Gestão do Conhecimento no sector segurador e banca!



O conceito de knowledge management tem vindo a crescer no mercado português, nomeadamente nos sectores da banca e de seguros, com diferentes soluções e formas de abordagens distintas para cada organização.

 

Por enquanto, a maioria das empresas ainda considera ser pouco vantajoso e ainda muito cedo para divulgar os seus projectos e experiências com os sistemas de gestão de conhecimento.


O conhecimento é, cada vez mais, um capital indispensável nas empresas. A par desta "descoberta", o conceito de knowledge management, ou gestão de conhecimento, tem-se propagado pelo mercado nacional no último ano, encarado principalmente como uma forma de rentabilizar o conhecimento que circula nas organizações.


O conceito consiste na recolha e sistematização de conhecimento, aliada à partilha de um dado conhecimento por um grande número de pessoas através da organização.


Um dos objectivos das empresas de seguros e da banca deverá ser centralizar o conhecimento, tornando-o fisicamente acessível a partir de qualquer ponto dentro da organização.


Gestão do Conhecimento diz respeito a um conjunto de práticas de gestão que buscam incrementar a produtividade dos activos de conhecimento da organização podendo então emergir de qualquer parte da sua estrutura onde estes recursos sejam utilizados. Em síntese, pode-se dizer que os conhecimentos tácitos e explícitos da organização se prestam a constituir competências nos indivíduos e organizações, ou seja, a capacidade de realizar o trabalho necessário à geração do valor proposto ao mercado.


O Conhecimento Tácito é a capacidade para fazer ou julgar algo, sensações e compressões profundas, isto é, conhecimento e experiência não articulados. (Nonaka, 98). Representa o conhecimento que existe nos diversos colaboradores da organização, mas que não está formalizado em suporte documental ou informático. É tácito porque representa algo que se faz regularmente, mas sem suporte formal que o explicite. O contrário deste é o Conhecimento explícito, que é designado como formalizado e expresso (Desenhos técnicos, planos de acção, manuais de procedimentos, informação arquivada em computadores). (Nonaka, 98). Pode ser expresso em palavras e números podendo ser facilmente comunicado e partilhado na forma de dados, fórmulas científicas, procedimentos de codificação ou princípios universais. É um tipo de conhecimento que se encontra bem estruturado na mente das pessoas e que pode ser facilmente formalizado em livros, manuais ou procedimentos.


Estrategicamente, a Gestão do Conhecimento deverá estar orientada à obtenção de melhorias de desempenho nos seus produtos, projectos, serviços e processos, revertendo os investimentos realizados em melhor desempenho de gestão operacional, alcançando desta forma vantagens competitivas em relação à concorrência. A Gestão do Conhecimento deve promover a capacidade de gerar sistematicamente novas vantagens, ou ainda, incrementar as existentes, constituindo o que vem sendo chamado de uma vantagem competitiva para a empresa.


Assim podemos dizer que o conhecimento é vital para o negócio, conhecer os clientes, o negócio deles, os factores críticos, saber que metodologias existem para fazer o quê, que provas é que as metodologias têm dado e as experiências que terão existido em toda a organização, são regras importantes na gestão do conhecimento.


Neste contexto de grandes transformações, de economia globalizada, de mercados cada vez mais concorrentes entre si, o instrumento de competitividade das organizações deverá ser baseado em conhecimento, vamos então consciencializar as organizações de seguros e da banca que estas deverão empenhar-se na implementação da gestão de conhecimento.
 

Autor: Nadia Miranda


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