A SUPREMA PROVIDÊNCIA



A SUPREMA PROVIDÊNCIA

 

“E abriu-lhe Deus os olhos e viu um poço de água” (Gênesis 21.19).

 

Doce e obediente Hagar, sofredora e triste…

 

Por obediência submeteu-se ao seu Senhor Abraão e deu-lhe um filho.

 

Agora, expulsa da presença da sua senhora, em pleno deserto, só esperava a morte para si e para seu filho.

 

A ração de água que trouxera acabara e não havia qualquer esperança de obter outra.

 

Mão extremosa que era, colocou o filho debaixo de uma árvore e afastou-se à distância de um tiro de arco.

 

Porque não queria ver os últimos espasmos da morte do seu amado rebento, os horríveis estertores da morte pela sede.

 

Deus, porém, em seu programa terreno, tinha um papel muito sério a ser desempenhado pela descendência de Ismael.

 

Dele nasceriam doze príncipes que seriam os patriarcas dos árabes.

 

Por isto, Deus abriu a segunda visão de Hagar, a visão secreta.

 

Aquele poço já existia, mas não podia ser visto.

 

Estava em uma dimensão impossível de ser vista, tocada ou percebida.

 

Aquele poço constituía-se em um dos prodigiosos mistérios da Santa Palavra de Deus.

 

Era a prova irrefutável que Deus tem recursos extras para aqueles que dele necessitam, e cuja necessidade cruza-se com a vontade soberana do Senhor das hostes celestes.

 

Se tal coisa não acontecesse, milhares ali morreriam, mil crianças sofreriam sede até à morte, naquele mesmo lugar.

 

E o que parece injustiça ao entendimento dos rebeldes, não é nada mais nada menos do que a exclusiva vontade de Deus de realizar, em seu beneplácito, aquilo que lhe apraz.

 

Ele é Senhor!


Ao Senhor, nenhum servo pode contestar.

 

Não se lhe pede explicações. Não se lhe pede conta dos seus atos reais.

 

Apenas se espera. Aguarda-se em silêncio a sua salvação.

 

Espere Israel no Senhor, desde agora e para sempre!


Autor: Paulo de Aragão Lins


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