Limites



Limites: o que a Psicologia tem a dizer

 

O QUE É LIMITE?

Segundo o dicionário Michaelis é o ponto máximo que qualquer coisa não pode ou não deve ultrapassar.

A palavra limite, de origem latina limis (fronteira, limite, margem), relacionado com limen, (limiar) foi criada para designar o fim daquilo que mantém coesa uma unidade político-territorial.

Em outras palavras, limite é o conceito que devemos ensinar, que significa o ponto no qual não podemos ultrapassar, a partir desse ponto, precisamos olhar ao redor e analisar quem ou o que vai ser afetado com o excesso de limite, e com certeza esse excesso terá conseqüências.

É o que vemos acontecer com as crianças de hoje, que cada vez mais estão sendo tratadas como adultos, ou seja, as crianças estão excedendo seu limite de desenvolvimento, estão pulando fases importantes e que no futuro serão evidentes. Cada criança deve passar por cada fase dentro de seus limites, como crianças e não como adultos.

Estabelecer um limite é oferecer à criança os extremos, a fronteira até onde ela pode ir ou não naquele momento.

A criança precisa conhecer os seus limites e os limites daqueles que estão a sua volta, tudo é novidade para uma criança, e esta tem necessidade de conhecer tudo. Por isso é importante que os pais, se preocupem em mostrar tudo o que for possível, de estimular esta curiosidade que a criança tem, e procurar saná-las sempre explicando o porquê delas. Assim a criança fica satisfeita e passa a respeitar tanto o objeto quanto o pessoa que lhe satisfez. Por exemplo, se uma criança for mexer em uma tomada, e o pai disser: filho não mexe aí. A criança vai e mexe. Mas de você explicar o porquê ela não pode mexer, talvez ela não mexa, pois o que a criança assimila é a entonação da voz e não o significado das palavras, e se ela passar pela experiência, tiver a vivência, ela vai saber o porquê não pode mexer e então não mexe. Ela vai saber que seu limite é antes da tomada, se ultrapassar, ela chora. É claro que o pai deve ver se não machucou ou algo assim, mas ficar agradando, passa uma imagem que foi a tomada que quis dar o choque. Aí o pai fala: vamos bater na tomada. Este é o pior agrado que os pais podem dar, pois assim estão encorajando os filhos a sempre que algo ou alguém os fazem chorar, eles podem agir da mesma forma, batendo.  Então a criança passa a saber que entre seu dedo e a tomada deve ter um espaço.  Estabelecer limites não é só para aprender a respeitar e obedecer pessoas,  em tudo se tem oportunidades de estabelecer limites, em todas as situações do cotidiano.

Uma pergunta muito intrigante aos educadores de hoje é: O que é Educar? ‘Educar' vem do latim educare, por sua vez ligado a educere, verbo composto do prefixo ex (fora) + ducere (conduzir, levar), e significa literalmente 'conduzir para fora', ou seja, preparar o indivíduo para o mundo.

A criança não tem capacidade de saber o que é bom ou não para ela, ela deve ser educada, ensinada. Mas educada para o mundo, e não para os pais ficarem felizes ou para mostrar aos outros que seu é filho educado. Não adianta nada você tornar seu filho um príncipe e joga-lo na boca dos lobos. Pois talvez os outros pais não fizeram a mesma coisa com os filhos deles. E aí? Você vai viver para sempre para proteger seu filho? Imaginem uma mãe que faz de tudo pelo seu filho, e o filho não sabe fazer nada sozinho. Então a mãe descobre que o filho tem uma doença muito grave, e se não tratada rigorosamente o filho corre risco de morte. Neste momento a mãe desesperada diz: não, meu filho não, eu morro no lugar dele. Digamos que a mãe morra, e o filho se cure, como vai ser? O filho não tem vida própria, a mãe fazia tudo por ele. Como ele vai viver? A verdade é os pais não gostam de ver o filho sofrer, pois sabem a dor o sofrimento e querem privar o filho dessa experiência. Mas os pais não podem privar os filhos de experiências que são importantes para seu desenvolvimento natural e saudável. O que é meu ninguém pode fazer por mim, ninguém.

