CIDADES COLONIAS



A partir do estudo e analise da formação das cidades coloniais, tentaremos responder e trazer questões que nós ajudara a entender o processo, de conflitos e desordem social vivida pela a sociedade colonial. Cidades que foram semeadas, transformando em um espaço urbano que não contava com recursos, os quais facilitaria a vida nas áreas colonizadas, resultando em suma pobreza.

As cidades coloniais se dividiam em duas partes de um lado as cidades altas onde localizava as igrejas, as escolas dos padres, a nobreza, os conventos e as residência dos governantes, delas partiam todos as decisões que regia sobre as cidades baixas, visando à dominação de um determinado grupo.

Como afirma Gilmar Mascarenhas, o cenário urbano era palco de uma libertação do agonizante feudalismo, e um passo para a modernidade, provocando uma renovação no espaço social, cultural, político e econômico; interferindo nos conceitos gerais da humanidade. Podemos observar ao mesmo tempo em que ocorre a libertação dos conceitos feudais; nasce a luta de classe, afirmada pelos historiadores Marx e Engels, que pode ser notado no movimento crescente das cidades, promovido pelo trafico negreiro; homens negros e africanos trazidos para a comercialização; um número que crescia a cada dia, isto afirma que eles eram a peça fundamental da vida urbana, sem eles não "existia a cidade".

Porem fatores políticos, econômicos, sociais e religiosos vem nos mostra, que os negros não tinha uma vida urbana, sendo eles abandonados em becos sujos, como um desejo da escravidão, ao ficarem doentes, aleijados e velhos; os colonizadores não preocupava com o numero de escravos e mendigos que vivam livres nas ruas; os quais provocaria a desordem por completo das colônias.

Outro fator conflituoso se relaciona com a imposição religiosa, os colonizadores promoviam grandes festas, pelas as ruas, onde se espalhava oratórios, com velas para lembrar da devoção, oração e louvor aos santos católicos. Nestes locais reunia muitas pessoas da sociedade, os quais simultaneamente dividiam em grupos, de um lado os governantes, a elite do outro uma parcela importante para fundação das colônias, mas poucos representados na vida social das colônias; esta imposição religiosa restringia o culto a outros santos e Deus se não o católico.

Mas o processo de dominação levaria a um conflito direto entre dominantes e dominados, onde é decidido a "libertação" dos escravos, que passaram a trabalhar livremente, mas ao mesmo tempo vivendo aos pés dos brancos. Os negros e os menos favorecidos começaram a agir contra as reações diversa, nascendo o sujeito histórico que não mais é a mercadoria e sim o próprio mercado.

Fernandes em seu livro a marginalização do negro, nas cidades colônias, afirma que as cidades cresciam graças aos negros, os quais conseguiram funestamente, a liberdade, permanecendo presos na condição de incapacidade, relativizando no sentido de pensar e agir como um homem social; as cidades repeliam os escravos e pobres, pois queriam o controle total dos indivíduos que na maioria das vezes era considerado como cães de guarda, estando sempre pronto para servir o senhor.

Na verdade não podemos relacionar a formação das cidades colônias, com a modernidade por completo, pois uma parcela grande das colônias, era habitada por pessoas que se intitulava como "animais", não havendo um desprendimento tecnológico, a economia e baseava no mercado que se destinava ao consumo interno, o trabalho era manufatureiro utilizando há mão-de-obra escrava, tudo era predestinado pelo o senhor ou governante.

Portanto podemos concluir que as cidades coloniais se alastraram com vestígios da organização feudal, presente na varias formações sociais, seja ela espanhola, ou portuguesa, a grande preocupação de ambos colonizadores, concentrava-se em conseguir moldar um cidade aos seus modos, tentando criar um controle que inevitavelmente é perdido em meio a desordem social que rege o passo para a revolução modernada.


Autor: DHIOGO JOSÉ CAETANO


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