UM SONHO INSOLENTE



UM SONHO INSOLENTE

 

“Façamo-nos um nome”. (Gênesis 11:4)

 

A mais antiga vaidade do ser humano afastado da graça de Deus foi a de fazer um nome para si.

 

No momento em que um indivíduo ou um grupo de pessoas faz para si um nome, é porque rejeitou o Nome que é sobre todo o nome.

 

Aqui jaz um mistério.

 

Toda a honra, toda a glória, todo o louvor, toda a adoração, todo o império, toda a soberania, devem-se a Ele e somente a Ele.

 

Como pode o pó, o verme, a lama, o barro, a imundícia, desejar para si um nome?

 

Querer ser alguém, ser grande, ser famoso, ser reconhecido, ter um nome e não apenas isto, ter renome…

 

Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.

 

Nimrode e sua turba de rebeldes queriam um nome. Queriam notoriedade, queriam fama.

 

E eles ficaram famosos. Não apenas famosos, mas famigerados.

 

E Deus?

 

Deus foi deixado de lado, esquecido, colocado em segundo plano.

 

As grandes almas que já passaram pela terra, desejaram sempre ficar à sombra, deixando Deus aparecer em primeiro plano.

 

-          Convém que Ele cresça e que eu diminua!

 

Preferiram as coxias, os camarins, os bastidores do teatro da vida.

 

E por terem preferido esta posição, Não tiveram seu nome cravado em pedras, ou em cartazes cinematográficos, ou em “outdoors”.

 

Não foram manchetes de jornais, nem de revistas nem notícias principais do jornal das oito da televisão.

 

Mas tiveram seus nomes escritos no livro da Vida do Cordeiro.

 

E tiveram a promessa de Apocalipse 2.17: “Ao que vencer… dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe”.


Autor: Paulo de Aragão Lins


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