Educar é dar subsídios para que as crianças possam transpor limites, ou melhor, que elas possam reconhecer o limite que não devem transpor. Ou seja, reconhecer o que podem e o que não podem exceder, se podem e quando podem.

Percebemos portanto que o Grande desafio é  equilibrar afetividade e firmeza.

Na educação dos filhos o grande desafio é aprender a focar os problemas, sem agredir a personalidade do filho, equilibrando afetividade e firmeza. Comportamentos indesejados devem ser desestimulados, mas as emoções não podem ser sufocadas, reprimindo a ação sem censurar os sentimentos.

 

É essencial à educação saber estabelecer limites e valorizar a disciplina. E para isso é necessária a presença de uma autoridade saudável. O segredo que difere autoritarismo do comportamento de autoridade adotado para que a outra pessoa torne-se mais educada ou disciplinada está no respeito à auto-estima.

Criticar sem antes elogiar obstrui a inteligência. Para Cury (2003), ser educador é ser promotor da auto estima, sempre buscar elogiar que os filhos fazem de bom, assim eles se sentem estimulados a sempre continuar aquela tarefa. Nunca reforçar o que a criança faz de ruim, pois o que ela quer é ser enxergada pelo que faz, e se você só falar com ela para dar uma bronca, ela vai saber que sempre que fizer algo de errado vai ter sua atenção. Sempre há motivos para valorizar, encontre-os. Depois de elogiar, fale sua crítica, mas fale uma vez só, não é a repetição das palavras críticas que gera o momento educacional, mas seu registro privilegiado. Não há crianças problemáticas, mas crianças que estão passando por problemas. Elogie seu filho, elogie a vida. Leve seus filhos a sonhar. Se eles deixarem de acreditar na vida, não haverá futuro.

Alguns pais acham que o amor deve ser traduzido em sacrifícios, superproteção, atitude de propiciar tudo o que os filhos desejam. Acreditam que apenas assim terão uma vida tranqüila no futuro e sem frustrações. Passam a viver em função da criança, esforçam-se ao máximo para protegê-los, os atendem imediatamente, sem deixar que a criança reconheça e viva suas emoções e sentimentos.

Autoridade não é agressividade. O autoritarismo controla a inteligência dos filhos, eles não conseguem pensar por si mesmos, sempre precisarão da opinião de outras pessoas, que talvez não seja você, pai e mãe. Com certeza os filhos irão reproduzir com outras pessoas aquilo que aprenderam de vocês pais. Quem é que nunca disse assim, poxa não gostava que meu pai fazia isso comigo e acabei de fazer com meu filho... Porque muitos pais agem com autoritarismo com seus filhos? Pois eles acreditam que com diálogo eles vão perder essa autoridade. Só que a autoridade faz perder todo o amor dos filhos, os filhos passam a temer os pais e não respeitar. Pais que impõem sua autoridade são aqueles que têm receio de suas próprias fragilidades, e não quer que seus filhos as descubram. A verdadeira autoridade é conquistada com inteligência.

Por outro lado, somente a permissividade, também gera grandes conseqüências, o ideal é equilibrar. Ser firme quando necessário e afetivo sempre que possível. Dar uma bronca e depois um abraço. Não devemos ter medo de perder nossa autoridade, devemos ter medo de perder nossos filhos.

O grande desafio da educação é encontrar formas de substituir a desaprovação, o castigo, as surras, a falta de limites por uma atitude orientadora.

A melhor punição é aquela que se negocia. Tente perguntar aos filhos o que eles merecem pelos seus erros. Você se surpreenderá. Dessa forma eles refletirão sobre suas atitudes, e talvez, darão uma punição mais severa do que você daria.  A punição só é útil quando for inteligente. Sempre explique o porquê de tudo, não deixe nada ficar em dúvida, isso ajudará no desenvolvimento do juízo moral do seu filho.

Então nos perguntamos novamente: Como educar com limites? A maioria dos comportamentos infantis é aprendida por meio da imitação, da experimentação e da invenção.

