famílias.

A estratégia, a partir de agora, é que os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, o Banco Central, o Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) façam uma avaliação sobre o que está acontecendo na oferta de crédito ao setor. O governo avalia que os empresários se intimidaram com os primeiros sinais da crise e não quiseram correr risco. Optaram pela venda de estoques e, agora, devem retomar os investimentos e, para isso, devem ter crédito.

Bibliografia
Jornal O Estado de S. Paulo de 10 de junho de 2009
Jornal O Globo 10 de junho de 2009
Jornal Folha de S. Paulo 10 de junho de 2009
Jornal Valor Econômico 10 de junho de 2009
Jornal Correio Braziliense 10 de junho de 2009
Jornal de Brasília 10 de junho de 2009
Jornal do Brasil 10 de junho de 2009

Autor: Alexsandro Rebello Bonatto


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