O que seus filhos registram de você? As imagens negativas ou positivas? TODAS. Eles arquivam diariamente seus comportamentos, sejam eles inteligentes ou estúpidos. O que gera os vínculos inconscientes não é só o que você diz a eles, mas também o que eles vêem em você. Muitos pais falam coisas maravilhosas para seu filho, mas tem péssimas reações diante deles. Com o tempo cria-se um abismo emocional entre pais e filhos. A imagem que seu filho construiu de você não pode mais ser apagada, só reescrita. Construir uma excelente imagem estabelece a riqueza da relação que você terá com seus filhos. É a intensidade da emoção que define a qualidade de registro.

A Educação dos filhos, mais do que impor os limites e obrigar que sejam respeitados, deve ser transmitida através dos valores e princípios da família. Quais são os valores que vocês estão ensinando aos seus filhos?

A falta de limites e disciplina é causada muitas vezes pela falta de tempo e atenção dispensados à criança, o que gera uma carência afetiva muito grande, e essa falta de atenção será suprida de outra forma.

 

Alguns atos, como auto violência, comida exagerada, todos aqueles comportamentos em excesso, são um pedido de socorro das crianças. Elas estão falando assim: olha eu existo, eu estou aqui. Pois com a falta de tempo e atenção dos pais, eles se sentem sozinhos e esquecidos. Os pais de certa forma até tentam recompensar, dando guloseimas, brinquedos, mas isso não vai tampar o buraco que a falta de afeto abriu dentro deles. A criança é estimulada pelo toque, pelo afeto. E afeto não é só caricia positiva, é negativa também. A palavra afeto vem do verbo afetar: ‘Incomodar, molestar, provocar mal-estar em’. Portanto a criança busca qualquer tipo de afeto, mesmo que seja um tapa, um puxão de orelha, é um afeto. Se ela não consegue um abraço pelas coisas boas que fez, ela consegue um tapa pelo mal que fez, assim ela percebe que toda vez que ela faz algo errado ela tem atenção, ela tem afeto.

            Diante de todos esses comportamentos temos os tipos de limites:

  • LIMITE DECORRENTE DA EDUCAÇÃO AUTORITÁRIA: em que a criança obedece por medo de ser punida, sem atividade reflexiva, podendo cometer novamente a mesma falta.
  • LIMITE DECORENTE DA OBEDIÊNCIA POR INTIMIDAÇÃO: não favorece a mudança do modo de pensar, apenas ceceia a ação.
  • LIMITE DECORRENTE DA AMEAÇA DE RETIRADA DO AFETO: a criança obedece para não deixar os seus pais tristes, porém não reorganiza o pensar. Ela não aprende a raciocinar diante de outro fato semelhante. Aprende sim, que a qualquer momento, pode perder o amor de seus pais.
  • O LIMITE ELUCIDATIVO: que é decorrente da clareza de comunicação e de raciocínio, educa para a construção da autonomia.

E também temos os estilos de pais e suas conseqüências. Muitos são os que sonham em ser pais perfeitos, e quando a realidade de que são humanos, e portanto falíveis vai vindo à tona, se frustram, cobram de si, sentem-se culpados. As pessoas que são muito exigentes consigo mesmas sofrem muito ao longo da vida, pois as situações vão surgindo, já que a vida é da ordem do imprevisível. Desafios são impostos e é preciso humildade para, ao errar, reconhecer o erro e buscar a mudança. Como diz o ditado popular, errar é humano. O que não é permitido é permanecer no erro.
Pais Controladores: Eles julgam o comportamento dos filhos antes de esclarecer os fatos; estabelecem regras rígidas e exigem que sejam obedecidas; tentam controlar e moldar o comportamento dos filhos, definindo padrões inflexíveis; valorizam a obediência; usam de medidas punitivas severas quando confrontados; acreditam que a criança deve aceitar o que dizem, sem questionamento; dirigem o lar com base nas tradições do passado; priorizam a ordem e o controle; repreendem e castigam os filhos quando manifestam raiva, medo ou tristeza; evitam elogiar, temendo perder a autoridade; temem perder o controle das emoções por isso reagem de forma agressiva e violenta colocam regras exageradas no momento da raiva e da irritação.

Filhos de pais controladores tornam-se amedrontados, retraídos, com baixa estima e dificuldade em confiar. Aprendem que sentimentos são errados, engolem a raiva. Costumam comportar-se agressivamente, ou são excessivamente tímidos.

 

Pais Protetores: Os pais protetores fogem das emoções negativas, acreditando que são prejudiciais;  não sabem o que fazer se a criança está triste, deprimida ou com raiva; evitam a abordagem dos problemas; acreditam que o filho encontrará, sozinho, seu caminho; protegem os filhos da emoção negativa, sem ensinar formas de resolver as dificuldades.

Filhos de pais protetores aprendem que os sentimentos são errados, que algo errado passa-se com ele, pelo que sente. São frágeis, confusos, não sabem lidar com críticas, submetem-se à pressão dos colegas.

 

Pais Permissivos: Os pais permissivos são acolhedores e procuram atender aos impulsos dos filhos;  reconfortam a criança na emoção negativa, mas não ensinam formas de resolver as dificuldades;  são pouco exigentes quanto às responsabilidades domésticas dos filhos; são passivos diante da desobediência; não fazem exigências, acreditando que o filho deve se desenvolver de acordo com as suas inclinações naturais.

Filhos de pais permissivos mostram-se egoístas, individualistas, apresentando dificuldade em desenvolver amizades. Se irritadas, demoram a sair deste estado, podendo comportar-se de forma descontrolada e ofensiva.

 

Pais educadores: estimulam os filhos a se afirmarem; mostram abertura para discutir regras estabelecidas, quando os argumentos dos filhos são convincentes; estabelecem limites claros em ambiente protetor e educativo; orientam, mas controlam. Só recorrem ao castigo quando é preciso resguardar a segurança; valorizam a independência, mas exigem responsabilidade; elogiam a competência e elogiam o esforço; respeitam os sentimentos da criança, explorando causas das emoções, escutando de forma empática; impõe limites e ensinam a regular a emoção; são carinhosos e expressam afeto com facilidade.

Filhos de pais educadores mostram-se mais preparados para suportar crises e problemas, conseguem acalmar-se e sair da angústia. São autoconfiantes, imaginativos, apresentando maior autoconsciência e autoconhecimento. É refletindo, se analisando, que os pais têm a oportunidade de estarem melhorando sempre...

Para ser um pai educador, você precisará desenvolver primeiro em você a necessidade de querer educar, e para isso é preciso inteligência, Inteligência Emocional.

A Inteligência Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns. Com a aplicação da Inteligência Emocional, as emoções dispersas, descontroladas e geralmente maléficas, podem ser analisadas, controladas e direcionadas para o desenvolvimento de pessoas e grupos. Um homem com grau desenvolvido de inteligência emocional caracteriza-se pela habilidade e pela capacidade para  perceber e controlar as emoções de si mesmo das outras pessoas. O processo de aquisição e domínio da emoção através da inteligência está no princípio do conheça-te a ti mesmo. É uma busca pelo auto-conhecimento. Ter autoconsciência significa reconhecer e compreender nossos pensamentos,  sentimentos e ações, estabelecendo uma relação produtiva entre esses elos para que se produzam reações favoráveis.

Como utilizar a Inteligência Emocional na Educação? Segundo Gottman (2001) existem alguns passos a serem seguidos, entre os quais:

  1. Perceber as emoções da criança;
  2. Reconhecer a emoção como uma oportunidade de intimidade e aprendizado;
  3. Ouvir com empatia;
  4. Ajudar a criança a identificar e nomear as suas emoções, e;
  5. Ensinar os limites e, ao mesmo tempo, ajudar a criança a resolver seus problemas:

·        ensinar limites;

·        identificar objetivos;

·        procurar possíveis soluções;

·        avaliar propostas de soluções baseadas nos valores da sua família; e

·        ajudar a criança a escolher uma solução.

 

Perceber as emoções da criança: para poder perceber as emoções dos seus filhos, você deve se tornar emocionalmente consciente, ou seja, ter a capacidade de reconhecer e identificar as próprias emoções e os próprios sentimentos e perceber as emoções do outro. Pais que percebem as suas próprias emoções podem usar a sensibilidade para sintonizar os sentimentos de seus filhos. Quando você se comove por causa de seu filho, quando sabe o que ele está sentindo, você está tendo empatia, que é a base do trabalho emocional. A partir do momento que você dá importância aos sentimentos dos seus filhos, você conquista a confiança deles e então você consegue orienta-lo.

 

Reconhecer a emoção como uma oportunidade de intimidade e aprendizado: as experiências negativas podem ser excelentes oportunidades para mostrar empatia, para ganhar intimidade e poder ensinar-lhes maneiras de lidar com os sentimentos.

 

Ouvir com empatia: este é o passo mais importante para a preparação emocional. Ouvir com empatia não é só utilizar a audição, mas também usar os olhos para detectar sinais físicos  das emoções. Usam o coração para sentir verdadeiramente o que a criança está sentindo.

 

Ajudar a criança a identificar e nomear as suas emoções: às vezes as crianças sentem alguma emoção mas não sabem definir o que é, e ao menos conversar sobre aquilo que ela está sentindo. Por isso os pais devem sempre começar uma conversar quando percebem alguma coisa. E perguntar coisas como você está triste? Ao invés de: o que você tem? Talvez nem ela mesma saiba o que tem, então foi-se uma oportunidade de ensinar seu filho a enfrentar suas emoções.

 

Ensinar os limites e, ao mesmo tempo, ajudar a criança a resolver seus problemas: essa etapa pode ser subdividida em outras 5 fases: 1) ensinar limites; 2) identificar objetivos; 3) procurar possíveis soluções; 4) avaliar propostas de soluções baseadas nos valores da sua família; e 5) ajudar a criança a escolher uma solução.

1)     ensinar limites:

 Se a criança teve um mal comportamento, você não pode simplesmente dizer: você não pode fazer isso. Você precisa explicar o porquê ela não pode, e antes disso, você precisa entender porque ela fez aquilo, sempre enxergando a emoção por traz daquele comportamento. É importante a criança entender que seus sentimentos não são o problema, seu mal comportamento que é.  Todos os sentimentos e todos os desejos são aceitáveis, mas nem todos os comportamentos o são. Portanto os pais devem colocar limites aos atos, e não aos desejos.

2) identificar objetivos

Depois de ter ouvido seu filho com empatia, nomeado sentimentos e definido o que ele pode ou não pode fazer, o próximo passo deve ser identificar objetivos associados à solução de problemas. Para identificar um objetivo associado à solução de problemas, pergunte ao seu filho o que ele gostaria de fazer em relação àquele problema.

3) procurar possíveis soluções

Trabalhe junto com seu filho para fazê-lo encontrar uma solução para o problema, ajude a dar idéias e sugestões.

4) avaliar propostas de soluções baseadas nos valores da sua família

Agora é hora de analisar cada idéia apresentada, decidindo as que devem ser postas em prática e as que devem ser descartadas. Sugira que seu filho considere separadamente cada solução, fazendo as seguintes perguntas: A solução é justa? Vai dar certo? É segura? Como vou me sentir? Como os outros vão se sentir? Esse exercício lhe dá mais uma oportunidade de explorar com seu filho a necessidade se ensinar limites.

5) ajudar a criança a escolher uma solução

Depois que explorou com ele as ramificações de diversas opções, sugira que seu filho escolha uma ou mais e as experimente. Embora você queira estimular a criança a pensar por si mesma, esta também é a hora certa para dar suas opiniões e oferecer orientação. É importante você contar experiências suas em casos semelhantes, como se sentiu, o que aprendeu, assim seu filho sempre virá procurar sua ajudar quando estiver com alguma dificuldade.

 

VIVER PODE SER CONSIDERADO UM JOGO, COM CERTEZA ELE É UM JOGO DE REGRAS.

 

Referências

TIBA, Içami. Quem ama educa. São Paulo: Integrare, 2000.

TIBA, Içami. Disciplina: limite na medida certa. São Paulo: Integrare, 2002.

SUCESSO, Edina de Paula Bom. Afeto e limite: Uma vida melhor para pais e filhos. Rio de Janeiro: Dunya, 2000.

CURY, Augusto. Pais brilhantes, Professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

GOTTMAN, John. Inteligência Emocional e a arte de educar nossos filhos: como aplicar os conceitos revolucionários da inteligência emocional para uma compreensão da relação entre pais e filhos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

 

 


Autor: TATIANA LIMA FERREIRA


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